Prévia do material em texto
Implementando sistemas de negócios Apresentação Os sistemas de negócios são utilizados para auxiliar uma gestão no sentido de dividir e entender a estrutura de todo o negócio em partes gerenciáveis. O problema, porém, é que a função e a finalidade das diferentes partes da organização nem sempre se mostram claras para as demais partes, resultando em interações pouco favoráveis ao processo final dos negócios. Por isso é que os sistemas de negócios adotam os conceitos de particionamento e de interdependência de maneira mais atenta e procuram definir e delimitar claramente as interfaces e as responsabilidades de cada nível, de cada parte. Ou seja, ao fazer isso, uma organização está, de fato, buscando compreender as diversas interações que existem em um sistema de negócios, envolvendo as pessoas e de que forma os sistemas de software e de hardware realmente dão conta de toda essa abrangência sistêmica. Nesta Unidade de Aprendizagem, você entenderá como ocorre um processo de implantação de sistemas de negócios e como gerenciá-lo, tanto de maneira abrangente como em cada uma de suas fases. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais atividades relacionadas com a implementação de novos sistemas de informação. • Diferenciar as estratégias básicas da conversão de sistemas.• Reconhecer os fatores utilizados para avaliação de hardware, software e serviços de sistemas de informação. • Desafio A constante evolução da tecnologia faz com que os softwares demandem frequentes atualizações. Em determinadas situações, as empresas precisam implantar novos sistemas para melhorar a execução de seus processos internos, pois os mais antigos não suportam as demandas organizacionais modernas, como acesso remoto e utilização de dispositivos móveis. A própria legislação cria demandas de mudanças em sistemas, pois as empresas precisam se adequar às normas vigentes nos locais onde atuam. Nesse contexto, é importante que os projetos para implantação de sistemas de informação nas empresas se preocupem com os fatores humanos envolvidos. Em praticamente todas as atividades de um projeto desse tipo, existe o envolvimento de pessoas, sejam elas funcionárias da organização ou participantes externas, como consultores e fornecedores. Diversos especialistas reforçam que o engajamento dessas pessoas está diretamente relacionado ao sucesso da implantação do sistema. Considere que você é o diretor de tecnologia da informação (TI) de uma empresa brasileira de grande porte que atua no setor de supermercados e possui filiais em diversas cidades da região Nordeste. Sua atuação é baseada no uso intenso de tecnologias para facilitar as compras dos clientes e a atuação de seus funcionários. O software utilizado para gestão de todas as unidades da empresa foi desenvolvido no ano 2001 e não atende mais as demandas de informação dos gestores. Por esse motivo, a direção da empresa solicitou ao departamento de TI que elaborasse um planejamento para implantação de um novo sistema de gestão empresarial. Nessa solicitação, a direção enfatizou que o planejamento deve conter ações específicas para trabalhar os recursos humanos envolvidos com o projeto, de maneira a evitar possíveis resistências ou insatisfações relacionadas ao uso do novo sistema. Diante dessa situação, você precisa explicar à direção três aspectos: 1. Em qual fase do ciclo de vida do desenvolvimento de sistemas a empresa está. 2. Quais fatores devem ser considerados como critérios para a avaliação do novo hardware. 3. Quais fatores devem ser considerados como critérios para a avaliação no novo software. Infográfico A utilização inicial de um novo software pode ser uma tarefa complicada, pois necessita de um processo de conversão do sistema atual para uma aplicação nova ou melhorada. Nesse aspecto, os métodos de conversão podem reduzir os impactos causados pela introdução de novas tecnologias de informação em uma empresa. Para seu devido êxito, porém, algumas fases e etapas devem ser consideradas; entre elas, os processos de projeto, modelagem, simulação, execução, monitoramento e a consequente melhoria. O Infográfico a seguir apresenta todas essas fases e etapas: Conteúdo do livro O mundo dos negócios é totalmente apoiado por tecnologia da informação. Você consegue enxergar algum negócio atualmente que consegue sobreviver sem nenhum tipo de tecnologia? Um pequeno comércio, talvez? A pergunta é se você recomendaria um pequeno comércio que ainda não aceita cartão de débito/crédito? Esse pequeno comércio também precisa emitir documentos fiscais, não é mesmo? Não tem escapatória, por mais simples que seja a tecnologia, ela está presente em todos os negócios. E o mais importante: a tecnologia deve servir para impulsionar os negócios. Nos dias de hoje, muitas são as facilidades para adquirir softwares prontos, ou até mesmo contratar desenvolvedores para construir softwares especializados. A questão é que é preciso ter um processo para seleção, avaliação, conversão e implementação