Aula 8 - Laudo pericial

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Laudo Pericial
Características, Conteúdo, Espécies e 
Exemplo
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Perícia Atuarial - Prof. Antônio Boechat
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LAUDO PERICIAL ATUARIAL (CONTÁBIL)
Características, Conteúdo, Espécies e Exemplo
11.1 GENERALIDADES 
✔ O Laudo Pericial Atuarial ( Contábil )
“Laudo é a peça escrita, na qual o perito 
atuarial expressa, de forma circunstanciada, 
clara e objetiva, as sínteses da perícia, os 
estudos e as observações que realizou, as 
diligências realizadas, os critérios adotados e 
os resultados fundamentados, e as suas 
conclusões.” 
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✔ O Parecer Pericial Atuarial
“Parecer é a peça escrita na qual o perito 
atuarial assistente expressa de forma 
circunstanciada, clara e objetiva, os estudos, 
as observações e as diligências que realizou 
e as conclusões fundamentadas dos 
trabalhos.”
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11.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS E DE 
CONTEÚDO DO LAUDO 
✔ As características dos laudos independem das espécies de 
laudos.
✔ O laudo independentemente de suas espécies, objetos e 
objetivos, tem características gerais que a doutrina forense 
demonstram que devem obedecer a certa ordem lógica, tanto do 
que deve constar quanto do próprio ordenamento do laudo, 
favorecendo seu entendimento e visualização da matéria 
exposta.
✔ O laudo deve conter, se possível nesta ordem, o seguinte: 
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a) Abertura;
b) Considerações Iniciais – a respeito das circunstâncias de 
determinação judicial ou consulta, bem como os exames 
preliminares da perícia Atuarial;
c) Determinação e descrição do objeto e dos objetivos da 
perícia;
d) Informação da necessidade ou não de diligências - e, 
quando houver, a descrição dos atos e acontecimentos dos 
trabalhos de campo;
e) Exposição dos critérios, exames e métodos empregados no 
trabalho;
✔ O laudo deve conter, se possível nesta ordem, o seguinte: 
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f) Considerações Finais – onde conste a síntese conclusiva do 
perito a respeito da matéria examinada;
g) Transcrição e respostas aos quesitos formulados;
h) Encerramento do laudo (ou parágrafo final) – com 
identificação e assinatura do profissional, e quando houver, a;
i) Juntada seqüencial, dos Anexos, documentos ou outras 
peças abojadas e ilustrativas.
✔ O laudo deve conter, se possível nesta ordem, o seguinte: 
(cont.) 
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1. “Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito...” ou “Exmos. Srs. Diretores 
da ...” etc. 
A. Indicação de a quem é dirigida a perícia, ou seja, o 
encaminhamento formal do trabalho pericial 
11.2.1 O QUE DEVE CONTER A ABERTURA 
B. Indicação de em qual procedimento ordenatório (inquérito, 
processo, etc) se abojará o laudo, identificando sua numeração, 
se houver, as partes envolvidas no litígio ou setor sobre o qual a 
perícia se manifestará. 
2. Ação Ordinária – Processo nº 999/99
3. Autora: Fulana de Tal e Outros
4. Réu: Beltrano de Tal.
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5. VALDER LUIZ PALOMBO ALBERTO (nome), Contador 
legalmente habilitado a realizar perícias judiciais de natureza 
contábil (qualificação profissional), conforme registro de número 
122.987 do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São 
Paulo (número de registro na corporação), honrosamente nomeado 
para o encargo de realizar a prova pericial técnica nos autos do 
processo em referência (condição de perito no caso), vem, 
observados os termos dos artigos 421 a 430 do Código de Processo 
Civil (declaração de observância da legislação processual aplicável) 
e das Normas Brasileiras de Perícia e do Perito Contábil 
(Resoluções CFC 857 e 858/99) (declaração de observância das 
normas profissionais), venia concessa, apresentar o resultado de 
seu trabalho, consubstanciado pelo seguinte
C. O parágrafo introdutório, propriamente dito, é uma declaração 
formal de realização do trabalho pericial, em que devem 
constar, necessariamente as informações a seguir. 
