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ABNT NBR
ISO
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
14 páginas
NORMA
BRASILEIRA
8528-12
Primeira
16.12.2014
16.01.2015
Grupos geradores de corrente alternada 
acionados por motores alternativos de combustão 
interna 
Parte 12: Fonte de energia de emergência para 
serviços de segurança
Reciprocating internal combustion engine driven alternating current generating 
sets 
Part 12: Emergency power supply to safety services
27.020; 29.160.40 05327-9
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Prefácio Nacional ...............................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3	 Termos	e	Definições ..........................................................................................................2
4 Símbolos .............................................................................................................................3
5 Regulamentos e requisitos adicionais .............................................................................3
6	 Designação	da	classificação .............................................................................................3
6.1 Generalidades .....................................................................................................................3
6.2	 Exemplos	típicos	de	classificação ...................................................................................4
7 Projeto do grupo gerador ..................................................................................................4
7.1 Critérios para determinar a potência requerida ..............................................................4
7.2 Determinação da potência .................................................................................................5
7.3 Valores-limites de operação ..............................................................................................5
8 Requisitos adicionais ........................................................................................................6
9 Equipamentos de controle e comutação .........................................................................8
9.1 Equipamento de proteção, medição, monitoramento e controle para o alternador ....8
9.1.1 Equipamento de proteção do alternador .........................................................................8
9.1.2 Equipamento de medição e monitoramento do alternador ............................................8
9.2 Equipamento de medição e monitoramento do motor ...................................................9
9.3 Equipamento de medição e monitoramento do grupo gerador .....................................9
9.4 Sinais remotos ....................................................................................................................9
10 Modo de ensaio ..................................................................................................................9
10.1 Operação de ensaio com sincronização com a concessionária de energia elétrica ...9
10.1.1 Aplicação de potência gradual sem comutação .............................................................9
10.1.2 Aplicação de potência gradual com comutação ...........................................................10
10.1.3 Aplicação súbita de potência com operação em paralelo em curto período 
de tempo ...........................................................................................................................10
10.2 Sem sincronização com a concessionária de energia elétrica .................................... 11
11 Ensaio ................................................................................................................................11
11.1 Generalidades ...................................................................................................................11
11.2 Ensaios de instalação ......................................................................................................11
11.3 Ensaios periódicos ..........................................................................................................12
12 Placa de capacidade nominal .........................................................................................12
13 Documentação requerida ................................................................................................12
14	 Lista	de	verificação ..........................................................................................................12
Bibliografia .........................................................................................................................................14
Tabelas
Tabela	1	–	Classificação	por	tempo	de	comutação ..........................................................................4
Tabela 2 – Exemplos ...........................................................................................................................4
Tabela 3 – Requisitos especiais para os exemplos dados na tabela 2 ..........................................5
Tabela	4	–	Considerações	de	projeto	para	geradores	de	energia ................................................13
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Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR ISO 8528-12 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos 
Mecânicos (ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Grupo Gerador de Energia (CE-04:011.17). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 11.11.2014 a 12.12.2014, 
com o número de Projeto 04:011.17-001/12.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 8528-12:1997, 
que foi elaborada pelo Technical Committee internal combustion engines (ISO/TC 70), conforme 
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Norma, sob o título geral “Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores 
alternativos de combustão interna”, tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Aplicação, características e desempenho
 — Parte 2: Motores
 — Parte 3: Geradores para grupos geradores
 — Parte 4: Equipamento de controle e comutação
 — Parte 5: Grupos geradores
 — Parte 6: Métodos de ensaio
 — Parte 7: Declarações técnicas para especificação e projeto
 — Parte 8: Requisitos e ensaios para grupos geradores de baixa potência
 — Parte 9: Medição e avaliação de vibrações mecânicas
 — Parte 10: Medição do ruído aéreo pelo método da superfície envolvente
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 — Parte 11 : Sistemas dinâmicos de alimentação ininterruptos 1
 — Parte 12: Fonte de energia de emergência para serviços de segurança
 — Parte 13: Safety
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR ISO 8528 applies to generating sets driven by reciprocating internal-combustion 
(RIC) engines for emergency power supply to safety services.
It applies, for example, to safety equipments in hospitals, high-rise buildings, public gathering places 
etc. This part of ABNT NBR ISO 8528 establishes the special requirements for the performance, design 
and maintenance of power generators used in the applications referred to above and taking into account 
the provisions of ABNT NBR ISO 8528-1 to ABNT NBR ISO 8528-6 and ABNT NBR ISO 8528-10.