de sistemas nas organizações. No capítulo Implementando sistemas de negócios, da obra Tecnologias de Comunicação e de Informação, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá o ciclo de implementação de um sistema, as possibilidades que existem em relação a migração de um sistema antigo para um novo e também estratégias de avaliação de hardware, software e serviços de tecnologia da informação. Boa leitura. TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO E DE INFORMAÇÃO Diego Martins Polla de Moraes Implementando sistemas de negócios Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais atividades relacionadas com a implementação de novos sistemas de informação. Diferenciar as estratégias básicas da conversão de sistemas. Reconhecer os fatores utilizados para avaliação de hardware, software e serviços de sistemas de informação. Introdução As organizações vivem momentos cada vez mais competitivos. O que, no passado, foi chamado de informatização, hoje, chama-se transforma- ção digital. Os primeiros sistemas de informação criados para gerenciar empresas vieram para automatizar o papel do trabalho manual. Muitos sistemas foram criados com o intuito de armazenar informações, permitir consultas, agilizar relatórios, fazer cálculos. Vencida essa etapa, a busca foi por disseminação de informações e plataformas de acesso para diversos tipos de usuários, intranets, extranets e comércio eletrônico (B2B, B2C). Atualmente, busca-se por soluções que facilitem o dia a dia das pessoas e das organizações, de modo que novos sistemas, sites e aplicativos são criados a todo momento para suprir essas necessidades. Nos dias atuais, um grande player do mercado, da área de varejo, ou um banco, por exemplo, pode ser superado pela concorrência por oferecer soluções tecnológicas ultrapassadas. Neste capítulo, você conhecerá o ciclo de vida dos sistemas de informação dentro das organizações. Além disso, verá como eles são concebidos, projetados, desenvolvidos e entregues. Por fim, verá como os sistemas de informação são substituídos ao longo do tempo, bem como maneiras de avaliar os equipamentos, os sistemas e os serviços oferecidas nessa área. 1 Ciclo de vida dos sistemas de informação Atualmente, a implementação de sistemas de informação nas organizações é considerada essencial, e não mais apenas um diferencial de estratégia de negócios das organizações. Com o passar do tempo, muitas soluções podem não atender mais às necessidades dos negócios e do mercado, de modo que precisam ser substituídas. Segundo Audy, Andrade e Cidral (2005), o ciclo de vida de um sistema de informação é o processo de evolução composto por uma série de fases que um sistema percorre, desde o seu planejamento até a sua obsolescência, e a conse- quente necessidade de planejar um novo sistemaem substituição ao atual. Esse ciclo pode ocorrer por meio de uma abordagem informal ou por meio de um processo bem identificado e formalizado. O’Brien e Marakas (2012) sugerem uma abordagem sistêmica para definir os problemas e as oportunidades de um sistema de informação e desenvolver soluções viáveis para essas necessidades: 1. identificar e determinar um problema ou oportunidade por meio de pensamento sistêmico; 2. desenvolver e classificar as alternativas de soluções; 3. selecionar a solução de sistemas que melhor responda à necessidade identificada; 4. projetar a solução de sistema definida; 5. implementar e considerar o resultado do sistema projetado. A Figura 1 apresenta uma representação do ciclo de vida do desenvolvi- mento de sistemas, detalhado a seguir (O’BRIEN; MARAKAS, 2012): Investigação de sistemas: é a fase de concepção, na qual se entende o contexto daquela necessidade. Nesse momento, é importante realizar um estudo de viabilidade para verificar a possibilidade de resolver aquele problema. Análise de sistemas: nessa fase, já com um estudo de viabilidade pronto, deverá ser elaborada uma lista de requisitos funcionais desse sistema que atendem às necessidades das partes interessadas, bem como modelos lógicos que permitam o entendimento pleno do escopo do sistema. Projeto de sistemas: nessa fase, serão descritas e detalhadas as espe- cificações necessárias para a construção e a implantação do sistema. São documentos referentes a infraestrutura de hardware, rede, bancos de dados, segurança da informação e aplicação. Implementando sistemas de negócios2 Implementação de sistemas: nessa fase, o sistema deve ser adquirido ou construído. É essencial que o sistema, quando pronto, seja testado e validado de acordo com as necessidades. Além disso, deve ser realizada a conversão do sistema atual para nova a estrutura, além de realizar um treinamento com os usuários, para que eles estejam aptos a operar o novo sistema. Manutenção de sistemas: nessa fase, o sistema está em produção, em pleno uso pela organização. A partir daqui, faz-se necessário ter uma rotina de monitoramento de falhas, avaliação de melhorias e sustentação do sistema. Figura 1. Representação do ciclo de vida de desenvolvimento de software. Fonte: O’brien e Marakas (2012, p. 408). 