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6. LAUDO PERICIAL CONTÁBIL
D. Espécie de laudo que está apresentando.
11.2.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS DA PERÍCIA 
1. ...Ab initio, iniciando o cumprimento da determinação de perícia 
contábil exarada à fl. 234,...
A. Identificação de quando e por quem foi determinada ou solicitada a 
perícia contábil.
2. ...a perícia, nos termos do item 2.1.1 da NBC T-13 (Normas Técnicas 
de Perícia Contábil) do Conselho Federal de Contabilidade, examinou, 
do ponto de vista estritamente técnico, o conteúdo das diversas peças 
dos autos, notadamente quanto à documentação a eles apensada, 
constando desse exame que,...
B. Referência à adoção das técnicas preliminares relativas ao exame dos 
autos – ou pasta, ou livros – das peças que lhe foram abojadas 
judicialmente ou entregues para consulta.
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3. ...para bem cumprir o encargo a si confiado, não há necessidade de 
obter outros elementos ou documentos, sendo suficientes os 
constantes dos autos para exarar o parecer pericial contábil.
C. Referência a necessidade ou não da realização de diligências, 
no sentido estrito, ou seja, de trabalhos de pesquisa de campo.
11.2.3 EXPOSIÇÃO S/ O DESENVOLVIMENTO DO 
TRABALHO 
1. Considerações sobre o desenvolvimento dos trabalhos da prova 
pericial contábil
A. Título para o texto a seguir.
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2. Para a necessária clareza e regular materialização das características 
intrínsicas e extrínsicas que a prova deve conter, expomos adiante, 
de forma circunstanciada, conforme preceitua os itens 4.1 e 4.3 da 
NBC T-13, a síntese do objeto da perícia contábil, as diligências 
realizadas, as observações, estudos e critérios utilizados, bem como 
as conclusões – o parecer técnico – a que chegou a prova pericial, 
estas últimas, ressalte-se, ofertadas como meio de se tornar líquida a 
obrigação de dar líquida em que se constitui a decisão, mas também 
como subsídio à formação da convicção do E. colegiado de efetuar 
a entrega da prestação jurisdicional.
B. Introdução ao tópico, referenciando as normas profissionais 
observadas e o ordenamento lógico da exposição a ser desenvolvida a 
seguir.
C. Título para o texto a seguir.
3. I – OBJETO DA PROVA PERICIAL
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“Tendo em vista a grande divergência entre as partes quanto 
aos cálculos de liquidação, determina-se a realização de 
perícia contábil. Para o mister, nomeia-se...”.
D. Determinação ou identificação do objeto da prova pericial, que pode 
ser uma ou mais questões especiais, a prova de alguma situação ou 
fato, a obrigação de dar constituída que se quer liquidar, uma consulta 
ou pedido de informação formulada etc.
3. A inicialmente citada e respeitável decisão que determinou a 
realização da prova pericial contábil fê-lo nos seguintes termos:
formulando, a Reclamada, os quesitos constantes da fl. 239, todos 
deferidos pelo R. Juízo. Desta forma, o conteúdo específico da 
determinação e a própria natureza dos quesitos formulados e não 
indeferidos, remetem à delimitação do objeto da prova pericial à 
própria obrigação de dar em que se constitui a decisão que se quer 
tornar líquida, de modo a provar, na liquidação, o valor real 
quantum capaz de satisfazer o objetivo perseguido, qual seja, de 
dar expressão monetária aos haveres deferidos, integrantes do 
patrimônio econômico do autor a que o réu deve entregar.....
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E. O objetivo da prova pericial, ou seja, qual a finalidade da realização 
da perícia, sua utilidade e o uso que se fará dela.
4. Infere-se do exposto que o objeto delimitado da perícia contábil, no 
caso presente, está restrito ao integral cumprimento da res judicata a 
ser tornada líquida que, por sua vez, está constituída – tendo em vista 
a Respeitável Sentença e o Venerando Acórdão – tão somente por 
“subsídios à aposentadoria ordinária,havidas no período não 
prescrito, tudo conforme fundamentação, a se apurar em liquidação 
de sentença”.
