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FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br A fase do Analyze em Projetos de Melhoria e um Estudo de Caso. A terceira fase de um projeto de melhoria seguindo o roteiro DMAIC é a fase do Analyze (ou Analyse, tanto faz). Nesta fase, o objetivo principal é desenvolver as mudanças que acreditamos que serão melhorias adiante. Para que isso seja feito de maneira correta, precisamos já ter tido uma boa ideia de “como está” o no nosso processo alvo e “do que está errado” com ele. Entretanto, isso geralmente não é suficiente para propormos mudanças em como as coisas são feitas. Aqui entra a fase do Analyze. Aqui vamos entender o “porquê” as coisas estão como estão, tentando avaliar a causa daqueles problemas que observamos. Conhecendo essas causas, podemos usar uma ou outra estratégia para desenvolver as nossas mudanças. As estratégias mais tradicionais (e mais “macro”), são: • Analisar criticamente o processo (que é, de longe, a mais estudada e trabalhada em métodos de excelência operacional); • Usar uma tecnologia; • Usar técnicas de criatividade; • Usar Benchmarking. Obviamente que, dentro de cada uma temos nossas “sub-estratégias”. Por exemplo, quando quero analisar criticamente o nosso processo, posso desde olhar os passos de seu fluxograma e buscar por desconexões, como olhar para o mesmo fluxograma e entender o que ali agrega ou não agrega valor. Poderia também, tentar entender como variáveis de entrada afetam determinadas observações de um processo (por exemplo, como a temperatura do forno ou a quantidade de farinha em um bolo afetam o seu sabor). Essa segunda análise é feita apenas olhando para o nosso banco de dados. Cada ferramental de análise que um agente de melhoria deve dominar vai por uma estratégia diferente, mas o propósito de todas elas é o mesmo: mudar para melhor. Isso é bastante simples, mas infelizmente nos esquecemos diariamente. A prática de excelência operacional é cheia de exemplos onde uma ferramenta de análise é usada, mas nada se faz com o seu resultado. As pessoas passam horas em reuniões de análise crítica desenvolvendo, por exemplo, um diagrama de Ishikawa que será logo em seguida guardado em uma gaveta para nunca mais ser olhado. Enquanto isso, o processo “lá fora” corre do mesmo jeito e produz os mesmos resultados e erros. Seja qual for a sua estratégia de análise favorita (ou mais adequada para o seu projeto), lembre-se sempre de não podemos fazer análises que não vão gerar a mudança (e nem mudanças que não serão implementadas. A Tabela 1 compila algumas das ferramentas mais usuais e suas estratégias. FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br Além disso, a mesma integração dessas ferramentas que fizemos na fase do Measure vale para o Analyze. Podemos usar mais de uma delas em nossa busca pelas melhorias. Tabela - As ferramentas mais usuais para análise crítica em projetos de melhoria. Estudo de Caso: Ambulatório Médico de Especialidades O estudo de caso a seguir mostra como diversas estratégias podem nos ajudar a desenvolver boas mudanças que vão gerar melhoria. Além disso, ele nos mostrará como integrar desde as definições iniciais do Define até chegar na melhoria. Define – Contextualização Os AMEs são centros ambulatoriais de diagnóstico e orientação que atendem à rede pública no Estado de São Paulo. Eles focam em atendimento secundário, oferecendo consultas de especialidades para a rede pública. O AME em questão, na cidade de Rio Claro SP, recebia pacientes da rede pública da região (Rio Claro e cidades vizinhas – uma área de aproximadamente 500 mil habitantes) e estava com uma crescente demanda. Este AME era gerenciado pelos profissionais de saúde da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A diretora do ambulatório tinha a percepção de que o AME “não estava dando conta” da demanda encaminhada para ela pelas centrais de regulação das cidades atendidas. Além disso, ela tinha a impressão de que havia, no processo, várias pequenas ineficiências que corroíam a produtividade. Pensando nessa realidade, ela decidiu abrir um projeto de melhoria visando aumentar a quantidade de pacientes atendidos no ambulatório, através de melhorias nos processos de atendimento. A secretaria de saúde do Estado de SP tinha estipulado uma meta de consultas realizadas no AME por mês. Estratégia Grupo Sub-Estratégia Ferramenta Analisar Criticamente um