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Sinais Vitais -------------
Utilizados para monitorar os pacientes. Existem cinco sinais vitais: Temperatura (T), Pulso (P), Respiração (R), Pressão Arterial (PA) e Dor.
Temperatura
A medição da temperatura corporal visa à obtenção de uma média dos tecidos corporais internos.
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL:
Idade, gênero, exercício, ritmo circadiano, doença ou lesão, infecção.
	HIPOTERMIA
	35°C ou menos
	NORMAL
	36°C a 37.5°C
	FEBRE
	37.5°C a 39.5°C
	FEBRE ALTA
	39.5°C a 41°C
	HIPERTEMIA
	41°C ou mais
* Valores para um adulto, em crianças pode mudar
- A febre é uma resposta do corpo a uma doença.
	TEMPERATURA RETAL
	Uma das formas mais precisas. Difícil acesso e requer material descartável. (37°C a 38°C)
	TEMPERATURA ORAL
	Mais precisas do que a axilar. Fácil acesso e confortável para o paciente. (36°C a 37.5°C)
	TEMPERATURA AXILAR
	O método mais utilizado. Segura e barata. (36°C a 37.5°C)
	TEMPERATURA TEMPORAL
	Mais preciso que a timpânica; através de um sensor infravermelho sem contato. Fácil acesso e sem riscos. (36.6°C a 37,8°C)
	TEMPERATURA TIMPÂNICA
	Detecta a radiação térmica pela via auricular. Fácil acesso e não perturba o paciente. (35.9°C a 37.5°C)
Pulso
É um indicador do estado circulatório.
FATORES QUE AFETAM O PULSO:
Exercício, redução da PA, gênero e idade, temperatura elevada 7 a 10 bpm a cada 0,6°C, emoções, estresse, drogas (adrenalina, atropina, digitálicos), hemorragia, anemia, dor, aplicação prolongada de calor, condições pulmonares.
LOCAIS PARA PALPAR O PULSO:
	BRADICARDIA
	Inferior a 60 bpm
	NORMAL
	60 a 100 bpm
	TAQUICARDIA
	Acima de 100 bpm
AVALIAÇÃO DO PULSO:
· Ritmo- intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. Pode ser rítmico ou arrítmico.
· Amplitude- volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada contração cardíaca. Pode ser forte ou fraca. Pulso cheio.
· Simetria- igualdade comparada nos dois lados. Pode ser pulsante (não desaparece com pressão moderada ou filiforme (não sentida com facilidade).
Respiração
O padrão respiratório é avaliado a partir da troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ambiente, o sangue e as células. 
A frequência respiratória refere-se ao número de vezes que a pessoa respira, inspirando e expirando, em um minuto. 
A profundidade da respiração é estimada pela observação do movimento do tórax durante a inspiração. Pode ser profunda ou superficial.
O ritmo normalmente é regular (eupneia), mas pode ocorrer padrões de respiração irregular.
Mulher- torácica Homem- abdominal
FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO:
Exercício (aumenta a FR, aumenta a demanda de O2 e liberação de CO2), dor aguda (inibe os movimentos respiratórios), ansiedade (aumenta FR), anemia (aumenta FR nos esforços), posição corporal, medicações (narcóticos, sedativos, anfetaminas, cocaína), tabagismo (ocasiona modificações no trato respiratório), presença de secreção, lesão do tronco cerebral.
	RECÉM-NASCIDO
	30 a 80 rpm
	INFÂNCIA
	20 a 40 rpm
	ADULTOS
	12 a 20 rpm
TIPOS DE RESPIRAÇÃO:
	EUPNEIA
	Normal. 12 a 20 rpm.
	BRADPNEIA
	Abaixo do normal.
	TAQUIPNEIA
	Acima do normal.
PADRÕES DE RESPIRAÇÃO IRREGULAR:
	DISPNEIA
	Forçada e com desconforto.
	HIPERPNEIA
	Acima de 20 rpm. Rápida e profunda.
	APNEIA
	Ausência de respiração.
	BIOT
	Imprevisível, com bradpneia, hiperpneia, taquipneia e apneia.
	KUSSMAUL
	Lento, crescente e decrescente, com apneias breves.
	CHEYNE-STOKES
	Aumento de amplitude, seguido por um decréscimo, até uma pausa.
- Sinais e sintomas de alterações do padrão respiratório: cor azulada ou canótica do leitoungueal, dos lábios, mucosas e da pele; inquietação, confusão; nível de consciência rebaixado; dor à inspiração; ortopneia; uso da musculatura acessória; sons respiratórios; incapacidade de respirar espontaneamente.
Pressão arterial
É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais. 
· Pressão arterial sistólica- contração e ejeção.
· Pressão arterial diastólica- relaxamento e enchimento.
· Pressão de pulso- diferença entre a pressão sistólica e a diastólica. Entre 30 e 60 mmHg.
Para aferir a pressão arterial é utilizado um metódo auscultatório – FASES DOS SONS DE KOROKTKOFF. É realizado com o uso do esfigmomanômetro e do estetoscópio.
	FASE 1
	Uma pancada aguda. SÍSTOLE.
	FASE 2
	Um som de golpe ou murmúrio.
	FASE 3
	Som de golpe intenso.
	FASE 4
	Um som de golpe mais suave que enfraquece.
	FASE 5
	Silêncio. DIÁSTOLE.
PARTES DO ESFIGMOMANÔMETRO E DO ESTETOSCÓPIO:
FATORES QUE AFETAM A PRESSÃO ARTERIAL:
Idade (crianças têm valores mais baixos que adultos), sono (diminuição de 10% na PAS e PAD), sexo (mulheres têm valores mais baixos do que homens), postura (pé, deitado, sentado – diminuição PAS até 15 mmHg e PAD 5 a 10 mmHg), etnia (africanos têm valores mais altos do que asiáticos), exercício físico (eleva o DC e a PA).
PASSO A PASSO – AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:
1- Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo.
Deve ser instruído a não conversar durante a medição.
Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.
2- Certificar-se que o paciente:
Está com a bexiga vazia;
Não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou fumou nos últimos 30 minutos.
3- Posicionamento
O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado;
O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
4- Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano (conforme imagem abaixo);
5- Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (o manguito deve cobrir de 75 - 100% do braço);
6- Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital;
7- Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
8- Estimar o nível da PA sistólica (PAS) pela palpação do pulso radial;
9- Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva;
10- Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação;
11- Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo);
12- Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som e após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;
13- Determinar a PA diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons;
14- Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
15- Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons e anotar valores da PAS/PAD/zero;
16- Informar o valor de PA obtido para o paciente;
17- Anotar os valores exatos sem "arredondamentos" e o braço em que a PA foi medida.
	NORMAL
	< 130 mmHg
	< 85 mmHg
	NORMAL LIMÍTROFE
	130-139 mmHg
	85-89 mmHg
	HIPERTENSÃO LEVE
	140-159 mmHg
	90-99 mmHg
	HIPERTENSÃO MODERADA
	160-179 mmHg
	100-109 mmHg
	HIPERTENSÃO GRAVE
	> 180 mmHg
	> 110 mmHg
	HIPERTENSÃO SISTÓLICA ISOLADA
	> 140 mmHg
	< 90 mmHg
Dor
É medida através de uma escala que varia de 0 a 10, de acordo com as queixas do paciente.
-
	FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
	