Vinculado o decisum à fundamentação que lhe deu origem, importa 
considerarmos, para maior clareza, os termos daquela 
fundamentação, que, à respeito da matéria objeto da liquidação, 
assim dispôs, à fl. 135:
“Reconhecida a demissão obstativa, acolhe-se o pedido para 
conceder o subsídio a sua aposentadoria ordinária na 
forma da Portaria IG-47, 19-8-60, devidos a partir de 19 
de novembro de 1986, quando o INPS iniciou o 
pagamento, pelo fator correspondente a 55 anos de 
idade (fl. 89).” (negritos e sublinhados nossos)
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Por outro lado, a Portaria IG-47, de 19-8-60, que é o documento de fl. 89 
referido acima, assim dispôs quanto aos critérios para cálculo do subsídio 
à aposentadoria ordinária, nos itens 1 e 2:
“1. A aposentadoria subsidiária concedida pelo Lar consiste 
numa percentagem sobre a média dos vencimentos 
normais do funcionário, apurada nos últimos 12 meses, 
compreendendo, estes vencimentos, somente o ordenado 
efetivo e a comissão do cargo, excluídas, portanto, as ajudas 
de custo, verbas de representação e quebra de caixa, 
incluindo-se, porém, 1/12 da Gratificação de Natal.
2. Obtém-se a percentagem referida no item anterior 
multiplicando o tempo líquido de serviço no Banco – 
expresso em anos e fração – pelo fator correspondente à 
idade do funcionário, conforme tabela seguinte:
 Idade Fator 
 55 1,485676
” (negritos e sublinhados nossos)
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Assim é que, atento à regra de que, na liquidação é vedada a inovação ou 
a discussão de matéria já resolvida no processo de conhecimento (Art. 
879 e parágrafos – da CLT), este profissional realizou o presente 
trabalho, apurando os haveres deferidos nos estritos termos da res 
judicata, conforme decisium, fundamentação e documento embasador a 
que a mesma, expressamente, se vincula.
F. Título para o texto a seguir.
6. II – DILIGÊNCIAS REALIZADAS
G. Título para o texto a seguir. Se houve necessidades das diligências 
estritas, a descrição de quais os elementos principais abojados aos 
autos ou à consulta que foram objeto de exame, análise ou 
verificação, e, se houve necessidade de diligências, como estas se 
desenvolveram e quais os elementos pesquisados e vistoriados in loco 
ou obtidos pela perícia, documentais ou testemunhais.
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7. Conforme exposto em nossas considerações iniciais, observando que 
os documentos e elementos constantes dos autos se mostram 
suficientes para a elaboração do parecer técnico – o laudo, na 
terminologia unívoca normativa – não realizou este profissional 
outras diligências, por desnecessárias. Destacamos, dos documentos 
dos autos, o exame, análise e verificação daqueles relativos à Portaria 
IG-47, que embasa a decisão que se quer liquidar, ficha de registro de 
empregados, recibos de pagamento e fichas financeiras, entendendo 
este profissional que os elementos disponíveis são propiciadores a 
que a prova pericial, como um dos instrumentos de esclarecimento do 
real quantum capaz de tornar líquida a obrigação de dar ilíquida, 
exare seu parecer com segurança.
H. Título para o texto a seguir.
8. III – ANÁLISES E APURAÇÕES DE HAVERES
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I. A descrição e exposição das análises realizadas, das técnicas 
empregadas pela perícia, dos métodos empregados e dos 
raciocínios elaborados e que permitiram a conclusão pericial e, se 
o caso assim o requerer, as conclusões obtidas sobre cada uma das 
partes da matéria.
9. De posse dos elementos, informações e documentos relatados, 
passamos a seguir, à descrição das análises e conclusões desta prova 
pericial, segundo os critérios, técnicas e exames elevados a efeito, 
na profundidade que julgamos cabível para o caso, permeados pela 
equidade e isenção necessárias para a total validade do trabalho 
técnico e, ainda, de acordo com os relatórios-demonstrativos 
abojados e integrantes do Laudo.
São as que se seguem as análises e apurações da perícia contábil:
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Anexo número 1:
Neste relatório demonstrativo, este profissional indica a 
apuração do tempo líquido de serviço no banco réu, a que se 
refere o início do item 2 da Portaria IG-47 (equivalente a 
28,44416666...anos) e o fator correspondente a 55 anos referido 
na fundamentação da r. sentença (1,485676) de modo a apurar a 
percentagem que deverá ser aplicada à média dos vencimentos, 
apurando a perícia que a mesma corresponde a 42,2588%.
