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ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS EXERCÍCIO 1 – ANATOMIA E FISIOLOGIA Pesquise e responda: 1. Qual espaço possui mais líquido? 2. Quais os componentes do espaço extracelular? 3. Quais são os sinais e sintomas da hipovolemia? 4. Quais são os sinais e sintomas da hipervolemia? 5. Qual o volume de sangue no corpo? 6. O que é débito cardíaco? 7. O que é pressão arterial e volume sistólico? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 2 Depois de estudar os líquidos no nosso corpo, verifique os principais eletrólitos, os valores de normalidade, sinais e sintomas de cada excesso ou déficit de eletrólitos. Eletrólito Valor de normali- dade Sinais do déficit do eletrólito e tratamento Sinais de excesso do ele- trólito e trata- mento Observações Sódio Potássio Cálcio Fósforo Magnésio ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 3 EXERCÍCIO 2 – ANATOMIA E FISIOLOGIA DIVISÕES DO CORPO HUMANO E SISTEMA TEGUMENTAR 1. Qual a diferença entre anatomia e fisiologia? 2. Preencha a tabela abaixo sobre os planos anatômicos: Plano Divisão do corpo em: 3. Descreva a posição anatômica (memorize a foto do PDF em sua cabeça): 4. Quais as possíveis divisões do abdome? Imagine que esta tabela abaixo é a imagem de um abdome. Coloque o nome das partes relacionadas a cada divisão: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 4 5. O ponto de McBurney, que é usado para fazer o teste de Blumberg, apendicite se loca- liza em qual quadrante do abdome? 6. O sinal de Murphy que verifica a colecistite (infecção na vesícula biliar) se localiza em qual quadrante? 7. Em qual o quadrante se localiza o sigmoide? 8. A Sociedade Brasileira de Dermatologia divide a pele em quantas e quais camadas? 9. Descreva ao lado da tabela quais as funções de cada camada e quais as suas parti- cularidades. 10. Qual a única vitamina produzida pelo corpo e qual seu papel? 11. A epiderme tem vasos sanguíneos? Explique como ela recebe os nutrientes. 12. Quais são os receptores que temos na pele e quais os seus respectivos nomes? Des- creva, sugiro elaborar uma tabela. 13. Que tipo de células encontramos na epiderme e qual a função de cada uma delas? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 5 14. Quais são as camadas da epiderme? 15. Qual célula produz o colágeno e em que camada ele é mais presente? 16. Onde encontramos epitélio estratificado, simples e de transição? O que os diferencia? 17. Quais os anexos da pele? 18. Quais os tipos de glândulas, como elas se subdividem, onde podemos encontrá-las e o que elas produzem? 19. O tecido subcutâneo pode receber a infusão de fluidos de forma contínua como soro fisiológico? Qual o volume máximo que pode ser recebido em cada área do corpo? (pesquise sobre hipodermóclise antes de responder) ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 6 EXERCÍCIO 3 – ANATOMIA E FISIOLOGIA SISTEMA ESQUELÉTICO 1. O que são ossos? 2. Qual a função do sistema esquelético e como ele se divide? 3. Conceitue cartilagem. 4. Como acontece a irrigação óssea? 5. Diferencie osteoblasto, osteócito e osteoclastos. 6. Diferencie medula vermelha e medula amarela. 7. Classifique os ossos quanto a sua forma e, com poucas palavras, os conceitue. 8. Relacionados aos ossos longos, diferencie: diáfise, epífise e metáfise. 9. Com base na configuração interna dos ossos, o que é: Tecido ósseo compacto: Tecido ósseo esponjoso: 10. Qual a finalidade dos discos intervertebrais? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 7 11. O que são articulações? 12. Diferencie periósteo e endósteo. 13. Como se recompõe um osso após a fratura? Quais as fases de cicatrização dos ossos? 14. É possível a punção intraóssea pelo enfermeiro? Temos Resolução do COFEN que trata desse assunto? 15. Quais os locais de punção intraóssea no adulto e na criança? 16. Existe diferença de absorção no acesso endovenoso e intraósseo? 17. Pesquise o que significa as seguintes doenças ósseas: (É muito importante já ir crian- do familiaridade com os termos da clínica médica associados aos nossos assuntos de Anatomia e Fisiologia.) Osteomielite: Osteopetrose: Osteoporose: Osteogênese imperfeita: Osteossarcoma: 18. Faça um esquema dos tipos de fraturas. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 8 EXERCÍCIO 4 – SISTEMA MUSCULAR Pesquise e responda. 1. O que são músculos esqueléticos, lisos e cardíacos? 2. Quais as funções dos músculos? 3. Quais são os músculos da respiração? Descreva quais são usados na inspiração e quais são usados na expiração. 4. Quais são os músculos acessórios da respiração? Em que problemas respiratórios usa- mos os músculos acessórios? 5. Classifique os músculos: quanto à situação, à forma, à disposição das fibras e à função. 6. Cite características específicas da musculatura cardíaca (funcionamento, nome da es- trutura e partes destas e como funciona sua parte elétrica). 7. Como funciona a contração do músculo liso e a do músculo esquelético? 8. Nervoso com o sistema muscular? Descreva a placa motora. 9. Conceitue em poucas palavras: a. ventre muscular. b. tendão. c. aponeurose. d. bolsas sinoviais. e. fáscia muscular. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 9 10. Diferencie em poucas palavras endomísio, perimísio e epimísio. 11. Escreva o passo a passo da contração muscular. 12. Quais os eletrólitos envolvidos na contração muscular? 13. O que é excitabilidade aumentada (tetania)? 14. O que são os Sinais de Trousseau e Chvostek? 15. Quais os tipos de contração muscular? (Faça um esquema). 16. Faça uma tabela com os músculos nos quais pode ser feita a injeção intramuscular e quais volumes máximos de administração. 17. Você sabe o que é síndrome de compartimento. Descreva -a ? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 10 18. O que fazer diante de uma síndrome de compartimento? 19. Quais os sinais e sintomas na síndrome de compartimento? 20. O que é uma fasciotomia? 21. O que é a miastenia gravis? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 11 EXERCÍCIO 5 – ANATOMIA E FISIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO Pesquise e responda. 1. Como se divide o sistema respiratório? 2. Quais são os componentes do sistema respiratório na ordem? 3. Diferencie o processo bioquímico da respiração do processo de ventilação. 4. O que é hematose? Como ela acontece? 5. O que é hemácia e qual sua função no sistema respiratório? 6. Quais são as funções do nariz? 7. De quais sistemas a faringe faz parte? 8. Quais as partes da faringe e qual a finalidade de cada uma delas? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 12 2 2 9. A fala é composta de duas funções mecânicas: (1) fonação, que é realizada pela laringe e (2) articulação, que é obtida pelas estruturas da boca. Em relação à laringe, o que ela conecta? Como é constituída? Quais as suas funções? 10. Qual é a função da epiglote? 11. Como acontece o mecanismo de deglutição? Como é chamado o termo associado ao distúrbio da deglutição? 12. Onde fica a carina? 13. O que é o hilo pulmonar? 14. Quais estruturas entram e quais estruturas saem do hilo pulmonar? 15. Qual a função dos alvéolos?16. Qual é o mecanismo de transporte dos gases respiratórios (O e CO ) e como funciona? 17. O que são distúrbios V/Q (ventilação/perfusão)? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 13 18. O que é a surfactante pulmonar? Qual é a sua função? 19. Diferencie pneumócitos tipo I do tipo II. 20. Escreva sobre o espaço pleural: Nome da pleura que reveste o pulmão: Nome da pleura que reveste a caixa torácica: 21. Descreva a fisiologia da respiração. 22. Quais estruturas do sistema nervoso (central e periférico) controlam a respiração? 23. Qual o nervo que inerva o diafragma? 24. O que significa o termo parênquima pulmonar? 25. Quais os músculos acessórios da respiração? 26. Quais os valores de referência da frequência respiratória por faixa etária? 27. Comente sobre a capacidade e os volumes respiratórios. 28. O que é volume residual? Como ele é mantido? Qual o seu volume? 31. O que é o volume de reserva inspiratório? Qual o seu volume? Volume de Reserva Ins- piratório (VRI): ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 14 32. O que é volume de reserva expiratório? Qual é o seu volume? Volume de Reserva Ex- piratório (VRE): 33. O que é o volume corrente? Qual é o seu volume? Volume Corrente (VC): 34. Sobre as capacidades, descreva: a. capacidade inspiratória: b. capacidade residual funcional: c. capacidade vital: d. capacidade pulmonar total: 35. O que é espaço morto? 36. O que é espaço morto anatômico e espaço morto fisiológico? 37. Sobre o Controle Neural e Local da Musculatura Bronquiolar, responda: a. Quais substâncias participam da broncoconstrição? b. Quais substâncias participam da broncodilatação? 