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Ideologia e Aparelhos de Estado

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Marcus Orione – A invenção da classe trabalhadora
Mariane Brasil – Ideologia e necessidade de aparelhos ideológicos de estado
O texto explicita: “Considerando em especial como se deu a abstração do trabalho na passagem do modo de produção escravista para o capitalismo no Brasil, será fundamental analisar os aparelhos ideológicos de estado (no sentido althusseriano, já explicado) que foram estratégicos para o sujeitamento do indivíduo à ideologia jurídica (ou contratual) na constituição da nossa forma jurídica. Afinal, não se entende possível analisar em especial a formação do capitalismo em um país sem se observar como eles se compuseram. p. 304. A ideologia, para interpelar o indivíduo enquanto sujeito, deve ter a sua existência na realidade material, sendo que não há uma precedência lógica (leia-se histórica) entre os aparelhos ideológicos e a própria forma jurídica como comparsas no processo histórico. Ambos vão se constituindo pari passu no curso da história de instauração de um modo de produção, e, no caso do Brasil, as suas condições, mesmo que preparadas no início dos anos 1930, somente podem ser tidas, na perspectiva da forma social de reprodução, na sua parte final e no início dos anos 1940. p. 307.Grifei. Dessa forma, podemos afirmar que existe certa “duplicidade” da ideologia, mais precisamente aqui, da ideologia jurídica, e que ela não se dá como simples “consciência”, ela se dá em uma prática, que a implementa e a reproduz? Nesse caso, em especial, com o subterfúgio dos aparelhos ideológicos de Estado?
CAIO – SINDICATO E AIE
Althusser destaca o papel da escola nos AIE, ele conclui sua exposição dando ênfase a tentativa, em vão, de alguns professores tentarem construir em vão uma contra tendência ao papel que a escola cumpre na forma social de produção do capitalismo. Sua conclusão é “Tão pequena e a desconfiança deles de que sua própria dedicação contribui para a manutenção e a alimentação dessa representação ideológica da escola, que a torna hoje tão “natural", indispensável útil e até benéfica para nossos contemporâneos.”. Na exposição introdutória do professor à Oliveira Viana é destacado o papel do sindicato na invenção da classe trabalhadora brasileira, concluindo nas páginas 326 a 328, no sentido de que a classe burguesa venceu a batalha por meio da institucionalização das demandas de trabalhadores e trabalhadoras, debatendo diretamente com um setor da crítica humanista do direito de que essa institucionalização seria fruto de vitórias dos trabalhadores, acontece que sempre existiu uma tendência a institucionalização partindo desde expressivos setores da classe trabalhadora, alguns até muito organizados, em que talvez Evaristo de Moraes seja um dos grandes representantes da época desde sua simpatia ao socialismo. Na mesma perspectiva que Althusser encara os “professores críticos”, não poderiam os setores do sindicalismo trabalhista, “amarelos” etc cumprirem um papel semelhante na conformação do AIE sindicato na forma jurídica brasileira?
Marina – a ideologia da unidade nacional
O conteúdo indicado para leitura desta aula remeteu ao controle realizado por intermédio da coação e intimidação penal. Tipos penais que antes eu entendia como reflexos de discriminação (como a contravenção da vadiagem), ganharam uma nova concepção (de controle e manutenção da lógica do capital), como, por exemplo, no crime de “Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho”:Art. 204 do CP. Frustrar, mediante fraude ou violência, obrigação legal relativa à nacionalização do trabalho: Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.Se eu não estiver realizando uma análise inadequada, o dispositivo do CP ilustra a ilusão que buscava-se criar de valorização do trabalho e do trabalhador brasileiro conforme apresentado na obra: Os rebeldes passam a ser inimigos não mais da incipiente classe burguesa, mas do povo, da unidade nacional em si. Constate-se que, se a vadiagem e a falta de presteza e comprometimento da mão de obra, no período da República Velha, eram combatidas ainda, enquanto reminiscência do modo de produção escravista colonial, com a coerção direta, algo diverso se dá a partir da constituição da forma jurídica: é preciso remodelar, inclusive, o conceito e fazer com que a mão de obra nacional fosse concebida a partir de uma leitura mais meritocrática, havia que se introduzir, na perspectiva da ideologia jurídica, a ideia de que o nosso trabalhador era valoroso e estava inserido nesse projeto de unidade nacional (CORREIA, 2022, p. 318).