1 Parte 11 foi publicada como ISO/IEC 88528-11.
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Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores 
alternativos de combustão interna 
Parte 12: Fonte de energia de emergência para serviços de segurança
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 8528 aplica-se aos grupos geradores acionados por motores alter-
nativos de combustão interna para fonte de alimentação de emergência para serviços de segurança.
Esta parte da ABNT NBR ISO 8528 aplica-se, por exemplo, aos equipamentos de segurança 
em hospitais, edifícios administrativos, locais públicos de aglomeração etc. Esta parte da 
ABNT NBR ISO 8528 estabelece os requisitos especiais para o desempenho, projeto e manutenção 
de geradores de energia utilizados nas aplicações mencionadas acima e levando em consideração 
as seções dos ABNT NBR ISO 8528-1 a ABNT NBR ISO 8528-6 e ABNT NBR ISO 8528-10.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 8528-1, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 1: Aplicação, características e desempenho.
ABNT NBR ISO 8528-2, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 2: Motores.
ABNT NBR ISO 8528-3, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 3: Geradores para grupos geradores.
ABNT NBR ISO 8528-4, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 4: Equipamento de controle e comutação.
ABNT NBR ISO 8528-5, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 5: Grupos geradores
ABNT NBR ISO 8528-6, Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores alternativos 
de combustão interna – Parte 6: Métodos de ensaio
IEC 34-1:1996, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance.
IEC 285:1993, Alkaline secondary cells and batteries – Sealed nickel-cadmium cylindrical rechargeable 
single cells.
IEC 364-5-56:1980, Electrical installations of buildings – Part 5: Selection and erection of electrical 
equipment – Chapter 56: Safety services.
IEC 364-7-710, Electrical installations of buildings – Part 7: Requirements for special installations or 
locations – Section 710: Medical locations.
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IEC 601-1:1988, Medical electrical equipment – Part 1: General requirements for safety.
IEC 622:1988, Sealed nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells.
IEC 623:1990, Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells.
IEC 896-1:1987, Stationary lead-acid batteries – General requirements and methods of test – 
Part 1: Vented types.
IEC 896-2:1995, Stationary lead-acid batteries – General requirements and methods of test – Part 2: 
Valve-regulated types.
NOTA BRASILEIRA A partir de janeiro de 1997 a International Electrotechnicl Comission (IEC) acres-
centou o número 60000 em todas as suas normas publicadas, sendo assim.
Norma (antes de janeiro de 1997) Correspondente (depois de janeiro de 1997)
IEC 34-1 IEC 60034-1
IEC 285:1993 IEC 60285:
IEC 364-5-56:1980 IEC 60364-5-56:1980
IEC 364-7-710 IEC 60364-7-710
IEC 601-1:1988 IEC 60601-1:1988
IEC 622:1988 IEC 60622:1988
IEC 623:1990 IEC 60623:1990
IEC 896-1:1987 IEC 60896-1:1987
IEC 896-2:1995 IEC 60896-2:1995
3 Termos	e	Definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR ISO 8528, aplicam-se as definições dos 
ABNT NBR ISO 8528-1 a ABNT NBR ISO 8528-6 e os seguintes.
3.1 
Tempo de comutação 
tco
Intervalo de tempo a partir do surgimento de um defeito do sistema da fonte de energia elétrica normal 
até que os serviços de segurança sejam novamente conectados à fonte de alimentação de emergência; 
esta conexão aos serviços de segurança pode ser aplicada em diversos graus de carga
3.2 
Tempo de autonomia de operação 
tB
tempo mínimo no qual a estação geradora deve fornecer energia elétrica aos consumidores, 
sob condições operacionais predeterminadas, e que corresponde ao tempo de operação nominal 
conforme definido na IEC 601-1
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3.3 
Serviços de segurança
equipamento para a segurança de pessoas, instalado e mantido em prontidão no caso de falha da fonte 
de energia elétrica normal
3.4 
Demanda de energia do consumidor
total de todas as demandas destinadas aos consumidores conectados ao sistema, levando em consi-
deração os degraus de carga reais
3.5 
Demanda de energia para serviços de segurança
demanda de energia requerida para atender aos requisitos do serviço de segurança
4 Símbolos
I2/IN Relação de corrente de carga em desequilíbrio
kU Conteúdo harmônico total da tensão
tB Tempo de autonomia de operação
tco Tempo de comutação
de
Tempo de recuperação da tensão
in
U
U
t ,
t ,



 Tempo de comutação
βf Faixa de frequência em regime constante
dyn
dyn
Desvio transiente de tensão
U
U
−
+
δ 

δ 
δfdyn Desvio transiente de frequência 
δfst Queda da frequência
δUst Desvio de tensão em regime constante
5 Regulamentos e requisitos adicionais
Se requisitos especiais ou regulamentos adicionais tiverem que ser obedecidos, estes devem ser 
estabelecidos pelo cliente e acordados entre o fabricante e o cliente.
