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46 • Dificuldades para a análise do escoamento em Máquinas de Fluxo: Escoamento Tridimensional, Turbulência, Formação de Vórtices Localizados, Diversos Fatores Influenciando no Escoamento (normalmente referindo somente ao rotor). a) Axissimetria b) Escolha de uma linha de corrente representativa do escoamento (velocidade média) estator rotor • Teoria Unidimensional – Simplificações e Correções (Capítulo 4): O termo velocidade média, se refere à uma distribuição uniforme de velocidades em cada seção, correspondentes a condição dada pela equação da continuidade e considerando-se direções coincidentes com as das pás. Fr an ci s- Tu rb in e O escoamento é analisado pela descrição das grandezas fundamentais (energia específica, vazão, potência, momento, etc.) em função das velocidades médias do escoamento nas seções de entrada e saída dos elementos a serem analisados (rotor e estator). Havendo, ainda, a sua interligação com a geometria do sistema. MÉTODOS DE CÁLCULO DO ESCOAMENTO 47 • Teoria Unidimensional – A análise é feita com os seguintes objetivos (Capítulo 4): a) Determinar os componentes de velocidade tangenciais, a partir da energia específica ou do momento, com base na equação da quantidade de movimento ou de energia. b) Determinar o componente meridional da velocidade considerando-se a equação da continuidade aplicada a cada seção do escoamento. recessed impeller pump (vortex pump) centrifugal pump MÉTODOS DE CÁLCULO DO ESCOAMENTO 48Simulação numérica da interferência entre rotor e estator de M.F. movie: ce06p • Métodos Numéricos (Computacionais) MÉTODOS DE CÁLCULO DO ESCOAMENTO 49Simulação numérica do escoamento no interior de uma voluta de M.F. movie: sump & w_turbine MÉTODOS DE CÁLCULO DO ESCOAMENTO • Métodos Numéricos (Computacionais) 50Simulação numérica do escoamento ao redor de um rotor axial de M.F. movie: dmw_q065 MÉTODOS DE CÁLCULO DO ESCOAMENTO • Métodos Numéricos (Computacionais) 51 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • 1.0 Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 2.0 Classificação das Máquinas de Fluxo • 3.0 Elementos Mecânicos e Elementos Cinemáticos • 4.0 Equações Fundamentais das Máquinas de Fluxo • 5.0 Semelhança Aplicada às Máquinas de Fluxo • 6.0 Noções básicas sobre Cavitação em Máquinas de Fluxo 52 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das Máquinas de Fluxo • 1.2 Características Principais das Máquinas de Fluxo e das Máquinas de Deslocamento Positivo • 1.3 Campo de Aplicação • 1.4 Transformações de Energia Características • 1.5 Grandezas de Funcionamento • 1.6 Acoplamento Motor-Gerador • 1.7 Convenção para Trabalho Específico em Motores e Geradores • 1.8 Aplicações Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das Máquinas de Fluxo Máquinas de Fluxo Strömungsmaschinen ou Turbomaschinen (Máquina de Escoamento) ou Turbomáquinas Turbomachines (“turbo” “o que gira”: de origem latina) literatura alemã literatura inglesa « AS MÁQUINAS DE FLUXO CONSTITUEM MECANISMOS TRANSFORMADORES DE ENERGIA, CUJO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO É BASEADO NA MUDANÇA DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO DO FLUIDO EM ESCOAMENTO » 53 « AS MÁQUINAS DE FLUXO SÃO DESTINADAS A TRANSFORMAR A ENERGIA POTENCIAL CONTIDA EM UM FLUIDO (OU FORMA EQUIVALENTE) EM TRABALHO MECÂNICO E VICE-VERSA » Princípio de Funcionamento: Variação da quantidade de movimento do fluido operado: • variação da direção da velocidade do escoamento • variação do módulo da velocidade do escoamento • variação da direção e do módulo da velocidade Lembrete: • 1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das Máquinas de Fluxo Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo 54 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das Máquinas de Fluxo OPERAR TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA DO TIPO E E T COM ALTOS VALORES DE RENDIMENTO DE TAL MANEIRA A COMPETIR ECONOMICAMENTE COM OUTRAS MODALIDADES CONCORRENTES E POSSUIR CARACTERÍSTICAS HIDRO OU AERODINÂMICAS QUE PERMITEM A ADAPTAÇÃO DA MF AO EQUIPAMENTO (MÁQUINA) PRINCIPAL OU AO SISTEMA. p c Finalidades das Máquinas de Fluxo: 55 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo MÁQUINAS DE FLUXO MÁQUINAS DE FLUIDO Princípio de Funcionamento: Uma cavidade é aberta e o fluido é admitido através da entrada, preenchendo os espaços existentes no interior da cavidade, em seguida, essa cavidade é fechada. Por ação mecânica dos