3Implementando sistemas de negócios Um processo de desenvolvimento de uma solução tecnológica para atender às necessidades de negócios envolve uma série de partes interessadas. Mas o que, exatamente, são partes interessadas? Para Pressman (2016), as partes interessadas são toda e qualquer pessoa ou organização que possa impactar ou ser impactada por um projeto de forma direta ou indireta. Por exemplo, considere um projeto de desenvolvimento de um novo sistema. São partes interessadas desse projeto: as áreas solicitantes do software, como a empresa fornecedora do banco de dados, o serviço de nuvem onde o servidor de aplicação ficará armazenado e o patrocinador do projeto. Portanto, a ideia é que se faça um bom trabalho de identificação e registro das partes interessadas de um projeto para que se possa entender as necessidades, restrições e premissas que todas elas podem ter. 2 Estratégias básicas de conversão de sistemas A maioria das organizações possui sistemas antigos em uso, construídos em tecnologias que, atualmente, estão obsoletas. Esses sistemas são denominados sistemas legados. Turban e Volonino (2013) destacam que os sistemas legados não são fl exíveis e são caros de se manter, principalmente pelos seguintes motivos: é impossível atualizá-los, ou a sua atualização necessita de um esforço considerável; eles não se conectam com tecnologias/sistemas mais recentes para trocar dados, ou, da mesma forma que uma atualização, faz-se necessário um esforço vultuoso para torná-los aptos a fazer interface com tecnologias mais recentes. Segundo O’brien e Marakas (2012), para implantar um novo sistema em uma organização, é essencial que haja uma conversão da utilização do sistema antigo para o novo. Esse processo pode ser difícil, e os métodos de conversão podem diminuir o impacto da introdução de novas soluções em uma empresa. Além disso, é importante mencionar que a conversão para o novo sistema deve causar o mínimo impacto para os negócios. Para O’brien e Marakas (2012) e Audy, Andrade e Cidral (2005), existem quatro principais estratégias de conversão de sistemas, são elas: conversão paralela; conversão piloto; conversão em fases; conversão direta. Implementando sistemas de negócios4 A Figura 2 apresenta uma representação de cada uma das estratégias de conversão. É importante ressaltar que não existe uma estratégia melhor ou pior, e sim a estratégia mais adequada para aquele contexto de sistema ver- sus organização naquele momento do tempo. Confira, a seguir, como cada estratégia funciona (O’BRIEN; MARAKAS, 2012; AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2005). Conversão paralela Conforme a Figura 2, na conversão paralela, o sistema antigo é utilizado até um determinado momento da linha do tempo, até que passa ser utilizado em paralelo ao novo sistema. Concluída a conversão, o sistema novo passa a ser utilizado exclusivamente. Durante a conversão, os usuários utilizarão os dois sistemas simultaneamente, até que os responsáveis pelo projeto entendam que o sistema novo é bastante confi ável para que seja utilizado exclusivamente. Portanto, é uma estratégia de baixo risco, porém com um custo muito alto. Além disso, os usuários do sistema deverão realizar as suas operações em dois sistemas, o que diminui a produtividade e pode impactar nos resultados dos negócios. Essa estratégia é uma tendência entre os usuários que realizam comparações em funcionalidades, layouts e resultados dos dois sistemas, que nem sempre devem ser exatamente iguais, pois o segundo é uma evolução, e não uma cópia do primeiro, o que pode gerar conflitos e uma certa desconfiança em relação à nova solução. Outro ponto importante a se considerar é que ambas as soluções devem estar em plena disposição no ambiente computacional, o que gerará uma alocação, no mínimo, duplicada de recursos. Ainda, se esses sistemas forem custeados por licenças, ambas deverão ser pagas pelo período de uso paralelo. Conversão piloto Nessa estratégia, é escolhido um grupo específi co de usuários que começará a utilizar o sistema. Como é possível observar na Figura 2, parte dos usuários começa a usar o novo sistema. Esse grupo específi co pode ser determinado por uma série de fatores, como, por exemplo: são todos de uma mesma fi lial; são usuários mais experientes; são usuários de um determinado setor. A ideia é que o sistema novo seja utilizado por um grupo controlado, de modo que os problemas que venham a ocorrer no início estejam limitados a esse grupo, causando impactos apenas a ele. 5Implementando sistemas de negócios Em se tratando de custos, a estratégia tem custo similar ao da conversão paralela, pois a infraestrutura dos dois sistemas (antigo e novo) precisa estar ativa ao mesmo tempo, embora o sistema novo precise suportar um número de usuários menor. No que tange aos riscos, a estratégia os mantêm bem controlados, pois apenas um grupo muito bem escolhido utilizará o novo