6 Designação	da	classificação
6.1 Generalidades
A classificação de grupos geradores para serviços de segurança é baseada na classe de desem-
penho G2, conforme definido no ABNT NBR ISO 8528-1, e no tempo de comutação requerido, tco, 
de acordo com a IEC 364-5-56 e tabela 1.
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Tabela 1 – Classificação	por	tempo	de	comutação
Grupos geradores Sem interrupção 
de energia
Curta interrupção 
de energia
Longa interrupção 
de energia
Tempo de comutação 0 < 0,5 s < 15 s > 15 s
Classificação 1 2 3 4
6.2 Exemplos	típicos	de	classificação
Os exemplos típicos de classificação conforme definido na tabela 1 são dados na tabela 2.
Tabela 2 – Exemplos
Classificação Exemplos típicos
1
A tensão da concessionária de energia cai abaixo da tensão nominal em mais que 10 %.
Após um tempo de comutação de 0 s, deve estar disponível a potência demandada pelos 
serviços de segurança do consumidor. O projeto dos grupos geradores sem interrupção 
de energia (no-break) depende dos desvios de frequência e tensão requeridos.
2
A tensão da concessionária de energia cai abaixo da tensão nominal em mais que 10 %.
Após um tempo de comutação de 0,5 s, deve estar disponível a potência demandada pelos 
serviços de segurança do consumidor. O projeto dos grupos geradores de curta interrupção 
de energia (short-break) depende dos desvios de frequência e tensão requeridos.
3
A tensão da concessionária de energia cai abaixo da tensão nominal em mais que 10 % por 
um período maior que 0,5 s.
Após um tempo de comutação máximo de 15 s, deve estar disponível a potência para 100 % 
da demanda de energia do consumidor para serviços de segurança, em degraus. 
4
A tensão da concessionária de energia cai abaixo da tensão nominal em mais que 10 % por 
um período maior que 0,5 s.
Após um tempo de comutação máximo de 15 s, a potência para 80 % da demanda 
de energia do consumidor para serviços de segurança deve estar disponível em dois 
degraus, e a potência para 100 % da demanda de energia do consumidor deve estar 
disponível após terem decorrido 5 s adicionais.
7 Projeto do grupo gerador
7.1 Critérios para determinar a potência requerida
Para assegurar um fornecimento confiável de energia elétrica pelo grupo gerador, o fabricante 
do grupo gerador deve ser informado dos requisitos de potência das instalações a serem alimentadas.
Os requisitos de potência devem incluir curtos picos de carga quando há comutação em instalações 
elétricas (por exemplo, elevadores, bombas, ventiladores, equipamento para iluminação e instalações 
elétricas com cargas nãolineares). Quando aplicável, por exemplo, por razões de redundância, 
pode ser requerida a utilização de diversos grupos geradores que operem em paralelo.
Visto que motores alternativos de combustão interna modernos são turboalimentados, será necessário 
combinar a aceitação de carga em diversos degraus.
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Para aceitação de carga, aplicam-se as definições e valores estabelecidos no ABNT NBR ISO 8528-5, 
seção 9 e figuras 6 e 7, quando a capacidade de aceitação de carga do grupo gerador for demonstrada 
como sendo dependente da pressão média efetiva do motor alternativo de combustão interna.
Se forem utilizados degraus maiores do que aqueles recomendados no ABNT NBR ISO 8528-5, 
figuras 6 e 7, devem ser tomadas medidas adicionais adequadas, ou devem ser aumentadas a potência 
nominal do grupo gerador e, quando aplicável, a massa rotativa do volante do motor.
As informações fornecidas pela lista de verificação na seção 14 são sugeridas como necessárias 
ao se projetar o grupo gerador.
Devem ser fornecidos equipamentos essenciais de grupos geradores de emergência, como sistema 
de arrefecimento, sistema de combustível, incluindo o tanque de reserva, sistema de lubrificação etc., 
a fim de assegurar o funcionamento do grupo gerador pelo período de tempo requerido.
O sistema de arrefecimento do motor alternativo de combustão interna deve ser independente.
NOTA A aplicação de motores de ignição por centelha deve considerar requisitos especiais e especificações 
nacionais.
7.2 Determinação da potência
Aplica-se o ABNT NBR ISO 8528-1, 13.1 e 13.3, para determinar o requisito de potência.