Anexo número 2:
Neste relatório, a perícia expõe, analiticamente, o modo de 
apuração da média dos vencimentos do autor, observada a 
determinação taxativa da Portaria IG-47 de considerar-se o 
Ordenado e a Comissão de Cargo, e, apurada a média 
duodecimal, este profissional aplicou o percentual de 42,2588% 
apurado anteriormente, para, desta forma, apontar o valor básico 
do subsídio à aposentadoria do autor.
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Anexo número 3:
Demonstrativo dos valores principais devidos mês a mês ao 
autor, e mediante cômputo dos índices pertinentes às diversas 
legislações que tiveram vigência temporal no interregno, 
procedeu a perícia à atualização dos haveres apurados, pela 
correção monetária, e, também, agregou os juros moratórios, 
estes considerados à base de 1% ao mês, de forma capitalizada 
até Fev./91 e de forma simples após aquela data, nos termos da 
Lei nº 8.177/91.
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11.2.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Considerações finais da prova pericial de natureza contábil
A. Título para o texto a seguir.
2. Consideradas as análises e conclusões expostas anteriormente e a 
norma processual aplicável à liquidação de sentença expressa na 
legislação consolidada, submete este profissional, às partes e ao MM. 
Juízo, os valores, em resumo apurados,....
B. A formalização da síntese de qual ou quais foram as conclusões a que 
a perícia chegou.
3. ....os quais, na opinião técnica da perícia, representam o real 
quantum debeatur ...
C. A opinião técnica do perito a respeito da globalidade da matéria 
tratada.
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4. ....capaz de tornar líquidos os haveres deferidos ao autor na presente 
reclamatória trabalhista......
D. A condição de se destinar o laudo a dar liquidez à decisão ou 
servindo de subsídio para a apreciação, judicial ou extrajudicial.
5. ...São os seguintes os valores referidos:
E. A síntese dos itens ou objetos parciais que foram objeto de apuração 
de valores e seus respectivos montantes, se for o caso.
Principal (convertido p/R$) 0,52
Correção monetária 3.327,03
Juros de mora 3.007,97
Total do crédito em 1-12-95 6.335,52
6. Passamos, a seguir, às respostas aos quesitos formulados (somente a 
reclamada os formulou).
F. A indicação se há ou não quesitos a serem respondidos.
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11.2.5 QUESITOS E RESPOSTAS
1. Quesitos da Reclamada (fl. 239)
A. Título para o texto a seguir.
B. Transcritos e respondidos na ordem em que deram entrada nos autos 
do processo (estatal ou arbitral), ou extrajudicialmente, segundo as 
datas de formulação, evitando-se conotações psicológicas de indução 
ou preconceito.
C. Transcritos tal como formulados, não se arvorando o perito em 
revisor ou corretor de erros lingüísticos eventualmente cometidos, 
mesmo porque poder-se-ia modificar o sentido da pergunta até com 
uma simples mudança de vírgula.
D. Respondidos seqüencialmente à transcrição de cada quesito , se 
possível, mantendo a pergunta e a resposta na mesma página do 
laudo, facilitando o entendimento e a leitura do laudo.
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E. Respondidos circunstancialmente, ou seja, atendendo à essência da 
questão formulada – desde que esta seja objetoda perícia 
determinada, quando este já está previamente delimitado – 
evitando-se o excesso de referência a outras partes do laudo ou de 
seus anexos.
F. Respondidas com clareza e detalhe suficiente para ser entendido, não 
se admitindo as re spostas consistentes em simples “sim” e “não”.
I. Queira o Sr. Perito, por gentileza no início dos trabalhos, contatar o 
assistente técnico da reclamada;
Resposta
A perícia, no cumprimento das Normas Técnicas da Perícia Contábil 
(NBC P-13), aprovadas pela Resolução do Conselho Federal de 
Contabilidade de nº 731/92 (DOU 5-11-92), realizou a conferência entre 
peritos nelas prevista, facultando acesso pleno aos autos e aos trabalhos 
ao senhor assistente técnico do réu.
