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EMPRETEC Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 1 15/10/2018 13:40:59 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 2 15/10/2018 13:40:59 BRASÍLIA – DF Sebrae 2018 Manual do Participante EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 3 15/10/2018 13:40:59 2018. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610) Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Unidade de Desenvolvimento de Produtos e Cultura Empreendedora SGAS 605 – Conjunto A – CEP 70200-904, Brasília (DF) Telefone: 0800 570 0800 www.sebrae.com.br S237e Santos, Renato. Empretec : manual do participante / Renato Santos, Nilmar Paul. – Brasília : Sebrae, 2018. 217 p. il., color. Bibliografia. ISBN 1. Sucesso empresarial. 2. Empreendedorismo. 3. Característica do comportamento empreendedor I. SEBRAE II. Título CDU – 658 Unidade de Desenvolvimento de Produtos e Cultura Empreendedora Gerente Mirela Malvestiti Equipe técnica da versão de 2018 Alessandra Cunha Souza - Sebrae NA Ana Maria Parente Lira – Sebrae CE Andréa Alvares de Oliveira – Sebrae SP Maria da Conceição Araújo Moreno – Sebrae RN Paulo Teixeira do Valle Pereira – Sebrae SC Silvana Gonçalves Paiva Santiago – Sebrae MG Autores da versão de 2018 Renato Santos Nilmar Paul Metodologia educacional da versão de 2018 Luciano Rossi Pinheiro Editoração Lourdes Hungria Jéssica Martins Luciana Rodrigues Revisão Ortográfica Discovery - Formação Profissional Ltda. - ME Diagramação Ayrton Cruz Breno Morozowski Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Robson Braga de Andrade Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos Diretora-Técnica Heloisa Regina Guimarães de Menezes Diretor Administrativo Financeiro Vinicius Nobre Lages MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 4 15/10/2018 13:40:59 BRASÍLIA – DF Sebrae 2018 Sebrae Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Unidade de Desenvolvimento de Produtos e Cultura Empreendedora - UDPCE Manual do Participante EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 5 15/10/2018 13:40:59 6 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 6 15/10/2018 13:40:59 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 11 M1 – EXPECTATIVAS SOBRE O EMPRETEC .................................................................................... 13 LÓCUS DE CONTROLE ............................................................................................................. 15 OBJETIVOS DO SEMINÁRIO ..................................................................................................... 17 A ERA DOS EMPREENDEDORES ............................................................................................... 18 CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR – CCES ........................................ 21 Conjunto de Realização .......................................................................................................................... 22 Conjunto de Planejamento .................................................................................................................... 24 Conjunto de Poder ................................................................................................................................... 25 ETAPAS DO CICLO DE APRENDIZAGEM .................................................................................... 26 PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO ............................................................................................. 31 REAÇÕES AO SEMINÁRIO ........................................................................................................ 32 CONTRATO DE CAPACITAÇÃO ................................................................................................. 34 M2 – AUTOAVALIAÇÃO DO PERFIL EMPREENDEDOR .................................................................... 37 ETAPA 1 – QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................... 38 ETAPA 2 – TABULAÇÃO DO QUESTIONÁRIO ............................................................................. 42 ETAPA 3 – CORREÇÃO DA PONTUAÇÃO ................................................................................... 43 ETAPA 4 – PONTUAÇÃO CORRIGIDA ........................................................................................ 43 ETAPA 5 – PERFIL CCE ............................................................................................................. 44 OBJETIVOS PESSOAIS DE APRENDIZAGEM .............................................................................. 46 M3 – BUSCA DE OPORTUNIDADES E INICIATIVA ........................................................................... 49 AS ETAPAS DO PROCESSO DE DESIGN THINKING ..................................................................... 54 OS QUATRO PILARES DO MÉTODO DESIGN THINKING ............................................................. 61 M4 – EMPRESA CRIA ................................................................................................................... 65 DIRETRIZES ............................................................................................................................ 66 PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS/SERVIÇOS ....................................................... 69 CRONOGRAMA ....................................................................................................................... 69 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 7 15/10/2018 13:40:59 METAS E PLANEJAMENTO DA EMPRESA CRIA .......................................................................... 70 Orçamento financeiro ............................................................................................................................. 70 Distribuição de metas............................................................................................................................. 70 Planejamento de atividades ................................................................................................................. 71 LIVRO DE SELOS ..................................................................................................................... 72 Como usar .................................................................................................................................................. 72 ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CRIA ..................................................................................... 73 M5 – SINERGIA ............................................................................................................................ 77 M6 – PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO SISTEMÁTICO ............................................................ 81 O QUADRO DE MODELO DE NEGÓCIO ..................................................................................... 85 O detalhe do quadro de modelo de negócio .................................................................................... 86 M7 – BUSCA DE INFORMAÇÕES ................................................................................................... 93 VALIDAÇÃO DE UMA IDEIA ...................................................................................................... 94 ETAPA 1 – PREPARAÇÃO ......................................................................................................... 96 ETAPA 2 – EXECUÇÃO ............................................................................................................. 97 ETAPA 3 – APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 98 DIRETRIZES DO EXERCÍCIO ...................................................................................................100M8 – ESTABELECIMENTO DE METAS...........................................................................................105 QUEM SOU EU? ....................................................................................................................109 VISÃO PESSOAL E OBJETIVOS ...............................................................................................110 M9 – OS DESAFIOS DE EMPREENDER .........................................................................................113 M10 – CORRER RISCOS CALCULADOS .......................................................................................117 M11 – EFICIÊNCIA .....................................................................................................................125 ESTUDO DE CASO .................................................................................................................128 Caso empresarial: fábrica de temperos ............................................................................................128 EXERCÍCIO DE EFICIÊNCIA ....................................................................................................132 M12 – REVISÃO DAS CCES DO CONJUNTO DE PLANEJAMENTO ..................................................137 INSTRUÇÕES ........................................................................................................................140 M13 – QUALIDADE ....................................................................................................................145 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 8 15/10/2018 13:40:59 9 Manual do Participante INOVAÇÃO ...........................................................................................................................149 SUSTENTABILIDADE (ECOINOVAÇÃO) ...................................................................................151 AUTOAVALIAÇÃO .................................................................................................................153 