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Gramática Gerativa e Ambiguidade


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ninguém nos ter ensinado, pertence ao conjunto de regras que compõe a 
nossa GRAMÁTICA INTERNALIZADA.
A partir dessa gramática, podemos dizer que as frases em (1) são 
GRAMATICAIS, pois são formadas segundo a gramática do português 
brasileiro, enquanto que as frases em (2) são AGRAMATICAIS.
Dessa forma, os conceitos de GRAMATICALIDADE e de 
AGRAMATICALIDADE dizem respeito, respectivamente, às sentenças que 
pertencem ou não a uma língua. Somente os falantes nativos podem decidir 
se uma frase pertence ou não àquela língua (MIOTO; SILVA; LOPES, 2005).
MULTIMÍDIA
Observemos no vídeo, a seguir, uma entrevista com o Chomsky sobre 
a linguagem humana.
Um dos objetivos principais da Gramática Gerativa é oferecer um meio 
de análise dos enunciados, através de um estudo da sintaxe que contemple o 
nível subjacente da estrutura linguística (WEEDWOOD, 2002). Tomemos o 
seguinte exemplo:
(3) O bombeiro assistiu ao incêndio da delegacia.
Temos nesse caso, uma estrutura ambígua, pois a frase pode ser 
interpretada de duas maneiras distintas: (a) a delegacia estava em chamas e 
o bombeiro presenciava o incêndio e (b) da delegacia, o bombeiro assistia a 
um prédio qualquer pegar fogo. Notemos, assim, que da delegacia é o 
sintagma causador da ambiguidade, pois, ora ele tem sentido do local 
incendiado, ora do local de onde se assistia ao incêndio. 
Pelo formato do modelo gerativista, poderíamos representar a estrutura 
linguística subjacente em (3) das seguintes formas:
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