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1 Aluno: Gustavo Miguel Pereira. Como promover a diversidade e inclusão no serviço público. Inclusão etária no setor público e privado. A palestra “Como promover a diversidade e inclusão no serviço público”, evento gratuito, transmitido pelo canal “Desemprenho e Desenvolvimento SEPLAG-MG", tem como palestrante a Dra. Juliana Seidl, Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia Social, aborda iniciativas e possíveis soluções que irão ampliar a inserção dos grupos sociais marginalizados, com destaque na inclusão etária, no setor público e privado. Inicialmente, a Dra. Juliana é motivada pela vontade de transmitir o máximo de conhecimento na sua área de psicologia, no fim de divulgar para todos suas ideias e argumentos, alcançando níveis satisfatórios por igualdade, diversidade e inclusão nos setores públicos e privados da sociedade brasileira. O princípio da sua apresentação, traz a comparação dos demais países do mundo, no qual o Brasil é o mais diverso e desigual. Onde promover inclusão da diversidade, seria proporcionar sua visibilidade. Mostrou as estatísticas da diversidade de gênero, diversidade racial nos setores públicos e privados, evidenciando a desigualdade. Foi a partir das amostras de revolução da longevidade do mundo, aprofundado o tema, surgindo a inclusão etária, sempre firme nos percentuais dos levantamentos assim fortificando seus argumentos. Ela acredita que o Brasil irá mudar a designação de pessoas idosas para +65 anos, pois em 1960, exemplificou com um jornal da época, já era considerado “velho” ter 42 anos. Consequentemente, há mudanças nos estereótipos ligados ao “mais velhos” ao decorrer do tempo, exemplificando, a substituição das placas de idosos corcundas e de bengala, por placas de pessoas eretas junto com a designação “+60”. Em diante, ela notou em suas pesquisas, existem uma grande procura de aposentados, procurando iniciativas privadas após chegarem nesse período. Onde determinadas organizações têm criado iniciativas para promover a diversidade e inclusão dessas pessoas idosas dentro de suas empresas. Mantendo o seguimento, as instituições estão inserindo treinamentos aos selecionadores no propósito de evitar estereótipos com os “mais velhos" e ofertando mais vaga específicas a essa faixa etária e criando Comitês de Diversidade e Inclusão 2 (D&I), todas estas formas foram apresentadas pela especialista, ao fim de alcançar maior diversidade e implementação desse grupo. Um novo termo aparece, o etarismo, estaria relacionado aos estímulos individuais, provocando a exclusão de determinadas faixas etárias. A Dra. Juliana, especifica em três diferentes divisões, os estereótipos, os preconceitos e as discriminações. Logo explica cada um deles, sendo os estereótipos, os pensamentos (positivo ou negativo), os preconceitos, as emoções e por fim as discriminações, as atitudes. Levando em consideração, os preconceitos e as discriminações todas são de aspectos negativos. Após, a oradora demonstra que saber lidar com a “velhice”, o medo e a ansiedade é algo totalmente normal, esclarece, um dos pontos principais no auxílio, seria simplesmente conversar e expressar sobre. Mas o etarismo não está ligado diretamente com os “mais velhos”, ocorrendo também com os “mais novos”, mencionando como exemplo, recém-formados da jornada acadêmica. Portanto o etarismo, pode ser confrontado nesse cenário, pela disponibilidade de aprender e exigir das competências institucionais as oportunidades necessárias. Em seguida, o incentivo do setor público e privado, mais o apoio emocional ao fim de carreira, chegando perto de serem aposentados, inserir o “plano de sucessão”, denominado por ela, seria repassar o conhecimento adquirido pela trajetória do tempo trabalhado aos “mais jovens”, estimulando as interações intergeracionais. A palestrante, trouxe como base de dados uma pesquisa de diversidade e inclusão social, desenvolvida por uma asseguradora, dentro de +800 empresas privadas, onde o grupo de pessoas com +50 anos equivale a 8,8% entre demais grupos, como pessoas com deficiências, equidade de gênero, raça+cor+etnia e pessoas LGBTQIA+. Finalizando com interações de perguntas, a última sendo sobre combate dos estereótipos: “O combate dos estereótipos, eles se passam justamente por campanhas de sensibilização e essas campanhas de sensibilização podem ser como essa palestra que eu tenho feito agora...” Particularmente, a palestra da Dra. Juliana de modo geral foi muito proveitosa sobre todos os aspectos e dados apresentados por ela. Logo o intuito inicial de sua motivação foi alcançado com sucesso, popularizar as suas ideias e de alcançar níveis satisfatórios por igualdade, diversidade e inclusão nos setores públicos e privados. 3 Porém devemos ser multiplicadores de conhecimento, repassando os ensinamentos onde a Psicóloga Dra. Juliana Seidl trouxe com bastante maestria. No decorrer da exposição de seus argumentos, tive a percepção do excesso de aprofundamento no assunto de inclusão etária, pois o tema tem uma longa extensão. Contudo no final da palestra, finalmente ficou claro o intuito de tal aprofundamento, pois a faixa etária de +50 anos são os mais afetados pelo o etarismo em relação aos setores públicos e privados. Até mesmo vivenciado no meu próprio ambiente familiar, no qual o meu pai já se encontra em dificuldade de permanência no mercado de trabalho, pois possui 55 anos. Em um momento de sua apresentação, demonstrou acreditar que o Brasil irá mudar a designação de idade de pessoas idosas, mas para isso ocorrer, será necessário o aumento de qualidade de vida em todos os tópicos, como na educação, na segurança, na saúde, na economia, e demais. Pois atualmente o Brasil se encontra na posição 89ª no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), fonte: Wikipédia. Portanto a evolução deve ocorrer amplamente na fisionomia brasileira, preservando a diversidade e inclusão social. Assim sendo, a responsabilidade, repito, de sermos multiplicadores e incentivadores dos conhecimentos compartilhados da palestrante e psicóloga Dra. Juliana Seidl.