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Uso dos Sinais de Pontuação

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Uso dos sinais de pontuação
1) Utilize s vírgulas obrigatórias no texto abaixo.
a) Em agosto de 2003, houve um ataque de um homem-bomba ao quartel-general da ONU em Bagdá. 
b) O ataque fez 22 vítimas, entre elas estava o diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello. 
c) O brasileiro dedicou sua vida à busca da paz em zonas de conflito, como Ruanda e Timor Leste. 
d) Ao saber do atentado, a jornalista irlandesa Samantha Power decidiu contar a trajetória desse carioca dedicado à humanidade em nome da ONU.
2) Utilize o ponto final e a vírgula nos parágrafos seguintes.
a) Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna, mas começou a achar que um ovo só por dia era pouco. Assim pensando, matou a gansa, abriu-lhe a barriga
 e naturalmente nada encontrou.
b) Meu filho, ouça bem o seu pai: se sair à rua, leve o guarda-chuva, mas não leve dinheiro; se levar, não entre em lugar nenhum; se entrar, não faça despesas; se fizer, não puxe a carteira; se puxar, não pague; se pagar, pague somente a sua (SABINO, Fernando. Minas Enigma).
c) Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada (Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios).
d) Ele estava voltando para casa, como fazia com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu (VERÍSSIMO, Luis Fernando. A aliança).
3) Pontue os parágrafos abaixo empregando os pontos finais e as vírgulas corretamente.
a) A lei estabelece que o Conselho Federal de Educação fixará, para cada um desses graus de ensino, matérias que constituirão um núcleo comum obrigatório em âmbito nacional e cujos objetivos e amplitude também definirá.
b) Como demonstrou o jornalista Frederico Vasconcelos, a lei é bastante branda, ineficiente e falha ao cuidar dos delitos financeiros. Razão pela qual o Ministério Público e o Judiciário têm dificuldades, quase intransponíveis, para punir criminosos de colarinho branco.
c) A nova legislação presume que, está autorizada a doação de tecidos órgãos ou partes do corpo de todos os brasileiros. Salvo manifestação de vontade em contrário a expressão «não-doador», deve ser escrita na carteira de identidade ou na carteira de habilitação da pessoa que optar por não doar seus órgãos. Quem já tiver esses documentos, deve comparecer aos órgãos competentes, no caso de os dois documentos manifestarem vontades diferentes, prevalece o que estiver escrito no mais recente. A manifestação de vontade pode ser reformulada a qualquer momento registrando-se no documento a nova declaração.
5) Leia o texto seguinte e utilize os pontos finais e as vírgulas necessários.
Lógica da Vingança
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência, que tendemos a acreditar que o mundo nunca foi tão violento como agora. Pelo que nos contam, nossos pais e outras pessoas mais velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida era mais segura, certos valores eram mais respeitados e cada coisa parecia ter o seu lugar. Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela poderá se mostrar incorreta.
Em um dos volumes da coleção História da vida privada, Michel Rouché afirma em seu artigo sobre a criminalidade na Alta Idade Média (por volta do século VI), que, se fôssemos comparar o número de assassinatos que ocorriam naquele período, proporcionalmente à população mundial de então, com o dos dias atuais, veríamos que antes eles eram bem mais comuns do que são agora. Segundo esse autor, naquela época, “cada qual via a justiça em sua própria vontade”, e o ato de matar não era reprovado, era até visto como sinal de virilidade. A agressividade era uma característica cultivada pelos homens fazia parte de sua educação.
O autor afirma, ainda, que torturas e assassinatos, bastante comuns naqueles tempos, ocorriam em grande parte por vingança: “Cometido um assassinato, a linhagem da vítima tinha o imperioso dever religioso de vingar essa morte, fosse, no culpado, fosse num membro da parentela”. Realizada a vingança e assassinado o culpado da primeira morte, a mesma lógica passava a valer para parentes deste que deveriam vingá-lo, criando assim uma interminável cadeia de vinganças, que podia estender-se por várias gerações (Adaptado. BUORO, A.; SCHILLING, F.; SOARES, M.).

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