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II. Descreva o Sr. Perito as verbas deferidas ao reclamante;
Resposta
O solicitado no presente quesito encontra-se demonstrado no item do 
corpo do laudo correspondente ao objeto da prova pericial contábil.
III. Queira o Sr. Expert transcrever, na íntegra, a Portaria IG-47 
criadora do benefício em lide;
Resposta
Os termos da Portaria IG-47, de 19-8-60, no que se refere ao subsídio à 
aposentadoria ordinária deferida pela res judicata, encontram-se 
transcritos no corpo do Laudo Pericial Contábil, nas considerações sobre 
o desenvolvimento do trabalho.
IV. Diante dos termos desta Portaria, queira o Sr. Expert descrever 
quais os títulos que devem integrar a base de cálculo do benefício;
Resposta
Nos termos da Portaria IG-47, a média dos vencimentos deve ser 
calculada somente com o ordenado e a comissão do de cargo, 
acrescendo-se 1/12 referente à Gratificação Natalina.
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V. Com base nestes parâmetros, queira o Sr. Expert proceder às 
apurações cabíveis;
Resposta
O solicitado no presente quesito encontra-se atendido através dos 
anexos demonstrativos abojados ao presente trabalho.
VI. O que mais de interesse da lide.
Resposta
Este profissional reporta-se às considerações finais de seu trabalho, 
colocando-se à disposição reporta-se às considerações finais de seu 
trabalho, colocando-se à disposição do Juízo para os esclarecimentos 
que porventura se tornem necessários.
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11.2.6 ENCERRAMENTO DO LAUDO
1. Nada mais havendo a considerar, damos por encerrado o presente 
trabalho,.....
A. A exposição formal de estar encerrando o trabalho pericial, sem, 
entretanto, dar a impressão de não admitir complementações ou 
esclarecimentos futuros. Deve ser simples e objetivo.
2. ....constituído de 21 folhas, sendo 14 de texto e 7 anexos, ao final 
assinado.
B. A descrição da constituição física do laudo, como quantidade de 
páginas, textos, anexos, etc., indicando se foram rubricados ou não.
3. São Paulo, de de 199
C. A localidade e a data em que o laudo foi concluído.
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VALDER LUIZ PALOMBO ALBERTO 
CONTADOR-CRC/SP/122.987 – APEJESP 475
PERITO DO JUÍZO
D. A assinatura do perito, bem como sua identificação: Nome, 
Qualificação Profissional, nº de Inscrição no CRC e sua função nos 
autos (perito do juízo, assistente técnico).
11.2.7 ANEXOS ABOJADOS E INTEGRANTES DO 
LAUDO
✔ Os anexos demonstrativos das análises e apurações efetuadas devem ser 
perfeitamente identificados, numerados e rubricados pelo perito, e sua 
juntada deve ser seqüencial e ordenada.
✔ Ao final, também numerados e identificados são juntados ao laudo os 
documentos que, dentro dos que lhe serviram de base, o profissional 
considere como indispensáveis à ilustração e bom entendimento do trabalho 
técnico.
✔ Não se deve juntar, sem motivo, os documentos, principalmente, quando em 
grande volume.
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QUESTIONÁRIO 11-A
1. Tanto o laudo pericial contábil quanto o parecer pericial contábil estão 
definidos na NBC T-13 (Resolução CFC 858/99). Em linhas gerais o 
conteúdo de ambos deve ser basicamente o mesmo, então qual a 
diferença entre um e outro, efetivamente?
2. Você concorda que, se na NBC T-13 houvesse referência 
exclusivamente a laudo pericial contábil, e não a parecer pericial 
contábil, o entendimento das normas seria o mesmo? Justifique sua 
resposta.
3. Quais as principais características de um laudo, ou parecer, pericial 
contábil? O que ele deve conter, em linhas gerais?
4. Um laudo pericial contábil extrajudicial e outro arbitral deve ter as 
mesmas características (formais) de um laudo judicial? O que os 
diferenciará?
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11.3 ESPÉCIES DE LAUDO ATUARIAL 
▪ Embora as características gerais expostas na Apostila 11-A se apliquem a 
generalidade dos autos, estes, enquanto forma manifesta do trabalho 
pericial, apresentam-se segundo diversas espécies, que a doutrina e a 
prática permitem identificar.