7.3 Valores-limites de operação
Os limites de operação devem atender no mínimo aos requisitos da classe de desempenho G2, 
conforme definido no ABNT NBR ISO 8528-5.
São dados requisitos especiais para os valores-limites no ABNT NBR ISO 8528-5.
Geralmente aplicam-se os limites de operação transiente conforme definido no ABNT NBR ISO 8528-5, 
tabela 3.
As classificações dadas na tabela 2 estão relacionadas na tabela 3.
Tabela 3 – Requisitos especiais para os exemplos dados na tabela 2
Parâmetro Símbolo Dimensão Referência
Classificação
1 2 3 4
Queda de 
frequência δfst % ABNT NBR ISO 8528-5, 
5.1.1 AMC 1 AMC 5 4
Faixa de frequência 
em regime 
constante
βf % ABNT NBR ISO 8528-5, 
5.1.4 AMC AMC 1,5 0,5
Desvio transiente de 
frequência δfdyn % ABNT NBR ISO 8528-5, 
5.3.4 AMC AMC − 10 − 10
Desvio de tensão 
em regime 
constante
δUst % ABNT NBR ISO 8528-5, 
7.1.4 AMC AMC ± 2,5 ± 1
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Tabela 3 (continuação)
Parâmetro Símbolo Dimensão Referência
Classificação
1 2 3 4
Desvio transiente de 
tensão 
δU−dyn
δU+dyn
% 
%
ABNT NBR ISO 8528-5, 
7.3.3 AMC AMC + 20 
− 15
+ 10 
− 10
Tempo de 
recuperação da 
tensão
tU,de 
tU,in
s 
s
ABNT NBR ISO 8528-5, 
7.3.5 AMC AMC 4 4
Relação de corrente 
de carga em 
desequilíbrio
I2/IN 2 1 ABNT NBR ISO 8528-3, 
10.2
33 3 
15 4
33 3 
15 4
33 3 
15 4
33 3 
15 4
Conteúdo 
harmônico total de 
tensão
kU % − AMC AMC − 5 5
NOTA Os demais valores são dados no ABNT NBR ISO 8528-5.
1 AMC = Acordo entre o fabricante e o cliente.
2 Ver também definição na IEC 34-1:1983, seção 22.3 Para grupos geradores com capacidade nominal acima de 300 kVA.
4 Para grupos geradores com capacidade nominal acima de 300 kVA.
5 Isto também se aplica à tensão entre condutores de fase e do neutro, sob carga simétrica e linear.
8 Requisitos adicionais
8.1 Uma fonte de alimentação contínua para circuitos de monitoramento e controle deve ser suportada 
por baterias. As baterias para esta aplicação devem estar de acordo com os requisitos das IEC 896-1, 
IEC 896-2, IEC 285, IEC 622 ou IEC 623.
Tais baterias, se adequadas, também podem ser utilizadas para dar partida no motor. Tensões parciais 
não podem ser por derivação. A bateria não pode ser utilizada para qualquer outra finalidade exceto 
para dar partida no motor e como uma fonte de alimentação para circuitos de monitoramento/controle.
A bateria deve ser de capacidade tal que produza corrente suficiente para dar partida, monitorar 
e controlar o grupo gerador a uma temperatura ambiente de 10 °C, sob condições de carga flutuante, 
permitindo três partidas com duração de 10 s cada, com 5 s de interrupção entre partidas. A queda 
de tensão, cada vez que o motor de partida for acionado, não pode influenciar negativamente o sistema 
de controle.
Deve ser fornecido, para cada banco de baterias, equipamento de carga de tipo controlado com 
características de corrente constante limitada e tensão constante limitada (curva IU), mudando para 
uma característica de carga flutuante no final do período de carga. O carregador de bateria deve ser 
capaz de recarregar automaticamente uma bateria descarregada até 80 % de sua capacidade nominal 
(em Ah) confome descrito a seguir
 — para grupos geradores de classificação 4 dentro de 6 h,
 — para grupos geradores de classificação 3 dentro de 10 h.
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Além da carga da bateria, o carregador deve fornecer energia adequada para operação contínua 
do equipamento de monitoramento e controle.
Deve ser fornecido equipamento que monitore continuamente a tensão da bateria e forneça um alarme 
de detecção de defeitos, cujo circuito deve alarmar mesmo em caso de sua própria falha. Este alarme 
deve soar ou ser repetitivo em uma estação de monitoramento permanentemente controlada. Quedas 
de tensão de curta duração, por exemplo, durante a partida ou carga, não podem soar o alarme.