38. Conceitue termos relacionados ao sistema respiratório: Apneia: Broncoscopia: Complacência: Difusão: Dispneia: Estertores: Estridor: Frêmito: Hemoptise: Hipoxemia: Hipóxia: Ortopneia: Respiração: Ronco: Saturação de oxigênio: Sibilos: Taquipneia: Bradipneia: Espirometria: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 15 ETCO2: valor do CO2 ao final da expiração. Atenção! Vamos precisar desse conceito no atendimento de uma PCR. A medida do CO2 ao final da expiração ETCO2 (end tidal CO2) permite a monitorização contínua e não invasiva do gás alveolar, indiretamente refletindo seus níveis circulantes. O ETCO2 estima, com alguma precisão, a PaCO2 porque o CO2 nos alvéolos e nos capilares pulmonares está em equilíbrio. No entanto, o ETCO2 e PaCO2 não são idênticos, mesmo no paciente normal, por causa de shunts intrapulmonares e do espaço morto, presentes mesmo no paciente normal. Em condições normais a PaCO2 é em torno de 5 mmmHg superior ao ETCO2. A medida do CO2 expirado traz informações sobre a perfusão pulmonar (quanto menor o fluxo pulmonar, menos CO2 é expirado), a ventilação alveolar (quando menor a ven- tilação pulmonar, mais alto o CO2 expirado) e até o débito cardíaco (quedas importantes na pressão arterial cursam com baixo CO2 eliminado). Durante o atendimento de PCR, quando o paciente está com via aérea avançada e tem o aparelho de capnografia, é possível fazer a medida da ETCO2. Se ela permanecer abaixo de 10 mmHg, mesmo com as manobras de RCP, isso é um indicador ruim de avaliação. Esse parâmetro deve ser utilizado junto com outros dados para definir o momento de interromper o esforço da reanimação. 39. Vamos fazer a conexão do sistema respiratório com as patologias? Nessa parte vamos apenas para abordar os conceitos iniciais, trabalharemos com deta- lhes esses termos na matriz de emergência e de clínica médica. Conceitue: a. Pneumotórax: b. Hemotórax: c. Doença pulmonar obstrutiva crônica: d. Asma: 40. Quais doenças causam a broncoconstricção? 41. Quais medicamentos fazem a dilatação dos brônquios (broncodiladores)? 42. Faça uma tabela com os valores de frequência respiratória por faixa etária. 43. Faça uma tabela com as alterações respiratórias. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 16 EXERCÍCIO 6 – SISTEMA CARDÍACO Pesquise e responda. 1. Qual a função do sistema cardíaco e a função do coração? 2. Qual a relação do sistema linfático com o sistema cardíaco? 3. Diferencie atividade elétrica da atividade mecânica do coração. 4. Qual a artéria do corpo que carreia sangue pobre em oxigênio e quais veias carreiam sangue rico em oxigênio? 5. Quais as camadas do coração? 6. Onde está localizado o coração? 7. Como funciona o ciclo cardíaco? 8. Qual a função das cordas tendíneas? 9. Qual a relação do tronco encefálico com o sistema cardíaco? 10. Em que momento o coração é irrigado? 11. Quais artérias são responsáveis pela irrigação cardíaca? 12. Qual a relação da artéria coronária D e E com a parte do coração irrigada e suas subdivisões? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 17 13. Desenhe a divisão das artérias coronárias. 14. Quais as propriedades do músculo cardíaco? (Faça uma tabela com a lista da proprie- dade e o que ela representa) 15. Relativo ao sistema de condução, qual a importância do: a. nódulo sinoatrial: b. nódulo atrioventricular: c. feixe de His: d. fibras de Purkinje: 16. Diferencie circulação sistêmica de circulação pulmonar. 17. Quais as fases da sístole? Comente cada uma delas. 18. Quais as fases da diástole? Comente-as. 19. Conceitue: pré-carga: pós-carga: 20. O que é retorno venoso? 21. Quais os músculos que contribuem para o retorno venoso? 22. Quais as partes da artéria aorta? 23. Explique os termos da fórmula da pressão arterial. 24. O que é resistência vascular periférica (RVP)? 25. Quais as etapas para verificação da pressão arterial? 26. O que é o som de Korotkoff? Quais são as suas fases? 27. O que é hipertensão do jaleco branco e hipertensão mascarada? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 18 28. Quais as alterações da PA do idoso e qual a fisiologia desses problemas? 29. Qual a relação do Eletrocardiograma com o Ciclo Cardíaco? Tente explicar a ima- gem a seguir. 30. Qual a relação entre os sons cardíacos e o bombeamento cardíaco? 31. Quais são os neurotransmissores que aumentam e diminuem a frequência cardíaca? (Isso é importante para entender os sintomas das intoxicações exógenas). 32. Qual é o efeito do nervo vago no coração? 33. O que a febre faz com a frequência cardíaca? 34. O que significa cada onda normal do ECG? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 19 35. Descreva a localização dos focos de ausculta cardíaca. Foco mitral: Foco pulmonar: Foco tricúspide: Foco aórtico: 36. Quais os valores normais da PA em adultos e quais os estágios da hipertensão pela SBC? (faça uma tabela. 37. Quais os parâmetros que são utilizados para definição do percentil da PA em crianças? 38. Quais os valores de normalidade da Frequência Cardíaca (FC.) por faixa etária? (Colo- que em tabela.) 39. Explique a imagem: 40. O que é Complacência Vascular? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 20 EXERCÍCIO 7 – SISTEMA VASCULAR Pesquise e responda. 1. Explique como o sistema vascular trabalha para que a célula execute a respiração celu- lar aeróbica, utilizando a glicose degradada com o oxigênio, transformando em energia e gerando ATP. 2. Qual a função das veias? 3. Conceitue vasos sanguíneos e diferencie seus componentes. 4. Quais as camadas das artérias? 5. O que é pulso e quais são os mais palpáveis? 6. Quais as principais artérias e suas características? 7. Quais as características do sistema venoso? 8. O que é pressão coloidosmótica (Pressão oncótica ou pressão osmótica coloidal) e qual a proteína que influencia nessa pressão? 9. Cite agentesvasoconstritores e agentes vasodilatadores. 10. Faça uma tabela com as diferenças das úlceras arteriais e venosas. 11. Cite as principais artérias do corpo e a sua localização. 12. Como funciona a circulação do fígado (sistema porta)? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 21 EXERCÍCIO 8 – SISTEMA LINFÁTICO Pesquise e responda. 1. Quais as funções do sistema linfático? 2. Quais os órgãos que participam do sistema linfático? 3. Quais as características do timo? 4. O que é linfa e qual sua composição? 5. O que são fendas capilares? 6. Como funciona o sistema de drenagem linfática? 7. O que são linfonodos e qual sua função? 8. Diferencie linfócito T de B. 9. Explique a imunidade celular e a imunidade humoral. 10. Quais os tipos de imunidade e quais as diferenças entre elas? 11. Qual a relação do sistema linfático e o transporte de gordura no corpo? 12. Conceitue: Linfoma: Edema: Sinal de Godet ou cacifo: Erisipela: Filariose: 13. Qual a relação da mastectomia radical e o sistema linfático? 14. Porque não podemos verificar a pressão arterial no lado que a paciente fez a mastecto- mia e nem puncionar o acesso nesse lado? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 22 EXERCÍCIO 9 – SISTEMA DIGESTIVO Pesquise e responda. 1. Diferencie digestão de nutrição. 2. Quais são os órgãos do sistema gastrointestinal? 3. Quais os órgãos acessórios do sistema digestório? 4. Onde é produzida e onde é armazenada a bile? 5. Quais as funções do pâncreas e quais hormônios são produzidos nele? 6. Quais as funções do sistema gastrointestinal? 7. Qual a função da boca e que tipo de alimento começa a ser digerido nela? 8. Qual a função das glândulas salivares? Como são divididas e subdivididas? 9. Como se divide a faringe? Quais destas partes pertencem ao sistema digestório? 10. Quais as porções do esôfago e suas localizações? 11. Quais as partes do estômago? 12. Em crianças, que válvula não é desenvolvida e por isso é comum elas terem refluxo? 13. Quais são as enzimas do suco gástrico? Quais alimentos são digeridos no estômago? 14. Qual a importância do Ângulo de Treitz? 15. Quais as funções do fígado? 16. Diferencie glicogênese, glicogenólise e gliconeogênese. 17. Qual a função da bile e onde ela atua? 18. Quais as partes do intestino delgado? Quais os dois movimentos que ele faz? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 23 19. Qual é o papel das microvilosidades do intestino delgado? 20. Quais são os sucos digestórios lançados no intestino delgado, qual a característica de cada um deles e como se chama o local que os recebe? 21. Qual é a função do mesentério? 22. Como é dividido o intestino grosso e quais suas principais funções? 23. Qual é a finalidade do mesocolo sigmoide? 24. Fale sobre os omentos. 25. Diferencie digestão química de digestão mecânica. 26. Quais são as partes da digestão química? Comente cada uma delas. 27. Quais as ações dos hormônios na digestão, seu local de produção, órgão alvo e a fun- ção de cada uma delas? 28. Explique as doenças e termos relacionados ao sistema digestivo: Diarreia: Constipação: Impactação fecal: Incontinência fecal: Gastrostomia: Nutrição parenteral (NP): Disfagia: Acalasia: Odinofagia: Pirose: Refluxo: Síndrome de vagotomia: Xerostomia: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 24 EXERCÍCIO 10 – SISTEMA ENDÓCRINO Pesquise e responda. 1. O que são os neurotransmissores? 2. Cite quem secreta: a. proteínas e polipeptídios: b. esteroides: c. derivados da tirosina: 3. Qual a função do sistema endócrino? 4. O que são hormônios? 5. Quais as principais glândulas endócrinas? 6. Quais as funções do hipotálamo e que hormônios ele produz? 7. Quais os hormônios produzidos na: (especifique também a função de cada um) a. adeno-hipófise: b. neurohipófise: c. tireoide: d. paratireoide: e. suprarrenais córtex: f. suprarrenais medulas: 8. O pâncreas é uma glândula mista. Quais hormônios são produzidos na porção endócrina? 