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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para cada par de tensões se faz a aquisição de dados de pelo menos 5 repetições de carga, nas quais se garanta a constância das leituras com diferença entre elas de, no máximo, 5 %. Para o cálculo do módulo de resiliência deve-se utilizar a média destas 5 leituras. 4. CONCLUSÃO Resiliência é a energia acumulada decorrente de um processo de deformação elástica de um corpo, que é posteriormente devolvida quando cessam as forças que causaram a tensão. Tal ensaio pode ser usado para determinar valores de modulo elástico, a diferentes níveis de tensão, ou parâmetros de modelos elásticos não lineares, usados na análise numérica de dimensionamento de pavimentos. Assim, o MR é um dos principais parâmetros em ensaios dinâmicos, e faz parte também do MeDiNa. Manoel Leandro Araújo e Farias, Engenheiro Dr. – mlaf.engcivil@gmail.com NORMA DNIT 134/2018 – ME: Pavimentação – Solos – Determinação do módulo de resiliência – Método de ensaio NORMA DNIT 181/2018 – ME: Pavimentação – Material Estabilizado Quimicamente – Determinação do módulo de resiliência – Método de ensaio MÓDULO DE RESILIÊNCIA 1. INTRODUÇÃO A Figura 1 mostra um comportamento típico elastoplástico dos solos sob cargas repetidas (dinâmicas). A deformação total é dividida em deformações permanentes e resilientes. O módulo de resiliência do material representa sua resposta elástica resultante de uma carga aplicada em pulsos de curta duração. É um parâmetro que caracteriza o comportamento elástico dos materiais, como solos e britas, sob carregamento repetido em laboratório, ou pelas ações das cargas dos veículos repetidas sobre o pavimento. 2. NORMAS E PROCEDIMENTOS A determinação do módulo de resiliência é normatizada pelo DNIT, sendo a norma DNIT 134/2018 específica para solos e a norma DNIT 181/2018 específica para material estabilizado quimicamente. APOIO Figura 1 – Deformações resilientes e plásticas sob carga dinâmica CONDICIONAMENTO σ3 (MPa) σd (MPa) N° de ciclos 0,070 0,070 500 0,070 0,210 500 0,105 0,315 500 SEQUÊNCIA DE TENSÕES Demais camadas Subleito N° de ciclos mínimoσ3 (MPa) σd (MPa) σ3 (MPa) σd (MPa) 0,020 0,020 0,020 0,020 10 0,040 0,040 10 0,060 0,060 10 0,035 0,035 0,035 0,035 10 0,070 0,070 10 0,105 0,105 10 0,050 0,050 0,050 0,050 10 0,100 0,100 10 0,150 0,150 10 0,070 0,070 0,070 0,070 10 0,140 0,140 10 0,210 0,210 10 0,105 0,105 - - 10 0,210 - - 10 0,315 - - 10 0,140 0,140 - - 10 0,280 - - 10 0,420 - - 10 SEQUÊNCIA DE TENSÕES σ3 (MPa) σd (MPa) N° de ciclos 0,0 0,1 50 0,0 0,2 50 0,0 0,3 50 0,0 0,4 50 0,0 0,5 50 DNIT 181/2018-ME DNIT 134/2018-ME MÓDULO DE RESILIÊNCIA Sequência Tensão Confinante (MPa) Tensão Desvio (MPa) Deformação (mm/mm) MR (MPa) 1 0,020 0,020 0,0000952 210 2 0,020 0,040 0,0002064 194 3 0,020 0,060 0,0003255 184 4 0,035 0,035 0,0001648 212 5 0,035 0,070 0,0003676 190 6 0,035 0,105 0,0005671 185 7 0,050 0,050 0,0002407 208 8 0,050 0,100 0,0005187 193 9 0,050 0,150 0,0008387 179 10 0,070 0,070 0,0003390 207 11 0,070 0,140 0,0007388 189 12 0,070 0,210 0,0012190 172 13 0,105 0,105 0,0005143 204 14 0,105 0,210 0,0011487 183 15 0,105 0,315 0,0018766 168 16 0,140 0,140 0,0006861 204 17 0,140 0,280 0,0015518 180 18 0,140 0,420 0,0026253 160 MR médio (MPa) MR = k1.σ3 k2 MR = k1.σd k2 MR = k1.σ3 k2 .σd k3 k1 k2 R² k1 k2 R² k1 k2 k3 R² 190 167,31 -0,044 0,12 158,23 -0,08 0,64 185,38 0,11 -0,15 0,94 A tensão de desvio é responsável pelas deformações angulares no material, enquanto a tensão de confinamento é responsável pelas deformações volumétricas no material. No modelo composto são levadas em conta todas as tensões que causam deformações no corpo de prova. Slide 1
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