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RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
ANOMALIAS DENTÁRIAS: 
1. GEMINAÇÃO, FUSÃO E CONCRESCÊNCIA: 
 Geminação: definida como um único dente 
aumentado ou unido (duplo) no qual a 
contagem dentária é normal quando o dente 
anômalo é considerado como um. Canal único 
coroa com espaço. 
 
 
 Fusão: é definida como o aumento de um 
único dente ou dente unido (duplo), no qual a 
contagem dentária revela a falta de um dente 
quando o dente anômalo é contado como 
um. Coroa unida e raízes separadas com 
canais separados. 
 
 
 Concrescência: consiste na união de dois 
dentes pelo cemento, sem confluência da 
dentina. Normalmente pela raiz. 
 
2. CÚSPIDE EM GARRA 
 É uma cúspide adicional 
 bem delimitada localizada na superfície 
de um dente anterior, que se estende pelo 
menos da metade da distância da 
 junção amelocementária até a borda 
incisal. 
 A cúspide em garra representa a continuação 
ou a extensão de um cíngulo normal, um 
cíngulo aumentado, uma pequena cúspide 
acessória ou, finalmente, a formação 
completa da cúspide em garra. Normalmente 
em caninos. 
 
 
3. DENTE INVAGINADO – DENS IN DENT 
 O dente invaginado consiste em uma 
profunda invaginação da superfície da coroa 
ou da raiz, limitada pelo esmalte. 
Classificado em 3 tipos: 
o Tipo I: invaginação confinada à coroa. É 
o mais comum (79%). 
o Tipo II: invaginação abaixo da junção 
amelocementária e termina em um 
fundo cego, são invaginações de 
grandes dimensões podem se tornar 
dilatadas e conter esmalte distrófico na 
base da dilatação. Em alguns casos, o 
revestimento de esmalte é incompleto e 
existem canais comunicando-a à polpa. 
Essas conexões podem resultar em 
necrose pulpar muito antes de o ápice 
ser fechado. Tem 15% de chances de ser 
comum. 
o Tipo III: se estende através da raiz e 
perfura a área apical ou lateral 
radicular, sem que haja qualquer 
comunicação imediata com a polpa. O 
esmalte que delimita a invaginação é 
substituído pelo cemento próximo à 
perfuração radicular. Que leva a uma 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
comunicação direta da cavidade oral 
com o tecido intraósseo perirradicular e, 
muitas vezes, produz lesões inflamatórias 
mesmo na presença de polpa vital. 
 
 
4. TAURODONTIA 
 A taurodontia consiste no aumento do corpo e 
da câmara pulpar de um dente multirradicular, 
com deslocamento apical do assoalho pulpar 
e da bifurcação das raízes. Essa forma de 
molares foi encontrada nos homens de 
Neandertal e o formato do taurodente lembra 
aquela dos dentes molares dos animais 
ruminantes. 
 Diagnóstico: através de exame radiográfico. 
 Pode ser classificado em: 
o Hipotaurodontia: leve. o 
Mesotaurodontia: médio. o 
Hipertaurodontia: grave. 
 
 
5. DILACERAÇÃO 
 Conceito: A dilaceração 
 consiste na angulação anormal ou 
curvatura na raiz ou, eventualmente, na 
coroa do dente. 
 Etiologia: 
idiopática, em alguns casos por trauma. 
6. MICRODONTIA ISOLADA: 
 
 Conceito: Em 
uma dentição normal 
não é incomum. O 
incisivo lateral superior 
é mais frequentemente 
 afetado e, 
caracteristicamente, 
aparece como uma 
coroa conoide 
 sobre uma raiz 
 que normalmente é de comprimento 
normal. Lateral conoide é um 
microdente. 
 
 
 Tratamento: restaurados com coroas 
totais de porcelana. 
 
7. INCISIVOS DE HUTCHINSON 
 
 Conceito: é um quadro de hipoplasia de 
esmalte pela sífilis congênita, apresentam 
coroas com forma semelhante à ponta de uma 
chave de fenda, com maior diâmetro no terço 
médio da coroa e terço incisal constrito. A 
porção média da borda incisal geralmente 
apresenta um chanfro central hipoplásico. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 
 Tratamento: Restaurações de resina 
composta, facetas ou coroas totais. 
8. MOLARES EM AMORA 
 Conceito: assim como os incisivos de 
Hutchinson, os molares em amora também são 
uma hipoplasia de esmalte pela sífilis 
congênita. Se afunilam em direção à superfície 
oclusal, com uma superfície constritiva. A 
anatomia oclusal é anormal, com várias 
projeções globulares desorganizadas que 
lembram a superfície de uma amora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIA PULPAR 
 Complexo Dentina-Polpa: A polpa é o tecido 
conjuntivo vascularizado que ocupa a parte 
central do dente, cuja função principal é 
manter a vitalidade da dentina e, 
consequentemente, do dente. A polpa e a 
dentina formam um único complexo, pois estão 
intimamente relacionadas morfologicamente e 
fisiologicamente. 
 Etiologia das lesões pulpares: Se dá por três 
diferentes fatores etiológico. 
o Agentes físicos: traumatismo, 
 calor 
(broca de alta rotação); o Agentes 
químicos: iatrogênicos (uma cagada do 
CD), clareamento dentário que entra em 
contato com a polpa desprotegida, 
principalmente por uma exposição cervical 
da polpa ou por erosões cervicais; 
o Agentes biológicos: bactérias (lesão de 
carie); 
 Mecanismos de ação: atuação local, onde 
pegou o agente. 
 Resposta pulpar: é inespecífico, vai 
acontecer indiferente de quem causou. 
 Resposta inata: do próprio organismo. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
Tipos de dentina: 
1. Primária; 
2. Secundária 
3. Reparadora, reacional ou 
patológica. Classificação das 
patologias pulpares: são alterações que 
acometem a polpa dentária e que levam a 
uma patologia. 
1. Reações produtivo-reparativa; 
2. Reação degenerativa; inicia o processo 
de inflamação. 3. Inflamações; 
4. Necrose pulpar. 
 