9. Qual a importância das ilhotas de langerhans? 10. Qual a importância da insulina e do glucagon? 11. Qual a causa da diabetes tipo 1 e do tipo 2? 12. Quais os hormônios produzidos nas gônadas masculinas e nas femininas? De quais hormônios elas sofrem influência? 13. Como funciona o ciclo menstrual? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 25 14. Conceitue: Diabetes: Pancreatite: Hipertireoidismo: Hipotireoidismo: Doença de Cushing: Doença de Prolactinoma: Hipopituitarismo: Adenocarcinomas Cetoacidose diabética: Diabetes Insipidus: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 26 EXERCÍCIO 11 - SISTEMA RENAL 1. Quais são os órgãos do sistema urinário? 2. Quais as características dos rins? 3. O que são: a. néfrons: b. hilo renal: ureter c. uretra: 4. Quais são as funções do rim? 5. O que é a bexiga? Qual sua função? 6. O detrusor pode ser dividido em duas porções com base nas diferenças regionais de sua inervação simpática. Como seria essa divisão? 7. Comente sobre a inervação da bexiga. 8. Diferencie a uretra feminina da masculina. 9. O que é filtração glomerular? 10. O que é a taxa de filtração glomerular? 11. Onde exatamente é reabsorvida a água filtrada no rim? 12. Como acontece a reabsorção da glicose? 13. Quais as partes do néfron? 14. Cite o percurso de formação da urina. 15. Qual a composição da urina? 16. Qual a relação do rim com o controle da pressão? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 27 17. Descreva como funciona o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 18. Qual a relação do rim com a eritropoietina? 19. Conceitue: Cistite: Uretrite: Nefrite: Infecção urinária: Insuficiência renal: Doença renal crônica: Cálculo renal: Incontinência urinária: Bexiga neurogênica: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 28 EXERCÍCIO N. 12 – SISTEMA HEPÁTICO 1. O que é o fígado? Quais as suas funções? 2. O que é metabolismo? 3. Descreva com poucas palavras o sistema porta (circulação hepática). 4. Qual é a função da célula Ito? E a da Kupffer? 5. O que é o espaço de Disse? 6. Como é feito o suprimento sanguíneo do fígado? 7. Fale sobre o metabolismo da bilirrubina: 8. Conceitue: Icterícia: Ascite: Esteatose hepática: Cirrose: Hepatite: Insuficiência hepática aguda: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 29 EXERCÍCIO 13 – EXERCÍCIO SISTEMA HEMATOLÓGICO 1. Quais os elementos figurados do sangue e onde são produzidos? 2. Cite algumas funções do sangue. 3. Qual é a composição sanguínea? Conceitue cada componente. 4. Onde encontramos medula óssea vermelha? Quais as características dessa medula e qual a sua função? 5. Como são formadas as hemácias (eritrócitos)? 6. Cite as características das hemácias, suas funções e suas alterações. 7. Explique sobre a cascata de coagulação. 8. Qual é a função do linfócito B e do linfócito T? 9. O que é resposta primária e resposta secundária? 10. Diferencie imunização passiva da ativa. 11. Conceitue: Anemia: Hemofilia: Trombose: Tríade de Virchow: Mieloma múltiplo: Plaquetopenia (incluir valores): Neutropenia: Anemia falciforme: Coagulação intravascular disseminada (CID): Púrpura trobocitopênica: Hemoglobinúria: Hemoglobinemia: Hemólise: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 30 EXERCÍCIO 14 – SISTEMA GENITAL Pesquise e responda. 1. Quanto ao sistema reprodutor masculino, conceitue: a. testículo: b. epidídimo: c. canal deferente: d. ducto ejaculatório: e. uretra: f. pênis:g. glande: h. bolsa escrotal: i. sêmen: 2. Quais as glândulas anexas do sistema reprodutor masculino? Qual a função de cada uma? 3. O que é espermatogênese? 4. Como funciona a regulação hormonal? 5. O que é uma célula de Sertoli? Qual sua função? 6. Quais as partes do espermatozoide? Comente cada uma delas. 7. Onde é maturado o espermatozoide e o que podemos comentar sobre esse processo? (formação, amadurecimento, estocagem, maturação etc.). 8. Quais as funções da testosterona? 9. O que é vasectomia? 10. Quais os órgãos femininos? 11. Como funciona o ciclo menstrual? 12. Como se desenvolvem os ovários? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 31 13. O que é nidação? 14. Comente o desenvolvimento embrionário. 15. Conceitue: Vulvovaginite: Síndrome do ovário policístico: Endometriose: Mioma uterino: Candidíase: Síndrome da tensão pré-menstrual (TPM): Osteoporose: Uretrite: Orquite: Prostatite aguda: Balanopostite: HPV: Herpes: Cancro mole: Sífilis: Disfunção erétil: Varicocele: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 32 EXERCÍCIO N. 15 – SISTEMA NERVOSO 1. Quais as funções do sistema nervoso? 2. Qual é o único sistema que ele não controla? 3. Como é a divisão anatômica e funcional desse sistema? 4. Quais os órgãos do sistema nervoso central? 5. Como é dividido o cérebro e que estrutura encontramos? 6. O que é tálamo e quais as suas funções? 7. Para que serve o hipotálamo? 8. Fale sobre a hipófise. 9. Como é formado o tronco encefálico e qual a função de cada uma dessas estruturas? 10. Explique o que é arco-reflexo. 11. Cite alguns nervos cranianos e suas funções. 12. Qual a função do cerebelo? 13. Quais são e qual a função de cada uma das meninges? Descreva com detalhes cada uma delas. 14. Diferencie substância branca de substância cinza. 15. O que é líquor? E qual sua função? 16. O que são as granulações aracnoideas? 17. O que são intumescências medulares? 18. Como é dividida a coluna? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 33 19. Quais são os tipos de nervos? 20. Quais os tipos de sinapses? 21. O que são neurônios e como é sua estrutura? 22. Com relação às células da glia: o que são, quais são, qual sua função? 23. O que é a barreira hematoencefálica? Conceitue: AVC: Epilepsia: Esclerose múltipla: Mal de Alzheimer: Mal de Parkinson: Paralisia de Bell: Neuralgia do trigêmeo (tic douloureux): Síndrome do túnel do carpo (STC): Síndrome de Guillain-Barré: Doença de Lyme: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 34 RESPOSTA DO EXERCÍCIO 1 – ANATOMIA E FISIOLOGIA Distúrbios hidroeletrolíticos É a temática do equilíbrio hidroeletrolítico, que é um assunto que inclui a composição da água no corpo nos compartimentos extracelular (intravascular + interstício) e o comparti- mento intracelular (líquido dentro das células). É importante saber nesse tópico que o líquido dentro das células é a maior parte de água do nosso corpo. LIC – 70% da água do nosso corpo. A distribuição dos eletrólitos no corpo é muito importante para nossas provas. O líquido extracelular tem grandes quantidades de sódio e cloreto e o intracelular de fosfato e de potássio. Memorize isso: Para entender o balanço hídrico na aula de Procedimentos de Enfermagem, temos que lembrar que a água do nosso corpo é adquirida por meio de ingestão de líquidos, água dos alimentos e água liberada pela oxidação dos carboidratos e que a perdemos pela urina, fezes, respiração e suor. Esse conhecimento também é importante para entender a desidratação, sobrecarga volêmica e distúrbios de eletrólitos. Funções da água: • Regular a temperatura corporal; • Facilitar o metabolismo e o funcionamento químico; • Dissolver substâncias; • Facilitar a digestão e a eliminação; • Ser meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas e plaquetas. A água é transportada entre os meios através da membrana celular. Principais eletrólitos no corpo humano: sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, fos- fato, sulfato e bicarbonato. Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando a pessoa perde grandes quantida- des de líquidos e eletrólitos, como no suor excessivo, vômitos ou diarreias. Os sintomas dos distúrbios hidroeletrolíticos dependem do tipo e das quantidades dos eletrólitos em falta ou em excesso. Os eletrólitos mais importantes são o sódio e o potássio. Intracelular: potássio e fosfato Extracelular: sódio e cloro ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 35 Memorize! Aumento de potássio gera arritmias e altera o ECG com elevação da onda T. Atenção aos conceitos: Oligúria: diurese < 400ml/24horas. Para o Brunner esse valor é < 500ml/24h. Anúria: diurese < 100 ml/24h. Reposições de SF 0,9% em excesso pode gerar acidose hiperclorêmica (caiu na prova da banca IBFC). O sódio (Na) é o cátion predominante do líquido extracelular e é fundamental para a manutenção do equilíbrio hídrico, enquanto o potássio (K) é o cátion predominante no líquido intracelular. Distúrbios renais que alterem a filtração ou a reabsorção da urina também podem levar a desequilíbrios hidroeletrolíticos, como ocorre nos casos de insuficiência renal aguda ou crônica. A maior gravidade nesse quesito é o acúmulo de potássio. Esse eletrólito em excesso gera arritmias e paradas cardíacas. O tipo de alteração do ECG relacionado ao excesso de potássio é elevação da onda T e alterações do QRS (maior quantidade de K). Hipovolemia A hipovolemia, também conhecida como desidratação, é um estado de diminuição do volume intravascular, e pode ser causada por vômitos e diarreia ou por sangramento. Sinais e sintomas da hipovolemia Primeiros sintomas: dor de cabeça, fadiga, fraqueza, sede e tontura. Sintomas graves: associados ao choque hipovolêmico: oligúria (redução da diurese), hipotensão, taquicardia, mãos e pés frios, tugor da pele diminuído, ausência de lágrimas e alteração progressiva do estado mental. Além disso, temos uma diminuição da Pressão Venosa Central (PVC) – que é a pressão medida no átrio direito por um cateter central. Diagnóstico da Hipovolemia Baixa PA, redução da perfusão periférica (enchimento capilar diminuído maior que 2 seg), pele fria, seca e pálida. PVC diminuída. Crianças e idosos são mais propensos à desidratação grave. Tratamento da Hipovolemia Reposição de líquidos com solução isotônica (preferência por ringer lactato). ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 36 Atenção! A furosemida é um diurético potente e ajuda na hipervolemia. Esse diurético age na alça de Henle, e é muito cobrado em provas. Controle do peso e sinais vitais. Oxigênio conforme necessário se queda de saturação. Hipervolemia A hipervolemia é o aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo. A causa mais comum é a hidratação em excesso, transfusão de sangue com volume maior que o paciente consegue suportar e infusão de fluidos em alta velocidade. Os pacientes que possuem problemas de base como insuficiência cardíaca, cirrose hepática, aumento do hormônio aldosterona, terapia com corticoide e insuficiência renal têm mais predisposição para hipervolemia. Estudaremos o hormônio aldosterona (hormônio produzido pela suprarrenal) no capí- tulo do sistema endócrino, ela serve para reter água e sódio e aumentar a pressão arterial. É produzida mediante a estimulação do Sistema Renina Angiotensina Aldosterona (SRAA). Esse sistema é muito importante para entender a ação dos anti-hipertensivos e a resposta do nosso corpo quando há queda da PA. Sinais e sintomas da hipervolemia Retenção anormal de água (edema), jugular distendida, taquicardia, pressão arterial (PA) aumentada, peso aumentado, dispneia, débito urinário aumentado, edema agudo de pulmão (acúmulo deágua no pulmão, por retorno de sangue do coração). Além disso, temos um aumento da Pressão Venosa Central (PVC) – que é a pressão medida no átrio direito por um cateter central. Tratamento da hipervolemia Interromper infusões, uso de diuréticos (furosemida) e restrição de líquido e sódio. Débito Cardíaco (DC) O volume de sangue existente no corpo humano corresponde a 7% a 8% do peso cor- poral de cada pessoa. O DC refere-se à quantidade de sangue ejetado pelos ventrículos por unidade de tempo, conforme a fórmula DC = VS X FC, onde DC é o Débito Cardíaco, VS é o Volume Sistólico e FC é a Frequência Cardíaca. O volume sistólico (VS) ou volume sistólico de ejeção é o volume de sangue bombeado pelo ventrículo cardíaco esquerdo por batimento. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 37 DC = FC X VS DC – débito cardíaco FC – frequência cardíaca VS – volume sistólico O volume sistólico é influenciado pela pré-carga (retorno venoso, tônus muscular periférico e volemia), contratilidade cardíaca e pós-carga (resistência vascular periférica e complacência da aorta). A FC é variável ao longo do dia e é influenciada pelo sistema nervoso simpático (adrenalina) e pode ser alterado por vários fatores como estresse, exercício físico febre e uso de medicação. DC – débito cardíaco RVP é a resistência vascular periférica (resistência imposta pelos vasos sanguí- neos ao fluxo de sangue). É muito importante entender o débito cardíaco, pois ele é parte da fórmula da PA e é um dos parâmetros avaliados com o cateter de Swan-ganz nos pacientes na UTI hemodinamicamente instáveis. A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro da artéria, com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que tem dois números: um máximo, ou sistólico, e um mínimo, ou diastólico. A PA é expresso em milímetros de mercúrio (mmHg), são correspondentes à pressão arterial sistólica (PAS) e à pressão arterial diastólica (PAD). A fórmula da PA = DC X RVP. Veremos com detalhes no sistema cardiovascular cada item da PA e do DC. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 38 Cuidado com o termo HIPOCALEMIA (redução do K) para não confundir com HIPO- CALCEMIA (redução do cálcio) Eletrólitos Sódio Potássio Cálcio Magnésio Bicarbonato Fosfato Representa- ção Na+ K+ Ca++ Mg++ HCO3- PO4 Excesso hipernatre- mia hiperkalemia hipercalce- mia hipermagne- semia hiperfosfa- temia Perda hiponatremia hipokalemia hipocalcemia hipomagne- semia hipofosfa- temia Função Condução Impulso Formação Atividade enzimática Manter equi- líbrio Bom fun- cionamento elétrica elétrico ossos e neuroquí- mica, ácido base neural e muscular contração Coagulação excitabili- dade muscular sangue muscular Entrada / saída contração H 2 O muscular Maior no meio extra intra extra intra extra intra Valor normal 135 a 145 3,5 a 5,5 8,5 -10,2 1,5 a 2,5 22 a 26 2,5 a 4 Obs.: O calemia está com k para ajudar na associação com o íon correto. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 39 Sinais do déficit do eletrólito Tratamento déficit Sinais de excesso do eletrólito Tratamento excesso Sódio Mucosa seca, cefa- leia, diminuição da PA, tugor diminu- ído. Se redução rápida edema cerebral. Repor sódio, Hidratação venosa ou oral depen- dendo do grau. Manifestações neu- rológicas, inquieta- ção, edema, hipo- tensão postural, fraqueza muscular e sede. Reduzir o sódio, SG 5%, NÃO usar soro fisiológico. Potássio Parada cardíaca, fadiga, anorexia, cãibras, disritmias, força muscular diminuída. Repor potás- sio (oral ou IV), aumentar a inges- tão na dieta. Parada cardíaca, fraqueza muscular, condução ventricu- lar lenta, náusea e diarreia. ECG, restrição de potás- sio, gluconato de cálcio IV Solução polarizante (glicose+insulina) Cálcio Confusão, coma, parestesia, cãibra, convulsão, hipoten- são, arritmia, PCR, náusea, vômitos e poliúria. Repor sais de cálcio oral, ECG, Usar magnésio, Gluconato de cálcio IV lento. Constipação, anorexia, náusea, vômito, poliúria, polidipsia, desidra- tação, fraqueza muscular e PCR, insuficiência renal aguda. Remover a causa, corrigir desidrata- ção com SF 0,9%, diuréticos, monitorar debito urinário. Magnésio Anorexia, náusea, vômito, parestesia, cãibras muscula- res, irritabilidade, tremor, ataxia e convulsões. Dieta rica em mag- nésio, administrar Mg IV ou oral (diar- reia). Depressor do SNC Náuseas, sedação, hiperventilação, acidose respirató- ria, redução refle- xos tendinosos, fraqueza muscular, parada respiratória. Suspender magné- sio, infundir cálcio, Hemodiálise. Fósforo Lesões muscula- res, insuficiência respiratória, doen- ças ósseas. Reposição suple- mento. Doenças ósseas, metabólicas, depó- sito de fosfato de cálcio em tecidos moles. Infundir cálcio, SF, diuréticos, Bicarbonato (ajuda na excreção do P) Uso de vitamina D. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 40 Exercícios – Introdução a Anatomia e Fisiologia 1. Qual a diferença de anatomia e fisiologia? A Anatomia estuda a localização dos órgãos. Nessa disciplina incluem os seguintes aspectos: planos anatômicos, posição anatô- mica, divisão dos órgãos por sistemas. A Fisiologia envolve a interação para formar sistemas e a interação dentro desses sis- temas para formar o corpo humano. Está relacionada com a função dos órgãos integrados. 2. Preencha a tabela abaixo sobre os planos anatômicos: Plano Divisão do corpo em: Sagital direita e esquerda, mas que pode ser igual ou diferente Mediano direita e esquerda de forma igual Transverso ou horizontal ou axial para cima(cefálica) ou para baixo (caudal) Frontal ou coronal anterior e posterior Oblíquo mistura dos planos anteriores 3. Descreva a posição anatômica: O corpo deve está em posição ortostática, com a face voltada para frente, olhar dirigido para o horizonte, os membros superiores estendidos ao longo do tronco (mais fechado, em adução), com as palmas voltadas para frente, e os membros inferiores unidos (também em adução). 4. Quais as possíveis divisões do abdome? Pode ser feita de duas formas: em nove ou em quatro partes. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 41 Imagine que essa tabela a seguir é o abdome. Coloque o nome das partes relacionadas à divisão: Hipocôndrica direita Epigástrica Hipocôndrica esquerda Flanco direito Mesogástrica Flanco esquerdo Fossa ilíaca direita Hipogástrica Fossa ilíaca esquerda 5. O ponto de McBurney, que é usado para fazer o teste de Blumberg (apendicite) se lo- caliza em qual quadrante do abdome? Ponto situado entre o umbigo e a espinha ilíaca antero-superior (quadrante inferior direito). 6. O sinal de Murphy que verifica a colecistite (infecção na vesícula biliar), se localiza em qual quadrante? Dor à palpação do hipocôndrio direito durante a inspiração. 7. Qual o quadrante se localiza o sigmoide? Quadrante inferior esquerdo localizamos o sigmoide além de parte do cólon descen- dente e o ureter esquerdo. Exercícios do Sistema Tegumentar 8. A Sociedade Brasileira de Dermatologia divide a pele em quantas e quais camadas? A pele é dividida em 3 camadas. 9. Descreva ao lado da tabela quais as funções de cada camada e quais as suas parti- cularidades: Nome da Camada daPele Particularidades: função e tipos EpidermeBarreira protetora. Queratinócitos, melanócitos, células de Langehrans, células de Merkel Não vascularizada – recebe nutrientes por difusão. Derme Força e elasticidade à pele. Hipoderme Isolamento térmico Proteção da pele contra choques mecânicos e iso- lante térmico. 