processo Porta dos Processos Entender a causa de um problema Diagrama de Ishikawa 5 Porquês Melhorar o fluxo para gerar mais valor Desconexões Análise de Valor Os desperdícios do Lean ECRS Evitar erros e falhas Poka-Yoke FMEA Porta de Dados Buscar correlações Gráfico de Dispersão Análises de Regressão Testes de Hipótese ANOVA Realizar experimentos Planejamento de Experimentos FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br Define - O processo por trás do Problema O primeiro passo que sua equipe deu foi no sentido de analisar o “processo por trás do problema”. Eles entenderam que muita coisa poderia vir errado da rede pública de saúde que prejudicaria o trabalho do AME, mas decidiu que não poderia controlar estes fatores no curto prazo. Assim, ela decidiu que o processo a ser trabalhado seria o seu processo interno de atendimento. Alguma coisa ali poderia ser mudada para fazer com que a equipe do AME atendesse mais e melhor os seus pacientes. O SIPOC do processo pode ser visualizado abaixo. S I P O C Centrais Municipais de Regulação Ficha de Encaminhamento do paciente (criada na Unidade Básica de Saúde dele). Contendo as informações: • Cadastro do • Paciente • Quadro geral do • Paciente • Tipo de consulta especializada demandada. Agendar horário com o paciente Paciente Consultado Municípios Municípios Paciente (presença física) Receber os pacientes e triá-los Relatórios de Exames e Laudos Unidade de Tratamento RH do AME (Unicamp) Profissionais Especializados e Insumos Realizar consultas especializadas Baixa no Sistema de Regulação Centrais Municipais de Regulação Providenciar exames Encaminhar pacientes para tratamento ou dar alta Qualquer mudança fora do escopo delimitado pelo SIPOC estaria fora de cogitação para este processo, embora as sugestões pudessem ser anotadas para repasse às secretarias municipais de saúde. Define - O Indicador O foco principal do projeto era a realização de consultas especializadas. Essa era a métrica colocada pela Secretaria Estadual de Saúde. Esse indicador visava avaliar o papel do AME dentro da estratégia estadual de saúde. FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br As diretrizes eram que, no mínimo, 5100 consultas fossem realizadas. Essas 5100 consultas eram baseadas em baseadas na demanda estipulada com base nas centrais municipais de regulação e compiladas via sistema CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde). Apesar desta meta mínima, conversas com a secretaria também indicavam que, se possível, fossem realizadas 7000 mil consultas especializadas neste AME. Isso, segundo os cálculos da Secretaria Estadual, ajudaria a baixar as filas dos municípiosimpactados. Estipulou-se, então, que o objetivo do projeto seria: Aumentar para no mínimo 5100 e em média 7000 consultas realizadas por mês no AME até o final do projeto de melhoria. Feito isso, criou-se um contrato de melhoria entre a equipe de melhoria e a diretora da unidade. Alinhando estas expectativas. Measure - O mapeamento detalhado do processo e os dados. O próximo passo foi aprofundar no entendimento do processo e do indicador. Precisou-se coletar dados para avaliar o desempenho atual e ir ao processo para ver o que estava de errado. O projeto começou pela entrevista dos profissionais envolvidos no processo. Cada etapa foi discutida, buscando ver possíveis problemas que aconteciam. A seguir, são demonstrados os pontos identificados em cada etapa citada no SIPOC. Etapa 1 – Agendamento das consultas. Nesta etapa de agendamento, viu-se vários pequenos problemas. Um deles era que cada município encaminhava as informações de uma maneira. Não havia um padrão. Isso dificultava seriamente a eficiência do processo, demando muito tempo dos analistas do AME para compilar dar sequência nos processos. Alguns municípios encaminhavam as fichas via malote, necessitando ler “papel por papel” para avaliar o agendamento. Além disso, muitas vezes o cadastro vinha incompleto ou incorreto. Isso fazia com que o AME não conseguisse entrar em contato para confirmar o agendamento. Embora esses problemas fossem graves, a sua solução não dependia exclusivamente do AME: era necessária a participação das Secretarias Municipais de Saúde. A ação interna foi apenas anotar esses problemas e encaminhar, formalmente, para as secretarias. Etapa 2 – Recepção e triagem. Nesta etapa viu-se um dos maiores problemas relacionados à capacidade do AME de realizar