EXPERIMENTAÇÃO................................................................................................................154 ATIVIDADE EXTRA ................................................................................................................155 M14 – PERSISTÊNCIA E COMPROMETIMENTO ............................................................................159 M15 – REVISÃO DAS CCES DO CONJUNTO DE REALIZAÇÃO .......................................................165 INSTRUÇÕES ........................................................................................................................168 M16 – PLANO EMPRESARIAL .....................................................................................................175 M17 – PODER ...........................................................................................................................183 QUESTIONÁRIO – PODER E INFLUÊNCIA ................................................................................185 Refletindo sobre o poder .....................................................................................................................189 Mapa do poder .......................................................................................................................................191 Estudo de caso mapa de poder ..........................................................................................................194 Resultado do exercício de bases de poder ......................................................................................195 Exercício de prática negocial ..............................................................................................................196 M18 – REVISÃO DAS CCES DO CONJUNTO DE PODER ................................................................199 INSTRUÇÕES ........................................................................................................................202 M19 – PRÓXIMOS PASSOS ........................................................................................................205 GUIA PARA REDIGIR UM CONTRATO PESSOAL .......................................................................206 CONTRATO DE MELHORIA PESSOAL ......................................................................................208 ENCONTRO APÓS 21 DIAS ....................................................................................................210 M20 – ENCERRAMENTO ............................................................................................................213 REFERÊNCIAS ...........................................................................................................................217 LIVROS TÉCNICOS ................................................................................................................218 LIVROS DE NEGÓCIOS ..........................................................................................................218 LIVROS SOBRE EMPREENDEDORES .......................................................................................219 SITES ...................................................................................................................................219 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 9 15/10/2018 13:40:59 10 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 10 15/10/2018 13:40:59 11 Manual do Participante APRESENTAÇÃO Bem-vindo(a)! É comum ouvir que empresários nascem, não se fazem. Entretanto, o Sebrae tem a firme convicção de que os empresários podem ser desenvolvidos e que o potencial empresarial é uma qualidade muito comum na população em geral. O Empretec é um seminário intensivo destinado a aumentar seu potencial para gerir me- lhor o seu empreendimento – ou para iniciar um negócio bem-sucedido. O propósito dessa capacitação é aumentar a rentabilidade da empresa, estimular novos negócios e gerar, en- tre outros benefícios, novas oportunidades de empregos. Nesse seminário, você aprenderá a: • identificar seu potencial empreendedor; • desenvolver suas características de comportamento empreendedor; • identificar novas oportunidades de negócio. Você será desafiado(a) em atividades práticas, cientificamente fundamentadas, que apon- tam como um empreendedor de sucesso age, tendo como base as características de com- portamento empreendedor, e terá a oportunidade de registrar todos os aspectos que envol- vem a implantação ou mudança do seu negócio. Com isso, você poderá antever dificuldades e oportunidades e estudar a melhor forma de lidar com elas. Este manual foi desenvolvido para o seu uso pessoal. O conteúdo é particular e só será partilhado com outras pessoas se você quiser. O objetivo não é de ser completo, mas forne- cer algumas sugestões e informações oriundas das práticas de empresários bem-sucedi- dos, que dão contribuições muito úteis extraídas de suas situações de trabalho. Você poderá guardar este manual e reportar-se a ele frequentemente, para que continue a aprender e a se beneficiar dessa experiência. Bom trabalho! MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 11 15/10/2018 13:40:59 12 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 12 15/10/2018 13:40:59 13 Manual do Participante M1 – EXPECTATIVAS SOBRE O EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 13 15/10/2018 13:40:59 14 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 14 15/10/2018 13:40:59 15 Manual do Participante LÓCUS DE CONTROLE MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 15 15/10/2018 13:40:59 16 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 16 15/10/2018 13:41:00 17 Manual do Participante OBJETIVOS DO SEMINÁRIO EMPRETEC Proporcionar a você uma avaliação franca e completa de seu potencial empreendedor. Buscar o desenvolvimento de características do comportamento empreendedor, bem como a identificação de oportunidades de negócio. Ampliar sua capacidade de: • detectar oportunidades de negócios; • estabelecermetas desafiadoras; • melhorar sua eficiência; • aumentar seus lucros em situações complexas; • satisfazer seus clientes; • testar modelos de negócios e condições de viabilidade mercadológica, operacional e financeira; • inovar processos, produtos e serviços; • adotar práticas sustentáveis nos negócios; • fornecer produtos e serviços de alta qualidade; • utilizar múltiplas fontes de informação; • tomar e sustentar decisões frente às adversidades; • calcular e correr riscos; • aumentar seu poder pessoal; • desenvolver a autorresponsabilidade na busca e no atingimento de metas e objetivos concretos; • adaptar-se a mudanças rápidas e à incerteza; • reforçar sua autoconfiança. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 17 15/10/2018 13:41:00 18 EMPRETEC A ERA DOS EMPREENDEDORES MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 18 15/10/2018 13:41:00 19 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 19 15/10/2018 13:41:00 20 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 20 15/10/2018 13:41:00 21 Manual do Participante CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR – CCEs O Empretec trabalha as dez Características de Comportamento Empreendedor (CCEs) associadas ao desempenho de empreendedores bem-sucedidos. Cada CCE representa a síntese de três comportamentos específicos que a compõem, totalizando 30 comportamen- tos empreendedores. Pode-se afirmar que um empreendedor que pratica os três comportamentos de uma CCE possui aquela Característica de Comportamento Empreendedor. Quanto maior a frequência com que o empreendedor pratica tais comportamentos em sua vida, mais forte é a Caracte- rística de Comportamento Empreendedor no seu perfil pessoal. Por sua vez, as CCEs são agrupadas em três diferentes conjuntos, que se diferenciam pela natureza dos resultados alcançados pela sua prática: fazer as coisas acontecerem (Re- alização), enxergar resultados futuros e a forma adequada de alcançá-los (Planejamento) e influenciar outras pessoas a seguir sua própria visão (Poder). A seguir, você conhecerá os três conjuntos de comportamento, as dez CCEs e os 30 com- portamentos empreendedores que as compõem. Esse é o conteúdo trabalhado durante o Empretec e o principal objetivo do seminário é possibilitar que você desenvolva e aplique esses comportamentos a sua realidade e seus negócios. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 21 15/10/2018 13:41:00 22 EMPRETEC Busca de oportunidades e iniciativa: • Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado pelas circunstâncias. • Age para expandir o negócio para novas áreas, produtos ou serviços. • Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financia- mentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. Correr riscos calculados: • Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente. • Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. • Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados. Conjunto de Realização MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 22 15/10/2018 13:41:00 23 Manual do Participante Exigência de qualidade e eficiência: • Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato, • Age de maneira a fazer coisas que satisfaçam ou excedam padrões de excelência. • Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que atenda a padrões de qualidade previamente combinados. Persistência: • Age diante de um obstáculo significativo. • Age repetidamente ou muda de estratégia, a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo. • Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. Comprometimento: • Assume responsabilidade por solucionar problemas que possam prejudicar a conclu- são de um trabalho nas condições estipuladas. • Apoia seus colaboradores ou coloca-se no lugar deles, se necessário, para terminar uma tarefa. • Esforça-se por manter os clientes satisfeitos e coloca a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 23 15/10/2018 