10. Qual a única vitamina produzida pelo corpo e qual seu papel? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 42 O corpo humano produz a vitamina D, e ela é importante para absorção do cálcio, além de estar envolvida em várias funções do sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso. 11. A epiderme tem vasos sanguíneos? Explique como ela recebe os nutrientes. Na epiderme não há vasos sanguíneos, os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme. 12. Quais os receptores que temos na pele e os seus respectivos nomes? Descreva na tabela abaixo (p. 47 do PDF 1): Nome do receptor Função Receptores de Krause Frio Receptores de Ruffini Calor Discos de Merkel Tato e pressão Receptores de Pacini Pressão Receptores de Meissner Tato Terminações nervosas livres Principalmente dor 13. Que tipo de células encontramos na epiderme e qual a função de cada uma delas? Célula Função Langerhans Estão localizadas entre os queratinócitos, em toda a epiderme, porém, são mais frequentes na camada espinhosa. Melanócito Estão presentes nas camadas basal e espinhosa, com prolongamentos dentríticos dirigidos para a superfície da epiderme. No seu interior ocorre a síntese da mela- nina, pigmento de cor marrom escura. Merkel Célula epidérmica modificada, localizada na camada basal, e geralmente presentes na pele espessa. A base desta célula está em contato com terminações nervosas e, por isso, é tida como mecanorreceptor. Queratinócito São as células mais numerosas da epiderme. Responsável pelo processo de queratinização. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 43 14. Quais são as camadas da epiderme? Camadas Característica Estrato córneo Camada mais externa da epiderme. Células mortas, sem núcleos e acha- tadas. Grande quantidade de queratina. Estrato lúcido É mais evidente na pele espessa (palmas das mãos e na planta dos pés). Camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas. Estrato granuloso Formado por camadas de células poligonais achatadas. Vão dar origem à queratina. Estrato espinhoso Células cuboides, pouco achatadas e com núcleo central. Apresentam projeções citoplasmáticas com filamentos de queratina (tonofilamentos), os quais mantêm as células unidas devido à presença dos desmossomos. Todo esse arranjo confere um aspecto espinhoso a esse estrato. Atenção! Existe uma doença chamada epidermólise bolhosa que ocorre quando há lesão nesses desmossomos. É uma doença genética. Estrato germinativo ou basal Camada mais profunda da epiderme e em contato com a derme. 15. Qual célula produz o colágeno e em que camada ele é mais presente? Os fibroblastos encontrados na derme produzem o colágeno. 16. Onde encontramos epitélio estratificado, simples e de transição? O que os diferencia? Encontramos epitélio estratificado no tecido epitelial da pele, o simples podemos encon- trá-lo revestindo os órgãos e o de transição, em regiões como a do colo do útero. Epitélio Simples: formado por uma única camada de células; Epitélio Estratificado: possui mais de uma camada de células; Epitélio de Transição: a forma original das células é cúbica, mas ficam achatadas devido ao estiramento provocado pela dilatação do órgão. 17. Quais os anexos da pele? Pelos, glândulas e unhas. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 44 Se liga! Na questão abaixo falaremos sobre a HIPODERMÓCLISE, esse assunto tem sido cada vez mais cobrado nas provas. Entender o funcionamento do tecido subcutâneo é importante para compreensão desse procedimento de enfermagem. 18. Quais os tipos de glândulas, como elas se subdividem, onde podemos encontrá-las e o que elas produzem? Glândulas sudoríparas: 1. Écrinas: dispostas por toda a superfície do corpo humano e responsáveis pela produ- ção de suor e temperatura do corpo; e 2. Apócrinas: essas glândulas são encontradas nas axilas e próximas à área genital. Responsáveis pelo odor causado pelo suor. Glândulas Sebáceas: substância oleosa (sebo), que lubrifica e protege a pele. Local: rosto e couro cabeludo. 19. O tecido subcutâneo pode receber a infusão de fluidos de forma contínua como soro fisiológico? Qual o volume máximo que pode ser recebido em cada área do corpo? (pesquise sobre hipodermóclise antes de responder) A via subcutânea é indicada como via de segunda opção para a administração de fár- macos de forma contínua ou intermitente nos pacientes em cuidados paliativos ou idosos com dificuldade de acesso venoso que não podem utilizar a via oral. Essa técnica é chamada de hipodermóclise. É segura e simples. Pode ser administrado fármacos como: furosemida, tramadol, morfina, Ondansetrona, escopolamina, dentre outros. Não podem ser utilizados: Diazepam, fenitoína e eletrólitos não diluídos. É importante entender o epitélio do colo do útero! A parte externa do colo do útero tem o epitélio estratificado para proteção da acidez vaginal, mas o epitélio interno do colo (endocérvice) é simples. O encontro desses dois epitélios é chamado de junção escamo- colunar (JEC). Nesse local é onde ocorre a maioria dos cânceres de colo do útero. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 45 Volume e velocidade de infusão limitados até 1500 ml/24h por sítio de punção. O volume máximo depende do sítio. <https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-subcutanea-geriatria- cuidados-paliativos.PDF>. Composição da hipoderme: A hipoderme é composta, predominantemente, de tecido adiposo organizado em lóbu- los que variam de tamanho e que são separados entre si por uma rede de septos fibrovas- culares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular (MEC). https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via- https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-subcutanea-geriatria-cuidados-paliativos.pdf https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2016/06/uso-da-via-subcutanea-geriatria-cuidados-paliativos.pdf ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 46 Limitador de absorção: ácido hialurônico. Pode ser usada a enzima que degrada (hialuronidase) para aumentar a velocidade de absorção de medicamentos. Absorção dos medicamentos pela via subcutânea: A absorção de medicamentos por via SC depende dos capilares sanguíneos e linfáti- cos presentes nos septos da hipoderme. A MEC é considerada a primeira barreira para essa absorção e confere estrutura mecânica (força, hidratação, condutividade hídrica) ao tecido pela presença de moléculas de colágeno. O principal componente regulador de fluidos na MEC é o ácido hialurônico, de carga negativa. Ele limita a capacidade do tecido subcutâneo de receber volumes de fluido e transportar moléculas para a corrente sanguínea. Processo de transporte dos medicamentos por essa via: O processo de transporte de um fármaco para os capilares sanguíneos é denomi- nado difusão simples. Depende do gradiente de concentração existente entre o depósito do fármaco (o local da injeção) e o plasma. Essa difusão é também limitada pela solubi- lidade do líquido injetado no tecido intersticial, que é gorduroso, e favorece a difusão de moléculas lipofílicas. Vale notar que fatores fisiológicos individuais, como vasoconstrição, hipoperfusão e atrofia capilar – consequências de doenças que acometem pacientes idosos e na fase final da vida – interferem no processo de transporte do fármaco para a circulação. O transporte de fluidos ocorre de maneira mais complexa e por via linfática.A pressão intersticial é dependente de vários fatores: composição da MEC, densidade celular, pressão sanguínea, metabolismo tecidual, estado de hidratação e até mesmo exercício físico. Fatores que alteram a absorção: – Fluxo sanguíneo no local da aplicação e a profundidade do tecido subcutâneo. – A profundidade de inserção do cateter e a presença de atrito ou calor também modi- ficam a absorção. – Fatores teciduais, como a ligação do medicamento a moléculas intersticiais e o perfil de catabolismo do tecido subcutâneo. – Aspectos farmacotécnicos podem interferir na velocidade de absorção de partícu- las, como alteração do pH, adição de complexo proteico e variações no tamanho da partícula. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 47 Resposta Sistema Esquelético 1. O que são ossos? São órgãos esbranquiçados, duros, que se unem por intermédio das articulações para constituírem o esqueleto. 2. Qual a função do sistema esquelético e como ele se divide? • Sustentação do organismo (apoio para o corpo). • Proteção de estruturas vitais (a caixa torácica protege os pulmões e o coração e crânio protege o cérebro). • Base mecânica para o movimento. • Armazenamento de sais (cálcio e fosfato). • Hematopoiética: a medula óssea produz as células do sangue (suprimento contínuo de células sanguíneas novas). Se divide em: Esqueleto Axial, divisão composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco, e Esqueleto Apendicular, composto pelos membros superiores e inferiores. 3. Conceitue cartilagem. Forma elástica de tecido conectivo semirrígido que forma as articulações. A cartila- gem não possui suprimento sanguíneo próprio, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão. Ela é responsável pela comunicação dos ossos entre si e por não existir atrito e desgaste ósseo. 