Flávio – autoritarismo X totalitarismo – a ideologia da unidade nacional
A ideologia jurídica, contratual, por meio dos direitos sociais, e disseminada pela propaganda oficial, cria a ideia de unidade nacional, ao mesmo tempo em que reprime à resistência ao trabalho, à “vadiagem”, através de leis de repressão à “ociosidade”, convencendo o trabalhador a vender “livremente” a sua força de trabalho. A quem estivesse à margem deste processo, como pessoas outrora escravizadas, talvez pessoas com deficiência, entre outras, restava a mendicância ou o crime. Aqueles que resistiam não eram considerados meros inimigos do regime ou do governo: eram inimigos da nação. Os regramentos, neste contexto, advindos da forma jurídica, como a própria justiça do trabalho e o sindicalismo, normas de caráter aparentemente abstrato e impessoal, se convertem em uma moldura à partir da qual se fará o aparelhamento ideológico de estado e que estabelecerá os limites entre a justiça e o crime, que de modo velado beneficiará sempre uma das partes, a dos capitalistas que ditarão as regras, embora guarde a falsa aparência de conciliação, estancando qualquer possibilidade de conflito que seja disruptiva. Fora desta moldura, como se estivéssemos supostamente livres, mas na verdade confinados em um espaço cercado, não há margem à discussão, apenas à repressão, o que neutraliza ou no mínimo enfraquece a luta de classes. Embora tenha recuado posteriormente em razão de pressões internacionais, é sabido que Vargas tinha franca inspiração fascista, sendo a Constituição justamente de 1937 inspirada na Carta Fascista da Polônia. Diante disso, embora aqui talvez se extrapole o âmbito do texto, pode-se afirmar que a constituição da forma jurídica no Brasil, bem como a invenção da classe trabalhadora no modo de produção capitalista emergente entre nós, tem inspiração no fascismo? Foi necessário um fascismo à brasileira para a implantação talvez tardia e forçada do novo modo de produção? Ou tais ideias, fascistas, foram apenas elementos úteis, conjunturais, para um processo que já vinha se constituindo? Há, enfim, um fascismo implícito no liberalismo/capitalismo entre nós (ou até mais globalmente), através do qual são mantidas as desigualdades a partir da afirmação da igualdade, e formas modernas, mais complexas e sofisticadas, de escravidão, a partir da afirmação da liberdade agora constituída sobre outras determinações? Neste caso, como ficam as noções de direito e justiça? Elas são falsas no âmbito do capitalismo, sendo apenas possíveis a partir de sua superação para outro modo de produção?
Débora Araújo – a ideologia da unidade nacional
Este capítulo teve um grande foco na construção das condições materiais para a generalização do assalariamento, ou seja, um período pós transição no qual a estrutura industrial, jurídica, sindical, etc, estava conformada de tal forma que era possível a consolidação da forma jurídica. Em diversas passagens, faz-se referência a centralidade da “unidade nacional”. Porém, tive muitas dúvidas sobre o que de fato significa essa unidade nacional no contexto trabalhado. Em alguns momentos pensei se tratar da consolidação da ideia de soberania, ou território, ou até mesmo a construção do ideário de “povo brasileiro”. Porém, em outras, fica indicado tratar-se da ideia autoritária de “nós x eles”, no qual o nos seria a incorporação dos ideários de nação, em especial a partir da ditadura do Estado Novo.Qual é, então, o real conteúdo e o que o texto dizer e a quais fenômenos e estruturas se refere ao falar em unidade nacional? Esse é um fenômeno típico da periferia do capitalismo, quando pensamos, por exemplo, a realidade do discurso nacionalista em países como Espanha, ou o Reino Unido, onde diversas identidades nacionais (catalã, gales, vasco) disputam com a perspectiva de unificação? Ou trata-se de um fenômeno que se assemelha mais ao processo fascista italiano e alemão?
