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LEITURA COMPLEMENTAR Sugerimos a leitura das indicações abaixo: • Decreto, de 1º de março de 1823 [24] • Método Lancaster [25] • Constituição Brasileira [26] • Lei da Instrução Pública [27] • Ato Adicional de 1834 [28] • Colégio Pedro II [29] • Friedrich Fröbel: alguns elementos da sua proposta pedagógica (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.) A 2ª metade do século XIX foi marcada pela implantação de estabelecimentos de nível secundário dedicados ao público feminino. Até então, somente uma pequena parcela da população feminina recebia aulas de primeiras letras, prendas domésticas e boas maneiras, sendo que um contingente ainda mais reduzido é que tinha acesso ao estudo de línguas modernas, ciências e disciplinas pedagógicas. Quanto mais o café gerava riqueza para os fazendeiros paulistas, mais decaía a importância do açúcar na economia nacional. É interessante lembrar que essa aristocracia tradicional estava profundamente ligada à Monarquia, enquanto a emergente aristocracia não tinha vínculos tão profundos com tal regime, o que contribuiu para que paulatinamente essa desejasse maior participação nas decisões do Governo, o que levou à fundação do Partido Republicano, em 1870. É nesse contexto de mudança que as novas ideias ganham cada vez mais espaço, notadamente as relacionadas ao Positivismo [30], cujo maior expoente foi Augusto Comte (1798-1857). Refutando o pensamento católico conservador, os republicanos defendiam a posição de que a Ciência deveria guiar os passos da sociedade, imprimindo-lhe o progresso tão almejado em todos os recantos do País. Estima-se que, em 1867, apenas 10% da população tinha acesso à escola primária. O analfabetismo, em 1890, atingia a marca de 67,2%, revelando a falta de zelo do Poder Público nesse período pela Educação (ARANHA, 2002, p. 154-155). Assistiu-se, portanto, desde o final do século XVIII e boa parte do século XIX até a Proclamação da República, a uma série de medidas isoladas – instituição das aulas régias, criação das escolas de primeiras letras e escolas normais, reformas educacionais... – as quais foram insuficientes para elaborar um sistema educacional nacional. LEITURA COMPLEMENTAR O Império e as primeiras tentativas de Organização da Educação Nacional [31] MULTIMÍDIA Educação no Império: Educação Secundária (1/3) [32] Educação no Império: Educação Secundária (2/3) [33] 14