4. Como acontece a irrigação óssea? Canais de Volkman (perpendiculares aos Canais de Havers) e canais de Havers (sentido longitudinal). 5. Diferencie osteoblasto, osteócito e osteoclastos. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 48 Osteoblastos: sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, e conforme os osteo- blastos vão sintetizando os elementos da matriz óssea, vão ficando cada vez mais envolvidos pela matriz. Neste ponto, diminuem a sua atividade sintética e passam a ser chamados de osteócitos. Osteócitos: encontrados nas lacunas, sua função é agir diretamente na manuten- ção da matriz. Osteoclastos: os osteoclastos participam dos processos de absorção e remodela- ção do tecido ósseo. Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, esca- vam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship. ATENÇÃO: A matriz óssea é composta por uma parte orgânica e inorgânica. A parte orgânica é constituída por fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas, enquanto a parte inorgânica é composta por íons de fosfato e cálcio, além de outros íons em menor quanti- dade, como o bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 49 Osteoblastos Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea; Concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Dão origem aos osteócitos. Osteócitos Nutrição e manutenção da integridade óssea. Osteoclastos Função de absorção e remodelação do tecido ósseo. São células gigantes e multinucleadas. Derivadas de monócitos que atravessam os capilares sanguíneos. 6. Diferencie medula vermelha e medula amarela. Medula Vermelha: formadora de células do sangue e plaquetas (tecido reticular ou hematopoiético), constituída por células reticulares associadas a fibras reticulares. Medula Amarela: constituída por tecido adiposo (não produz células do sangue). ATENÇÃO: No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha. Já no adulto, a medula vermelha fica restrita aos ossos chatos do corpo (costelas, ossos do crânio), às vértebras e às epífises do fêmur e do úmero (ossos longos). Com o passar dos anos, a medula óssea vermelha presente no fêmur e no úmero se transforma em amarela. 7. Classifique os ossos quanto a sua forma e os conceitue, com poucas palavras. Longo: Tem o comprimento maior que a largura. Ex.: fêmur. Curto: seus comprimentos são praticamente iguais às suas larguras. Ex.: ossos do carpo. Plano: finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto. Ex.: frontal e parietal. Alongado: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Ex.: costelas. Pneumático: ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa. Ex.: esfenoide (face). Irregular: formas complexas e não podem ser agrupadas em nenhuma das categorias prévias. Ex.: vértebras. Sesamoide: presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico. Ex.: patela. Sutural: pequenos ossos localizados dentro de articulações. Ex.: crânio, entre os ossos maiores. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 50 8. Relacionados aos ossos longos, diferencie: diáfise, epífise e metáfise. Parte Localização Característica Epífise Extremidade do osso Extremidades alargadas de um osso longo. Articula, ou une, a um segundo osso, em uma articulação. Consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso. Diáfise Meio do osso É a haste longa do osso, cons- tituída principalmente por tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao osso longo. Metáfise Parte dilatada da diáfise mais pró- xima da epífise. Faz a ligação entre a epífise e a diáfise. É a parte dilatada da diá- fise mais próxima da epífise. 9. Com base na configuração interna dos ossos, o que é: Tecido ósseo compacto: Contém poucos espaços em seus componentes rígidos. Dá proteção e suporte e resiste às forças produzidas pelo peso e movimento. Encontrados geralmente nas diáfises. Tecido ósseo esponjoso: Constitui a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epífises. 10. Qual a finalidade dos discos intervertebrais? Atenção! O osso Pneumático fornece leveza ao crânio, o osso longo produz as células do sangue. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 51 Atenção! Quando o disco é deslocado para o espaço medular e comprime as raízes nervo- sas, chamamos de hérnia de disco, o que gera dor no trajeto do nervo atingido. É muito comum ocorrer nos espaços lombares, causando dor no trajeto do nervo ciático. Fundamental na sustentação da coluna vertebral, tendo como função primária a absor- ção de impactos e distribuição de cargas. O disco também tem como função manter as vértebras unidas, fazendo assim a função de um ligamento. 11. O que são articulações? São responsáveis por muitos movimentos que realizamos. Elas conectam os ossos do esqueleto aos outros ossos e cartilagens. Ex.: joelhos, cotovelos, punhos, tornozelos, ombros. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 52 A articulação é o ponto de encontro entre os ossos, possibilitando os movimen- tos do corpo. 12. Diferencie periósteo e endósteo. Periósteo é uma membrana fina que reveste o osso. Endósteo é um fino revestimento que envolve a cavidade medular. 13. Como se recompõe um osso após a fratura? Quais as fases de cicatrização dos ossos? Quando o osso quebra, ocorre um vazamento de sangue, tanto dessa peça do esque- leto como do tecido ao redor, formando um hematoma. Esse sangue traz substâncias infla- matórias que estimulam as células que trabalharão na regeneração óssea. A consolidação de fratura é um processo que resulta na reconstituição do tecido lesado em outro semelhante à sua forma original, e ocorre em quatro fases intimamente integradas e sequenciais: 1) hematoma – coagulaçãosanguínea para cessar o sangramento inicial; 2) inflamatória – durante a qual o tecido necrótico é removido; 3) reparatória – quando há rápida síntese de nova matriz; e 4) remodelação – na qual a desorganizada matriz da fase de reparo sofre processo de maturação, transfor- mando-se em estrutura compacta e funcionalmente eficiente. 14. É possível a punção intraóssea pelo enfermeiro? Temos Resolução do COFEN que trata desse assunto? ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 53 No âmbito da equipe de enfermagem, é privativo do Enfermeiro a realização da punção intraóssea, em situações de urgência e emergência, na impossibilidade de obtenção do acesso venoso periférico. Resolução COFEN N. 648/2020. 15. Quais os locais de punção intraóssea no adulto e na criança? No adulto, existem mais opções de sítios anatômicos de punção, como, por exemplo, a tíbia proximal e distal, a cabeça do úmero e o esterno. Na criança, o sítio anatômico preferido para a punção intraóssea é a tíbia proximal, abaixo da tuberosidade da tíbia. Obs.: Outras localizações, como crista ilíaca e fêmur distal, são descritos na literatura; contudo, os sítios anatômicos mais comumente utilizados são os descritos acima, cujos dispositi- vos e agulhas são específicos para cada local escolhido e idade do paciente. 16. Existe diferença de absorção no acesso endovenoso e intraósseo? Em geral, não existe diferença entre a absorção óssea e venosa. Tendo a mesma bio- disponibilidade dos medicamentos, ou seja, utiliza-se a mesma dose das medicações da via endovenosa. Todos os medicamentos usados nas emergências podem ser feitos pela via intraóssea. Essa é uma via de emergência como 2ª opção, quando o acesso venoso não é possível, pode ser usada para coletar exame de sangue e para administrar fluidos e medicamentos. 17. Pesquise o que significa as seguintes doenças ósseas: É muito importante já ir criando familiaridade com os termos da clínica médica associada aos nossos assuntos de anatomia e fisiologia. Osteomielite: infecção óssea geralmente causada por bactérias, micobactérias ou fungos. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 54 Osteopetrose: recebe o nome de osso de pedra. É "doença esquelética marmórea", um termo descritivo que se refere a um grupo de doenças hereditárias raras do esqueleto caracterizadas por densidade óssea aumentada na radiografia. Osteoporose: caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. Muito comum em idosos, principalmente mulheres após a menopausa. Osteogênese imperfeita: recebe o nome de ossos de vidro, doenças hereditárias caracterizadas por ossos frágeis que se quebram com facilidade. A osteogênese imperfeita é causada por genes defeituosos que afetam o modo como o corpo produz colágeno, uma proteína que ajuda a fortalecer os ossos. Osteossarcoma: Tipo de câncer ósseo que começa nas células formadoras dos ossos. O osteossarcoma costuma ocorrer nos ossos longos que compõem os braços e as pernas, embora possa se desenvolver em qualquer osso. Tende a ocorrer em crianças e adultos jovens. Os sintomas incluem dor e inchaço ósseos localizados. O tratamento normalmente envolve cirurgia, quimioterapia e radioterapia. 