13:41:00 24 EMPRETEC Busca de informações: • Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes. • Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço. • Consulta especialistas para obter assistência técnica ou comercial. Estabelecimento de metas: • Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal. • Tem visão de longo prazo, clara e específica. • Estabelece objetivos de curto prazo mensuráveis. Planejamento e monitoramento sistemático: • Planeja, dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos. • Constantemente revisa seus planos, levando em conta os resultados obtidos e mu- danças circunstanciais. • Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. Conjunto de Planejamento MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 24 15/10/2018 13:41:00 25 Manual do Participante Conjunto de Poder Persuasão e rede de contatos: • Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. • Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos. • Age para desenvolver e manter relações comerciais. Independência e autoconfiança: • Busca autonomia em relação a normas e controles de outros. • Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente desanimadores. • Expressa confiança na sua própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 25 15/10/2018 13:41:00 26 EMPRETEC ETAPAS DO CICLO DE APRENDIZAGEM A seguir, você encontrará um gráfico que demonstra a forma como se dá o aprendizado no ambiente do Seminário Empretec. Para a maioria dos participantes, e talvez para você, esse Seminário será diferente de qualquer outro que tenha participado. Uma das razões para isso é o tipo de metodologia utilizada: a metodologia vivencial. O foco não está apenas em falar sobre o trabalho empresarial. São propiciadas várias experiências intensas, que possibilitarão a descoberta do potencial empreendedor e o de- senvolvimento de atitudes de melhoria nas atividades empresariais. A metodologia foi projetada para auxiliá-lo a fazer mudanças na maneira pela qual ad- ministra e realiza os seus negócios, requerendo envolvimento total para atingir o resultado. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 26 15/10/2018 13:41:00 27 Manual do Participante 1. Reconhecimento: • identificação do comportamento; • definição do comportamento; • memorização. 2. Compreensão: • relevância/importância/aplicabilidade; • interpretação contextual (aspectos relevantes da ação; como fazer corretamente); • citações; • exemplos empresariais e pessoais. 3. Autoavaliação: • instrumentação de diagnóstico; • estabelecimento de objetivos de aprendizagem/crescimento/compromisso; • associação e conexão do padrão de conduta. 4. Experimentação: • exercícios estruturados em um ambiente controlado e isolado; • prática de comportamentos novos ou melhorados em uma ou diversas situações. 5. Processamento: • observação, relatos de vivências, processamento e generalização; • reflexão e elaboração de conceitos; • reforço, integração e refinamento de aprendizagens; • testes de realidade: ajuste de expectativas. 6. Aplicação: • aplicação nos negócios, na empresa CRIA, em situações simuladas e estudos de caso; • reforço contínuo; • execução de tarefas dirigidas/estruturadas. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 27 15/10/2018 13:41:00 28 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 28 15/10/2018 13:41:01 29 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 29 15/10/2018 13:41:01 30 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 30 15/10/2018 13:41:01 31 Manual do Participante PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO PROGRAMA DO WORKSHOP EMPRETEC ATIVIDADE DIA 1 DIA 2 DIA 3 DIA 4 DIA 5 DIA6 Manhã I 1 – Introdução + Expectativas AMIO / APDH AMIO / APDH AMIO / APDH AMIO / APDH AMIO / APDH 4 – CRIA – Etapa II (Livro de Selos) 7 – Pitch Busca de Informações / Validação do Modelo de Negócio 11 - Eficiência 13 – Apresenta- ção Qualidade (Inovação & Sustentabilida- de) 18 – Revisão do Conjunto de Poder 5 – Sinergia / Trabalho em Equipe 15 – Revisão do Conjunto de Realização 4 – CRIA III – Conclusão Livro de Selos Intervalo Café Café Café Café Café Café Manhã II 1 – Histórico / Introdução CCEs 6 – Planejamen- to e Monitora- mento Sistemá- tico 8 – Estabeleci- mento de metas 11 - Eficiência 15 – Revisão do Conjunto de Realização 4 – CRIA III – Conclusão Livro de Selos 1 – Ciclo de Aprendizagem + Contrato de Capacitação 7 – Busca de Informações / Validação do Modelo de Negócio 12 – Revisão do Conjunto de Planejamento 16 – Plano Em- presarial Intervalo Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço Tarde I 2 – Autoavalia- ção Perfil CCE 7 – Busca de Informações/ Validação do Modelo de Ne- gócio (Atividade de campo) 9 – Os Desa- fios de Empre- ender 13 – Qualidade (Inovação & Sustentabili- dade) 17 – Conjunto de Poder + Mapa do Poder 4 – CRIA – Etapa IV Encer- ramento 3 – Busca de Oportunidades e Iniciativa 10 – Correr Riscos Calcu- lados (jogo) Intervalo Café Café Café Café Café Tarde II 3 – Busca de Oportunidades e Iniciativa 10 – Correr Riscos Calcu- lados (proces- samento) 14 – Persis- tência e Com- prometimento Bases de Poder + Exercício (Sa- patos) 19 – Próximos Passos + Encontro 21 dias 4 – CRIA – Etapa I (Lançamento) 20 - Encerra- mento Tarefas do dia CRIA Busca de Informações CRIA Selos CRIA Selos Qualidade CRIA Selos CRIA Selos – MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 31 15/10/2018 13:41:01 32 EMPRETEC REAÇÕES AO SEMINÁRIO MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 32 15/10/2018 13:41:01 33 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 33 15/10/2018 13:41:01 34 EMPRETEC CONTRATO DE CAPACITAÇÃO Após conhecer os objetivos, a metodologia e a programação do Empretec, estou interes- sado em participar desse seminário para empreendedores. Entendo que a equipe de facilitadores é responsável por: • ser sincera; • manter um programa de alta qualidade; • fornecer materiais úteis e práticos; • conduzir os trabalhos em horários adequados, cuidando para que os objetivos de aprendizagem sejam cumpridos; • fornecer feedback franco e honesto; • cumprir as regras de convivência acordadas com o grupo. Em troca, assumo a responsabilidade pessoal de: • participar pontual e plenamente de todas as sessões; • respeitar meus limites físicos e psicológicos; • buscar maneiras práticas e significativas de integrar as aprendizagens do seminário aos meus empreendimentos pessoais; • experimentar novos comportamentos empreendedores; • buscar oportunidades para reforçar os meus comportamentos mais fracos e desen- volver ainda mais os comportamentos fortes; • garantir que tudo que for compartilhado durante o seminário seja atribuível a fatos e pessoas reais; • manter sigilo sobre as atividades e manifestações pessoais realizadas durante o se- minário; • dar feedback aos facilitadores; • participar ativamente de todas as atividades propostas, em especial do Livro dos Se- los, que me possibilitará o certificado de conclusão; • ser sincero(a) e desenvolver relações honestas e sustentáveis; • cumprir as regras de convivência acordadas com o grupo. Local e data: ________________________________, ______/______/__________. _______________________________ _______________________________ Participante Facilitador MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 34 15/10/2018 13:41:01 35 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 35 15/10/2018 13:41:01 36 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 36 15/10/2018 13:41:01 37 Manual do Participante M2 – AUTOAVALIAÇÃO DO PERFIL EMPREENDEDOR MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 37 15/10/2018 13:41:01 38 EMPRETEC Para atingir um objetivo ou mesmo para definir qual o resultado que se deseja alcançar, é importante ter clareza sobre o ponto de partida. Desenvolver o seu perfil empreendedor demandará de você a compreensão da sua capa- cidade atual, seus pontos fortes e fracos e a escolha daqueles em que pretende se concen- trar mais. ETAPA 1 – QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO O questionário a seguir é formado por 55 afirmações. Leia cuidadosamente as afirmações e decida qual das alternativas descreve melhor o seu comportamento em cada situação. Seja honesto consigo mesmo – lembre-se de que ninguém faz tudo corretamente e que nem mesmo é desejável que se saiba fazer tudo. 1. Leia as afirmações; 2. selecione o número que melhor descreve você em cada situação: 1 Nunca 2 Raras vezes 3 Algumas vezes 4 Usualmente 5 Sempre 3. anote o número selecionado no quadro à direita de cada afirmação, como neste exemplo: Mantenho-me calmo em situações tensas. 2 Nesse exemplo, a pessoa que preencheu o questionário selecionou o número “2” para indicar que a afirmação a descreve raras vezes – você também deve selecionar a alternativa que mais se aplica a sua conduta pessoal; 4. note que algumas afirmações são similares, mas nenhuma é exatamente igual; 5. responda designando uma classificação numérica para todas as 55 afirmações. Essa autoavaliação compreende diferentes etapas em sequência, inclusive após o preen- chimento do questionário. Leia atentamente todas as instruções. 1. Esforço-me para realizar as coisas que devem ser feitas. 2. Quando me deparo com um problema difícil, levo muito tempo para encontrar a solução. 3. Termino meu trabalho a tempo. 4. Aborreço-me quando as coisas não são feitas devidamente. 5. Prefiro situações em que posso controlar ao máximo o resultado final. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 38 15/10/2018 13:41:01 39 Manual do Participante 6. Gosto de pensar no futuro. 7. Quando começo uma tarefa ou projeto novo, coleto todas as informações possíveis antes de dar prosseguimento. 8. Planejo um projeto grande dividindo-o em tarefas mais simples. 9. Consigo que os outros apoiem minhas recomendações. 10. Tenho confiança de que posso ser bem-sucedido em qualquer atividade que me proponha a executar. 