1. REAÇÕES PRODUTIVO-REPRTIIVAS: 
 Formação de dentina terciária 
(reacional) e esclerose dentinária. 
 Etiologia: cárie, desgastes, atrição. 
 Patogenia: ocorre frente a um estimulo de 
baixa intensidade, levando a uma reação da 
polpa; 
 Aspecto micro: dentina canaliculada, dentina 
laminar e dentina cementóide. 
dentina tubular regular aplicada sobre a 
dentina primária. Os odontoblastos sofrem 
alterações degenerativas, a dentina 
secundária fisiológica fica mais irregular e com 
menos túbulos. 
 
 
Diagnóstico: 
o Clinico: quando se tem acesso a dentina; 
o Radiográfico: deformações radiopacas 
da câmara pulpar. 
 
2. REAÇÃO DEGENERATIVA: 
 Formação de trombos, 
 nódulos pulpares, atrofia reticular e fibrose 
pulpar. 
 
Nódulos pulpares: 
1. Etiopatogenia: desconhecida, estimulo 
de baixa intensidade e boa 
capacidade reacional da polpa. 
2. Classificação histopatológica: nódulos 
canaliculares, laminares e amorfos. 
3. Classificação quanto a localização e 
aspecto radiográficas: 
a. nódulo livre: solto dentro da 
polpa. 
b. nódulo aderente: aderido a 
parede lateral da polpa. 
c. nódulo incluso: dentro 
 da dentina. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 Aderente e incluso: spot de lâmpada. O 
aderente é o adaptador da lâmpada e o 
incluso é a lâmpada. 
Atrofia 
 reticular: 
perda da 
disposição 
 em paliçada 
característica da 
camada 
odontoblástica 
levando ao 
aparecimento de 
espaços vazios 
(vacúolos), 
 que definem a 
presença da atrofia reticular. Além disso 
observamos a polpa mais fibrosa e menos 
celularizada. 
 
3. INFLAMAÇÕES PULPARES 
o Pulpite reversível: o tecido é capaz de 
retornar. Em estado normal de saúde se os 
estímulos nocivos forem retirados. 
 
HIPEREMIA PULPAR: 
 Conceito: A inflamação pulpar pode ser 
iniciada por processos cariosos ou contatos 
prematuros (trauma oclusal). Após a ação do 
agente agressor ocorre, inicialmente, uma 
reação inflamatória incipiente que se 
caracteriza pelo aumento do aporte 
sanguíneo no tecido pulpar. 
 
 Características histopatológicas: há um 
aumento do número de vasos e infiltrado 
inflamatório, sendo que, alguns 
 estão preenchidos por hemácias 
caracterizando a hiperemia.Quadro início: dor, provocada, 
passageira e localizado. 
não é feito biópsia! 
 
o Pulpite irreversível: é quando o nível de 
inflamação está bem elevado e se 
desenvolve, no qual a polpa foi danificada 
além do ponto de recuperação. 
 
PULPITE INFILTRATIVAS: 
 Conceito: É quando o teto da câmara 
pulpar está fechado e o agente agressor não 
é removido ou tem maior capacidade lesiva, 
a polpa responderá com uma reação 
inflamatória. 
 Inicialmente, esta reação se forma na zona 
odontogênica sendo a pulpite infiltrativa 
parcial. No momento em que o exsudato 
inflamatório progride para a polpa central 
temos então a pulpite infiltrativa total. 
 Esses quadros de pulpite infiltrativa 
podem ser agudos ou crônicos. 
 Os agudos estão associados a agentes 
agressores de maior intensidade e formação 
de exsudato inflamatório em maior quantidade 
o que gera dor. 
 As crônicas decorrem de estímulos de baixa 
intensidade e resposta inflamatória com menor 
quantidade de exsudato e não há dor. 
 Características histopatológicas: edema 
hiperemia e infiltrado de neutrófilos. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 Quadro clinico: dor espontânea, pulsátil e 
difusa, paciente não sabe onde é a dor. 
 
PULPITE ABSCEDADA AGUDA: 
 Conceito: É um processo mais rápido. A dor é 
intensificada com a aplicação de calor ou de 
frio. 
 Descrição histopatológica: pus 
 em cavidade não pré 
 formada, hiperemia, edema, 
infiltrado de neutrófilos. 
 Quadro clinico: dor 
 espontânea, contínua, pulsátil, difusa. 
 