Defeitos do carregador de bateria (por exemplo, perda da tensão de fornecimento de corrente alternada 
por mais que 3 min ou disparo do disjuntor de corrente contínua ou corrente alternada) devem também 
soar um alarme.
O projeto do carregador de bateria e seu sistema associado devem ser tais que a tensão que surge 
nos terminais de saída não exceda a tensão nominal máxima do equipamento de acionamento 
e controle permanentemente conectados.
Os cabos do motor de partida devem ser dimensionados para uma queda total de tensão do cabo 
durante a partida no motor, não excedendo 8 % da tensão nominal da bateria.
Se forem utilizadas baterias separadas para controlar o gerador de energia e para dar partida 
no grupo gerador, cada bateria deve ser provida com um carregador de bateria individual, de acordo com 
os requisitos desta seção.
8.2 Para motores alternativos de combustão interna onde a partida utiliza ar comprimido, o tamanho 
e o número de garrafas de ar devem ser tais que o motor alternativo de combustão interna possa 
funcionar cinco vezes à velocidade de queima na condição quente ou fria. Deve ser provido um sistema 
compressor automático para recarregar as garrafas de ar. O sistema de carga deve ser capaz de encher 
as garrafas de ensaio na pressão de operação dentro de 45 min da partida. A pressão nas garrafas de ar 
deve ser mostrada permanentemente.
Se a pressão de ar requerida não for mantida, um alarme deve ser acionado.
Deve ser fornecido um dreno de água, automático e manual, em cada garrafa de ar.
8.3 O tempo de autonomia de operação, durante o qual um grupo gerador acionado por um motor 
alternativo de combustão interna pode fornecer energia elétrica aos consumidores, depende principal-
mente da quantidade fornecida de combustível.
A quantidade de combustível disponível para grupos geradores de classificação 3 deve ser adequada 
para no mínimo 8 h de funcionamento; para grupos geradores de classificação 4, para no mínimo 24 h 
de funcionamento na potência nominal, incluindo o combustível requerido para a operação em ensaio.
A quantidade de combustível disponível deve ser aumentada com base em acordo entre o cliente 
e o fabricante para serviços especiais, quando o grupo gerador tiver que ser operado por longos 
períodos de tempo, no caso de desastres, como terremotos.
A capacidade do tanque de combustível de serviço deve ser grande o suficiente para no mínimo 
duas horas de operação na potência nominal. O tanque deve ser colocado próximo ao motor. A fim 
de assegurar partida confiável, a borda inferior do tanque de serviço deve estar pelo menos a 0,5 m 
acima da bomba injetora do motor alternativo de combustão interna, salvo especificado em contrário 
pelo fabricante do motor. O tanque de serviço deve ter equipamento de sangria e ventilação. Medidas 
de proteção adequadas devem ser providas, a fim de evitar o transbordamento e detectar vazamentos.
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Outros requisitos para duração da operação e armazenagem de combustível devem ser acordados 
entre o cliente e o fabricante.
Os tanques devem ser providos de indicadores de nível ou varetas de nível, bem como de uma 
indicação de sua capacidade.
8.4 Venezianas de ventilação móveis, quando montadas, devem ser abertas automaticamente pela 
fonte de alimentação de emergência.
Estas venezianas de ventilação também devem ser operáveis manualmente.
8.5 Falhas dos sistemas de fornecimento de energia elétrica normal menores que 0,5 s não podem 
iniciar a partida do motor, exceto para grupos geradores de curta interrupção de energia ou sem 
interrupção de energia.
8.6 Devem ser providas adicionalmente, se necessário, medidas efetivas contra vibrações etc., 
devido aos terremotos.
NOTAS 1 Dano devido a terremoto em qualquer componente do grupo gerador de emergência, incluindo 
a tubulação e cabos, deve interromper o grupo gerador de fornecer energia aos serviços de segurança.
NOTAS 2 Se os serviços de segurança e/ou seus cabos estiverem danificados devido a um terremoto, 
o fornecimento de energia pelos grupos geradores de emergência pode causar um segundo desastre.
NOTAS 3 Se o desastre acontecer sobre uma área ampla, espera-se que os grupos geradores de emergência 
possam fornecer energia aos serviços de segurança por um longo período até que o sistema de fornecimento 
de energia elétrica normal seja reparado. Levou-se 153 h para reparar – em alguns casos temporariamente – 
o sistema de fornecimento de energia elétrica normal para todos os consumidores, após o desastre que 
aconteceu em Kobe, no Japão, em janeiro de 1995.