sistema. Assim, a tendência é que, se existirem problemas na utilização do novo sistema, eles causem um impacto menor, e apenas quando o novo sistema for considerado estável é que os demais usuários passarão a utilizá-lo. Conversão em fases A estratégia de conversão em fases, como pode ser visto na Figura 2, é ca- racterizada pela adoção gradual de partes do novo sistema em detrimento do antigo. Os sistemas têm divisões por áreas de negócios ou por processos, e é exatamente através dessas divisões que se cria um conjunto de fases como estratégia de implantação. No que tange aos custos, a estratégia faz ambos os sistemas fi carem ativos concomitantemente, porém os módulos do antigo podem ser desligadosà medida que os novos módulos são liberados. Em relação aos riscos, a abordagem procura minimizá-los através da divisão em etapas, porém traz um aspecto de complexidade. A complexidade advém da determinação da ordem que os módulos serão substituídos e da forma de integrá-los. Confira um exemplo de sistema de gestão integrada de uma indústria: É claro que o módulo Catálogo de Materiais precisa ser instalado antes do módulo Controle de Estoque, porém, enquanto o controle de estoque ainda estiver no sistema antigo, será que o catálogo antigo também precisará ser atualizado? Essas decisões devem ser tomadas com cuidado e, em muitos casos, são criadas estruturas temporárias para que os dados transitem entre os módulos antigos e os já migrados. Conversão direta Nessa estratégia, conforme a Figura 2, o sistema antigo é totalmente substituído pelo novo de modo abrupto. Nesse caso, existe uma data-alvo, quando o sis- tema antigo é desligado e, no outro dia, é ligado o sistema novo. Com certeza, essa é a forma mais barata, pois não há convivência entre os dois sistemas, entretanto, é a que traz maior risco, pois qualquer problema identifi cado no início da operação do novo sistema terá de ser tratado com urgência, para não impactar os negócios da organização. Implementando sistemas de negócios6 Figura 2. Representação dos tipos de conversão de sistemas. Fonte: O’brien e Marakas (2012, p. 436). Para conhecer mais detalhes e recomendações em relação à migração de um sistema ERP, leia o artigo “Você sabe como fazer a migração de um sistema ERP?”, disponível no site da TOTVS, uma empresa multinacional de desenvolvimento de software de gestão empresarial. 3 Avaliação de hardware, software e serviços de sistemas de informação Para colocar em prática a implementação de soluções, faz-se necessário realizar a aquisição de hardware, software e serviços de tecnologia essenciais. Para O’Brien e Marakas (2012), as organizações precisam solicitar aos fornecedores propostas que atendem aos requisitos defi nidos pelo projeto. A maioria das grandes empresas e órgãos governamentais trabalha com a formalização desses pedidos por meio de um documento chamado requisição de proposta (RFP, request for proposal). 7Implementando sistemas de negócios Contudo, para preparar a requisição de propostas, primeiramente, as orga- nizações precisam saber do que necessitam. Se a empresa possuir um corpo técnico de tecnologia capacitado para levantar todos os requisitos técnicos e de negócios para desenvolver determinado projeto, isso deve ser capitane- ado por essa área, uma vez que as áreas de negócios demandantes não têm habilidades específicas na área de tecnologia para descrever detalhadamente essas necessidades. Caso não haja um setor responsável por esse trabalho na organização, é indicado que se contrate uma consultoria para fazer o levan- tamento das necessidades do projeto, para, então, abrir a concorrência para que os fornecedores que tenham interesse e condições de atender àquelas necessidades participem. Para que haja um processo mais estruturado de avaliação, O’Brien e Ma- rakas (2012) sugerem que as empresas montem um sistema de avaliação com notas para cada fornecedor que apresentou propostas. Para cada fator de avaliação, é definido um número máximo de pontos possíveis, e a comissão de avaliação define a pontuação de cada proposta de acordo com o quanto ela atende às especificações determinadas. Dessa forma, é possível realizar um processo de seleção com um método de impessoalidade, garantindo que as melhores propostas sejam selecionadas. É importante que os hardware e software sejam colocados à prova, mesmo que os fornecedores garantam as especificações. Uma boa prática é buscar relatos de experiência de clientes que já utilizam os produtos ou serviços. Os fornecedores têm a tendência de apresentar os melhores cases e se envolver nesse contato com outros clientes, fazendo uma mediação e até mesmo uma proteção. A ideia é que a empresa contratante busque nos seus contatos no meio empresarial clientes ou ex-clientes dos fornecedores e colha autonomamente opiniões. Outro ponto importante é verificar a situação financeira e jurídica dessas empresas. Em grandes contratos, é muito comum que os fornecedores tenham de provar que têm capacidade financeira de