BETÂNIA – Sujeito de direito antes do capitalismo
Ainda, na página 339 consta que "o sujeito de direito não se torna distinto caso se trate de direito individual ou direito social". Assim, se tomarmos a França como comparativo, como um país que passou pelas primeira (liberdade) e segunda (igualdade) gerações de direitos, vemos que primeiramente há transição para o capitalismo, com o fim do feudalismo, e depois o surgimento do sujeito de direito, após a revolução burguesa, enquanto no Brasil, é o contrário: há uma tentativa de surgimento do sujeito de direito na Constituição de 1824 e depois sua completude na Constituição de 1891,mas a consolidação do capitalismo se dá apenas após os anos 1930. É correto entender essa inversão histórica entre surgimento do capitalismo e do sujeito de direito no Brasil?
ODARA – surgimento da forma estado com exemplos como a OIT
Este trecho lido foi essencial para compreensão dos marcos temporais que demarcariam a transição para o capitalismo no brasil, sendo a década 40 o momento em que o Brasil, de fato, consolida-se como capitalista. De acordo com o texto, isso se deve ao desenvolvimento dos aparelhos de Estado, especialmente o aparelho ideológico que daria o tom da conciliação de classes. No entanto, uma dúvida (muito sincera) que me surgiu é sobre o momento “derradeiro” (demarcado na década de 30) do escravismo, não seria a década de 30 um momento de uma produção já capitalista? Falo isso pensando, por exemplo, na atuação do Ministério das Relações Exteriores, principalmente no tratado de versalhes – de 1919 – em que o Brasil, na figura de Domício da Gama, participou tanto das reuniões de preparação bem como foi o responsável pela assinatura em 12 de janeiro de 1920. O art. 427 deste Tratado é localizado na literatura burguesa como aquele que dá origem à Organização Internacional do Trabalho. Por que não seria, portanto, a década de 40 o período de desenvolvimento pleno da institucionalidade de uma forma-estado já existente?
Marianna Haug – Determinação de última instânica e forma jurídica antes de Vargas
Pensando no debate sobre derivação entre forma-estado e forma jurídica, que o professor apresentou problemáticas, apontando para a potencialidade da articulação dos conceitos de “sobredeterminação” e de “determinação em última instância” pela forma mercadoria, há um trecho em que se indica a derivação da forma-estado: Para que a forma-estado possa derivar o mais imediatamente possível, e no nosso caso brasileiro era indispensável à própria forma jurídica que ela lhe fosse praticamente concomitante, há que se esclarecer a relação entre violência e ideologia – ou seja, como, no país, o estado autoritário foi a solução encontrada para o trânsito ao capitalismo (ORIONE, 2022, p. 307). Há possíbilidades de leituras não contraditórias destes conceitos? Outra dúvida que gostaria de trazer é em relação ao seguinte trecho: No nosso caso, é interessante notar que, embora possa parecer que tenha retardado, num primeiro instante, a constituição da forma jurídica, a ditadura imposta por Vargas foi determinante para que o processo de unidade nacional como ideologia do nosso contrato de compra e venda da força de trabalho se instalasse, em especial, a partir dos anos finais de 1930, com intensificação no início da década de 1940 (ORIONE, 2022, p. 309). Tendo em vista que no período de Vargas já havia um processo de subsunção real do trabalho ao capital e de abstração do trabalho e, entendendo a forma jurídica e, especialmente o direito do trabalho, como fundamental para a organização do trabalho abstrato, é possível já falar em forma jurídica antes de Vargas e da CLT? Já que mesmo sem os contornos específicos dados ao contrato de compra e venda da força de trabalho, ela poderia acontecer na forma da equivalência anteriormente a este período. 