consultas: boa parte dos pacientes agendados não compareciam às consultas. Isso fazia com que houvesse uma grande diferença entre a quantidade de consultas ofertadas e realmente realizadas. O AME, inclusive, coletava dado sobre estes dois tipos de consultas (ofertadas e realizadas), embora a taxa de comparecimento nunca havia sido analisada. Os dados originais eram registrados na seguinte planilha: FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br % Perda Total 2012 Dias Úteis Meta Aceitável Ofertado Realizado Não Realizado % Perda Total 22 Janeiro 5.100 6280 4967 1313 20,91 19 Fevereiro 5.100 6238 5163 1075 17,23 22 Março 5.100 7549 6206 1343 17,79 20 Abril 5.100 6698 5241 1457 21,75 22 Maio 5.100 6623 5353 1270 19,18 19 Junho 5.100 5800 4903 897 15,47 21 Julho 5.100 6256 5249 1007 16,10 23 Agosto 5.100 7232 6094 1138 15,74 19 Setembro 5.100 6029 4909 1120 18,58 Baseada nesta planilha, a equipe de melhoria pode, então, fazer um gráfico de controle do tipo p para entender como a taxa de não comparecimento se comportava. O gráfico é mostrado a seguir. Foi usada como métrica de interesse as consultas realizadas por mês e, como tamanho do subgrupo, as consultas ofertadas. O gráfico mostra como evolui, mês a mês, a taxa de comparecimento. Tests performed with unequal sample sizes 21 19 17 15 11 13 Sample 1 1 3 5 7 9 LCL=0,7465 0,750 0,875 0,850 _ 0,825 P=0,8251 0,800 0,775 UCL=0,9037 0,925 0,900 Laney P′ Chart of realizadas Sigma Z = 5,35435 P ro p o rt io n FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br Com base neste gráfico, é possível perceber que a taxa de não comparecimento aparentemente está estável. É possível ver apenas uma instabilidade inicial, ligada à inauguração do centro. Nos primeiros meses, pouca gente ainda conhecia o centro, então havia conhecimento do que ele era, portanto, as pessoas não compareciam. Para reverter essa situação, foi feita uma campanha, ainda no início, de publicidade, que fez com que o comparecimento fosse mais alto. Passados alguns meses dessas “campanhas”, a taxa se estabilizou em aproximadamente 82,5% de comparecimento, variando entre 75 e 90%. Etapa 3 e 4 – Realização de consultas e de exames. Nesta etapa observou-se outro grande problema. Muitas vezes, uma consulta era mal encaminhada para o especialista. Com isso, o seu tempo era gasto exclusivamente para dizer que aquela não era a sua especialidade. Depois que ele dizia isso para o paciente, ele reencaminhava para outro especialista. Isso era chamado de Interconsulta. Esse tipo de consulta “passava na frente” de outras consultas, para aproveitar o fato de que o paciente já estava no AME. Essas interconsultas eram muito danosas pois, muitas vezes, o primeiro médico especialista não tinha tempo nem o objetivo de fazer uma reavaliação de maneira criteriosa. Vários pacientes, inclusive, faziam 3 ou 4 interconsultas no mesmo dia e voltavam para a casa sem resolver o seu problema. Era gasto um grande tempo dos pacientes e da equipe médica, sem resolver o problema dos pacientes. Essas consultas foram quantificadas, observando-se o desfecho de cada consulta de cada especialista realizadas em dois meses. O gráfico de Pareto, abaixo, mostra quais os “desfechos mais frequentes” das consultas. Os médicos marcavam “Alta Global” e “Retorno” quando o paciente iria ser encaminhado para o tratamento ou quando tinha seu problema resolvido. Escreviam “Alta” para interconsultas (alta de sua especialidade). FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br É possível observar que cerca de 8,5% de todas as consultas do AME estavam relacionados à interconsultas. Não foi explorado nenhum ponto de melhoria na última etapa, de reencaminhamento, embora esse ponto também pudesse ser melhorado para gerar mais valor a rede pública. Isso não foi feito por estar fora do escopo atual do projeto. Measure - Aprendizados Os aprendizados dessas análises foram, então, sumarizados. Dentre os maiores aprendizados, a equipe percebeu que: • Havia uma taxa de não comparecimento grande, que impactava bastante no total de consultas realizadas; • Havia uma grande perda de eficiência do processo e de horas da equipe médica por causa das interconsultas. Além disso, essas interconsultas, muitas vezes, não conseguiam resolver o problema dos pacientes. Analyze – O que fazer? Frente a estes dois aprendizados, a equipe resolveu começar a pensar em mudanças para aumentar o número de