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Ideologias Educacionais e Desenvolvimento Nacional

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Estatista
Defendia que o Estado tem a responsabilidade de educar, formando o 
indivíduo (cidadão) para o bem da sociedade, sendo a escola particular uma 
concessão do poder público.
Liberalista
Entendia que a Educação é um dever da família (e não do Estado), a qual 
deve escolher entre as escolas particulares aquela que lhe agrada, cabendo ao 
Estado conceder, a quem necessitasse, bolsas de estudo para permitir o acesso 
àquelas.
É importante destacar que esses grupos já vinham lutando pela implantação das suas ideias desde o 
início dos anos 1930. Em 1959, um grupo de mais de 150 intelectuais lança um novo documento – 
Manifesto dos Educadores: mais uma vez convocados [71] (Visite a aula online para realizar download 
deste arquivo.) – no qual, em prol de uma educação democrática, reafirmam os princípios do Manifesto de 
1932: a igualdade de oportunidades para todos, a liberdade de pensamento, a escola democrática e 
progressista.  
No governo de Juscelino Kubitschek [72], houve uma crescente participação do capital estrangeiro na 
economia nacional, o que já havia sido uma das causas que levaram o presidente Getúlio Vargas ao 
suicídio – pois ele defendia o fortalecimento da economia brasileira a partir de empresas nacionais. Se por 
um lado a maior participação das divisas internacionais permitiu o enriquecimento do País, inspirando um 
movimento conhecido como nacional-desenvolvimentismo, por outro manteve e aprofundou certas 
estruturas sociais injustas, como, por exemplo, o isolamento da região nordestina e a política agrária. 
PARADA OBRIGATÓRIA
Nacional desenvolvimentismo (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.).
A Lei nº 4.024/61 organizou a Educação nacional da seguinte forma:
Quadro: Organização da educação brasileira
Grau Ciclo
Duração 
(em anos)
Primário
Educação Pré-Primária 7 
Ensino Primário De 4 a 6
Médio
Ginasial 4
Colegial Mínimo de 3
25

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