Prévia do material em texto
GESTÃO DE CUSTOS SISTEMAS DE CUSTEIO TÓPICO 9 capítulo 9 parte 1 Custeio p/absorção Engenharia do Trabalho - UVAEngenharia de Custos/Eng Produção/UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega GASTO: Sacrifício financeiro arcado pela organização p/ obtenção de produtos ou serviços. Esse conceito se aplica para compra de matéria prima, dispêndio com mão de obra (fabril ou de outros setores), dispêndios com telefones, energia elétrica, gás, compra de um imobilizado (móveis, terrenos, veículos, máquinas. Dentro desse conceito, podemos incluir CUSTO, DESPESA, INVESTIMENTO e PERDA. Guimarães Neto, 2010 Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega CUSTO: Gasto relativo ao bem ou ao serviço, efetuado na área fabril. Ex: matéria prima gasta no processo fabril, MOD e MOI, energia elétrica consumida na fábrica. É gasto, mas reconhecido em alguns momentos com custo. Assim, gastos relativos a depreciação de máquinas e equipamentos também são custos. Guimarães Neto, 2010 Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega DESPESAS: São os gastos não relacionados a produção de bens ou serviços, despendido em áreas comerciais ou administrativas. Ex: honorário da diretoria, agua e luz da administração. É o sacrifício na obtenção de receitas enão na produção. Guimarães Neto, 2010 Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Um método ou sistema de custeio está relacionado ao modo pelo qual os custos são apropriados à produção. A definição do sistema de custeio pode ter grande influência nos custos de uma empresa, pois, de acordo com o sistema adotado, determinados custos podem ou não fazer parte dos custos de produção. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Todos os Métodos de custeio buscam determinar o custo unitário de cada bem ou serviço produzido por uma empresa, podendo ser diretos ou indiretos. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 1. Método de custeio p/ absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral) 2. Método de custeio variável (ou de custeio direto) 3. Custeio ABC (Baseado em Atividades) Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Método de custeio p/ absorção (ou ainda custeio integral ou custo integral) consiste na alocação de todos os custos diretos e indiretos em cada fase de produção. Assim, todos os gastos que participam da elaboração dos produtos fabricados, deverão ser absorvidos por estes. Este Método é o método aceito pela contabilidade financeira que atende aos princípios contábeis. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Método de custeio p/ absorção pode apurar os saldos de estoques, o custo de produção vendida CPV, além de demonstrar a situação patrimonial no balanço contábil da empresa. Este Método é o único aceito para fins de obtenção do quadro de demonstrativo de resultados de exercícios fiscais. Por isso, atende a LEGISLAÇÃO NACIONAL TRIBUTÁRIA. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Método mais utilizado no mundo, pois incorpora TODOS os custos, possibilitando a determinação de custo unitário, facilitando a determinação de preço de venda de cada produto a partir de seu próprio custo. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 1° PREMISSA – DISTINÇÃO ENTRE CUSTOS, DESPESAS E PERDAS 2° PREMISSA – APROPRIAÇÃO DE CD E CI À PRODUÇÃO EM CERTO PERÍODO DE TEMPO 3° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO P/ PERÍODO (CPP) 5° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS (CPV) e DOS ESTOQUES FINAIS 4° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 1° PREMISSA – DISTINÇÃO ENTRE CUSTOS, DESPESAS E PERDAS ESSA DISTINÇÃO É FUNDAMENTAL, POIS INTERESSA OBTER COM RAZOÁVEL PRECISÃO QUE SE GASTOU PARA PRODUZIR, EXCLUINDO GASTOS COM DESPESAS E PERDAS. AS DESPESAS SÃO GASTOS QUE AUXILIAM NAS VENDAS, E AS PERDAS REDUZEM PATRIMÔNIO SE QUALQUER DESPESA FOR CONFUNDIDA COM CUSTO, OCORRERÁ DISTORÇÃO NO LUCRO BRUTO. POR EXEMPLO, PODEMOS ABANDONAR PRODUTOS QUE NA VERDADE SÃO LUCRATIVOS E MANTER UNS DEFICITÁRIOS NA REALIDADE, POR NÃO TERMOS APURADO CORRETAMENTE O CUSTO DE CADA PRODUTO! SE OCORRER ESSA DISTORÇÃO, QUANDO LANÇARMOS UMA DESPESA COMO CUSTO E A PRODUÇÃO NÃO TIVER SIDO TOTALMENTE VENDIDA, OS VALORES DESTA DESPESA ESTARÁ EMBUTIDO NO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 2° PREMISSA – APROPRIAÇÃO DE CD E CI À PRODUÇÃO EM CERTO PERÍODO DE TEMPO CUSTOS DIRETOS (CD) SÃO PP DOS PRODUTOS. OS CUSTOS INDIRETOS (CI) SÃO BASICAMENTE DA ESTRUTURA PRODUTIVA. É NECESSÁRIO ATENTAR-SE P/ A OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA QUANDO SE TRATAR DOS CUSTOS INDIRETOS APROPRIÁVEIS AOS PRODUTOS. A CORRETA APURAÇÃO DE LUCRO BRUTO DEPENDERÁ DO RIGOROSO TRATAMENTO DOS CUSTOS DESTES PERÍODOS. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 3° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUÇÃO P/ PERÍODO (CPP) ASSIM QUE SE APURAR OS VALORES DOS CUSTOS DIRETOS E OS INDIRETOS DE PRODUÇÃO, POR PRODUTO, PODE –SE TER A NOÇÃO DE CUSTO DE PRODUÇÃO POR PERÍODO. 4° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO SE OBTEM O CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO SE DIVIDINDO CPP PELAS QUANTIDADES PRODUZIDAS. 5° PREMISSA – APURAÇÃO DO CUSTO DE PRODUTOS VENDIDOS (CPV) e DOS ESTOQUES FINAIS MULTIPLICANDO-SE AS QUANTIDADES VENDIDAS PELO CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO, OBTEM-SE O CPV DE CADA PRODUTO. PARA CUSTEAR OS ESTOQUES FINAIS, MULTIPLICA-SE O CUSTI=O UNITÁRIO PELAQUANTIDADE EM ESTOQUE. Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 1. O VALOR DO MATERIAL DIRETO É OBTIDO SOMANDO-SE O SEU ESTOQUE INICIAL ÀS COMPRAS OCORRIDOS DURANTE O PERÍODO E DEDUZINDO-SE DO SEU ESTOQUE FINAL; 2. O VALOR DE MOD É CALCULADO COM BASE NO TEMPO DE TRABALHO DOS OPERÁRIOS NA ELABORAÇÃO DE CADA TIPO DE BEM; 3. OS CD SÃO A SOMA DE (1)+(2); 4. O TOTAL DE CIF OCORRE SOMANDO-SE TODOS SEUS COMPONENTES E POSTERIORMENTE RATEIA-SE ESSE TOTAL P/ PRODUTOS; 5. CPP É O SOMATÓRIO DE (4) E (5); 6. A QUANTIDADE PRODUZIDA É O REFERENCIAL PELO QUAL DEVE SER DIVIDIDO O CPP; 7. CA É O QUCIENTE ENTRE CPP PELA QUANTIDADE PRODUZIDA; 8. AS QUANTIDADES VENDIDAS SÃO REFERENCIAL PARA CPV; 9. O CPV É O PRODUTO DE QUANTIDADE VENDIDA POR CA; 10. VALORAÇÃO DE ESTOQUES DE CADA PRODUTO E ESTOQUE FINAL SERÁ A MULTIPLICAÇÃO ENTRE CA E QUANTIDADES NÃO VENDIDAS.Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega DETERMINE PELO MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO, O RESULTADO DO EXERCÍCIO E OS VALORES DE ESTOQUES DE UMA EMPRESA QUE PRODUZ E VENDE DOIS PRODUTOS E QUE NO ANO FISCAL DE 2021 APRESENTOU O SEGUINTE INFORME: ESTOQUE FÍSICO DE A= 12300 UNIDADES ESTOQUE FÍSICO DE B = 708000 UNIDADES Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega 1° RATEIO DE CIF TOTAIS: 2° QUADRO AUXILIAR: 3° QUADRO DE RESULTADOS: PVENDA A = 5,80 PVENDA B = 6,30 ESTOQUE FÍSICO DE A= 12300 UNIDADES ESTOQUE FÍSICO DE B = 708000 UNIDADES Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega Engenharia de Custos – UVA Prof. Justino Sanson Nóbrega justino.nobrega@uva.br mailto:justino.nobrega@uva.br