18. Faça um esquema dos tipos de fraturas: ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 55 RESPOSTA DO EXERCÍCIO 4 – SISTEMA MUSCULAR 1. O que são músculos esqueléticos, lisos e cardíacos? Forma de ação: voluntária (músculos esqueléticos- membros superiores, inferiores); involuntária (músculos lisos: vasos sanguíneos fazendo vasodilatação e vasoconstrição, movimentos peristálticos da digestão). Músculos esqueléticos: São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, pela sua contração, são capazes de transmitir-lhes movimento. O músculo possui células especializadas denominadas fibras musculares, cuja ener- gia latente é controlada pelo sistema nervoso. Para que ocorra o movimento, o cérebro pre- cisa ter enviado a informação para o músculo por meio do neurônio. Assim, há interrelação do sistema nervoso, tanto somático quanto o visceral autônomo, que vai atuar por meio dos sistemas simpático e parassimpático de maneira involuntária. Atenção, para que ocorra contração muscular, é necessário informação do sistema ner- voso na placa motora. Os músculos são capazes de transformar energia química (do ATP) em energia mecânica. O músculo cardíaco é diferente de todos os outros, pois é autoexcitável, involuntário e estriado. Músculo esquelético Músculo liso Músculo cardíaco Imagem Controle nervoso (mobi- lização voluntária, Involuntária)? Voluntário Involuntário Involuntário Tipo de contração Rápida Lenta Rápida Onde se localizam Por todo o corpo atraves- sando cada articulação, representando cerca de 40% da composição corporal Vísceras, vasos Sanguí- neos, vagina, esfíncter interno, pupila Somente no Coração (Miocárdio) Tipo de fibra muscular Estriada Fusiforme Estriada Forma da fibra muscular Alongada ou cilíndrica Cônica Ramificada ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 56 Revestimento externo Fáscia musculares Túnica adventícia Pericárdio Nome do movimento Flexão/extensão Adução/ abdução peristaltismo Sístole/diástole 2. Quais as funções dos músculos? a. Produção dos movimentos corporais. b. Estabilização das posições corporais. c. Regulação do volume dos órgãos. d. Movimento de substâncias dentro do corpo. e. Produção de calor e manutenção da temperatura corporal. 3. Quais os músculos da respiração? Descreva quais são usados na inspiração e quais são usados na expiração. Para que esses movimentos ocorram, é fundamental a participação dos músculos in- tercostais, que interligam as costelas, e do diafragma. Expiração: a expiração em condições de repouso é passiva. Ocorre o relaxamento do diafragma. Na expiração forçada é necessário o trabalho muscular dos Intercostais Inter- nos e dos Músculos Abdominais. Na inspiração: diafragma e intercostais externos. Como os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa torácica, os pulmões se expandem e a pressão em seu interior diminui, ficando menor do que a pressão atmosférica, e o ar entra nos pulmões. Na inspiração, os pulmões apresentam pressão negativa (menor do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão positiva (maior do que a pressão intrapulmonar). Por isso o ar consegue entrar nos pulmões. 4. Quais são os músculos acessórios da respiração? Em que problemas respiratórios usa- mos os músculos acessórios? Músculos Acessórios: músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. (DPOC, asma, insuficiência respiratória). Os músculos acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Estes músculos ficam inseridos no esterno (no caso do esternocleidomastóideo) ou nas costelas superiores (esca- ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 57 lenos, elevam a caixa torácica, gerando um aumento significativo do volume peitoral menor e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório apical dos pulmões. 5. Classifique os músculos: quanto à situação, à forma, à disposição das fibras e à função. Quanto à Situação: I. Superficiais: estão logo abaixo da pele. Estão localizados na cabeça (crânio e face), no pescoço e na mão. II. Profundos: estão localizados abaixo da fáscia superficial. Na maioria das vezes, inse- rem-se em ossos. Quanto à Forma: I. Longos: são encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.II. Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das gran- des cavidades (tórax e abdome). III. Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude. Quanto à Disposição da Fibra I. Reto: paralelo à linha média. II. Transverso: perpendicular à linha média. III. Oblíquo: diagonal à linha média. Quanto à Função: É a classificação que mais aparece em prova. I. Agonistas: são os músculos responsáveis pelo movimento. Fazem o movimento de forma principal. II. Antagonistas: fazem o movimento contrário. Para que consiga fazer o movimento, os antagonistas precisam estar relaxados. III. Sinergistas: auxiliam o movimento principal. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 58 IV. Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficien- temente. Estabilizam a parte proximal do membro quando se move a parte distal. 6. Cite características específicas da musculatura cardíaca (funcionamento, nome da es- trutura e partes destas, como funciona sua parte elétrica). Apresenta miócitos estriados. Esse tecido ocorre apenas no coração e apresenta contração independente da vontade do indivíduo (contração involuntária). No músculo car- díaco, essa contração é vigorosa e rítmica. Essas células musculares são menores e rami- ficadas, intimamente unidas entre si por estruturas especializadas e típicas da muscu- latura cardíaca: os discos intercalares, que fazem a conexão elétrica entre todas as células do coração. Assim, se uma célula recebe um estímulo suficientemente forte, ele é transmitido a todas as outras células e o coração como um todo se contrai. A descarga elétrica se inicia antes de cada batimento cardíaco e origina-se no marcapasso natural do coração, chamado de nó sinusal ou sinoatrial, situado na parede do átrio direito. A frequência da descarga elétrica é influenciada pelos impulsos nervosos e pelos níveis de hormônios que circulam na corrente sanguínea. Camadas do coração: 1. Epicárdio é a camada externa do coração, uma delgada lâmina de tecido seroso, contí- nuo, a partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do pericárdio seroso. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 59 Para provas de concursos, você precisa saber que a contração do músculo liso e esque- lético é diferente, mas para sua curiosidade, verifique o porquê dessas diferenças. Isso foi cobrado na prova do CESPE! 2. Miocárdio é a camada média e a mais espessa do coração, composto de músculo es- triado cardíaco. 3. Endocárdio que é a camada mais interna do coração, é uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocár- dio também reveste as valvas. 7. Como funciona a contração do músculo liso e a do músculo esquelético? Músculo esquelético: Cada fibra muscular possui um filamento de actina (fino) e outro de miosina (grosso). A fibra de actina desliza sobre a fibra de miosina para proporcionar a contração. A contração é esse deslizamento entre as fibras de actina sobre a miosina, esti- mulados pelo nervo motor que liberou a acetilcolina. Além disso, a contração depende do potencial de ação que é gerado pela movimentação do cálcio. Considerações do Guyton sobre a contração os músculos lisos: O arranjo físico interno das fibras musculares lisas é diferente. Os músculos lisos podem ser divididos em dois grandes tipos: 1. Músculo liso multiunitário: fibras musculares separadas. Cada fibra opera indepen- dentemente das outras e, com frequência, é inervada por uma só terminação nervosa, como ocorre com as fibras musculares esqueléticas. Cada fibra se contrai independen- temente das outras, e o controle é exercido principalmente por sinais nervosos. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 60 Ex.: músculo ciliar do olho, o músculo da íris do olho e os músculos piloeretores que causam a ereção dos pelos quando estimulados pelo sistema nervoso simpático. 2. Músculo liso unitário (ou de unidade única): chamado de músculo liso sincicial ou músculo liso visceral. Unitário significa massa de centenas a milhares de fibras muscu- lares lisas que se contraem ao mesmo tempo, como uma só unidade. A força gerada em uma fibra muscular pode ser transmitida à seguinte. Além disso, as membranas celulares são ligadas por muitas junções comunicantes pelas quais os íons podem fluir livremente de uma célula para a seguinte, de forma que os potenciais de ação ou o sim- ples fluxo de íons, sem potenciais de ação, podem passar de uma fibra para a seguinte e fazer com que se contraiam em conjunto. Ex.: paredes da maioria das vísceras do corpo, incluindo o trato gastrointestinal, os duetos biliares, os ureteres, o útero e muitos vasos sanguíneos. (Caiu na prova se a contração do músculo liso era igual ao do músculo esquelético – resposta falsa) O músculo liso contém filamentos de actina e de miosina, com características quími- cas semelhantes às dos filamentos de actina e miosina do músculo esquelético, mas não contém o complexo de troponina normal que é necessário para o controle da contração do músculo esquelético. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 61 ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 62 Baixa energia necessária para manter a contração do músculo liso. Lentidão do início da contração e do relaxamento do tecido muscular liso total. A força máxima da contração geralmente é maior no músculo liso do que no músculo esquelético. 