Buscar

Engenharia de Software: Método XP


Prévia do material em texto

Engenharia de Software
Na pratica o engenharia de software capacita o profissional a respeito das teorias técnica e ferramentas aplicadas na ciência da computação. A partir desses conhecimentos o profissional tem recursos para planejar implementar e produzir sistemas na área de TI. Para isso o profissional tem que desenvolver suas habilidades de análise e o processamento de dados, para identificar, criar oportunidades e soluções.
O que é o método XP: 
 O XP é um método sistêmico para desenvolvimento de software. O processo inicia por um plano geral, ou seja, entender o problema como um todo, mas sem muitos detalhes e, posteriormente, reparte o problema em partes, para dar início ao seu desenvolvimento.
Podemos usar o método XP em 3 etapas, são elas:
· Escolha o pior dos problemas;
· Resolva-o da maneira XP;
· Quando ele não for mais seu problema, repita os passos 1 e 2 para o próximo problema.
As bases do método XP:
1. Comunicação: A má comunicação é motivo de insucesso em quase todo tipo de projeto, inclusive nos projetos de software. Logo, este é um dos valores mais importantes do XP, bem como das metodologias ágeis como um todo. Esta comunicação deve fluir constantemente através das técnicas a serem aplicadas no processo de desenvolvimento;
2. Simplicidade: Manter a simplicidade é difícil e é um dos princípios do XP advindos do JIT “JUST IN TIME”. Assim, faça a coisa mais simples que pode funcionar, mesmo assim, é um dos princípios mais difíceis de se alcançar, pois somos tentados a fazer algo complexo pensando no futuro, mas é importante lembrar que uma das filosofias do JIT é a eliminação de desperdício, assim, simplicidade é uma obrigação.
3. Feedback: Muito se fala em feedback na atualidade e aqui ele não é só necessário, como um dos princípios que fazem com que o XP tenha sucesso. Para isso, o uso do TDD “Desenvolvimento Orientado por Testes” passa a ser tão importante, além disso, é importante o feedback do cliente, por isso os ciclos curtos, a integração contínua etc.
4. Coragem: Este é o último valor do XP, mas não menos importante, pois é necessário ter coragem de jogar um código fora e iniciar do zero, coragem para mudanças. A comunicação nos dá coragem para a mudança, pois temos a noção das reais necessidades do cliente.
Referente ao tempo de vida do XP podemos dizer que depois de todos os alinhamentos, levantamento de dados escritas e história, vem a fase de planejamento da iteração e estimativas do sistema. Com o plano pronto, se segue para a próxima fase, que é a iteração. Ela dura de uma a quatro semanas, (alguns desenvolvedores preferem de uma a duas semanas).
Sobre os papéis no XP
· Cliente: Se o programador é quem implementa, o cliente é quem sabe o que deve ser implementado, ou seja, é quem conhece o produto. O título de cliente é dado a pessoa responsável por escrever as histórias de usuário, por defender os interesses do cliente, por saber dar valor as histórias.
· Testador: Como o programador já fez os testes unitários, a tarefa do testador está relacionada aos testes funcionais e por sua execução frequente.
· Rastreador: O rastreador é a consciência da equipe, sendo o responsável por finalizar a iteração, por uma visão global do andamento do sistema, etc. Este papel necessita de habilidade de coleta de informação e boa comunicação interpessoal.
· Treinador: Assim como no vôlei temos um treinador, equipes XP possuem um treinador que é o responsável pelo processo como um todo e por manter o XP funcionando.
· O Chefão: este é o manda chuva, quem manda em tudo...

Continue navegando