componentes internos da máquinas, o fluido existente no seu interior é expulso, através de uma outra cavidade que é aberta, em direção à saída da máquina. O ciclo se repete em cada rotação da MDP (máquina de deslocamento positivo ou máquina volumétrica ou máquina volumógena ou máquina estática). EME-705T MÁQUINAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO • 1.2 Características Principais das Máquinas de Fluxo e das Máquinas de Deslocamento Positivo 43 TRANSFORMAÇÃO INTERMEDIÁRIA DE ENERGIA CINÉTICA Máquina de Fluxo (MF): Turbina Radial Máquina a Pistão (MP): M.C.I. (4 Tempos) x « As MF se distinguem das MDP por operarem intermediariamente Energia Cinética » transformação intermediária Ep Ec T 56 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.3 Campo de Aplicação a) Campo de Aplicação das Máquinas de Fluxo (MF) e das Máquinas de deslocamento positivo (MDP) Máquinas de Fluxo (MF): Vazões pequenas, médias e grandes Pressões pequenas e médias Máquinas de deslocamento positivo (MDP): Vazões pequenas Pressões pequenas, médias e grandes 57 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo a) Campo de Aplicação das Máquinas de Fluxo (MF) e das Máquinas de deslocamento positivo (MDP) Exemplos: Bomba Axial (fluido: água) Vazão: 30 (m³/s) ou 30000 (litros/s) Pressão: 8 (mH2O) 0,8 (bar) Rotação: 181 (rpm) Fabricante: VOITH Bomba de Pistão Axial Vazão: 0,0959 (m³/s) ou 95,9 (litros/s) Pressão: 3000 (mH2O) 300 (bars) Rotação: 1750 (rpm) Fabricante: REXROTH MF: MDP: D e = 26 00 m m D i • 1.3 Campo de Aplicação 58 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica Exemplo: Turbinas Pelton Lester Allan Pelton, carpintero y montador de ejes y poleas, inventó la turbina Pelton en 1879 mientras trabajaba en California. Obtuvo su primera patente en 1880. Turbina Pelton de la central hidroeléctrica de Walchensee en Alemania. • 1.3 Campo de Aplicação 59 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Francis • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica Las norias y turbinas hidráulicas han sido usadas históricamente para accionar molinos de diversos tipos, aunque eran bastante ineficientes. En el siglo XIX las mejoras logradas en las turbinas hidráulicas permitieron que, allí donde se disponía de un salto de agua, pudiesen competir con la máquina de vapor. En 1826 Benoit Fourneyron desarrolló una turbina de flujo externo de alta eficiencia (80%). El agua era dirigida tangencialmente a través del rodete de la turbina provocando su giro. Alrededor de 1820 Jean V. Poncelet diseñó una turbina de flujo interno que usaba los mismos principios, y S. B. Howd obtuvo en 1838 una patente en los EE.UU. para un diseño similar. En 1848 James B. Francis mejoró estos diseños y desarrolló una turbina con el 90% de eficiencia. Aplicó principios y métodos de prueba científicos para producir la turbina más eficiente elaborada hasta la fecha. Más importante, sus métodos matemáticos y gráficos de cálculo mejoraron elestado del arte en lo referente al diseño e ingeniería de turbinas. Sus métodos analíticos permitieron diseños seguros de turbinas de alta eficiencia. • 1.3 Campo de Aplicação 60 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Hélice • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica • 1.3 Campo de Aplicação 61 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Kaplan Victor Kaplan (engenheiro austríaco) 1876 - 1934 • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica • 1.3 Campo de Aplicação 62 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Bulbo • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica • 1.3 Campo de Aplicação 63 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Deriaz • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica • 1.3 Campo de Aplicação 64 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: Exemplo: Turbinas Michell-Banki • Turbinas Hidráulicas para a Geração de Energia Elétrica • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: 65 • Turbinas a Vapor para a Geração de Energia Elétrica, Propulsão Marítima, etc. • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: • Turbinas a Gás para a Geração de Energia Elétrica, Propulsão Aeronáutica, etc. 66 • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.1) Como Equipamento Principal: • Bomba de Acumulação 67 • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.2) Como Equipamento Auxiliar: • Turbocompressores de Turbina a Gás 68 Popularmente conhecido como turbo, ele tem nomes técnicos