PULPITE ABSCEDADA CRÔNICA: 
 Conceito: Uma lesão de baixo grau e de longo 
prazo. 
 Descrição histopatológica: pus 
 em cavidade não pré formada infiltrado 
de linfócitos e plasmócitos, macrófagos, 
fibroblastos, calcificação distrófica. 
 Quadro clinico: algumas 
 vezes assintomático. Pode ser 
ocasionado por uma lesão de cárie. 
 
PULPITE ULCERADO AGUDA: 
 Descrição histopatológica: pus 
 em contato com a cavidade oral 
(polpa exposta), hiperemia, edema, infiltrado 
de neutrófilo. 
 Quadro clinico: dor provocada, pulsátil, 
independe do estímulo, pus em contato com a 
cavidade bucal. 
Comportamento padrão: Neste caso, dói 
porque o pus gera um gás e este gás causa 
pressão nas paredes do dente, quando se abre 
este dente, o gás se libera e dá um alívio devido 
à falta da pressão. 
 
PULPITE ULCERADA CRÔNICA: 
 Descrição histopatológica: pus 
 em contato com o meio externo, 
infiltrado de linfócitos e plasmócitos, 
 macrófagos, fibroplasia, calcificação 
distrófica (dentina). 
 Quadro clínico: dor provocada, baixa 
intensidade, pus em contato com o meio 
externo. 
 
PULPITE PROLIFERATIVA OU POLIPO PULPAR 
 
 Conceito: representa aumento 
inflamatório da polpa que tipicamente se 
desenvolve nos dentes de pacientes jovens 
com grandes exposições pulpares. 
 Etiologia: Traumatismo e/ou cárie podem 
resultar em defeitos coronais extensos sem teto 
dentinário; tais defeitos podem ser ocupados 
por crescimento polipoide de tecido de 
granulação hiperplásico que se projeta da 
câmara pulpar. 
 Tratamento: como a inflamação é 
irreversível, é necessária extração dentária ou 
terapia endodôntica. 
 Descrição histopatológica: infiltrado de 
linfoplasmocitário, macrófagos, 
 fibroplasia, neoformação de vasos - 
 tecido de granulação. 
 Necrose superficial ou 
revestimento epitelial. 
 
 
 Quadro Clínico: formação exuberante de 
tecido ocupando a cavidade pulpar - molares 
de pacientes jovens. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 
 
 
4. NECROSE PULPAR 
 
 Conceito: A polpa dental degenera-se 
completamente, sendo substituída por líquido 
seroso ou purulento ou por tecido necrótico 
seco. 
 Deve-se suspeitar de necrose pulpar quando o 
dente não responder ao teste de sensibilidade 
elétrica ou térmica. A necrose pulpar parcial 
(necrobiose pulpar) ocorre frequentemente e 
pode ficar isolada à parte coronal ou a um 
canal de um dente com várias raízes. 
 Os dentes com polpas necróticas 
apresentam sintomas que variam de nenhuma 
dor até uma dor aguda, com ou sem 
sensibilidade na mordida e hiperoclusão. 
1. NECROSE SÉPTICA: É causada por 
agentes microbianos. 
o Agentes biológicos: presença de 
cáries que podem alcançar a 
polpa. 
 
2. NECROSE ASSÉPTICA: É causada pela 
atuação de agentes químicos ou físicos. 
o Químico: peroxido do 
clareamento. 
o Físico: trauma (cair do cavalo, 
causar uma intrusão), calor (fumo 
e calor da broca). 
 Tratamento: necropulpectomia 
(remoção da polpa necrosada). 
 Prognóstico: mesmo das lesões inflamatórias 
 
PATOLOGIA DO PERIAPICE: 
 Introdução: Se desenvolve no perispírito, 
a partir de uma agressão, tem uma saída, que 
é no periápice. 
 Primeira possibilidade: sempre vai ser o reparo. 
Dente com necrose de polpa, fazemos a 
radiografia. 
 Anatomicamente a região ao redor dos ápices 
está absolutamente normal. Isso porque apesar 
da polpa estar necrosada, neste momento 
temos um equilíbrio entre agressão e resistência 
e não se desenvolve lesão. Mas isso pode 
mudar. 
 Segunda possibilidade: Lesões grave são 
causadas por necrose de polpa: 
1. Abcesso periapiapical: lesão de 
natureza aguda 
2. Granuloma periapical: lesão de 
natureza crônica 
3. Cisto radicular (também chamado de 
cisto periapical) - lesão de natureza 
crônica 
4. Cisto residual o Na endodontia que 
define é o tipo de dor. 
o Na perio terá outras classificações, 
definidas para cada área. 
 