1) LAUDO PERICIAL
2) RELATÓRIOS DE VISTORIA
3) LAUDO DE LOUVAÇÃO
4) PARECER PERICIAL
5) LAUDO ARBITRAL
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✔ Forma pura de expressão da perícia.
✔ Predominante nas aplicações da perícia atuarial.
✔ Deve atender as características básicas da Apostila 11-A
✔ Deve decorrer da necessidade primeira de se examinar a veracidade ou 
não da matéria conflituosa que lhe é colocada.
✔ Diferentemente dos demais laudos, destina-se à prova, prestando 
informações e manifestando opiniões subsidiárias à decisão, mesmo 
quando se destine a liquidação de sentenças.
LAUDO ATUARIAL 
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✔ A vistoria é sempre efetuada em determinada circunstância temporal 
(circunstancial), sendo a matéria examinada segundo as condições 
apresentadas naquele momento em que a mesma se realiza.
✔ Tem como característica o rigor descritivo (escrito ou por meio de 
reproduções, desenhos, fotografias etc.) do que ou quem foi vistoriado.
✔ Em determinados casos, a vistoria inclui a opinião do técnico, mas esta 
opinião é restringida e se vincula diretamente às condições de realização 
da vistoria e do próprio objeto desta.
RELATÓRIOS DE VISTORIA
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✔ O laudo para avaliação de bens, coisas, direitos, débitos ou créditos.
✔ Se utiliza muito de aplicações de outras áreas especiais do conhecimento 
(como Matemática, Finanças, Atuaria) ou de especialistas (engenheiros, 
físicos etc.) e requerem a descrição e a elaboração de quadros de 
avaliações, bem como das justificativas de todos os critérios ou 
utilizações de trabalhos complementares de outras pessoas.
✔ Assim chamado, pois que os usuários nele se louvam para certeza do 
valor correto da avaliação.
✔ Os peritos, por esse motivo, também são chamados de vistores ou 
louvados.
LAUDO DE LOUVAÇÃO 
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✔ São laudos provocados, normalmente, por quem deles tenha de fazer uso 
para a defesa de seus interesses ou a título de elucidação de um 
assunto.
✔ É extrajudicial quando a parte necessite da opinião fundamentada de um 
técnico a respeito de determinado assunto ou para realização de algum 
negócio.
✔ É judicial quando uma parte utilizá-lo para instruir a inicial de ação a ser 
proposta ou para servir de contestação de ações que esteja sofrendo, na 
forma hoje admitida pelo CPC.
✔ É judicial quando representar a opinião do assistente técnico de uma 
parte para uma perícia judicialmente determinada.
PARECER PERICIAL 
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✔ Embora contenha das características dos laudos anteriores, é diferente 
no geral.
✔ A conclusão arbitral é uma decisão sobre uma questão proposta.
✔ Deverá utilizar-se da forma descritiva (relatório), fundamentos e 
dispositivo final que se assemelham às características de uma sentença 
judicial.
✔ Não é tipicamente um atividade pericial, mas uma instância decisória.
LAUDO ARBITRAL 
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1. Quais as possíveis espécies de perícia e quaisas espécies de laudos 
periciais atuariais? Para cada espécie de perícia ligue-a as possíveis 
espécies de laudo.
2. Qual a principal característica do laudo pericial atuarial?
3. O que é um Relatório de Vistoria?
4. Numa lide, na sentença final, o juiz determinou o cálculo da indenização 
com base num imóvel de propriedade do devedor. O juiz determinou que 
o perito atuarial calculasse o valor do imóvel. Qual o nome do laudo a ser 
apresentado pelo perito?
QUESTIONÁRIO 11 - B 
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5. Um parecer pericial atuarial é, normalmente, um laudo do assistente 
técnico de uma das partes da lide no curso de um processo judicial. Em 
que outra situação o parecer pericial também é considerado como laudo 
judicial?
6. O que é um parecer pericial extrajudicial?
7. Qual(ais) a(s) principal(ais) diferença(s) entre um laudo arbitral e um 
laudo judicial?
8. Pode um laudo arbitral tornar-se um parecer pericial ou laudo pericial? 
Quando e por que?
QUESTIONÁRIO 11 - B 
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