suportar aquele contrato, pois, muitas vezes, precisam dispor de instalações físicas e de recursos humanos compatíveis com a operação contratada. Em relação aos recursos humanos, é comum, principalmente na contratação de prestação de serviços, a exigência de qualificações das pessoas que execu- tarão os serviços. Por exemplo, se for um serviço que envolva redes, pode ser exigido que haja um profissional certificado Cisco CCNA (Certified Network Associate); se for um serviço de banco de dados, pode ser exigido que haja um profissional certificado Oracle DBA Professional; ou até mesmo em projetos maiores, pode ser preciso um Gerente de Projetos com o certificado PMP Implementando sistemas de negócios8 (Project Management Professional) do PMI (Project Managament Institute). Essa comprovação se faz por meio da apresentação dos vínculos de trabalho dos profissionais com essas qualificações e os certificados que atribuem as qualificações exigidas a eles. Com todas essas considerações, deve-se ter em mente que a avaliação precisa ter um contexto amplo, e nem sempre o mais barato e/ou mais rápido será o melhor. A melhor proposta é uma conjunção de bons resultados nos mais diversos quesitos. O Quadro 1, a seguir, apresenta fatores que podem ser utilizados como critérios para a avaliação de hardware. Fator Pontuação Desempenho Qual é a sua velocidade, capacidade e vazão de processamento de operações? Custo Qual é o preço do seu aluguel ou preço de compra? Quais serão os seus custos de operação e manutenção? Confiabilidade Quais são os riscos de mau funcionamento e necessidades de manutenção? Quais são os recursos de identificação de erros e diagnóstico? Compatibilidade É compatível com o hardware e software existentes? É compatível com o hardware e software disponibilizados por fornecedores concorrentes? Tecnologia Em que ano de seu ciclo de vida de produto ele está? Ele utiliza uma tecnologia nova, que ainda não foi testada, ou está em vias de se tornar obsoleto? Ergonomia Teve um planejamento visando à utilização pelo usuário? É fácil de ser utilizado, é seguro, confortável e de fácil manejo? Conectividade Pode ser conectado facilmente a uma rede de área ampla e em diferentes locais que utilizem tecnologias de redes diferentes? Quadro 1. Critérios para a avaliação de hardware (Continua) 9Implementando sistemas de negócios Muitos dos critérios para a avaliação de hardware também podem ser aplicados aos software. O Quadro 2, a seguir, apresenta fatores que podem utilizados como critérios para a avaliação de software. Fonte: Adaptado de O’Brien e Marakas (2012). Fator Pontuação Escalabilidade Pode lidar com as exigências de processamento de um grande número de usuários, transações, requisições e todas as necessidades de processamento de informação? Software Existe um software de sistema disponível para que ele possa ser melhor configurado/utilizado? Apoio Os serviços necessários para apoiar e manter esse hardware estão disponíveis? Quadro 1. Critérios para a avaliação de hardware (Continuação) Fator Pontuação Qualidade O software está livre de defeitos? Ou ele possui muitos erros identificados no seu código? Eficiência O software foi construído com um código bem-estruturado, que utiliza o mínimo necessário de recursos de processamento, capacidade de memória e espaço em disco? Flexibilidade Ele pode ser utilizado pelos processos de negócios da organização sem grandes modificações? Se for adaptado, ele se mantém íntegro nas suas demais características? Segurança Possui procedimentos de controle de erros, funcionamento incorreto e uso não autorizado? Quadro2. Critérios para a avaliação de software (Continua) Implementando sistemas de negócios10 Os fatores sugeridos nos Quadros 1 e 2 podem ser suprimidos ou comple- mentados de acordo com cada realidade. Conforme Pressman (2016), os fatores não levam a uma medição direta, mas servem como uma base admissível para medidas indiretas, permitindo a construção de uma lista de verificação para realizar a avaliação de um sistema. Ainda sobre os fatores de avaliação de software, Pressman (2016) apresenta a Norma ISO 9126, um padrão internacional que apresenta seis atributos fundamentais de qualidade, descritos a seguir. Funcionalidade: o grau com que aquele software atende às necessidades do usuário. Confiabilidade: a quantidade de tempo que esse software permanece disponível para uso. Usabilidade: o grau de facilidade com que os usuários operam o software. Eficiência: o grau de otimização que o software faz dos recursos que ele utiliza. (Continuação) Fonte: Adaptado de O’Brien e Marakas (2012). Fator Pontuação Conectividade Pode ser utilizado através da web, seja por meio de navegadores web ou outros software de rede? Manutenção Os desenvolvedores do software têm condições de implementar novos recursos e correções de erros de forma facilitada? Documentação O software possui uma boa documentação? Hardware O atual hardware tem recursos necessários para melhor a utilização desse software? Outros fatores