PERIODONTITE APICAL AGUDA (PERICEMENTITE) 
 Conceito: Não está entre as lesões 
mencionadas anteriormente porque é a única 
dos grupos que pode ter como causa necrose 
de polpa ou pode se desenvolver por trauma 
em dentes vitais. 
 Diagnostico clinico: percussão = apertamento, 
mais correlacionado ao ligamento periodontal. 
Dor aguda ao toque ou à percussão. 
Ligamento periodontal (o sistema de 
amortecimento do dente) que está inflamado. 
O paciente não consegue ocluir. 
 Também é comum relatar a sensação 
de dente estruído (relato de dente alto), isso 
porque o ligamento periodontal 
 está inflamado. 
 Diagnóstico radiográfico: Radiografia 
periapical – mais indicado! Observa-se nesses 
casos que o espaço radiolúcido (quando 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
passa luz), (que normalmente tem de 1 a 2 mm 
e representa o ligamento periodontal) está 
ligeiramente alargado (processo inflamatório). 
O osso é ligeiramente reabsorvido e o espaço 
fica ligeiramente mais largo. 
Classificação de radiopacidez: 
Radiolúcido = escuro – tec fino – mole tecido 
Radiopaco = claro + mineralizado – tec duro 
 
 
 Tratamento: É necessário eliminar o agente 
etiológico. Se a causa for necrose pulpar deve-
se realizar a endodontia ou em última análise 
extrair o dente. Se a causa for trauma e o dente 
tiver vitalidade, deve-se eliminar o fator 
traumático. Qualquer tipo de força pode 
exacerbar a pericementite. 
 
Exemplos: 
Ex 1: Dor decorrente de tratamento 
ortodôntico é uma pericementite traumática, 
mas de um modo geral são de muitos dentes. 
Ocorre até que a força se estabilizar. Quando 
estabilizada, a resposta inflamatória involui. 
Ex2: Restauração alta, o paciente morde 
e faz contato prematuro, desenvolve-se assim 
um caso de pericementite. Pericementite 
traumática. Eliminando esse contato 
prematuro, que ao final de 1 ou 3 dias o quadro 
reverte. 
 
1 . ABCESSO PERIAPIAL AGUDO 
 
 Etiologia: necrose de polpa de um dente. 
 Os abcessos são sempre de natureza aguda. 
Para formar um abcesso ocorre necrose por 
liquefação de neutrófilos (leucócito que 
predomina em processos agudos). 
 Características radiográficas: O processo 
inflamatório induz a reabsorção do osso 
naquela região, apresentando 
radiograficamente uma imagem radiolúcida,mal definida ou pouco delimitada, porque o 
exsudato radiografado é líquido ou semissólido. 
Bordos não definidos. 
 
 
 
Clinicamente: 
 
Análise histológica é possível através da 
coleta do material por curetagem. No 
 Conceito: Lesão inflamatória aguda. Ocorre 
uma necrose de polpa aguda. Caracteriza-se 
por uma coleção purulenta localizada no 
periápice de um dente. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
processamento, o exsudato é perdido. A 
imagem do abcesso periapical observada no 
microscópio apresenta as características gerais 
de abcesso, ou seja, uma coleção de células 
inflamatórias agudas que são 
predominantemente neutrófilos. 
 Características histopatológicas: Um mar de 
leucócitos polimorfonucleares frequentemente 
misturados com exsudato 
inflamatório, resíduo 
celular, material necrótico, colônias 
bacterianas ou histiócitos. 
 
 
1.2 ABCESSO FENIX: 
 
 Conceito: É o abcesso periapical que se 
originou pela agudização ou exacerbação de 
uma lesão periapical crônica que pode ser 
granuloma periapical ou o cisto radicular. 
 Quando tem duas coisas acontecendo ao 
mesmo tempo. 
 Agudização = infiltrado crônico, quando é 
tônico, indolor, volta ao processo agudo. 
 Estava em standby e resolveu voltar. 
 O que determina que ele é sintomático 
= sinais evidentes, dor intensa. 
 Os Abcessos periapicais podem ser 
classificados como sintomáticos e 
assintomáticos. 
o Sintomáticos: Abcesso periapical com 
sinais evidentes ou e/ou sintomas que 
são subjetivos. 
 São esses os sintomas: Dor intensa no local do 
abcesso, dor à percussão do dente que tem 
necrose de polpa e causou o abscesso, 
sensação de dente estruído, tumefação 
(aumento de volume dos tecidos da região), 
formação de fistula e outros sintomas que 
acompanham quadros inflamatórios agudos 
como dor de cabeça, mal estar, febre e 
calafrio. 
o Assintomático: não tem sinal e nem 
sintomas, tende a perder o dente mais 
rápido. 
 A cortical vai dar a informação de quando a 
inflamação é gruda ou crônica. Quando 
crônica a cortical vai ficar definida. Quando 
aguda a cortical não vai aparecer, fica tipo 
uma nuvem. 
 Fístula = tem menor resistência do tecido é o 
trajeto que possibilita a essa coleção purulenta 
se drenada. É o canal anormal entre uma 
cavidade e a mucosa/pele. 
 Parúlide = Bolinha amarela com a secreção. 
Abertura da fístula na gengiva. Em muitas 
situações quando se comprime essa abertura, 
o pus desloca. 
− pode ser decorrente de abcesso 
periapical que teve como causa a 
necrose de polpa ou; 
− pode se formar em função de um 
abcesso periodontal. 
 
 Tratamento das duas lesões: É diferente 
se for um abcesso periodontal trata-se o 
periodonto ou se for uma lesão por necrose de 
polpa, trata-se o canal ou se faz uma 
extração. 
 