Poucos grupos geradores de emergência não puderam dar partida após o desastre, devido à manutenção 
diária deficiente. Por esta razão, convém que os grupos geradores de emergência tenham manutenção 
diária, verificando, por exemplo, o nível de óleo combustível, condição de entupimento do filtro e nível 
de carga da bateria.
9 Equipamentos de controle e comutação
O equipamento automático do grupo gerador pode ser combinado em uma única unidade com o equi-
pamentode comutação da concessionária de energia elétrica.
9.1 Equipamento de proteção, medição, monitoramento e controle para o alternador
9.1.1 Equipamento de proteção do alternador
O ABNT NBR ISO 8528-4, 5.4, especifica os critérios para o equipamento de proteção do alternador.
9.1.2 Equipamento de medição e monitoramento do alternador
O ABNT NBR ISO 8528-4, 6.11, especifica os critérios para o equipamento de medição e monito-
ramento do alternador.
As correntes máximas devem ser mostradas/registradas.
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As seguintes situações também devem ser monitoradas:
 — sobrecorrente do gerador;
 — modos “Mains ON” e ou “Generator ON” ligado”.
Consultar também o ABNT NBR ISO 8528-4, seção 6.
9.2 Equipamento de medição e monitoramento do motor
O ABNT NBR ISO 8528-4, 7.3 e 7.4, especifica os critérios para o equipamento de medição e monito-
ramento do motor.
9.3 Equipamento de medição e monitoramento do grupo gerador
O ABNT NBR ISO 8528-4, seção 7, especifica os critérios para o equipamento de medição e monito-
ramento do grupo gerador.
9.4 Sinais remotos
As seguintes mensagens operacionais e alarmes de defeito devem ser fornecidos para grupos 
geradores controlados remotamente de longa interrupção de energia:
 — grupo gerador “READY” (seletor em modo “AUTOMATIC”);
 — grupo gerador “OPERATING” – os consumidores são abastecidos com energia elétrica através 
do grupo gerador de longa interrupção de energia;
 — grupo gerador “OPERATING” – os consumidores são abastecidos com energia elétrica pela 
concessionária de energia elétrica;
 — grupo gerador “MALFUNCTION”.
10 Modo de ensaio
10.1 Operação de ensaio com sincronização com a concessionária de energia elétrica
Para ensaiar grupos geradores de classificação 3 e 4, que são normalmente supridos com energia 
elétrica da concessionária, a captação da potência da carga, com sincronização com a concessionária 
de energia elétrica e sem interrupção, pode ser efetuada conforme descrito a seguir.
10.1.1 Aplicação de potência gradual sem comutação
O grupo gerador deve ser levado à frequência e tensão da concessionária de energia manualmente 
ou automaticamente.
Após a operação do disjuntor do alternador no estado sincronizado, é necessária a regulagem 
da rotação desejada pelo governador de rotação do motor alternativo de combustão interna em função 
da quantidade de potência requerida pela instalação. A operação de ensaio ocorre com o grupo gerador 
funcionando em paralelo com a concessionária de energia.
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Mediante conclusão do ensaio, a carga do grupo gerador é reduzida, diminuindo-se o ajuste da rotação 
desejada do governador de rotação. Quando for atingido menos que 10 % da potência nominal, 
o disjuntor do gerador é aberto.
Para esta finalidade, são necessários e devem ser providos equipamentos adequados de proteção 
do alternador, bem como de comutação e controle (ver ABNT NBR ISO 8528-4, 5.4 e 7.2).
É necessária coordenação com a empresa de utilidade pública de energia elétrica, a fim de determinar 
a proteção requerida pela concessionária de energia elétrica e identificar suas falhas.
10.1.2 Aplicação de potência gradual com comutação
O grupo gerador deve ser levado à frequência e tensão da concessionária de energia manualmente 
ou automaticamente.
Após a operação do disjuntor do alternador no estado sincronizado, a potência ativa do grupo 
gerador deve ser acrescida aumentando o ajuste do governador do motor alternativo de combustão 
interna. Quando aproximadamente 10 % da potência nominal do grupo gerador for fornecida pela 
concessionária de energia, o disjuntor da concessionária de energia deve ser aberto.
Mediante conclusão do ensaio, a sequência de comutação descrita acima deve ser invertida, a fim 
de desconectar as instalações do grupo gerador e reconectá-las à concessionária de energia sem 
interrupção.
Para esta finalidade, são necessários e devem ser providos equipamentos adequados de proteção 
do alternador, bem como de comutação e controle (ver ABNT NBR ISO 8528-4, 5.4 e 7.2).
É necessária coordenação com a empresa de utilidade pública de energia elétrica, a fim de determinar 
a proteção requerida pela concessionária de energia elétrica e identificar suas falhas.