8. Qual a relação do sistema nervoso com o sistema muscular? Descreva a placa motora. O sistema nervoso central não estimula o início do batimento cardíaco, mas pode aumentar ou diminuir as vezes que o coração bate (ou seja, a frequência cardíaca por meio do sistema parassimpático (nervo vago) ou estimulação simpática (noradrenalina)). Placa motora: Essa placa é a interrelação entre o axônio do neurônio e as fibras mus- culares esqueléticas. O axônio libera acetilcolina, que é um neurotransmissor que fará a liberação do cálcio nos retículos sarcoplasmáticos, gerando o movimento da actina sobre a miosina. Assim, o sistema nervoso controla os movimentos voluntários por meio da libera- ção da acetilcolina, que virá pelo neurônio até seu axônio (final do neurônio) para que ocorra a contração muscular. Inervação dos músculos lisos: Os axônios que inervam as fibras musculares lisas não apresentam a ramificação típica e as terminações do tipo que ocorrem na placa motora nas fibras musculares esqueléticas. Nas fibras lisas, a maioria dos terminais axonais finos apresenta múltiplas varicosidades, distribuídas ao longo de seus eixos. Nesses pontos, as células de Schwann que envelopam os axônios são interrompidas para que a substância transmissora possa ser secretada através das paredes das varicosidades. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 63 9. Conceitue em poucas palavras: a. ventre muscular: é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras muscula- res que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa). b. tendão: é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre no ossos e em cápsulas articulares. c. aponeurose: é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos musculares. d. bolsas sinoviais: São encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento muscular. e. fáscia muscular: É o tecido de revestimento do músculo, aumenta a resistência do músculo. 10. Diferencie em poucas palavras endomísio, perimísio e epimísio: • Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo,circunda todo o músculo. • Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais, sepa- rando-as em feixes chamados fascículos. • Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos. 11. Escreva o passo a passo da contração muscular. O músculo esquelético precisa de estímulo do sistema nervoso, especialmente do sis- tema nervoso somático. Portanto, a placa motora recebe estímulo motor a partir da liberação, pelo neurônio motor, da acetilcolina (neurotransmissor) em vesículas. A acetilcolina, que está dentro das vesículas e será liberada na placa motora, abre os canais de cálcio. O cálcio esti- mula o potencial de ação, que é a diferença elétrica dentro e fora da célula para gerar a con- tração muscular. As fibras de actina irão deslizar sobre as fibras de miosina, que fica parada. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 64 A contração é esse deslizamento entre as fibras de actina sobre a miosina, estimulados pelo nervo motor que liberou a acetilcolina. Além disso, a contração depende do potencial de ação que é gerado pela movimentação do cálcio. Então, quando libera o cálcio do retículo sarcoplasmático dentro da fibra muscular e esse cálcio estimula a atividade da actina sobre a miosina, acontece esse deslizamento e a contração muscular. Quando o cálcio sai completamente do retículo sarcoplasmático (acabou a ação dele no retículo), cessa a contração. Cada fibra muscular possui um fila- mento de actina (fino) e outro de miosina (grosso). A fibra de actina desliza sobre a fibra de miosina para proporcionar a contração. 12. Quais os eletrólitos envolvidos na contração muscular? Íons de cálcio (proporciona o deslizamento da actina sobre a miosina), magnésio (conduz a acetilcolina) e potássio. O potássio influencia as atividades tanto de músculos esqueléticos quanto do mús- culo cardíaco. Por exemplo, as alterações em sua concentração modificam o ritmo e a irritabilidade miocárdicos. 13. O que é excitabilidade aumentada (tetania)? A tetania é um estado de hiperexcitabilidade dos sistemas nervosos central e peri- férico que resulta de concentrações anormalmente reduzidas de íons cálcio e magnésio (Ca2+, Mg2+). 14. O que são Sinais de Trousseau e Chvostek? Chvostek: é pesquisado pela percussão do nervo facial em seu trajeto anteriormente ao pavilhão auricular, sendo que, nos casos de hipocalcemia, observa-se uma contração dos músculos perilabiais do mesmo lado. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 65 SINAL DE CHVOSTEK Trousseau é mais específico e consiste na observação de uma contração generalizada dos músculos do antebraço com flexão do punho, ou sinal de mão de parteiro, após a apli- cação do esfigmomanômetro de pressão cerca de 20 mmHg acima da pressão sistólica por 3 minutos. SINAL DE TROSSEAU 21. Quais os tipos de contração muscular? (Faça um esquema) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão. Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 66 Contração Isométrica: serve para estabilizar as articulações enquanto outras são movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e sus- tentação de objetos em posição fixa. Obs.: Lembre-se de que alguns músculos são mais cobrados e por isso merecem uma atenção especial (deltoide, músculos da respiração, fossa poplítea, bíceps, vasto lateral da coxa, dentre outros). ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 67 Músculo O que pode ser cobrado Deltoide É utilizado para injeções intramusculares em volumes pequenos. Diafragma É o principal músculo da respiração e separa o tórax do abdome. Fossa poplítea É a entrada na parte posterior do joelho. Gastrocnêmio Ajuda na bomba de contração muscular e no retorno venoso. Bíceps braquial Membro superior. Bíceps femoral Parte posterior da coxa. Vasto lateral da coxa Importante. Quando a criança nasce, ela não tem desenvolvido ainda o músculo glúteo, de forma que não é permitido fazer injeção intramuscular no glúteo da criança, assim como no deltoide. A literatura recomenda fazer injeções intramusculares em crianças menores de 2 anos somente no músculo vasto lateral da coxa. Esternocleido- mastóideo O músculo do pescoço auxilia não só os movimentos, mas a musculatura acessória da respiração. Abdominais Serão vistos nas classificações o oblíquo externo com as fibras oblíquas, que usa o nome por conta da disposição das fibras. Vamos fazer uma conexão dos músculos com os procedimentos de enfermagem? 22. Faça uma tabela com os músculos nos quais pode ser feita a injeção intramuscular e quais volumes máximos de administração: Região Músculo envolvidos Volume máximo Contraindicação Como localizar Braço del- toide Deltoide 1,0 ml Menores de 6 anos. É localizado ao se traçar uma linha ima- ginária através da axila e outra ao nível da borda inferior do acrômio, entre três e sete centímetros do acrômio. As bordas laterais do retângulo são linhas verticais paralelas localizadas entre o terço ante- rior e o médio e entre o terço posterior e o médio da face lateral do braço. Dorsoglúteo Glúteo máximo 4,0 ml Prematuros, neona- tos e lactentes. A O.M.S. não reco- menda a utilização deste local para imunizações devido ao risco de lesão do nervo ciático. Desenhando-se uma linha imaginária que vai da espinha ilíaca póstero-supe- rior até o trocânter maior do fêmur. A inje- ção deve ser aplicada em qualquer ponto entre essa linha imaginária e a curva da crista ilíaca. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 68 Ventroglú- teo Região de Hochestetter Glúteo médio e mínimo 4,0 ml Prematuros, neonatos e lactentes. Localizado colocando-se a palma da mão na porção lateral do glúteo e o dedo médio esten- dendo-se até a crista ilíaca. A injeção é aplicada no centro do V formado pelos dedos indicador e médio, direcionando-se a agulha discretamente para cima, na direção da crista ilíaca. Coxa Vasto lateral Vasto lateral compõe o quadríceps femoral. 4,0 ml Na região anterolateral da coxa, não se evi- denciando nessa região/área grandes nervos e vasos sanguíneos. Obs.: os dados da tabela foram retirados do Coren São Paulo/2010. Vamos fazer uma conexão da anatomia com a patologia? 23. Você sabe o que é síndrome de compartimento? A síndrome compartimental consiste na pressão aumentada do tecido dentro de um compartimento fascial apertado, o que resulta em isquemia do tecido por compressão do nervo e do vaso sanguíneo. 24. O que fazer diante de uma síndrome de compartimento? O tratamento inicial da síndrome compartimental é a remoção de qualquer estrutura constritiva (p. ex.: gesso ou tala) em volta do membro, analgesia e administração de suple- mentação de oxigênio, como necessário. Se não melhorar, a solução é fazer uma fasciotomia de urgência. A fasciotomia deve ser feita através de grandes incisões na pele para abrir todos os compartimentos da fáscia no membro e, assim, aliviar a pressão. Deve-se inspecionar cuidadosamente todos os músculos em termos de viabilidade, e qualquer tecido não viável deve ser desbridado. A amputação é indicada se a necrose for extensa. 25. Quais os sinais e sintomas na síndrome de compartimento? A dor é um sintoma inicial da isquemia do tecido. É seguida de outros 4: parestesia, paralisia, palidez e pulso ausente. Os compartimentos podem estar tensos à palpação. ANATOMIA E FISIOLOGIA EM EXERCÍCIOS 69 26. O que é uma
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