2. GRANULOMA PERIAPICAL: 
 
 Conceito: Lesão de natureza crônica. É a 
mesma situação, dente com polpa necrosada. 
Quando a resistência tecidual é boa, o 
organismo envolve a agressão numa tentativa 
de circunscrever e eliminar o fator agressor. 
 Tecido inflamatório crônico, que é 
denominado tecido de granulação (linfócitos, 
plasmócitos, macrófagos e vasos sanguíneos 
de pequeno calibre). 
 O granuloma periapical é então uma resposta 
defensiva no periápice aos estímulos que vem 
da polpa necrosada com acumulo de tecido 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
de granulação. Para ocupar a região o tecido 
de granulação também induziu a reabsorção 
óssea, restando somente tecido de 
granulação (que é o tecido mole). 
 Se a causa é removida a tendencia é 
cicatrizar. 
 Dessa forma, feito um tratamento endodôntico 
ou se extrair o dente, aos poucos o tecido de 
granulação vai sendo progressivamente 
substituído por tecido cicatricial e como é 
intraósseo, acaba recalcificando. No controle 
radiográfico de normalidade as vezes leva 
meses ou até um ano para se restabelecer. 
Preservar. 
 Clinicamente: A maioria dos granulomas 
periapicais é assintomática, mas a dor e a 
sensibilidade podem se desenvolver se ocorrer 
exacerbação aguda. Tipicamente, o dente 
envolvido não demonstra mobilidade ou 
sensibilidade significante à percussão. Os 
dentes afetados revelam geralmente uma 
perda da lâmina dura apical. 
 Características radiográficas: A maioria das 
lesões é descoberta no exame radiográfico de 
rotina. As radiolucências associadas variam de 
pequenas lesões pouco perceptíveis a 
lucências que ultrapassam 2 cm de diâmetro. 
A lesão pode ser circunscrita ou mal definida, 
podendo ou não demonstrar uma borda 
radiopaca circundante. 
 
 
 Características histopatológicas: Tecido 
conjuntivo denso exibindo uma resposta 
crônica com infiltrado inflamatório 
predominantemente de linfócitos (asterisco 
amarelo) e plasmócitos (asterisco verde), vasos 
de neoformação (setas amarelas) e fibras 
colágenas. 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
3. CISTO RADICULAR / CISTO PERIAPICAL 
 
 Conceito: Lesão de natureza crônica. Os 
Restos Epiteliais de Mallassez formam uma 
massa epitelial maior no meio do tecido de 
granulação e muitas vezes quando isso 
acontece, as células mais internas dessa 
massa ficam distantes da fonte de nutrição e 
podem sofrer necrose isquêmica (por falta de 
sangue). 
 Quando isso acontece, passamos a ter no 
periápice do dente uma cavidade que não é 
anatômica, mas sim patológica e revestida 
por epitélio (células dos restos epiteliais de 
Mallassez que não morreram) e em volta o 
tecido de granulação. 
 Neste momento, deixamos de ter o granuloma 
periapical e passamos a ter o cisto periapical. 
 Clinicamente: Não se tem sintomas, a menos 
que haja uma exacerbação inflamatória 
Figura 1 . Radiolucências periapicais discretas associadas aos 
ápices do primeiro molar mandibular 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
aguda. Além disso, se o cisto chegar a um 
tamanho grande, pode ser observado 
inchaço e sensibilidade. O movimento e a 
mobilidade dos dentes adjacentes são 
possíveis. Não responde ao teste pulpar 
térmico e elétrico. 
 Características radiográficas: 
Radiografia é idêntica ao do granuloma 
periapical. Podem se desenvolver até mesmo 
em pequenas radiolucências periapicais. Uma 
perda da lâmina dura é observada ao longo 
da raiz e uma radiolucidez arredondada 
cerca o ápice dentário afetado. A reabsorção 
radicular é comum. Com a dilatação, a 
radiolucidez nivela enquanto se aproxima dos 
dentes adjacentes. 
 
 
 Características histopatológicas: Cavidade 
virtual revestida por epitélio estratificado 
pavimentoso não ceratinizado (exibindo 
projeções em arco) e circundada por cápsula 
fibrosa contendo infiltrado inflamatório 
linfoplasmocitário, macrófagos e 
cristais de colesterol. 
 
 
 
Tratamento: Biopsia excisional. 
 
o Cisto residual: é quando após a 
extração de um dente com cisto 
apical ou granuloma periapical, o 
cisto permanece. Quando um cisto 
não é retirado no momento da 
extração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS: 
 ETIOPATOGENIA: Derivados do epitélio 
odontogênico 
 DIAGNOSTICO: aspectos 
 clínicos, radiográficos e histopatológicos. 
CLASSIFICAÇÃO: 
Desenvolvimento: 
o Cisto dentígero; o Cisto de erupção; o 
Ceratocisto odontogênico; o Cisto 
odontogênico ortoceratinizado; o 
Cisto gengival do adulto; o Cisto 
periodontal lateral; o Cisto 
odontogênico calcificante. 
 
Inflamatório: 
o Cisto periapical radicular; o Cisto 
periapical residual. 
 