11. Não importa com quem fale, sempre escuto atentamente. 12. Faço as coisas que devem ser feitas sem que os outros tenham de me pedir. 13. Insisto várias vezes para conseguir que as outras pessoas façam o que desejo. 14. Sou fiel às promessas que faço. 15. Meu rendimento no trabalho é melhor do que o das outras pessoas com quem trabalho. 16. Envolvo-me com algo novo só depois de ter feito todo o possível para assegurar o seu êxito. 17. Acho uma perda de tempo me preocupar com o que farei da minha vida. 18. Procuro conselhos das pessoas que são especialistas no ramo em que estou atuando. 19. Considero cuidadosamente as vantagens e desvantagens de diferentes alternativas antes de realizar uma tarefa. 20. Não perco muito tempo pensando em como posso influenciar as outras pessoas. 21. Mudo a maneira de pensar se outros discordam energicamente dos meus pontos de vista. 22. Aborreço-me quando não consigo o que quero. 23. Gosto de desafios e novas oportunidades. 24. Quando algo se interpõe ao que estou tentando fazer, persisto em minha tarefa. 25. Se necessário, não me importo de fazer o trabalho dos outros para cumprir um prazo de entrega. 26. Aborreço-me quando perco tempo. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 39 15/10/2018 13:41:01 40 EMPRETEC 27. Considero minhas possibilidades de êxito ou fracasso antes de começar a atuar. 28. Quanto mais específicas forem minhas expectativas em relação ao que quero obter na vida, maiores serão minhas possibilidades de êxito. 29. Tomo decisões sem perder tempo buscando informações. 30. Trato de levar em conta todos os problemas que podem se apresentare antecipo o que faria caso sucedam. 31. Conto com pessoas influentes para alcançar minhas metas. 32. Quando estou executando algo difícil e desafiador, tenho confiança em meu sucesso. 33. Tive fracassos no passado. 34. Prefiro executar tarefas que domino perfeitamente e nas quais me sinto seguro. 35. Quando me deparo com sérias dificuldades, rapidamente passo para outras atividades. 36. Quando estou fazendo um trabalho para outra pessoa, me esforço, de forma especial, para que fique satisfeita com o trabalho. 37. Nunca fico totalmente satisfeito com a forma como são feitas as coisas; sempre considero que há uma maneira melhor de fazê-las. 38. Executo tarefas arriscadas. 39. Conto com um plano claro de vida. 40. Quando executo um projeto para alguém, faço muitas perguntas para assegurar-me de que entendi o que quer. 41. Enfrento os problemas na medida em que surgem, em vez de perder tempo antecipando-os. 42. Para alcançar minhas metas, procuro soluções que beneficiem todas as pessoas envolvidas em um problema. 43. O trabalho que realizo é excelente. 44. Em algumas ocasiões, obtive vantagens de outras pessoas. 45. Aventuro-me a fazer coisas novas e diferentes das que fiz no passado. 46. Tenho diferentes maneiras de superar obstáculos que se apresentam na obtenção de minhas metas. 47. Minha família e minha vida pessoal são mais importantes para mim do que as datas de entregas de trabalho determinadas por mim mesmo. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 40 15/10/2018 13:41:01 41 Manual do Participante 48. Encontro a maneira mais rápida de terminar os trabalhos, tanto em casa como no trabalho. 49. Faço coisas que as outras pessoas consideram arriscadas. 50. Preocupo-me tanto em alcançar minhas metas semanais como minhas metas anuais. 51. Conto com várias fontes de informação ao procurar ajuda para a execução de tarefas e projetos. 52. Se determinado método para enfrentar um problema não der certo, recorro a outro. 53. Posso conseguir que pessoas com firmes convicções e opiniões mudem seu modo de pensar. 54. Mantenho-me firme em minhas decisões, mesmo quando as outras pessoas se opõem energicamente. 55. Quando desconheço algo, não hesito em admiti-lo. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 41 15/10/2018 13:41:01 42 EMPRETEC ETAPA 2 – TABULAÇÃO DO QUESTIONÁRIO As respostas ao questionário devem agora ser tabuladas para permitir sua consolidação. Para fazer isso, você deve estar atento ao seguinte: 1. anote os valores assinalados nas afirmações do questionário, conforme os números entre parênteses na tabela a seguir; 2. observe que os números são consecutivos nas colunas – ou seja, a resposta 2 encontra- -se logo abaixo da resposta 1, e assim sucessivamente; 3. depois de transferir os resultados, faça os cálculos (note que há somas e também sub- trações) designados em cada linha para poder completar a pontuação de cada CCE; 4. suas pontuações podem necessitar de correção, dependendo da pontuação da última linha. Verifique as instruções adicionais depois da tabela. AVALIAÇÃO DAS AFIRMAÇÕES PONTUAÇÃO CCEs ______ + ______ + ______ - ______ + ______ + 6 = (1) (12) (23) (34) (45) Busca de oportunidades e inicitativa ______ + ______ + ______ - ______ + ______ + 6 = (2) (13) (24) (35) (46) Persistência ______ + ______ + ______ + ______ - ______ + 6 = (3) (14) (25) (36) (47) Comprometimento ______ + ______ + ______ + ______ + ______ + 0 = (4) (15) (26) (37) (48) Exigência de qualidade e eficiência ______ + ______ + ______ - ______ + ______ + 6 = (5) (16) (27) (38) (49) Correr riscos calculados ______ - ______ + ______ + ______ + ______ + 6 = (6) (17) (28) (39) (50) Estabelecimento de metas ______ + ______ - ______ + ______ + ______ + 6 = (7) (18) (29) (40) (51) Busca de informações ______ + ______ + ______ - ______ + ______ + 6 = (8) (19) (30) (41) (52) Planejamento e monitoramento sistemático ______ - ______ + ______ + ______ + ______ + 6 = (9) (20) (31) (42) (53) Persuasão e rede de contatos ______ - ______ + ______ + ______ + ______ + 6 = (10) (21) (32) (43) (54) Independência e autoconfiança ______ - ______ - ______ - ______ + ______ + 18 = (11) (22) (33) (44) (55) FATOR DE CORREÇÃO MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 42 15/10/2018 13:41:01 43 Manual do Participante ETAPA 3 – CORREÇÃO DA PONTUAÇÃO Note que a última linha da tabela de pontuação se chama “fator de correção”. Ela cor- responde à tabulação das respostas 11, 22, 33, 44 e 55 – e é utilizada para evitar que, muitas vezes inconscientemente, a pessoa responsável pelo preenchimento apresente uma autoi- magem excessivamente favorável. Você precisa corrigir sua pontuação somente se o total de pontos da última linha – o fator de correção – for igual ou superior a 20. Se isso ocorrer, todas as CCEs devem ser corrigidas com a subtração dos pontos correspondentes, conforme a tabela a seguir: Se o total de pontos do Fator de Correção (última linha) for: Diminua o número correspondente da pontuação de cada uma das CCEs: 24 ou 25 7 22 ou 23 5 20 ou 21 3 19 ou menos 0 ETAPA 4 – PONTUAÇÃO CORRIGIDA Utilize o quadro a seguir para corrigir a sua pontuação, se necessário: CCE Pontuação original - Fator de correção = Total corrigido Busca de oportunidades e iniciativa - = Persistência - = Comprometimento - = Exigência de qualidade e eficiência - = Correr riscos calculados - = Estabelecimento de metas - = Busca de informações - = Planejamento e monitoramento sistemático - = Persuasão e rede de contatos - = Independência e autoconfiança - = MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 43 15/10/2018 13:41:01 44 EMPRETEC PERFIL CCE CARACTERÍSTICA DE COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR Busca de oportunidades e iniciativa Persistência Comprometimento Exigência de qualidade e eficiência Correr riscos calculados Estabelecimento de metas Busca de informações Planejamento e monitoramento sistemático Persuasão e rede de contatos Independência e autoconfiança 0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25 ETAPA 5 – PERFIL CCE Nas etapas anteriores, você respondeu, calculou e corrigiu sua pontuação em cada uma das CCEs. O próximo passo é registrar esses pontos na tabela a seguir, ligando-os depois para formar um gráfico. Esse gráfico registra a pontuação, os pontos fortes e os pontos fra- cos do seu perfil empreendedor neste momento. Procure analisar o gráfico com atenção para compreender os pontos em que vale mais a pena trabalhar, procurando eliminar combinações de características que possam ser pre- judiciais a você. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 44 15/10/2018 13:41:01 45 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 45 15/10/2018 13:41:01 46 EMPRETEC OBJETIVOS PESSOAIS DE APRENDIZAGEM Depois de revisar os resultados da minha entrevista e comparar o gráfico do meu ques- tionário de autoavaliação com o gráfico da entrevista de seleção da qual participei, e depois de compreender o significado de cada CCE, bem como estudar as combinações negativas de comportamentos que podem afetar meus resultados, opto por três CCEs para concentrar minha especial atenção durante o seminário. Faço essa opção depois de considerar tanto as CCEs mais fracas como as mais fortes do meu perfil empreendedor. Essas são as CCEs que desejo aperfeiçoar com maior afinco, porque são as mais fracas ou porque quero reforçá-las ainda mais, ou ainda porque seu es- tágio atual conduz a combinações negativas com outros comportamentos que podem afetar meus negócios. ____________________________, ________ de _______________________ de _________. (Cidade) (Dia) (Mês) (Ano) ______________________________ Assinatura CCE 1 CCE 2 CCE 3 MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 46 15/10/2018 13:41:01 47 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 47 15/10/2018 13:41:01 48 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 48 15/10/2018 13:41:01 49 Manual do Participante M3 – BUSCA DE OPORTUNIDADES E INICIATIVAMP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 49 15/10/2018 13:41:01 50 EMPRETEC A maior parte dos negócios nasce da identificação de uma atividade (seja agrícola, de produ- ção, comércio ou serviços) que agrada ao empreendedor e que ele acredita que pode fazer