visitas realizadas. O primeiro ponto, do não comparecimento, poderia ser tratado de duas maneiras: i) tentar entender por que os pacientes não apareciam e, ii) criar um plano de contingência para aumentar o número de visitas sabendo que boa parte deles não iria aparecer. A equipe optou por trabalhar na segunda estratégia, visto que lhes pareceu mais rápido este caminho do que avaliar o que se passava no comportamento dos pacientes. A ideia que surgiu, foi de aumentar ainda mais o número de consultas ofertado. Isso seria como realizar um overbooking, ofertando mais do que deveria ser a capacidade, de maneira a garantir que não houvesse espaços “vagos” no agendamento. Essa prática é muito frequente em companhias aéreas. Para dimensionar esse overbooking, a equipe fez uma análise de regressão linear. Essa análise correlaciona quantas ofertadas (eixo X) seriam necessárias para garantir um número de consultas realizadas (eixo Y). Além disso, a análise avalia a variação das observações anteriores de maneira a dar uma “margem de erro” para a estimativa. A análise pode ser encontrada a seguir: FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e GerencialLTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br Através deste gráfico de controle de consultas realizadas, podemos ver que o sistema conseguiria entregar até aproximadamente 6500 consultas. Como isso nunca havia sido feito antes, um pouco de cautela foi adicionado às análises. É possível ver que, para termos 5100 consultas realizadas, temos que ofertar no mínimo 6100 consultas. Se quisermos bater a meta de 7000 mil consultas realizadas, teríamos que extrapolar a análise e ofertar cerca de 8500 consultas. A oferta de 7000 consultas era coerente com a capacidade de realização do AME, como pode ser confirmado pelo gráfico de controle de consultas realizadas, mostrado abaixo. Entretanto, a oferta de 8500 consultas poderia gerar uma demanda maior do que a capacidade de realização do AME. Por isso, outras mudanças ainda precisariam ser desenhadas. Data LCL=4093 5000 4500 4000 _ U=5290 5500 Laney U′ Chart of realizadas Sigma Z = 5,4884 6500 UCL=6488 6000 S a m p le C o u n t P e r U n it FM2S Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial LTDA - ME Av. Alan Turing, 345 - sala 06 - Edifício Vértice Cidade Universitária - Campinas - SP - CEP: 13083-898 www.fm2s.com.br As outras melhorias foram pensadas para o problema da interconsulta. Como elas correspondiam a quase 8,5% das consultas totais, se elas fossem resolvidas, seria esperado um aumento proporcional na capacidade de realização de consultas. Estimava- se que isso pudesse elevar para 7000 pacientes mês. Portanto, o AME decidiu comunicar às Secretarias que retornaria pacientes encaminhados com pouca ou nenhuma informação e, caso a primeira consulta não fosse com o profissional adequado, o paciente retornaria à rede. Não seriam mais feitas interconsultas. Portanto, as duas mudanças previstas eram: 1. Eliminar as interconsultas, reencaminhando os pacientes nesta categoria; 2. Fazer um “overbooking”, ofertando mais consultas do que a sua capacidade nominal. Improve e Control – Será que vai dar certo? O próximo passo era testar o processo com essas mudanças. O impacto esperado para elas era bastante alto, bem como os riscos. Além disso, mudanças em processos de saúde devem sempre levar em conta o mantenimento da boa conduta médica e a segurança do paciente, o que faz com que os testes e implementações sejam extremamente conservadores. Com isso em mente, a equipe colocou um plano de ofertar 500 consultas de overbooking a mais por mês, até chegar na meta de 8500 consultas ofertadas. Começou- se com o número de 6500 consultas, dentro da capacidade do AME. Além disso, mediou-se o contra indicador de horas extras da equipe médica. Será que as previsões iam dar certo? Caso dessem errado, foi alinhado que os médicos iriam se desdobrar um pouco mais nas primeiras semanas. Assim, a equipe confirmaria os seus cálculos de capacidade. Por fim, esse teste foi também uma implementação sequencial. Todos os envolvidos foram treinados e, caso tudo desse certo, os procedimentos seriam mantidos. O resultado pode ser visto no gráfico de consultas realizadas abaixo. Vale lembrar que não houve nenhuma mudança nas horas extras, embora a equipe de recepção tenha bolado outras pequenas mudanças para agilizar o processo, frente a um número maior de pacientes chegado.