 
CISTO DENTÍGERO: 
 Origem: pela separação do folículo 
pericoronário da coroa de um dente incluso. 
 É o cisto odontogênico 
 de desenvolvimento comum, 
 impede de erupcionar. Uma lesão 
indolorque gera a expansão dos maxilares. 
 Frequentemente, envolvem: 3º molares 
inferiores, 3º molares superiores, 
 caninos superiores e 2º pré-molar 
inferior. Geralmente, em pacientes entre 10 e 
30 anos de idade, com ligeira predileção por 
homens. 
 Aspectos radiográficas: 
 Imagem radiolúscida em torno dos dentes. 
Dente retido. 
 Aspectos microscópicos: Uma cavidade virtual 
revestida por 
tecido epitelial de 
origem 
odontogênica, 
composto por 
células achatadas, 
geralmente uma, 
duas ou mais 
camadas de 
células, 
circundados por 
uma cápsula 
fibrosa. 
 Não encontra infiltrado inflamatório. 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO: 
 Conceito: Cisto de desenvolvimento que 
apresenta características clínicas e histológicas 
distintas dos demais cistos odontogênicos. Tem 
alta taxa de recidiva. 
 Origem: remanescentes de lâmina dentária. 
• 60% dos casos são diagnosticados entre 
os 10 e 40 anos; 
• Apresentam leve predileção pelo sexo 
masculino; 
 Tratamento: Remoção cirúrgica. 
 Características clínicas: 
 crescimento anteroposterior, não causa 
expansão dos maxilares. Podem existir 
múltiplos cistos. 
 Descrição microscópica: Cavidade revestida 
por epitélio estratificado pavimentoso 
paraceratinizado geralmente com cinco a oito 
camadas de células de espessura. A superfície 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
do epitélio mostra-se corrugada com células 
achatadas. Por vezes, lâminas de ceratina 
podem estar sendo destacadas para o interior 
da cavidade. A camada basal epitelial é 
composta por células dispostas em paliçada, 
na maior parte da lâmina de aspecto colunar 
com núcleos hipercromáticos. A interface entre 
o epitélio e o tecido conjuntivo é plana. A 
cápsula fibrosa é delgada com alguns focos de 
hemorragia. Fraca adesão entre epitélio e 
conjuntivo (epitélio descola do tecido 
conjuntivo). 
 
 Características radiográficas: Mais de uma 
lesão podem ser uma síndrome de Gorlin. 
 Síndrome de Gorlin ou síndrome do 
carcinoma nevoide basocelular: é 
 uma condição autossômica dominante 
que exibe alta penetrância e expressividade 
variável. É causada por mutações do gene 
patched. 
 Sua maior característica é 
 o desenvolvimento do ceratocisto, o 
que conduz a um diagnóstico precoce. 
 
CISTOS DE ERUPÇÃO: 
 Conceito: Em criança, mais comum nos ICS e 
1MP. 
 Histopatologicamente: a 
 cavidade cística é revestida por epitélio 
estratificado não-ceratinizado fino pode ser 
observada abaixo da mucosa de superfície. 
 
 
 Características clínicas: é um aumento de 
volume bem delimitado, em formato de 
cúpula, localizado sobre o dente em erupção. 
Sua coloração varia entre translúcida à 
azularroxeada, sendo a última associada ao 
 
acúmulo de sangue no fluido cístico ou em sua 
cápsula. 
 Características radiográficas: O exame 
radiográfico revela uma área 
radiotransparente associada de algum modo 
à coroa de um dente em erupção (SHAFER, 
1985). 
 
CISTO GENGIVAL DO ADULTO: 
 Conceito: É uma lesão incomum. 
Considerada contraparte dos tecidos moles do 
cisto periodontal lateral. Tem predileção por 
caninos e PM inferiores. Pacientes na 5ª e 6ª 
década de vida. 
 Origem: Na mucosa 
 alveolar ou gengival vestibulares. 
 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 Aspectos clínicos: aparecem como um nódulo 
indolor, em forma de cúpula, menor de 0,5 cm 
de diâmetro podendo ter tamanho maior. São 
de cor azulada ou cinza-azulada. 
 
 Aspectos histológicos: são similares àquelas do 
cisto periodontal lateral, consistindo em um 
revestimento epitelial delgado e achatado, 
com ou sem placas focais que contêm células 
claras. Pequenos ninhos de células claras ricas 
em glicogênio, que representam restos de 
lâmina dentária, também podem ser 
observados no tecido conjuntivo 
circunjacente. Algumas vezes, o revestimento 
cístico é tão fino que é facilmente confundido 
com o revestimento endotelial de vasos 
sanguíneos dilatados. 
 
 
 
 
 
Tratamento: excisão cirúrgica. 
 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
 Conceito: Cisto odontogênico que ocorre ao 
longo da superfície lateral da raiz de um dente. 
É uma lesão assintomática, detectada através 
de exames radiográficos de rotina. 
Frequentemente, em pacientes entre a 5ª e 7ª 
década de vida. 
Aspectos 
radiográficos: 
observa-se áreas 
radiotransparente 
bem circunscrita, 
localizada 
lateralmente à raiz 
ou raízes de um 
dente com 
vitalidade. A 
maioria, tem 
menos de 1cm de 
diâmetro. As lesões maiores podem causar 
divergência das raízes. 
 Aspectos histopatológicos: o cisto periodontal 
lateral tem uma cápsula fibrosa fina, 
geralmente não-inflamada, revestida por 
epitélio com espessura de apenas uma a três 
células achatadas ou cuboides. Em alguns 
casos, é possível identificar espaçamento 
nodulares do limitante epitelial. 
 