10.1.3 Aplicação súbita de potência com operação em paralelo em curto período de tempo
O grupo gerador deve ser levado à frequência e tensão da concessionária de energia manualmente 
ou automaticamente.
Quando o grupo gerador estiver sincronizado com a concessionária de energia, o disjuntor do alternador 
deve ser fechado e, com uma duração de sobreposição máxima de 100 ms, o disjuntor da conces-
sionária de energia deve ser aberto. O consumo de energia das instalações deve ser imediatamente 
assumido pelo grupo gerador.
A fim de evitar sobrecarga e falha subsequente do grupo gerador, deve-se assegurar que, no momento 
de aceitação de carga, as instalações não produzam mais que a potência recomendada para o 
primeiro estágio, conforme descrito no ABNT NBR ISO 8528-5, seção 9. A frequência e a tensão não 
necessitam ser as mesmas da concessionária de energia.
Mediante conclusão do ensaio, a sequência de comutação descrita acima deve ser invertida, a fim 
de desconectar as instalações do grupo gerador e reconectá-las à concessionária de energia sem 
interrupção.
Um pré-requisito para esta comutação é que a empresa de utilidade pública de energia elétrica conceda 
permissão para comutar a carga total do consumidor de volta para a concessionária de energia elétrica 
em um período de tempo específico.
Para esta finalidade, são necessários e devem ser providos equipamentos adequados de proteção 
do alternador, bem como de comutação e controle (ver ABNT NBR ISO 8528-4, 6.10).
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É necessária coordenação com a empresa de utilidade pública de energia elétrica, a fim de determinar 
a proteção requerida pela concessionária de energia elétrica e identificar suas falhas. 
10.2 Sem sincronização com a concessionária de energia elétrica
Para uma operação de ensaio simulando defeito no fornecimento de eletricidade pela concessionária 
de energia, o disjuntor da concessionária de energia deve ser aberto. Isto causa uma interrupção 
da energia elétrica nas instalações, com o tempo de comutação correspondente àquele dado 
na Seção 6. A partida do grupo gerador e a aceitação do requisito de potência da instalação devem 
seguir a sequência mostrada na Seção 6.
Geralmente, o ensaio segue a descrição:
 — para grupos geradores de classificação 3, conforme descrito em 10.1.1 ou 10.1.2;
 — para grupos geradores de classificação 4, conforme descrito em 10.1.3.
11 Ensaio
11.1 Generalidades
O ensaio é classificado de acordo com os ensaios periódicos ou de instalação.
O ensaio de aceitação é dado no O ABNT NBR ISO 8528-6, seção 6.
11.2 Ensaios de instalação
Os ensaios relacionados nas alíneas a) a f) seguintes são providos de informações sobre o dimen-
sionamento correto e uma sequência de trabalho do grupo gerador. Os ensaios devem serrealizados 
antes da operação inicial, bem como após qualquer modificação ou reparo antes de colocar o grupo 
gerador de volta ao funcionamento.
 a) Ensaio de operação do fornecimento de energia de emergência, interrompendo o fornecimento 
da concessionária de energia no ponto de distribuição nas instalações.
 b) Exame da sala na qual o grupo gerador está localizado, com respeito à proteção contra incêndio, 
inundação, ventilação, dutos de exaustão etc.
 c) O tamanho do grupo gerador que está sendo estudado, carga estática do piso e possíveis 
correntes de partida (por exemplo, ventiladores, bombas e elevadores de acionamento a motor) 
devem ser levados em consideração.
 d) Ensaio do equipamento de proteção do grupo gerador, particularmente a combinação 
de seletividade.
 e) Ensaio operacional da fonte de alimentação de emergência com motores alternativos de combustão 
interna, incluindo o ensaio do comportamento da partida e carga súbita, operação do equipa-
mento auxiliar, equipamento de comutação e controle, desempenho de um ensaio de potência 
com potência nominal possível e ensaio do comportamento operacional, como um grupo gerador. 
Convém que seja dada atenção especial aos desvios dinâmicos de tensão e rotação.
 f) Inspeção quanto à conformidade com os requisitos locais de proteção contra incêndio.
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11.3 Ensaios periódicos
11.3.1 As instalações elétricas devem ser ensaiadas em intervalos periódicos em conformidade com 
a IEC 364-7-710.
NOTA Podem ser submetidas a um novo estudo após a finalização da IEC 364-6-62 (verificação periódica), 
a qual está atualmente em estudo.