Mariana Faria – “opressões” e relação entre sujeito de direito e ideologia
“Portanto, somos tomados por um aspecto geral, típico de qualquer processo de abstração do trabalho no mundo, relativo à liberdade, igualdade e propriedade da força de trabalho (que independe de questões raciais, de gênero ou de sexualidade, em qualquer parte do capitalismo no mundo) e um específico, que depende de determinações específicas de cada país em que se coloca o capitalismo, e que, no nosso caso, é representando por uma forte conciliação de classes a partir da composição racial (ambas precedidas, informadas e garantidas pela violência). Da relação dialética entre ambos – sujeito de direito e ideologia jurídica – é que podemos compreender o processo de constituição de nossa forma jurídica”. Da leitura do texto fica clara a compreensão acerca da passagem para o capitalismo junto à passagem da violência extraeconômica para a econômica e a essencialidade do sujeito de direito e da ideologia jurídica nesse processo, que envolve o tema dos direitos sociais (direito do trabalho e previdência) como estratégia para o sujeitamento do indivíduo à ideologia jurídica. No âmbito da ideologia jurídica é possível buscar compreender os desdobramentos de relações raciais, de gênero e de sexualidade. Gostaria de entender melhor a citação deste capítulo, no sentido de que certamente as relações raciais, de gênero e de sexualidade podem se expressar de forma distinta nas diferentes realidades de cada país (aspecto específico). Ao mesmo tempo me parece difícil compreender o processo de abstração do trabalho, na constituição do capitalismo no geral, totalmente independente dessas outras relações. É nesse sentido que gostaria de compreender melhor a ideia trazida no trecho. 
Thays – a forma jurídica e o método – e a luta da classe trabalhadora?
A forma jurídica é determinada pelo modo de produção e a ideologia cumpre um papel na sua concretização. Também por esse ponto de vista é compreensível a opção metodológica de olhar a sua conformação do ponto de vista da classe dominante. Mas permanece uma dúvida de qual o papel que a luta dos trabalhadores desempenhou nessa conformação. Se temos como pressuposto a luta de classes, embora a resultante do processo é expressão dos interesses da classe dominante, isso não se deu exatamente como ela gostaria porque houve uma reação que interferiu no resultado final desse processo ou mesmo a luta de classes no Brasil tem relação com o contexto internacional de coexistência da tentativa de construção de um outro modo de produção como o próprio texto do professor menciona. Como equacionamos essa questão do ponto de vista do método?
Mário – a forma jurídica e o método – e a luta da classe trabalhadora?
Decerto, o projeto de conciliação de classes, a ideologia da unidade nacional, a legalização da classe trabalhadora... são todos esses, aspectos fundamentais da estratégia articulada pelo direito do trabalho. Considerando a relação entre a forma-estado e a forma-sindicato, qual a função das lutas da classe trabalhadora no questionamento ao modelo sindical brasileiro e ao estado nos anos 1930 e 1940?
Lucas – direito e economia na periferia do capitalismo
“(...) ao longo da leitura do capítulo sugerido para a aula, com o destaque que foi dado ao papel do direito do trabalho e dos sindicatos, fiquei com a impressão de que o capitalismo no Brasil foi imposto pela forma jurídica a partir de demandas que o situavam no plano internacional - na maneira como Clóvis Moura tratou da questão. O senhor pensa que no Brasil, país que foi escravista colonial e posteriormente situado na periferia do capitalismo, o direito, dentro da dinâmicainterna, teve um papel mais importante do que a economia - ao contrário do que teria ocorrido nos países de centro e antes feudais?”