CISTO ODONTOGÊNICO ORTOCERATINIZADO: 
 Conceito: Os cistos odontogênicos 
ortoceratinizado constituem de 7 a 17% de 
todos os cistos ceratinizados dos maxilares. Tem 
predileção por adultos jovens e homens do que 
mulheres (2:1). Frequentemente, em 
mandíbula, do que maxila (3:1). 
 Aspectos histológicos: o revestimento é 
de epitélio estratificado pavimentoso com 
superfície ortoceratinizada, de 
 espessura variável. Não tem os núcleos. 
Super tranquilo de tratar. 
 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 Características clínicas: o tamanho pode 
variar de menos de 1cm até lesões extensas 
maiores de 7cm. 
 
 Características radiográficas: 
geralmente surge como uma radiolucidez 
unilocular, porém pode se 
 apresentar 
 
CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: 
 Conceito: Lesão incomum, com 
comportamento clínico variável. 
Predominantemente intraósseo, afetando 
igualmente maxila e mandíbula. A média de 
idade de pacientes afetados é de 33 anos. 1/3 
dos casos está associado a um dente incluso. 
 
 
 
 
 Aspectos radiográficos: 
 geralmente, apresenta-se como uma 
lesão radiolúscida unilocular, bem delimitada. 
Em até metade dos casos, é 
 possível identificar estruturas 
radiopacas. 
 
 
 Histopatologia: o limitante 
 epitelial apresenta células 
 semelhantes aos ameloblastos. 
 Grandes células-fantasmas 
eosinófilas estão presentes no interior do 
revestimento. 
 
 
 
TUMORES ODONTOGÊNICOS 
 Conceito: Grupo complexo de neoplasias de 
diversos tipos histológicos e comportamentos 
clínicos e assim como a odontogênese, 
demostram variadas interações indutoras entre 
o epitélio odontogênico e o ectomesênquima 
odontogênico. 
 Folículo pericoronário: é o que envolve o 
dente incluso, se coloca um alerta nas 
extrações de siso incluso, pois no ligamento 
multilocular. 
 
 
 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
periodontal há os restos epiteliais de Mallassez, 
onde pode-se converter a um cisto ou ainda 
um tumor odontogênico, no folículo. 
Classificação: (OMS 2017) 
1. TUMORES ODONTOGÊNICOS EPITELIAIS: o 
Ameloblastoma o Tumor Odontogênico 
Escamoso o Tumor Odont. Epitelial 
Calcificante 
(Tumor de Pindborg) o Tumor 
Odont. Adenomatóide 
 
2. TUMORES ODONTOGÊNICOS 
MESENQUIMAIS: 
o Fibroma Odontogênico o 
Mixoma Odontogênico o 
Cementoblastoma o Fibroma 
Cemento-ossificante 
 
3. TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS: o 
Fibroma ameloblástico o Tumor 
Odontogênico Primordial o Odontoma 
(composto e complexo) o Tumor 
Dentinogênico de Células Fantasmas 
 
 
 
AMELOBLASTOMA: 
 Conceito: Os ameloblastomas 
 são tumores benignos que se originam 
do epitélio odontogênico. Tumor 
odontogênico de maior significado clínico. 
Tem crescimento lento, localmente invasivo, 
indolor. 
 Podem apresentar 3 manifestações clínicas: 
o Convencional; 
o Unicístico; o 
Periférico. 
 
 Aspecto Radiográfico: Lesão radiolúcida 
multilocular.Muitas vezes lembram “bolhas de 
sabão” ou “favos de mel”. 
 
AMELOBLASTOMA FOLICULAR 
 Aspectos histopatológicos: É o mais comum. 
Ilhas de epitélio lembram o epitélio órgão do 
esmalte em um estroma de tecido conjuntivo 
fibroso maduro. As ilhas de epitélio apresentam 
as células centrais lembrando o órgão do 
esmalte e as células na periferia lembrando os 
ameloblastos. Podem apresentar formações 
císticas no interior das ilhas. 
 
 Múltiplas ilhas de epitélio odontogênico 
exibindo diferenciação colunar periférica com 
polarização invertida. As zonas 
 centrais lembram o retículo estrelado do 
esmalte e exibem focos de degeneração 
cística. 
 
 
 
 
AMELOBLASTOMA PLEXIFORME 
 Aspectos histopatológicos: Longos cordões ou 
placas de epitélio odontogênico 
anastomosados. Esses cordões ou placas são 
circundados por células colunares ou cúbicas 
semelhantes a ameloblastos, no centro, lembra 
o retículo estrelado do órgão do esmalte. 
Estroma vascular e arranjado frouxamente. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 
 Cordões anastomosados de epitélio 
odontogênico. 
AMELOBLASTOMA ACANTOMATOSO 
 Aspectos histopatológicos: 
 Quando uma metaplasia escamosa 
está associada com a formação de ceratina 
nas porções centrais das ilhas 
 epiteliais de um ameloblastoma 
folicular. 
 
 Ilhas de ameloblastoma 
 exibindo diferenciação pavimentosa central. 
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO 
 Ameloblastomas unicísticos são 
encontrados na mandíbula, usualmente nas 
regiões posteriores. 
 Aspectos histopatológicos: Existem 3 
variações: 
o Luminal: o tumor está confinado à 
superfície luminal do cisto. 
o Intraluminal: um ou mais nódulos de 
ameloblastoma projetam-se do limite 
cístico para luz do cisto. 
o Plexiforme: quando o nódulo do tumor 
que se projeta para luz apresenta um 
padrão plexiforme. 
Ameloblastoma Unicístico (Tipo Luminal). 
 