11.3.2 Os ensaios relacionados em 11.2, a) a f) são adicionais aos indicados abaixo:
 a) Ensaio de operação mensal de fornecimento do equipamento de segurança, documentando:
 — monitoramento da tensão da concessionária de energia elétrica;
 — comportamento da partida e aumento repentino;
 — aceitação de carga especificada;
 — comportamento do equipamento de comutação, instrumentos de controle e equipamento 
auxiliar.
 b) Deve ser realizado mensalmente ensaio de operação do comportamento da carga do grupo 
gerador de emergência com no mínimo 50 % da potência nominal durante 60 min para fontes 
de energia de emergência acionadas por motores alternativos de combustão interna, 
salvo acordado em contrário entre o cliente e o fabricante.
Este ensaio de operação pode ser eliminado para fontes de alimentação de emergência que 
operam continuamente.
 c) Ensaio mensal de operação do equipamento de comutação.
 d) Verificação anual de qual potência da fonte de alimentação de emergência ainda atende ao requi-
sito necessário de potência das instalações.
11.3.3 Devem ser mantidos livros de registro para estes ensaios a serem realizados em intervalos 
recorrentes, a fim de possibilitar o monitoramento por um período de pelo menos dois anos.
12 Placa de capacidade nominal
Além da marcação especificada no O ABNT NBR ISO 8528-5, Seção 14, a placa de capacidade nominal 
do grupo gerador deve indicar a classificação de acordo com a tabela 1.
13 Documentação requerida
Devem ser providos manuais de instrução fornecendo informações suficientes para operação, manu-
tenção e segurança para os componentes do sistema e equipamentos auxiliares.
14 Lista	de	verificação
A tabela 4 provê informações para o projeto correto do gerador de energia.
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Tabela 4 – Considerações	de	projeto	para	geradores	de	energia
Designação Referência Observações
Informações
1 2 3
Tempo de partida
ABNT NBR ISO 8528-1, 
6.5 
ABNT NBR ISO 8528-5, 11
Informações sobre o tempo de comutação 
requerido; isto determina a instalação 
de um grupo gerador de longa interrupção 
de energia (long-break), curta duração de 
energia (short-break) ou sem interrupção 
de energia (no-break).
X
Classes de 
desempenho
ABNT NBR ISO 8528-1, 7
ABNT NBR ISO 8528-5, 9
Informações sobre as instalações, 
referentes à aplicação de carga e tipo 
de carga; quais instalações devem 
ser conectadas nos graus respectivos; 
a maior alteração de carga a ser esperada 
durante o funcionamento.
X
Operação 
individual e em 
paralelo
ABNT NBR ISO 8528-1, 
6.3
Devido à variedade de possibilidades 
de sincronização e operação, devem ser 
acordadas a finalidade e as condições 
de operação em paralelo.
X X
Modos de 
inicialização 
e controle
ABNT NBR ISO 8528-1, 
6.4 Partida, monitoramento, comutação etc. X X X
Agentes motores ABNT NBR ISO 8528-1, 
5.1.1 Motor a diesel, gasolina ou outros X X X
Alternador ABNT NBR ISO 8528-1, 
5.1.2 Síncrono/assíncrono X X X
Configuração 
do grupo gerador
ABNT NBR ISO 8528-1, 
8.2 Determinação da forma X X X
Condições do 
local
ABNT NBR ISO 8528-1, 
11
Condições ambientais e do local que 
afetam o grupo gerador. X
Emissões ABNT NBR ISO 8528-1, 9 Influências que afetam o ambiente. X X
Característica 
de potência
ABNT NBR ISO 8528-2, 
5.1
Determinar a potência nominal, picos 
de carga, comportamento em curto-circuito. X X
Equipamentos 
de comutação 
e instrumentos 
de controle
ABNT NBR ISO 8528-4
Estabilidade em curto-circuito, tolerân-
cias, voltagens nominais e de controle, 
capacidade de carga em linha neutra, 
tipo de proteção.
X X X
Tipos de 
montagem
ABNT NBR ISO 8528-1, 
8.3
Seleção de montagem rígida ou resi-
liente, dependendo da especificação 
de atenuação de ruído estrutural e carga 
de vibração permissível da fundação.
X X X
Fornecimento 
central a diversos 
edifícios
IEC 601-1
IEC 364-7-710
Detalhes e número de distribuidores 
principais. X X
1 Itens a serem fornecidos pelo cliente ao fabricante.
2 Itens que devem ter um acordo entre o cliente e o fabricante.
3 Itens a serem fornecidos pelo fabricante ao cliente.
13
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Bibliografia
[1] IEC 146-1-1:1991, General requirements and line commuted converters – Part 1-1: Specifications 
of basic requirements
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ABNT NBR ISO 8528-12:2014
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