Características de desempenho, custo, confiabilidade, disponibilidade, compatibilidade, Interoperabilidade, modularidade, tecnologia, ergonomia e suporte. Quadro 2. Critérios para a avaliação de software 11Implementando sistemas de negócios Facilidade de manutenção: o grau de facilidade com que uma correção pode ser realizada naquele software. Portabilidade: a facilidade com que o software pode ser transposto de um ambiente para outro, sem prejuízo ao seu uso. Atualmente, muitos produtos de tecnologia, seja de software ou hardware, são oferecidos como serviços. Alguns exemplos incluem hospedagem na nuvem, desenvolvimento de site, treinamento e manutenção. O Quadro 3, a seguir, apresenta fatores que podem ser utilizados como critérios para a avaliação de serviços de software. Fatores de avaliação de serviços Pontuação Desempenho Como são os indicadores de desempenho dos contratos anteriores? Desenvolvimento de sistemas O serviço de desenvolvimento de sistemas está disponível? Qual é o seu nível de qualidade e custo? Manutenção A manutenção dos equipamentos é disponibilizada? Quais são as suas características e custos? Conversão Quais serão os serviços de desenvolvimento e instalação que serão disponibilizados no período de conversão? Treinamento Será fornecido um treinamento para o pessoal necessário? Quais são as suas características e custos? Backup Existe uma estratégia de backup que permita uma rápida recuperação? Acessibilidade O fornecedor tem escritórios locais ou regionais que ofereceram os serviços que estão sendo contratados? Existe uma central de suporte ao cliente disponível no site do fornecedor? Se for necessária uma linha de telefone específica para o cliente, ela pode ser disponibilizada? Quadro 3. Critérios para a avaliação de serviços de software (Continua) Implementando sistemas de negócios12 A avaliação de serviços pode ser bem dificultada, por se tratar do con- sumo do serviço que é fornecido ao longo do tempo. Para garantir níveis aceitáveis de serviço, Slack (2013) recomenda que as organizações optem por incluir nos seus contratos de prestação de serviços com fornecedores acordos de nível de serviço. Esses acordos podem incluir: a disponibilidade dos serviços; o tempo de resposta em caso de incidentes; o tempo máximo para fornecer serviços extraordinários. Isso fará com que o fornecedor dimensione a sua capacidade para atender a esses quesitos. Os acordos de nível de serviço, quando quebrados, são revertidos em multas financeiras ao fornecedor. Dessa forma, ao propor esse acordo a um fornecedor, é garantido ao contratante que ele se estruturará a ponto de cumprir aquele acordo, sob pena de ter de arcar com os prejuízos financeiros decorrentes das quebras de acordo. Por fim, faz-se necessário ressaltar que a contratação de tecnologia, seja de hardware, software ou serviços, tem tido uma representação significativa no orçamento das organizações. Assim, as organizações precisam ter uma política de compliance muito bem definida e disseminada entre os colaboradores, para que não haja favorecimento ou quaisquer outros problemas empresariais envolvidos na contratação de tecnologia. Fonte: Adaptado de O’Brien e Marakas (2012). Fatores de avaliação de serviços Pontuação Posição do negócio O fornecedor está financeiramente forte, com perspectiva de futuro dentro do mercado em que atua? Hardware O fornecedor tem uma ampla seleção de componentes periféricos compatíveis com o hardware? Software O fornecedor possui uma variedade de software útil de acordo com os serviços oferecidos? Quadro 3. Critérios para a avaliação de serviços de software (Continuação) 13Implementando sistemas de negócios A Magazine Luiza optou por se transformar em uma plataforma digital com presença física, ao contrário do que seria natural, pois teve origem como loja física. A estrutura de sistemas da Magazine era para a sua rede de lojas físicas e para o seu e-commerce, e a intenção do processo, que iniciou em 2013, foi realizar essa transformação digital. Terzian (2019) ressalta que, para isso, a empresa montou uma equipe específica para tratar dos processos de conversão e, em uma parceria com a Google, conseguiu resultados significativos. O principal ponto foi que os sistemas legados puderam conviver com os novos à medida que ficavam disponíveis para uso. Para conferir esse case inspirador na íntegra, acesse o site Computerworld, busque por “Magazine Luiza” e selecione o artigo que corresponde a esse assunto. AUDY, J. L.; ANDRADE, G. K.; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. O'BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação. 15. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. SLACK, N. et al. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. TERZIAN, F. Magazine Luiza fez da nuvem seu ponto de virada para transformação digital. In: COMPUTER world. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível em: https://computerworld. com.br/2019/09/20/magazine-luiza-fez-da-nuvem-seu-ponto-de-virada-para-trans- formacao-digital/. Acesso em: 31 ago. 2020. TURBAN, E.; VOLONINO, L. Tecnologia da informação para gestão: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Leitura recomendada TOTVS. Você sabe como fazer a migração de um sistema ERP?: entenda como guiar o processo na sua empresa. 2018. Disponível em: https://www.totvs.com/blog/negocios/ migracao-de-um-sistema-erp/. Acesso em: 31 ago. 2020. Implementando sistemas de negócios14 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 15Implementando sistemas de negócios Dica do professor A escolha tanto do hardware como do software deve seguir alguns critérios, tais como o desempenho, a compatibilidade, a ergonomia e a conectividade do sistema ou a eficiência, a flexibilidade e a manutenção da plataforma escolhida. Neste vídeo, apresentamos as características básicas das principais atividades que compõem a etapa de implementação de sistemas.Além disso, discutimos alguns fatores que podem ser analisados quando a empresa for realizar a avaliação de hardware e software para aquisição. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/cde959180e247edf35f109e20b4d3095 Exercícios 1) O desenvolvimento de sistemas precisa ser compreendido em um contexto mais amplo, além de incluir aspectos relacionados aos conceitos básicos de gerenciamento de projetos, técnicas e ferramentas. Especialmente pela sua amplitude, os projetos que envolvem produção de software demandam forte planejamento e constante acompanhamento da execução das tarefas. É papel dos gestores criar condições para que o projeto receba o devido acompanhamento durante todas as suas etapas, em especial aquelas que envolvem interações com os clientes e usuários finais. Analise as afirmações sobre o gerenciamento de projetos e suas fases, identificando a alternativa CORRETA. A) A fase de planejamento precisa finalizar todas as obrigações e compromissos assumidos com os diversos envolvidos no projeto. B) Como se trata apenas de um planejamento, o projeto não precisa lidar com limitações ou restrições sobre seu conteúdo. C) O estudo de viabilidade do projeto é realizado na fase de execução, pois envolve diretamente as atividades definidas para alcance dos objetivos. D) Um projeto é um conjunto especial de atividades com um claro início e com fim não determinado. E) Uma das principais atividades da fase de controle é a comparação do progresso atual do projeto com uma base de referência. Uma importante atividade da fase de implementação de sistemas é a aquisição do hardware e software necessários. Independentemente das argumentações dos fabricantes de hardware e fornecedores de software, o desempenho desses precisa ser demonstrado e avaliado. Em alguns casos, é possível utilizar serviços de informação independentes sobre hardware e software; em outros casos, as informações podem ser colhidas com atuais usuários dos itens que se deseja adquirir. Em relação aos fatores de avaliação de hardware que podem ser utilizados para efeitos de comparação, analise as seguintes afirmações: I. A confiabilidade objetiva indica se o hardware a ser adquirido é compatível com o hardware e software existentes no mercado. 2) II. O fator tecnologia indica se o produto utiliza uma tecnologia nova, ainda não testada, ou se já em estado de obsolescência. III. A análise do custo do equipamento de hardware analisa exclusivamente seu preço de compra ou de aluguel. Está CORRETO o que se afirma em: A) Somente I. B) Somente II. C) Somente I e III. D) Somente II e III. E) I, II e III. 3) A fase de implementação de sistemas possui diversas atividades, cada uma delas com sua devida importância para o processo. Entre essas atividades destacam-se os testes e a documentação do sistema, a conversão de dados e o treinamento dos usuários finais. A condução dessas atividades precisa ser bem planejada pelos gestores, com o intuito de aproveitar ao máximo os resultados gerados. No caso dos testes, por exemplo, é fundamental que o responsável pelo projeto defina quais estratégias de testes são mais adequadas para cada situação. Considerando essas atividades, identifique a afirmação CORRETA. A) A documentação serve como um método de comunicação entre as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento, pela implementação e manutenção de um sistema baseado em computador. B) Em função do tempo disponível para os projetos de implementação de software, os testes não podem abranger a avaliação de protótipos de interfaces gráficas. C) O treinamento deve focalizar aspectos técnicos do software e como suas funcionalidades podem ser acessadas e utilizadas para resolver os processos de negócio da organização. D) Os testes de sistema focalizam os erros apresentados pela aplicação desenvolvida e, como indica o próprio ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas, são realizados apenas na fase de implementação. E) Por se tratar de processos normalmente simples, a conversão dos dados de sistemas legados para novos sistemas não gera impactos materiais no processo de conversão de dados. 