 O cisto é revestido por 
 epitélio ameloblástico que exibe uma 
camada basal hipercromática e 
 polarizada. As células epiteliais 
sobrejacentes estão frouxamente conectadas 
e lembram o retículo estrelado. 
Ameloblastoma Unicístico (Tipo Intraluminal 
Plexiforme). 
 
 Fotomicrografia do aumento de volume 
intraluminal que surge de sua parede cística. 
O detalhe mostra o aumento 
 de volume intraluminal em maior 
aumento. 
 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
 Conceito: é uma lesão mesenquimal benigna 
que mimetiza microscopicamente a polpa 
dentária ou o tecido conjuntivo folicular. É um 
tumor odontogênico relativamente comum, 
representando 1 a 17% de todos os tipos de 
tumor. Essa neoplasia benigna é infiltrativa e 
pode recorrer após tratamento inadequado. 
 Características clínicas: Comum dos 25 a 30 
anos, não há predileção por sexo. Em qualquer 
parte da mandíbula e maxila. 
 Origem: ectomesênquima 
odontogênico. 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
 Aspectos histopatológicos: É constituído 
de células redondas e fusiformes com arranjo 
estrelado, dispostas em um 
 abundante estroma mixóide frouxo, que 
contém apenas umas poucas fibrilas 
colágenas. 
 
 
 
 
 
 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO: 
 Conceito: Ocorre em 
 crianças e adolescentes. 
 Composto de epitélio neoplásico 
e tecido conjuntivo mixomatoso neoplásico. 
Frequentemente associado a um dente 
impactado. 
 Tratamento: por curetagem ou excisão 
 Prognóstico: excelente, raramente recidiva. 
 Aspectos radiográficos: lesão 
 bem circunscrita e cercada 
 por margem esclerótica. Podem 
 ser uniloculares ou multiloculares e 
podem estar associada a coroa de um dente 
impactado. 
 
 Aspectos histopatológicos: Tecido 
conjuntivo mixóide de aspecto primitivo, 
semelhante a polpa dentária e faixas ou 
fileiras de epitélio odontogênico com duas 
camadas de células. 
 
 Cordões de células epiteliais odontogênicas 
(setas pretas). Ilhas de células 
 epiteliais odontogênicas (setas brancas). Centro 
das ilhas lembrando retículo estrelado (asterisco). 
 
 
 Células periféricas colunares altas em 
paliçadas (setas amarelas). Tecido conjuntivo rico 
em células com núcleo volumoso e poucas fibras 
colágenas (estrela). 
 
 
 
 
ODONTOMAS 
 Conceito: Os odontomas são tumores 
odontogênicos mistos, já que são compostos 
de tecido dentário mineralizado tanto de 
RESUMO PATO BUCAL 
PAOLA SCHNEIDER 
origem epitelial quanto de origem 
mesenquimal. Esses tecidos completamente 
diferenciados são uma mistura de esmalte e 
dentina. Biologicamente, os odontomas 
podem ser considerados como hamartomas, 
em vez de neoplasias. São os tumores 
odontogênicos mais comuns. Essas lesões 
calcificadas podem assumir duas 
classificações. 
o Odontomas compostos: podem surgir 
como numerosos dentes rudimentares 
ou em miniatura. 
o Odontomas complexos: podem se 
apresentar como conglomerações 
amorfas de tecido mineralizado. 
 
Características Clínicas: 
 São lesões de crianças e adultos jovens que a 
maioria é descoberta na segunda década de 
vida. A variação de idade, pode alcançar até 
fases mais tardias da idade adulta. 
 A maxila é afetada um pouco mais 
frequentemente do que a mandíbula. Os 
odontomas compostos ocorrem na região 
anterior dos ossos maxilares, enquanto que os 
odontomas complexos ocorrem na região 
posterior. 
 Não há predileção por gênero. Os sinais 
clínicos sugestivos de um odontoma são um 
dente decíduo retido ou 
impactado e tumefação do 
 rebordo alveolar. Não 
produzem sintomas. 
 
 
 
 Tratamento e Prognóstico: Os 
odontomas são tratados por excisão local 
simples e o prognóstico é excelente. 
 
ODONTOMA COMPOSTO 
 
 Aspectos radiográficos: Coleção de 
estruturas semelhantes ao dente, de forma e 
tamanhos variados, circundados por uma 
pequena zona radiotransparente. 
 
 
 
 
 Aspectos histopatológicos: Apresenta 
várias formações que lembram pequenos 
dentes unirradiculares no interior de uma 
matriz fibrosa frouxa. 
 
ODONTOMA COMPLEXO 
 
 Aspectos radiográficos: Massa 
calcificada com radiodensidade de estrutura 
dentária, envolvida por estreita margem 
Radiotransparente. 
 
 Aspectos histopatológicos: Constituídos de 
grande quantidade de dentina tubular 
madura, a qual circunda fendas ou cavidades 
circulares que continham esmalte maduro, 
removido durante a descalcificação.

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