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CONTAS CONTÁBEIS II
Existem dois tipos de natureza das contas: débito ou crédito. Ao registrar várias operações, tem que debitar ou creditar. Se há uma conta de natureza devedora, ela aumenta por meio do débito e diminui o seu saldo por meio do crédito. Mas se há uma conta de natureza credora, ela aumenta com o crédito e diminui com o débito
TEORIA DAS CONTAS
TEORIA PERSONALÍSTICA (OU PERSONALISTA)
De acordo com essa teoria, as contas representam pessoas, que se relacionam com a entidade em termos de débito e crédito
A teoria personalística é dividida em dois tipos: contas de agentes e contas de proprietários. As contas dos agentes serão divididas em: agentes consignatários, que são representados pelos bens, e agentes correspondentes, que são representados pelos direitos e obrigações. As contas de proprietários são representadas pelo patrimônio líquido, receitas e despesas
Portanto, a conta caixa, de acordo com a teoria personalista, é um agente consignatário
Esta teoria é extremamente importante para o entendimento do funcionamento das contas. Aqui se entende porque uma conta é devedora ou credora. Com base nesta teoria se atribui às pessoas a responsabilidade para cada conta
De acordo com esta teoria, as contas são representadas por pessoas, assim, tudo o que a empresa faz que está ligado ao seu dinheiro e tiver que abrir uma conta, é como se uma pessoa a estivesse administrando. Tem-se uma pessoa que administra o caixa, outra que administra os bancos, outra para administrar máquinas, outra para administrar o capital social, e assim por diante. Essa pessoa se relacionará com a empresa, em termos de débito e de crédito, internamente (funcionários, caixa, setor de transportes) ou externamente – por exemplo, quando a empresa vende a prazo, ela está se relacionando com o seu cliente, que é uma pessoa externa; o capital social são dois sócios que pegam o dinheiro e entregam para a empresa, então há uma relação social com duas pessoas que estão fora da empresa
CONTAS DOS AGENTES CONSIGNATÁRIOS
Os agentes consignatários são as pessoas a quem a entidade confia a guarda dos bens. Essas pessoas se relacionarão com a empresa em termos de débito e crédito
As contas a serem devedoras não quer dizer que a empresa tem dívida ou valores a receber, é a conta contável que faz esse controle
Por exemplo: quando a empresa tem um caixa no seu ativo que é um bem e é uma conta de natureza devedora, não quer dizer que a empresa tem um débito do caixa; quer dizer que alguém deve à empresa, que a conta deve à empresa. A pessoa que administra a conta é que é a conta
Desse modo, a conta Caixa representa a pessoa responsável pela guarda do dinheiro. As contas dos agentes consignatários representam os bens no ativo e são de natureza devedora, porque representam o débito dessas pessoas perante o proprietário, em virtude da guarda dos bens que lhes foram confiados
É por isso que, por exemplo, quando a empresa tem um dinheiro que recebe de alguém e entrega para o caixa, o caixa se torna mais devedor da empresa e é por isso que debita. Então é a conta que é devedora ou credora, e não a empresa. E a conta é devedora porque ela é administrada por uma pessoa e é como se essa pessoa fosse devedora e credora. Outros exemplos de contas dos agentes consignatários: caixa, veículos, máquinas, equipamentos etc
CONTAS DOS CORRESPONDENTES
Os correspondentes, também chamados de agentes correspondentes, são as pessoas que estão fora da empresa e mantêm com os proprietários relações comerciais. São as contas que representam os direitos, no ativo, e as obrigações, no passivo exigível. Exemplos de contas: duplicatas a receber (ativo) e contas a pagar (passivo)
Por isso, as obrigações, no passivo exigível, aumentam seus saldos por meio de um lançamento a crédito, que representa um aumento do crédito do fornecedor (agente correspondente) com a entidade
Não confunda o débito e o crédito do dia a dia com o débito e o crédito da contabilidade. Existe até uma lógica, mas a contabilidade utiliza um método diferente. Na verdade, aplica-se esse método na conta; então a conta é que é devedora ou credora, e representa justamente as pessoas que devem ou não à empresa. Exemplo: tem-se de um lado do balanço o ativo – que são os bens mais os direitos –, e, do outro lado, o passivo – que representa as obrigações com terceiros e o patrimônio líquido (capital próprio). No linguajar normal, passivo é dívida e ativo é representado pelos bens e direitos. Só que o que ocorre é que, ao passivo ser as obrigações da empresa, tem-se as obrigações com terceiros e ao capital próprio, que, em tese, são as obrigações com os sócios, e tem-se os débitos da empresa. No lado ativo, os direitos representam os créditos da empresa
Em relação às contas, tem-se no lado passivo as pessoas credoras da entidade (por isso que passivo e PL são contas de natureza credora), e no lado ativo tem-se as pessoas devedoras da entidade. Como dito, o débito e o crédito criados pela contabilidade são, na verdade, uma metodologia, que tem por base uma teoria personalista, em que ela identifica se a conta em que aquela pessoa administrativa deve ou se ela tem créditos, sendo isso em relação à conta, à pessoa que a administra, e isso não quer dizer que é ruim ou bom para a empresa, porque o ruim ou bom é saber se tem bens e direitos ou obrigações. 
Supondo que duas pessoas se juntam e formam uma empresa, como dito, a empresa é autônoma em relação aos seus sócios. Ao entregar o dinheiro para a empresa, os sócios fazem o investimento inicial, chamado de capital social, e têm um crédito em relação à empresa. Cria-se a conta capital social que é uma origem de recursos e é por isso que tem que ser credor, e é um crédito porque se refere aos créditos que os sócios têm em relação à empresa. É possível observar que capital social é uma conta do patrimônio líquido e tem natureza credora – se aumenta o saldo, credita-se. Toda origem tem uma aplicação. Todo crédito tem um débito
A empresa entregar o dinheiro dado pelos sócios para o caixa, faz o caixa ser, em relação à empresa, devedor – por isso que é débito. Aqui se tem uma aplicação da empresa. Concluindo: as pessoas credoras da empresa são os agentes correspondentes (obrigações) e as contas do proprietário (PL), que entregam recursos à entidade, sendo a origem dos recursos. Já as pessoas devedoras da entidade são representadas pelos bens (agentes consignatários) e pelos direitos (agentes correspondentes) – pessoas que devem à empresa, que recebem recursos da entidade, e isso é uma aplicação de recursos.
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