4) A avaliação de software utiliza fatores similares àqueles analisados na avaliação de hardware. Entretanto, alguns fatores precisam ser considerados de acordo com as características exclusivas dos softwares, tais como: a qualidade, a documentação e a manutenção. Essa avaliação é fundamental para que a empresa tenha informações adequadas sobre cada software analisado, permitindo que tome uma decisão correta sobre sua aquisição. Analise as afirmações a seguir em relação aos fatores de avaliação de software. I. A flexibilidade indica se o software possui um código-fonte bem desenvolvido que não utiliza muito o tempo do processador do computador. II. A conectividade indica se o software está habilitado para acesso via web e se oferece procedimentos de controle de erros. III. A qualidade indica se o software está livre de defeitos ou se há muitos erros em seu código-fonte. Está CORRETO o que afirma em: A) Somente I. B) Somente II. C) Somente III. D) Somente II e III. E) I, II e III. 5) Um projeto de desenvolvimento de sistemas ocasiona diversas mudanças no ambiente organizacional. Sendo assim, o mais importante não é evitar a todo custo que elas aconteçam, mas sim documentá-las, compreender a dificuldade de implementação e o impacto que elas podem ocasionar nos negócios envolvidos. Os principais fatores que causam mudanças nos projetos são a tecnologia, as pessoas e o processo de desenvolvimento em si. Normalmente, as pessoas são o foco principal do gerenciamento de mudança organizacional. Analise os itens a seguir sobre as mudanças organizacionais ocasionadas por projetos de sistemas de informação e identifique a afirmação CORRETA. A) A criação de grupos de discussão via internet, intranet e extranet mostrou-se uma estratégia de resultados insatisfatórios para conduzir as mudanças pela organização. De acordo com especialistas em mudança corporativa, reconhecimentos e incentivos financeiros podem ser utilizados pelos gestores para acelerarem o processo de mudança no B) ambiente da organização. C) Mesmo a mudança sendo uma constante no ambiente corporativo que utiliza sistemas de informação, a organização precisa conscientizar seus funcionários e criar uma cultura de poucas mudanças no ambiente de trabalho. D) Os chamados líderes de mudanças são funcionários nas organizações que promovem um clima de insatisfação quanto às mudanças propostas pelo desenvolvimento de um novo sistema de informação. E) Para reduzir o número de mudanças, é importante envolver apenas os gestores estratégicos da organização no planejamento dos sistemas de informação que a empresa pretende utilizar. Na prática É fato que os sistemas de informação podem promover diversos benefícios no ambiente organizacional, desde que sua implementação seja bem planejada e conduzida. O sistema precisa estar adequado ao que a organização espera dele, bem como ao que os usuários necessitam para a execução de suas tarefas operacionais. Caso não exista essa adequação, a tecnologia pode se tornar um fator que dificulta a realização plena dos processos de negócio da empresa, criando até mesmo uma visão negativa para os usuários finais. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/54192063-cb62-4097-9b28-c5df690ffc82/be1c0e9a-d2f8-4851-99be-020603080c99.jpg Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Gestão de processos de negócio: uma contribuição para a avaliação de soluções de Business Process Management (BPM) sob a ótica da Estratégia de Operações Aponte a câmera para o códigoe acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Gestão de processos de negócio: um estudo de caso com a implantação de uma ferramenta bpms em uma companhia de energia O aumento da competitividade e das exigências impostas às empresas as leva a adotar modelos organizacionais e processos de negócio cada vez mais complexos e interdependentes. A definição, a execução, o controle e a evolução de tais processos podem ser possíveis devido ao uso de sistemas de informação. Leia o artigo abaixo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Implantação do sistema integrado de gestão enterprise resource planning (erp): estudo de caso em uma empresa de auto- adesivos Saber utilizar a tecnologia da informação em conjunto com estratégias de gestão se tornou uma grande vantagem competitiva; a opção de comprar um pacote de software está se tornando cada vez mais forte. Atualmente, verifica-se uma crescente tendência nas empresas em substituir os http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-01122006-170526/publico/CesarHidetoshiEnoki.pdf http://uenf.br/posgraduacao/engenharia-de-producao/wp-content/uploads/sites/13/2013/04/DISSERTA%C3%87%C3%83O-DE-RAPHAEL-DE-BRITO-VERS%C3%83O-FINAL.pdf sistemas existentes por esses pacotes, os chamados sistemas ERP (enterprise resource planning). Para exemplificar essa tendência, o estudo de caso ilustra bem a questão. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos05/47_seget2005%20-%20logistica.pdf