bem mais pomposos: “turboalimentador” ou “turbocompressor”, mas nada mais é do que uma bomba de ar. No caso, uma bomba de alta tecnologia. Como o próprio nome indica, tem a função de comprimir, fazendo entrar maior massa de ar dentro do mesmo volume das câmaras de combustão. Com mais oxigênio presente, a queima do combustível fica mais eficiente, gerando maior potência e torque. www.clubedodiesel.com.br • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.2) Como Equipamento Auxiliar: • Bomba de Circulação de Usina Térmica a Vapor 69 • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.2) Como Equipamento Auxiliar: • Ventiladores e Sopradores (para ar condicionado, alto forno, etc.) Soprador: Aplicação/Função - Transporte pneumático de pó, pellets e grãos em geral. - Aeração de efluentes e líquidos com difusores de ar tipo membrana. - Caminhões para transporte de pó a granel. - Sistemas de limpeza a vácuo. 70 • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.2) Como Equipamento Auxiliar: • Acoplamentos Hidráulicos O eixo de potência ou eixo primário move um impulsor de bomba, que usualmente é de pás radiais. Este imprime uma energia ao fluido, que aumenta com a velocidade de giro, até ser capaz de arrastar o rotor da turbina disposto em frente, e com ele o eixo secundário (carga). Tecnologia aplicada a motores que necessitem utilizar sua capacidade total sem correr riscos de sobrecarga. 71 • 1.3 Campo de Aplicação 72 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.3 Campo de Aplicação Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo b) Campo de Aplicação Técnica das Máquinas de Fluxo (MF) b.2) Como Equipamento Auxiliar: • Conversores Hidrodinâmicos de Torque 73 • 1.3 Campo de Aplicação Princípio do conversor hidrodinâmico de torque Função: transferir e converter o torque do motor. 74 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.3 Campo de Aplicação Seção meridional de um conversor hidrodinâmico de torque automóveis de transmissão automática em substituição à embreagem manual Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo • 1.4 Transformações de Energia Características « As MF se distinguem das MDP por operarem intermediariamente Energia Cinética » a) Máquinas de Fluxo Motoras (Turbinas Hidráulicas, Turbinas a Vapor, Turbinas a Gás) b) Máquinas de Fluxo Geradoras (Bombas, Ventiladores, Sopradores, Turbocompressores) O escoamento através das MF é contínuo. As MF podem funcionar por um certo tempo com vazão nula. No caso das bombas, geralmente, há a necessidade de escorvamento. Se houver um aumento significativo da viscosidade do fluido, as características de desempenho da máquina são altamente degradadas. 75 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo « As MF se distinguem das MDP por operarem intermediariamente Energia Cinética » c) Máquinas de Deslocamento Positivo Motoras (Motor de Combustão Interna) d) Máquinas de Deslocamento Positivo Geradoras (Compressor a Pistão Alternativo) O escoamento através das MDP é intermitente (as pressões variam periodicamente em cada ciclo). As MDP não podem funcionar com vazão nula (a pressão é excessiva, isto é, praticamente ilimitada); há a necessidade de emprego de válvulas de alívio de pressão (válvulas de segurança). São máquinas auto-escorvantes. As MDP podem funcionar praticamente com fluido de qualquer viscosidade. 76 • 1.4 Transformações de Energia Características 77 Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo « As MF se distinguem das MDP por operarem intermediariamente Energia Cinética » Para rotação constante da MF, a pressão depende da vazão – Figura (a) Para rotação constante da MDP, a pressão praticamente independe da vazão – Figura (b) (a) (b) • 1.4 Transformações de Energia Características Capítulo 1 – Generalidades sobre Máquinas de Fluxo MÁQUINAS DE DESLOCAMENTO POSITIVOMÁQUINAS DE FLUXO MÁQUINAS DE FLUIDO 78 Princípio de Funcionamento: É baseado na mudança da quantidade de movimento do fluido em escoamento no interior da MF (máquina de fluxo ou turbomáquina ou máquina rotodinâmica ou máquina dinâmica). Serão estudadas nas disciplinas de Sistemas Térmicos e de Sistemas Hidropneumáticos. 79 autres autres Pompes centrifuges Pompes hélicocentrifuges Pompes hélices autresà membraneà piston à vis à engrenages à palettes excentrique Pompes rotodynamiques Pompes volumétriques autres Pompes alternatives Pompes rotatives CLASSIFICATION DES POMPES HYDRAULIQUES 80 HISTÓRICO M áq ui na s d e flu xo ? Máquinas de fluido.