Débora leite – direitos sociais entre a ideologia e a repressão
Durante o processo final da transição para o capitalismo e também bem no instante inicial da forma jurídica, se estabelece uma relação entre violência e ideologia. Para promover o sujeitamento do novo sujeito de direito, em Getúlio Vargas, coerção e ideologia caminham lado a lado, mesmo que isso nunca se apresente claramente. A violência ínsita aos direitos sociais é um exemplo dessa ambiguidade: o ideológico e o violento se imiscuem, na mesma medida em que se apresentam como um ato de benevolência do “pai dos pobres” constituem fator de dominação, de submissão. A “imagem” do príncipe produz efeitos práticos na realidade, inclusive para concretizar mudanças ideológicas, que deram ensejo, no caso específico de Vargas, a uma nova ideologia, a jurídica. Se a cidadania se estabeleceu no Brasil efetivamente a partir dos direitos sociais, de que forma cabia aos direitos sociais cumprir também o papel de controle e até mesmo de repressão?
Graciele – Direitos sociais entre o rural e o urbano
Acerca do conteúdo normativo das legislações trabalhistas no Brasil, é possível notar que as leis de natureza social relativas aos trabalhadores rurais foram incorporadas ao ordenamento jurídico de forma lacunosa. Enquanto os trabalhadores urbanos encontravam guarida na CLT, assim como nas Constituições de 37 e 67, as normatizações a respeito dos trabalhadores rurais se limitavam a dispor sobre capacidade de organização sindical (Decreto-Lei n.º 7.038/44), priorização de brasileiros pobres em detrimento dos imigrantes no que concerne à concessão de terras públicas para cultivo (art. 156, da Constituição de 46) e garantia de direito à assistência médica aos empregados de usinas (Estatuto da Lavoura Canavieira, 1941). Somente nas décadas de 60 e 70 são promulgadas leis referentes à proteção previdenciária do trabalhador rural e à concessão de demais direitos trabalhistas, a exemplo da jornada de oito horas, repouso semanal e remuneração nunca inferior ao salário mínimo regional. Diante disso, à luz das contribuições feitas no texto acerca do caráter conciliatório dos direitos sociais, é possível inferir que a limitação do conteúdo jurídico afeito ao trabalhador rural aos aspectos da organização sindical (aparelho ideológico de Estado relativo ao direito social) e moradia e saúde (reprodução da compra e venda da força de trabalho) demonstram cabalmente o caráter conciliatório dos direitos sociais no Brasil, indispensáveis ao processo de sujeitamento do indivíduo à ideologia jurídica (p. 328), tendo em vista que o espraiamento dos direitos trabalhistas (sobretudo aqueles que atinem à “captura” de uma parcela de valor produzido, a exemplo da proteção previdenciária e das férias remuneradas) a todos os trabalhadores, nesse estágio inicial, obstaria o processo de acumulação capitalista no Brasil, uma vez que o trabalho rural exercia papel estratégico no custo de reprodução da força de trabalho urbana (e, portanto, na maior extração de mais-valor), posto que o baixíssimo nível de vida da massa trabalhadora rural e uma alta taxa de exploração da força de trabalho possibilitavam o rebaixamento do valor das matérias-primas e das mercadorias necessárias à reprodução da força de trabalho urbana (a exemplo dos alimentos), incidindo os direitos sociais previdenciários e trabalhistas nas camadas rurais somente em um estágio posterior do modo de produção capitalista (década de 70)? 
PEDRO FERREIRA – movimento modernista e cenário atual
Além disso, acredita que o movimento cultural modernista se insere como um fator convergente e necessário para a ideia de projeto de unidade nacional para possibilitar a forma jurídica? Por fim, no contexto atual do capitalismo brasileiro, de que forma podemos refletir a sobredeterminação da forma jurídica, quando não há promoção de um estado de bem-estar social? Muito pelo contrário, há um cenário de retrocesso do ponto de vista dos direitos sociais (especialmente trabalho e previdência). Quais elementos possibilitam uma “conciliação” de classes no cenário brasileiro atualmente?

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