bem. Como você verá ao trabalhar esta CCE no Seminário Empretec, esta não é a melhor forma de identificar a oportunidade que você deverá explorar. Os empreendedores de sucesso no mundo contemporâneo partem das preferências dos seus clientes, e não de suas próprias opiniões, para construir seus negócios. A escolha da oportunidade a ser explorada pode representar um passo decisivo no futu- ro do negócio. Muitos empreendedores talentosos fracassam pela escolha equivocada da oportunidade, enquanto empreendedores sem tanto talento executivo terminam por alcan- çar o sucesso justamente por escolher oportunidades adequadas para o momento e o perfil do mercado em que atuam. Por este motivo, ser cuidadoso na escolha da oportunidade que você irá explorar é um passo fundamental na construção do seu sucesso empresarial. Existem várias técnicas e métodos para identificar oportunidades de negócio. Desde o início deste século, uma das mais utilizadas é o método “Design Thinking”, ou “pensamento do de- sign”, um conjunto de métodos de trabalho destinados a construir soluções para problemas ou necessidades, colocando os usuários, suas expectativas e necessidades no centro do processo de desenvolvimento da solução. Esse método é trabalhado durante o Seminário Empretec. Por meio dele, você tem a chance de identificar e testar oportunidades reais de negócio durante o período do Seminário. Bom trabalho! MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 50 15/10/2018 13:41:02 51 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 51 15/10/2018 13:41:02 52 EMPRETEC Busca de Oportunidades e Iniciativa Registre no quadro a seguir suas observações sobre cada um dos comportamentos que compõem a CCE Busca de Oportunidades e Iniciativa: Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado pelas circunstâncias. Age para expandir o negócio para novas áreas, produtos ou serviços. Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 52 15/10/2018 13:41:02 53 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 53 15/10/2018 13:41:02 54 EMPRETEC AS ETAPAS DO PROCESSO DE DESIGN THINKING MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 54 15/10/2018 13:41:02 55 Manual do Participante • Imersão: onde o foco é entender o problema do usuário, suas necessidades, expec- tativas, dificuldades no uso das soluções atuais, insatisfações e aspirações. Este pro- cesso começa com uma análise feita pelos próprios designers, com as informações prévias que possuem, mas depois é enriquecido com a saída a campo, quando se co- locam no lugar do usuário e vivenciam a sua experiência para compreendê-la melhor e entender suas dificuldades e desejos. Para registrar as conclusões, normalmente os designers criam “personas” – representações de cada grupo de usuários da solução. Por exemplo: “Joana tem 25 anos, é solteira, moradora do subúrbio, mas trabalha no centro da cidade e usa transporte público”, para uma persona ligada a um caso de serviços de mobilidade. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 55 15/10/2018 13:41:02 56 EMPRETEC Utilize o espaço a seguir para os registros necessários: MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 56 15/10/2018 13:41:02 57 Manual do Participante • Ideação: onde o foco é criar, pensar, desenvolver uma ou mais soluções para atender às expectativas do usuário. Este é o momento em que se pode “pensar fora da caixa” e imaginar formas inovadoras e diferentes de satisfazer as necessidades do usuário. O foco da fase de ideação é a quantidade de ideias: quanto mais soluções (produtos/ serviços), melhor. No entanto, em vez de simplesmente registrar as soluções ima- ginadas, os designers concentram-se em avaliar como elas seriam utilizadas pelos consumidores durante toda a “jornada do usuário” – o período desde a tomada de de- cisão da compra da solução até a necessidade solucionada ou atendida. Por exemplo: um aplicativo de lazer cultural pode considerar todas as interações que pode ofere- cer na jornada típica desde o momento em que um casal jovem decide ir ao cinema no domingo à tarde, passando pela busca da programação na internet, compra dos ingressos e escolha dos lugares, deslocamento até o shopping center onde fica o ci- nema, estacionamento do carro ou uso de transporte público, compra da pipoca, uso dos sanitários, acomodação na sala de cinema e volume/qualidade da iluminação e imagem; saída ao final do filme e retorno para casa. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 57 15/10/2018 13:41:02 58 EMPRETEC Utilize o espaço a seguir para os registros necessários: MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 58 15/10/2018 13:41:02 59 Manual do Participante • Prototipação: onde o foco é construir e testar a solução antes de colocá-la em produ- ção. Nessa etapa, a criatividade do designer é utilizada para construir o produto míni- mo viável (MVP, na sigla em inglês), um protótipo do produto ou serviço que entregue a experiência da jornada do usuário. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 59 15/10/2018 13:41:02 60 EMPRETEC Utilize o espaço a seguir para os registros necessários: MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 60 15/10/2018 13:41:02 61 Manual do Participante • Empatia: a capacidade de se colocar no lugar do usuário. Durante o processo de de- sign thinking, os designers agem para compreender profundamente como o usuário pensa e vivencia a situação. Isso inclui colocar-se realmente no lugar dele: por exem- plo, para entender como pensam e que necessidades possuem os usuários de ônibus urbano, uma equipe de designers pode passar uma semana deslocando-se de ônibus pela cidade, principalmente em horários de pico, indo ao subúrbio e conversando com os passageiros durante o trajeto. Isso garantirá a compreensão mais empática da situação; • Visualização: os designers pensam de forma visual e não escrita. Por isso, é importan- te utilizar diagramas, imagens e desenhos para representar suas ideias. Um diagra- ma, imagem ou desenho transmite o conceito de forma clara e direta e se torna uma excelente ferramenta de comunicação – do designer para com terceiros ou dentro da equipe de trabalho. Os desenhos que ilustram cada um dos pilares aqui mencionados são um exemplo de comunicação visual de ideias; • Colaboração: um dos principais valores no processo de design thinking é a diversida- de de opiniões, formação e experiência prévia. Por isso, os designers costumam reu- nir equipes multidisciplinares para trabalhar conjuntamente nos processos de design thinking. O efeito da colaboração é potencializado pelo uso de ferramentas de visuali- zação na transmissão das ideias e opiniões dentro do grupo; OS 4 PILARES DO MÉTODO DESIGN THINKING MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 61 15/10/2018 13:41:03 62 EMPRETEC • Tangibilização: uma das maiores barreiras para aproveitar as boas ideias é a falta de viabilidade para que sejam colocadas em prática. Os designers evitam isso cons- truindo modelos ou protótipos dos seus produtos/serviços. Assim, além de construir a empatia com as necessidades do usuário, utilizar o processo colaborativo e o pensa- mento visual, trabalham o tempo todo trazendo à vida, ainda que de forma rudimentar, as soluções nas quais estão trabalhando – isso evita que se invista tempo em ideias inviáveis em termos comerciais ou práticos. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 62 15/10/2018 13:41:03 63 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 63 15/10/2018 13:41:03 64 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 64 15/10/2018 13:41:03 65 Manual do Participante M4 –EMPRESA CRIA MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 65 15/10/2018 13:41:03 66 EMPRETEC DIRETRIZES Nesta atividade, você deverá: • compor uma sociedade com 4 sócios (participantes deste workshop) e, com eles, ini- ciar, operar e liquidar um negócio real; • o objetivo desta atividade é demonstrar que é possível, mesmo em um curto espaço de tempo, iniciar e operar um negócio que renda lucros e gerar situações reais de negócios para a prática dos comportamentos empreendedores aprendidos durante o seminário; • a empresa CRIA não poderá comercializar produtos/serviços que seus sócios explo- ram em suas empresas atuais. Isso possibilitará a você um novo ambiente de negó- cios, que facilitará a prática de novos comportamentos, a definição de novas oportuni- dades, novos relacionamentos empresariais e, possivelmente, novos resultados; • se desejar, você poderá negociar um empréstimo financeiro com terceiros e suple- mentá-lo com seus próprios recursos para iniciar e/ou operar a empresa CRIA; • a empresa CRIA, assim como todo negócio, deverá ter como meta obter lucros du- rante sua operação. Ao encerrá-la, você deverá pagar o crédito recebido, no caso de tê-lo obtido, e manter qualquer lucro que tenha atingido ou arcar com os prejuízos decorrentes; • durante o Seminário, você terá pouco tempo para se dedicar à empresa CRIA, portan- to, deve se empenhar nela fora do horário das programações. Se necessário, a equipe de facilitadores estará disponível para auxiliá-lo e aconselhá-lo; • você poderá iniciar seu negócio a qualquer momento, após tomar conhecimento deste exercício. Não é necessário seguir rigorosamente a ordem das etapas básicas descri- tas na próxima página; • uma das primeiras ações é pensar numa oportunidade ou necessidade não atendida; • os produtos e serviços devem OBRIGATORIAMENTE ser entregues ou prestados até às 14h do sexto dia do seminário; • para efeito de apuração dos resultados, somente serão consideradas as transações que geram o ciclo financeiro completo, efetivadas com pagamento em dinheiro, che- que, boletos bancários, transações bancárias ou cartão de crédito. Todas as transa- ções da empresa CRIA deverão ser registradas, para efeito de comprovação. Toda compra/venda deverá ser comprovada por meio de recibo ou nota fiscal; • somente serão consideradas as receitas dos produtos e serviços devidamente entre- gues e comprovadas, bem como o recebimento até as 14h do sexto dia do seminário; • a empresa CRIA que obtiver o maior lucro (valor absoluto), fará jus a uma premiação patrocinada pelo Sebrae, que será entregue na atividade de encerramento do seminário. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 66 15/10/2018 13:41:03 67 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 67 15/10/2018 13:41:03 68 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 68 15/10/2018 13:41:03 69 Manual do Participante PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS/SERVIÇOS Estas perguntas são para sua reflexão e servem para tornar mais clara, para você e seus sócios, a oportunidade que encontrarão para a empresa CRIA: • Como surgiu a ideia? • Você utilizou um processo estruturado de análise das necessidades e de desenvolvi- mento na forma de satisfazê-las ou confiou em sua inspiração? • Como sabe que existe mercado para o seu produto? • Que tipo de pesquisa você fez? O que aprendeu? • Se você possui concorrentes (tanto no seminário como fora dele), como lidará com eles? • O que fará de diferente em relação a seus concorrentes? • Quem são seus fornecedores? Onde eles estão? Poderão entregar suas encomendas a tempo? • Baseadas em quais argumentos as pessoas comprarão seus produtos e/ou serviços? • Qual a projeção de vendas de seus produtos e serviços? E as despesas/custos? CRONOGRAMA 1o dia • Lançamento da empresa CRIA; • Identificação dos produtos/serviços e dos diferenciais competitivos. 2o dia • Definição da sociedade; • Planejamento do modelo de negócios da empresa CRIA; • Teste e validação do modelo de negócios. 3o dia • Apresentação e entrega do modelo de negócios da empresa CRIA; • Operação da empresa. 4o dia • Operação da empresa CRIA; • Atividade de inovação e sustentabilidade. 5o dia • Operação da empresa CRIA; • Apresentação da inovação e sustentabilidade. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 69 15/10/2018 13:41:03 70 EMPRETEC 6o dia • Encerramento da operação da empresa CRIA; • Apuração dos resultados; • Discussão em grupo da experiência da empresa – lições aprendidas a partir de suces- sos e fracassos; • Relação da empresa CRIA com as dez CCEs. METAS E PLANEJAMENTO DA EMPRESA CRIA Orçamento financeiro 1.1. RECEITAS TOTAIS R$ 1.2 DESPESAS E CUSTOS TOTAIS R$ 1.3. LUCRO LÍQUIDO (1.1 – 1.2) R$ Distribuição de metas 1.4. META DE VENDAS POR SÓCIO DIA 3 (R$) DIA 4 (R$) DIA 5 (R$) DIA 6 (R$) TOTAL POR SÓCIO Sócio 1: Sócio 2: Sócio 3 Sócio 4: Sócio 5: TOTAL POR DIA Nome da empresa: MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 70 15/10/2018 13:41:03 71 Manual do Participante TAREFA DE GRANDE PORTE SUBTAREFAS 1 2 3 4 5 6 DIA PESSOA RESPONSÁVEL Planejamento de atividades Como preencher o quadro de atribuição de responsabilidades? • Listar todas as atividades na coluna da esquerda. As atividades devem ser específicas, não gerais. Por exemplo, “desenho de um folheto promocional”, “impressão do folhe- to”, em vez de determinações genéricas como “propaganda de um produto”. • Listar a(s) pessoa(s) específica(s) responsável(eis) pela atividade no espaço corres- pondente, na coluna da direita. • Assinalar com um “X” o(s) dia(s) apropriado(s) para a realização de cada atividade. • Monitorar a execução ao longo dos dias e fazer ajustes, caso necessário. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 71 15/10/2018 13:41:03 72 EMPRETEC LIVRO DE SELOS O Livro de Selos é uma das principais ferramentas de trabalho do Seminário Empretec. Você o utilizará para reforçar a prática das Características de Comportamento Empreende- dor (CCEs). Durante o Empretec, você será estimulado a praticar as CCEs todos os dias em sua em- presa CRIA. O objetivo do Livro de Selos é permitir que você registre os comportamentos empreendedores praticados dentro do período do seminário – o que permitirá reforçar sua compreensão e aplicar ainda mais as CCEs no seu dia a dia empresarial. Por este motivo, o Livro de Selos será um importante aliado no processo de mudança comportamental, na medida em que enfoca a importância de praticar as CCEs consciente- mente, e, por isso, se tornará uma das atividades mais importantes do Empretec. Como usar Seguem as diretrizes para preenchimento do Livro de Selos: • cada vez que você praticar um dos 30 comportamentos empreendedores das dez CCEs na empresa CRIA, deverá registrá-lo por meio da descrição da ação realizada por você (o selo é individual) na página correspondente; • as ações registradas deverão ter sido praticadas dentro do período do Seminário Em- pretec, e apenas ações realizadas devem ser registradas, não podendo ser substituí- das por intenção de agir no futuro; • somente valem comportamentos praticados na empresa CRIA, com exceção de 2 comportamentos do Estabelecimento de Metas, que estão devidamente sinalizados no Livro de Selos; • as ações registradas serão validadas por um dos facilitadores do Seminário Empretec (você será informado sobre qual facilitador irá validar os seus registros); • cada ação validada (o que significa que corresponde a um COMPORTAMENTO PRATI- CADO) conferirá a você um ponto de realização pessoal, denominado “SELO”; • o prazo máximo para entrega e validação das ações é até as 12h do sexto dia de Se- minário. Após esse horário, só poderão validar novas ações aqueles participantes que tiveram os registros anteriores, na mesma página, rejeitados após o horário limite; • para se tornar empreteco (e ter o direito de receber o Certificado de Conclusão do Empretec), você deve, necessariamente, praticar e ter validado uma açãode cada um dos 30 comportamentos que compõem as dez CCEs; • o participante que obtiver o maior número de selos durante esta edição do Seminário Empretec receberá o PRÊMIO DE REALIZAÇÃO PESSOAL DO EMPRETEC. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 72 15/10/2018 13:41:03 73 Manual do Participante ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CRIA MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 73 15/10/2018 13:41:03 74 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 74 15/10/2018 13:41:03 75 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 75 15/10/2018 13:41:03 76 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 76 15/10/2018 13:41:03 77 Manual do Participante M5 – SINERGIA MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 77 15/10/2018 13:41:03 78 EMPRETEC A literatura de negócios sempre exalta a figura do empreendedor e líder da empresa. Por outro lado, sem nenhuma dúvida, a habilidade de trabalhar bem em equipe, extrair o melhor de cada indivíduo e ampliar os resultados do grupo é um dos maiores diferenciais dos em- presários de sucesso. O conceito de sinergia é a ação conjunta de indivíduos visando alcançar um desempenho final melhor do que aquele obtido isoladamente. Nos desafios apresentados no Seminário Empretec, assim como nas várias situações empresariais que você enfrentará, sua perfor- mance quase sempre dependerá de outras pessoas trabalhando com você ou para você. Sua capacidade de trabalhar em equipe com sinergia positiva fará grande diferença no seu resultado a curto e longo prazos. É possível estudar e entender a sinergia, mas não é possível desenvolvê-la sem prática. Por esse motivo, a seguir você encontrará um desafio que será realizado em equipe, com os sócios eleitos por você para o Exercício CRIA. O objetivo é vivenciar uma experiência de tomada de decisão em grupo para examinar e melhorar o nível de eficiência individual e gru- pal, habilidade que poderá ser muito útil aos seus resultados. Todas as empresas CRIA participarão do exercício, que representará uma situação e per- mitirá a avaliação do seu desempenho. Seu grupo buscará obter o melhor resultado frente aos demais grupos. A partir de agora, siga as instruções do facilitador para a atividade. Bom trabalho! MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 78 15/10/2018 13:41:03 79 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 79 15/10/2018 13:41:03 80 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 80 15/10/2018 13:41:03 81 Manual do Participante M6 – PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO SISTEMÁTICO MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 81 15/10/2018 13:41:03 82 EMPRETEC Pesquisas demonstram que colocar por escrito os objetivos e planos de um negócio au- menta em 60% as chances de sucesso do empreendimento. O comportamento de planejar e monitorar os planos é o ponto de partida deste trabalho, e deve ser praticado durante todo o tempo dentro do negócio. No entanto, há ferramentas que podem ser utilizadas para ajudar o empreendedor a organizar melhor suas ideias e desenvolvê-las com mais clareza, desenvoltura e velocidade. Atualmente, as duas ferramentas mais utilizadas são o Quadro de Modelo de Negócio e o Plano de Negócios. O Sebrae oferece cursos, publicações e até software on-line <http://sebraecanvas.com> e apli- cativos (Sebrae Canvas, disponível, gratuitamente, nas app stores do Google e da Apple, respectiva- mente para Android e IOS) que podem apoiar você no desenvolvimento técnico das duas ferramentas. No entanto, o Empretec coloca aos seus participantes o desafio claro de praticar os comportamentos empreendedores durante o período do curso em sua atividade principal, o Exercício CRIA. Para ajudar você e seus sócios na empresa CRIA a planejarem suas ações de forma clara e útil, nas próximas páginas você encontrará a estrutura e dicas sobre como desenvolver um quadro de modelo de negócio. Utilize as próximas páginas como um guia para balizar, durante o seminário, a discussão entre você e seus sócios sobre o modelo de negócio da sua empresa CRIA. Os facilitadores estarão à disposição para apoiá-los, mas lembre-se de que o desafio é seu e os resultados dependem de comprometimento, persistência e confiança na sua própria capacidade. Mãos à obra! MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 82 15/10/2018 13:41:03 83 Manual do Participante Planejamento e Monitoramento Sistemático Registre no quadro a seguir suas observações sobre cada um dos comportamentos que compõem a CCE Planejamento e Monitoramento Sistemático: Planeja, dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos. Constantemente revisa seus planos, levando em conta os resultados obtidos e mudanças circunstanciais. Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 83 15/10/2018 13:41:03 84 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 84 15/10/2018 13:41:03 85 Manual do Participante O QUADRO DE MODELO DE NEGÓCIO MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 85 15/10/2018 13:41:04 86 EMPRETEC O detalhe do quadro de Modelo de Negócio 1. A proposta de valor (“o que você faz”): o primeiro passo para implantar um negócio é definir a atividade que será desenvolvida. Para cada grupo de pessoas ou empresas que o negócio for atender, é necessário que você defina uma proposta de valor adequa- da. Essa é a solução que o negócio entrega aos consumidores, geralmente um produto ou serviço que alguém esteja disposto a pagar: uma solução que resolve um problema, mas pela qual o consumidor (ou alguém, em nome dele) não está disposto a pagar, não se torna uma oportunidade de negócio; 2. os clientes (“quem você ajuda”): todos os grupos de pessoas ou organizações para quem o negócio provê valor, ou seja, aqueles cujas necessidades/problemas ou “do- res” o negócio resolve por meio dos serviços/produtos descritos no item anterior. Nesse caso, quanto mais preciso você for na descrição, melhor: uma definição ideal de público envolve gênero, faixa etária, escolaridade, renda, localização geográfica e eventualmente aspectos culturais ou físicos dos clientes, se relevantes; MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 86 15/10/2018 13:41:04 87 Manual do Participante 3. os canais (“como os consumidores chegam até a sua solução” ou “como você en- trega a solução para eles”): as formas pelas quais os clientes e a proposta de valor do negócio são colocados em contato. A mesma solução pode ser entregue de formas (“canais”) diferentes ao consumidor, e pode haver particularidades em cada canal. Por exemplo, um restaurante pode oferecer serviço à la carte (atendimento na mesa), bal- cão (pedidos para viagem) ou delivery (entrega em domicílio); 4. o relacionamento com os clientes (“como vocês interagem”): o tipo e natureza dos relacionamentos do negócio com os clientes. Os clientes do negócio podem estar sob um contrato de serviços mensal com quantidades predefinidas, ou fazer compras uni- tárias a cada visita ao negócio (varejo). Podem, ainda, ter uma assinatura que entrega os produtos com certa periodicidade ou comprar no atacado poucas vezes por mês/ ano. O mesmo negócio pode ter relacionamentos diferentes, variando em função do canal, do grupo de clientes ou da proposta de valor; 5. as receitas e benefícios (“o que você ganha”): esse bloco especificará como e a que preços o negócio captura a contrapartida pelo valor gerado aos clientes. Argumente que, em alguns negócios, mesmo que o valor gerado seja alto, muitas vezes o cliente não paga nada – um terceiro paga para ele. É o caso de brinquedos infantis, mas tam- bém das redes sociais, por exemplo. Destaque que, mesmo que o usuário da solução não pague, a receita não deixa de existir – “não existe almoço grátis”, como diz a ex- pressão popularizada pelo economista norte-americano Milton Friedman; 6. os recursos-chave (“do que você precisa”): aqui estarão registrados os principais recursos necessários para que a proposta de valor seja entregueaos clientes, usando os canais e formas de relacionamento concebidos e obtendo as receitas especificadas. Esses recursos podem incluir elementos materiais (uma determinada máquina, veícu- lo ou imóvel, por exemplo) ou humanos (uma especialista em desenho de software ou um arquiteto de interiores, por exemplo); 7. as atividades-chave (“o que você faz”): nesse bloco estarão as principais atividades que o negócio desempenhará, tanto interna como externamente, para conseguir entre- gar a proposta de valor aos consumidores, usando os recursos-chave, canais, formas de relacionamento e obtendo as receitas programadas. Em um consultório médico, por exemplo, a atividade de marcação de consultas/retornos, confirmação e remarca- ção/cancelamento das agendas dos pacientes é uma atividade-chave; 8. os principais parceiros (“quem ajuda você”): nesse bloco estarão listadas outras pes- soas/organizações que não fazem parte do negócio, mas são parceiros importantes para que ele alcance os resultados esperados. Essa é uma associação de fácil compreensão – por exemplo, a distribuidora de combustível é uma parceira-chave do posto de gasolina; a banda de música pode ser uma parceira-chave da casa de shows, e assim por diante; 9. a estrutura de custos (“o que você dá em troca”): o último bloco não é menos impor- tante do que os outros: trata-se dos custos em que o negócio incorre para ter a infra- estrutura descrita nas atividades-chave, usando os principais recursos e acessando os principais parceiros. Essa estrutura de custos deverá ser mapeada incluindo os princi- pais gastos do negócio, e em consonância com as etapas anteriores. Por exemplo, em uma escola de inglês tradicional, os custos com recursos humanos (que incluem todos os professores, além de outros empregados) são possivelmente os mais importantes de todo o negócio. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 87 15/10/2018 13:41:04 88 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 88 15/10/2018 13:41:04 89 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 89 15/10/2018 13:41:04 90 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 90 15/10/2018 13:41:04 91 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 91 15/10/2018 13:41:04 92 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 92 15/10/2018 13:41:04 93 Manual do Participante M7 – BUSCA DE INFORMAÇÕES MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 93 15/10/2018 13:41:04 94 EMPRETEC Entre as dez CCEs, a Busca de Informações provavelmente é a mais natural. Você dificil- mente se recordará da primeira pergunta que fez aos seus pais ou tutores, entre as milha- res que as crianças fazem aos adultos em sua primeira infância. Na sociedade multiconectada de hoje, a capacidade de levantar dados nas mais diversas fontes, que vão desde os sites de busca e indexação da internet até balcões de informação em aeroportos, é um dos pré-requisitos para desenvolver qualquer atividade com excelência. Os empreendedores sabem disso e são curiosos tanto por natureza como por excelência. Eles utilizam todos os seus sentidos para avaliar os ambientes que frequentam, e tornam quase uma obsessão o comportamento de buscar saber sempre mais sobre o que é de seu interesse. No entanto, e até por ser esse um comportamento natural, construir um diferencial nos negócios com base nessa CCE envolve atributos complementares e também fundamentais: a disposição de agir pessoalmente (em vez de usar intermediários), a vontade de aprender (e não apenas entender) e a disposição para buscar fontes de informação mais profundas e completas, como experts, por exemplo. Apesar de cada um dos três comportamentos da CCE estar evidente nos atributos acima, há um ainda mais poderoso nos negócios contemporâneos: a validação. VALIDAÇÃO DE UMA IDEIA Validar uma ideia é o processo pelo qual se testa um protótipo ou conceito junto ao pú- blico-alvo final, da maneira mais próxima possível à da experiência que será futuramente proporcionada. Na etapa de validação, existem duas respostas possíveis: a certificação de que o negócio está no “caminho certo”, expressa pelos resultados dos testes de conceito, ou a visão de que ainda há o que mudar – que também é positiva, porque apoia a decisão do empreendedor antes que ele invista seus recursos em um projeto fadado ao fracasso. Assim, a validação é um processo mais sofisticado do que a simples pesquisa de merca- do, porque levanta as informações depois de submeter o cliente a uma experiência muito similar à que será oferecida pelo novo empreendimento, e obtém quase que “em tempo real” a avaliação dos usuários e clientes do futuro negócio – isso permite a correção de ru- mos ou o direcionamento de esforços em direção às expectativas do mercado, reduzindo a perspectiva de falha. A seguir, você encontrará dicas para conduzir seu próprio processo de validação de pro- dutos/serviços/modelos de negócio junto ao público que escolheu. São três etapas distintas: preparação, execução e validação. Para cada uma delas, você terá dicas específicas para ajudar a validar uma ideia sem perda de tempo e com resultados eficazes. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 94 15/10/2018 13:41:04 95 Manual do Participante MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 95 15/10/2018 13:41:04 96 EMPRETEC ETAPA 1 – PREPARAÇÃO Essa é a fase inicial, mas possivelmente a mais importante de um processo de busca de informações. É nela que você vai planejar as informações que precisa para tomar sua(s) decisão(ões) de negócios. Além disso, planejará também as interações que terá com os “stakeholders”, o conjunto de terceiros (instituições, outras empresas ou pessoas) que interage e influencia o negócio. São nestas interações que você levantará os dados de que precisa. Por isso, a preparação é um estágio que começa com uma pergunta tão simples quanto importante: o que você quer saber? Conforme mencionado anteriormente, empreendedores são curiosos por natureza e, se você também é um deles, não há limites para a sua vontade de conhecer cada vez mais. No entanto, o uso excessivo da busca de informações antes de tomar uma decisão conduz o em- preendedor para o lado negativo desta CCE – a parálise (“paralisia por análise”), situação em que a preocupação com o levantamento de dados para decidir se sobrepõe à decisão em si. Como evitar que esse erro ocorra? Você se apoiará no modelo conceitual de negócio. Um modelo conceitual é um quadro de modelo de negócio que ainda não foi validado junto ao mercado. Por este motivo, ele é conceitual – uma vez testado e aprovado, ele será convertido em “roadmap”, o mapa do caminho a ser percorrido para implantar o novo negócio/produto/ serviço. O ponto de partida para fazer isso é buscar o seu próprio modelo de negócio e localizar as premissas que ainda não foram submetidas ao “teste de realidade”, mas que, em vez disso, são apenas suposições que você ainda não confirmou. Agora é a hora! Na próxima página, você encontrará um quadro de modelo de negócio para seu uso nesse trabalho. Preencha-o com os atributos para cada um dos nove blocos que você e seu grupo desenharam recentemente, durante a discussão sobre Planejamento e Monitoramento Sis- temático. Se possível, utilize duas cores diferentes – uma para atributos já testados (fatos), e outra para atributos ainda não testados (opiniões). Seu objetivo no processo de busca de informações é transformar as opiniões em fatos, ainda que, ao final, não se mostrem tão relevantes quanto imaginado inicialmente. Lembre-se de que você deve planejar o levantamento do maior número de informações sobre as questões ainda em aberto, para transformá-las em verdades factuais e concentrar- -se em fazer o negócio acontecer. Para fazer isso, você também precisará planejar a forma de interação com cada um dos stakeholders listados em cada bloco do seu quadro de mo- delo de negócio. Como o encontrará e como o submeterá a uma experiência tão próxima da final quanto possível?De que forma registrará sua impressão e disposição em continuar interagindo? Responder a essas questões é o principal item da fase de preparação para a validação do conceito/busca de informações. Reúna-se com seus colaboradores (as pessoas que, com você, fazem ou farão o negócio acontecer no dia a dia) e planeje a execução dessa etapa em conjunto. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 96 15/10/2018 13:41:04 97 Manual do Participante ETAPA 2 – EXECUÇÃO É a etapa da Busca de informações propriamente dita. Uma vez que você tenha concluído a preparação que apresenta o que você quer saber e como abordar as pessoas/instituições/ empresas que darão essa resposta, é hora de colocar a estratégia planejada em prática. Nessa fase, uma dica muito importante: o processo de execução não ocorre somente quando você está proporcionando a experiência ao consumidor e oferecendo a ele o produto/ serviço de seu negócio. Na verdade, seu objetivo é validar todos os nove blocos que com- põem seu quadro de modelo de negócio. São eles: • proposta de valor: benefícios do produto ou serviço que a empresa oferecerá; • segmentação de clientes: usuários e clientes pagantes; • canais de distribuição: para alcançar clientes e oferecer-lhes sua proposta de valor; • relacionamento: com clientes, para criar demanda; • fontes de receita: geradas pelas propostas de valor; • atividades-chave: necessárias para implementar o modelo de negócio; • recursos-chave: importantes para as atividades; • parcerias-chave: fundamentais para as atividades; • estrutura de custos: resultante da aplicação desse modelo às condições atuais do seu mercado regional. A melhor maneira para que você possa testar diferentes blocos (variáveis) do seu quadro de modelo de negócio é por meio de um produto mínimo viável (MVP, sigla em inglês para minimum viable product). Um MVP é feito para que o empreendedor possa validar, na prática, a reação do merca- do e a compreensão do cliente sobre seu produto, e se ele de fato soluciona o problema do MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 97 15/10/2018 13:41:04 98 EMPRETEC consumidor – assim validando suas hipóteses sobre a viabilidade do negócio. Por ser um “produto mínimo viável”, o MVP deve ser uma construção que permita repro- duzir, com o menor custo possível, toda a experiência que o cliente terá ao usar a solução. Muitas vezes é impossível que o MVP atenda a todas as questões, e então é necessário fazer mais de um MVP, sendo cada unidade dotada de um conjunto específico de atributos, permi- tindo o teste do conceito como um todo. Além do MVP, cuja construção é uma condição fundamental da execução, outra parte precisa ser elaborada: a das hipóteses. Para fazer o teste de conceito do seu protótipo, você precisará estabelecer hipóteses sobre, por exemplo, como o mercado reagirá a ele – e é essencial que elas estejam claras antes de que a execução comece, porque são as hipóteses que fornecem a você as perguntas que de- verão ser formuladas aos usuários iniciais do seu MVP. Dica importante: existem vários artigos disponíveis em fontes confiáveis da internet, além de vídeos em canais de streaming, como o YouTube, que você poderá assistir com casos e comentários ilustrados sobre o conceito, o desenvolvimento e o teste prático de um MVP. Use sua capacidade de buscar informações e acesse-os! ETAPA 3 – APRESENTAÇÃO Fase de consolidação das ideias e aprendizados obtidos nas duas fases anteriores – se elas foram conduzidas com cuidado e corretamente, você não terá problemas em consolidar os dados obtidos e preparar-se para apresentar suas conclusões a qualquer stakeholder. Assim como no item anterior com o MVP, existem diversos vídeos e exemplos efetivos sobre como desenvolver um elevator pitch imbatível, e que pode levar o investidor ou a au- diência a trabalhar com você. Os itens a seguir apresentam um passo-a-passo para a montagem de um pitch de negó- cios em cinco slides, capaz de sanar as principais dúvidas de todo investidor, mas que, sem dúvida, precisa ser customizado para as características do seu produto/serviço ou do seu mercado: Slide 1 – Identificando a oportunidade Um pitch deve começar indicando qual a oportunidade será explorada – ou seja, qual o mercado e a necessidade que não é bem atendida pelos players majoritários atuais, sempre de forma objetiva e direta. Por exemplo: “Nós vamos resolver o problema das perdas na distribuição de água”. Nes- se caso, já foram determinados o mercado (“distribuidoras de água”) e a oportunidade (“re- solver o problema das perdas”). MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 98 15/10/2018 13:41:04 99 Manual do Participante Slides 2 e 3 – Apresentando a sua solução A seguir, apresente rapidamente qual a solução proposta para atender à necessidade/ resolver o problema, já destacando a sua inovação/diferenciação. Continuando o exemplo anterior: “por meio de uma tecnologia própria não-invasiva de monitoramento ativo que identifica os pontos de perda para reparo”. Veja que não foi necessário detalhar como a so- lução funciona, mas ao mesmo tempo já se destacou um dos vários diferenciais (“tecnologia própria”). Se possível, insira amostras do seu produto ou serviço, sejam telas de um app ou softwa- re, fotos de um protótipo, um vídeo explicativo etc. Tanto facilita o entendimento como demonstra sua capacidade de execução. Slide 4 – Destacando seus diferenciais Nesse momento, será importante reforçar suas vantagens competitivas perante a solu- ção dominante do mercado. Será sempre importante comparar sua solução com a(s) que tenha(m) maior participação de mercado no segmento em que sua empresa irá atuar, inde- pendentemente de ser similar a ela ou não. Por exemplo: “Nossa tecnologia, diferentemente do maior player desse mercado, não precisa da instalação de medidores específicos, pois monitoramos o fluxo de água por nosso equipamento de detecção”. Slide 5 – Explanando a proposta Quando a apresentação é realizada para um investidor, nesse momento deve-se apresen- tar o estágio atual do negócio, qual o valor do investimento necessário (se for o caso) e para que finalidade o investimento será destinado. Por exemplo: “Já temos um protótipo funcio- nal testado e avaliado pela companhia XYZ e estamos buscando um investimento de EMP$ 10.000 para completar o desenvolvimento, fabricar as unidades-piloto e fechar os primeiros contratos”. Apresentar os resultados esperados também são importantes para o investidor verificar a consistência das informações versus a capacidade de gerar receitas. Podem ser apresentados os seguintes dados: volumes de vendas para um período, faturamento, lucro, retorno sobre o investimento ou outro indicador que acreditar ser importante para clarificar o entendimento do modelo de negócio. Finalmente, deve-se completar perguntando à audiência se teria interesse em avaliar a empresa com maior profundidade para um eventual investimento/aporte. Por outro lado, se a apresentação for conduzida para um cliente, você deve apresentar a sua proposta comercial. Por exemplo: “Nossos serviços são remunerados com uma parte da economia que geramos para sua empresa; você não precisará fazer qualquer investimento”. Concluída a elaboração da apresentação, é importante simulá-la tanto utilizando os sli- des como sem, para verificar se está consistente. Busque apresentar para colegas e amigos, solicitando feedback, em especial para saber se está atrativa ou se o empreendimento desperta interesse. MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 99 15/10/2018 13:41:04 100 EMPRETEC DIRETRIZES DO EXERCÍCIO MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 100 15/10/2018 13:41:04 101 Manual do Participante EMPRESA CRIA OBSERVAÇÕES SOBRE A APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE VALIDAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO OBSERVAÇÕES SOBRE A UTILIDADE DAS INFORMAÇÕES E RESULTADOS ESPERADOS MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd 101 15/10/2018 13:41:04 102 EMPRETEC MP EMPRETEC VF4_corpo12_151018.indd