	RAILENNY REBECA
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FUNDAMENTOS DE ENFER
MAGEM
 
 
RAILENNY REBECA
 
 
Sinais Vitais
 
-------------
 
Utilizados para monitorar os pacientes. 
Existem cinco 
sinais vitais: 
Temperatura
 
(T), 
Pulso
 
(P), 
Respiração
 
(R), 
Pressão Arterial
 
(PA) e 
Dor
.
 
 
 
 
A medição da temperatura
 
corporal visa à obtenção de 
uma média dos tecidos corporais internos.
 
 
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL:
 
Idade, g
ênero, exercício, ritmo circadiano, doença ou 
lesão, infecção.
 
 
HIPOTERMIA
 
35°C ou menos
 
NORMAL
 
36°C a 37.5
°C
 
FEBRE
 
37.5°C a 39.5
°C
 
FEBRE
 
ALTA39.5
°C
 
a 41°C
 
HIPERTEMIA
 
41°C ou mais
 
* Valores para um adulto, em crianças pode mudar
 
 
-
 
A febre é uma 
resposta do corpo a uma doença.
 
 
TEMPERATURA 
RETAL
 
Uma das formas mais precisas.
 
Difícil acesso e requer material 
descartável.
 
(37°C a 38°C)
 
TEMPERATURA 
ORAL
 
Mais precisas do que a axilar. Fácil 
acesso e confortável para o 
paciente. (36°C a 37.5°C)
 
TEMPERATURA 
AXILAR
 
O método mais utilizado. 
Segura e 
barata. 
(36°C a 37.5°C)
 
TEMPERATURA 
TEMPORAL
 
Mais preciso que a timpânica; 
através de um sensor 
infravermelho sem contato.
 
Fácil 
acesso e sem riscos.
 
(36.6°C a 
37,8°C)
 
TEMPERATURA 
TIMPÂNICA
 
Detecta a r
adiação térmica pela 
via auricular. 
Fácil acesso e não 
perturba o paciente. 
(35.9°C a 
37.5°C)
 
 
 
 
É um indicador do estado circulatório.
 
 
FATORES QUE AFETA
M O PULSO:
 
Exercício, redução da PA, gênero e idade, temperatura 
elevada 7 a 10 bpm a cada 0,6°C, emoções, estresse, 
drogas (adrenalina, atropina, digitálicos), hemorragia, 
anemia, dor, aplicação prolongada de calor, condições 
pulmonares.
 
LOCAIS PARA 
PALPAR O PULSO:
 
 
 
BRADICARDIA
 
Inferior a 60 bpm
 
NORMAL
 
60 a 100 bpm
 
TAQUICARDIA
 
Acima de 100 bpm
 
 
AVALIAÇÃO DO PULSO:
 
·
 
Ritmo
-
 
intervalo regular entre cada pulso ou 
batimento cardíaco. Pode ser 
rítmico
 
ou 
arrítmico
.
 
 
·
 
Amplitude
-
 
volume de sangue ejetado c
ontra a 
parede arterial a cada contração cardíaca. Pode ser 
forte
 
ou 
fraca
. Pulso 
cheio
.
 
 
·
 
Simetria
-
 
igualdade comparada nos dois lados. 
Pode ser 
pulsante
 
(não desaparece com pressão 
moderada ou 
filiforme
 
(não sentida com 
facilidade).
 
 
 
O padrão respiratório é avaliado a partir da troca de 
oxigênio e dióxido de carbono entre o ambiente, o 
sangue e as células. 
 
A frequência respiratória
 
refere
-
se ao número de vezes 
que a pessoa respira, inspirando e expirando, em um 
minuto. 
 
A 
profundidade
 
da respiração é estimada pela 
observação do movimento do tórax durante a 
inspiração. Pode ser 
profunda
 
ou 
superficial
.
 
O 
ritmo
 
normalmente é regular (
eupneia), mas pode 
ocorrer padrões de respiração irregular.
 
Mulher
-
 
torácica Homem
-
 
abdominal
 
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM RAILENNY REBECA 
 
Sinais Vitais ------------- 
Utilizados para monitorar os pacientes. Existem cinco 
sinais vitais: Temperatura (T), Pulso (P), Respiração (R), 
Pressão Arterial (PA) e Dor. 
 
 
 
A medição da temperatura corporal visa à obtenção de 
uma média dos tecidos corporais internos. 
 
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL: 
Idade, gênero, exercício, ritmo circadiano, doença ou 
lesão, infecção. 
 
HIPOTERMIA 35°C ou menos 
NORMAL 36°C a 37.5°C 
FEBRE 37.5°C a 39.5°C 
FEBRE ALTA 39.5°C a 41°C 
HIPERTEMIA 41°C ou mais 
* Valores para um adulto, em crianças pode mudar 
 
- A febre é uma resposta do corpo a uma doença. 
 
TEMPERATURA 
RETAL 
Uma das formas mais precisas. 
Difícil acesso e requer material 
descartável. (37°C a 38°C) 
TEMPERATURA 
ORAL 
Mais precisas do que a axilar. Fácil 
acesso e confortável para o 
paciente. (36°C a 37.5°C) 
TEMPERATURA 
AXILAR 
O método mais utilizado. Segura e 
barata. (36°C a 37.5°C) 
TEMPERATURA 
TEMPORAL 
Mais preciso que a timpânica; 
através de um sensor 
infravermelho sem contato. Fácil 
acesso e sem riscos. (36.6°C a 
37,8°C) 
TEMPERATURA 
TIMPÂNICA 
Detecta a radiação térmica pela 
via auricular. Fácil acesso e não 
perturba o paciente. (35.9°C a 
37.5°C) 
 
 
 
É um indicador do estado circulatório. 
 
FATORES QUE AFETAM O PULSO: 
Exercício, redução da PA, gênero e idade, temperatura 
elevada 7 a 10 bpm a cada 0,6°C, emoções, estresse, 
drogas (adrenalina, atropina, digitálicos), hemorragia, 
anemia, dor, aplicação prolongada de calor, condições 
pulmonares. 
LOCAIS PARA PALPAR O PULSO: 
 
 
BRADICARDIA Inferior a 60 bpm 
NORMAL 60 a 100 bpm 
TAQUICARDIA Acima de 100 bpm 
 
AVALIAÇÃO DO PULSO: 
 Ritmo- intervalo regular entre cada pulso ou 
batimento cardíaco. Pode ser rítmico ou arrítmico. 
 
 Amplitude- volume de sangue ejetado contra a 
parede arterial a cada contração cardíaca. Pode ser 
forte ou fraca. Pulso cheio. 
 
 Simetria- igualdade comparada nos dois lados. 
Pode ser pulsante (não desaparece com pressão 
moderada ou filiforme (não sentida com 
facilidade). 
 
 
O padrão respiratório é avaliado a partir da troca de 
oxigênio e dióxido de carbono entre o ambiente, o 
sangue e as células. 
A frequência respiratória refere-se ao número de vezes 
que a pessoa respira, inspirando e expirando, em um 
minuto. 
A profundidade da respiração é estimada pela 
observação do movimento do tórax durante a 
inspiração. Pode ser profunda ou superficial. 
O ritmo normalmente é regular (eupneia), mas pode 
ocorrer padrões de respiração irregular. 
Mulher- torácica Homem- abdominal

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