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Edema: Causas e Mecanismos


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EDEMA
Prof.ª M.e Carla pio
Os capilares são estruturas finas, com paredes com uma única camada de células endoteliais altamente permeáveis
É nos capilares sanguíneos que ocorre a mais importante das funções da circulação : a troca dos nutrientes e dos produtos de excreção celular entre os tecidos e o sangue circulante
Em condições de equilíbrio dinâmico, como as exigidas para a homeostasia, o volume total dos líquidos corporais e as quantidades totais de solutos e suas concentrações permanecem relativamente constantes
Ocorre uma troca contínua de líquidos e solutos com o ambiente externo, bem como no interior dos diferentes compartimentos do corpo
EDEMA
É definido como o acúmulo excessivo de líquido no espaço intersticial
 Pequenas dimensões: localizados
Grandes dimensões: membros, abdome, face, ou mesmo cavidades
Para que o edema ocorra é necessário que haja alteração dos mecanismos que controlam a distribuição do volume de líquido no espaço intersticial
Descrito por STARLING, em 1896, o fluxo dos fluidos no nível capilar depende da permeabilidade da parede capilar e da diferença entre as variações das pressões hidrostática e da pressão oncótica
A saída de líquido dos vasos para o meio intersticial é regulada por essas duas pressões: a pressão hidrostática e a pressão oncótica
PRESSÃO HIDROSTÁTICA É A PRESSÃO QUE O SANGUE EXERCE SOB A PAREDE DO VASO – A PRESSÃO QUE O MOVIMENTO DO SANGUE FAZ NA PAREDE DO VASO
A pressão hidrostática é uma força exercida pelos líquidos que tende a expulsar o líquido de seu compartimento. A pressão oncótica é uma força que atrai água para o compartimento. Ambas as pressão existem nos dois compartimentos: intravascular e intersticial. A resultante entre elas é que determina se o líquido irá entrar ou sair de cada compartimento.
A pressão hidrostática é a própria pressão exercida pela passagem do sangue no vaso – favorece a saída de líquidos do meio intravascular para o interstício
A pressão oncótica é gerada pelas células sanguíneas e proteínas plasmáticas presentes no sangue - favorece com que o líquido permaneça ou entre no meio intracelular
Qualquer alteração no equilíbrio dessas complexas forças pressóricas e volumétricas e maior ativação dos sistemas neuroendócrinos envolvidos poderá provocar edema
O QUE LEVA AO EDEMA?
Aumento da pressão hidrostática vascular
Redução da pressão oncótica
Aumento da permeabilidade vascular (por substância vasoditalatoras por ex)
Alteração da drenagem linfática
Fisiopatologia
Desequilíbrio das forças que regulam as trocas líquidas
Dependendo da patologia de base, pode-se ter mecanismos múltiplos e sistêmicos envolvidos no edema.
Consistência
 Digitopressão
  Edema mole ◦ Infiltração aquosa ◦ Retenção hídrica de curta duração  
Edema duro ◦ Proliferação fibroblástica (edema de longa duração ou com repetidos surtos inflamatórios) ◦ Linfedema
pressão hidrostática intracapilar e a pressão coloidosmótica do plasma. Starling, em fins do século passado, estabelecia que o aparecimento dos edemas dependia de u m desequilíbrio entre a pressão hidrostática, que facilitaria a transudação de fluído, e a pressão osmótica do plasma, que se oporia à sua saída. 
Em 1896, Starling descreveu as forÁas fisiolÛ- gicas que controlam o movimento de fluidos ao longo do leito capilar, e que, quando alteradas, podem gerar o edema(1). Em resumo, o fluxo dos fluidos, no nÌvel capilar, depende da permeabilidade da parede capilar, definida pela constante Kf, e pela diferenÁa entre as variaÁıes das press„o hidrost·tica (Pc) e da press„o oncÛtica (c) ao longo do leito capilar. Assim: Fluxo = Kf . (Pc –c)
A troca de fluidos na microcirculação, ou seja entre o sangue e o interstício, ocorre a nível capilar. Esta troca entre o espaço intravascular e o espaço intersticial é o resultado de uma conjugação de forças, sobre a forma de pressão hidrostática e pressão osmótica (oncótica).
É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento de volume dos tecidos, devido a uma excessiva acumulação de líquidos no compartimento intersticial.
A pressão hidrostática é a própria pressão exercida pela passagem do sangue no vaso. Esta favorece a saída de líquidos do meio intravascular para o interstício
A pressão oncótica é gerada pelas proteínas plasmáticas presentes no sangue. Esta faz com que o líquido permaneça ou entre no meio intracelular.
INTRACELULAR 
40%
INTERSTICIAL 
15%
INTRAVASCULAR
5%
% PESO DO CORPO
O líquido extracelular se distribui fundamentalmente em dois compartimentos: o intravascular e o intersticial. Cada u m destes compartimentos mantêm o seu volume relativamente constante, graças a u m equilíbrio de forças existentes ao nível da membrana que os separa, que •é representada pela parede vascular. Quando o equilíbrio é rompido no sentido de dirigir u m fluxo de líquido do compartimento vascular para o intersticial, o aumento, de volume deste último acima de u m certo limite, resulta no aparecimento do edema. 
A primeira coisa a ter em conta, é que “edema” não é um diagnóstico, mas sim um sinal, uma alteração fisiológica que implica a presença de fluido nos tecidos, que é decorrente de uma alteração patológica em curso (geralmente). É essa alteração patológia que deve ser explorada de modo a revelar um diagnóstico que pode fazer toda a diferença no processo de tratamento.
Em condições fisiológicas espera-se que a pressão hidrostática na extremidade arteriolar do leito capilar seja maior que a pressão oncótica do plasma. Esse gradiente de pressão faz com que haja fluxo de fluido do compartimento intravascular para o interstício
Ao longo do capilar a pressão hidrostática se reduz de forma significativa, por outro lado a saída de fluxo intravascular faz com que a concentração de proteínas intracapilares se eleve, o que acarreta um pequeno aumento da pressão oncótica 
Assim somado esses fatores, ocorrerá inversão do gradiente de pressão na extremidade venosa da rede capilar, ou seja a pressão oncótica vai se tornar maior que a pressão hidrostática. 
O eventual excesso de líquido no espaço intersticial será drenado através dos vasos linfáticos
Tipo de Edema 
Localizado 
Envolve qualquer Tecido ou Orgão e designa-se consoante o local que ocupa. 
• Edema Cerebral • Edema Pulmonar • Edema da Cavidade Abdominal: Ascite • Edema da Cavidade Pleural: Hidrotorax 
Generalizado
Envolve todo o Organismo, e detecta-se a partir de uma acumulação superior a 3 litros • Anasarca
Anamnese e exame físico 
Geralmente realizado pelo médico
Intensidade do edema 
Edema intracelular – ocorre quando o sódio tá muito baixo, diminuição do metabolismo e falta de nutrição (falta de proteínas)
edema extracelular – edema verdadeiro – que acomete o líquido intersticial – ocorre devido aumento da pressão capilar, por redução das proteínas plasmáticas, aumento da permeabilidade capilar(questões inflamatórias e infecciosas) e bloqueio dos linfáticos
casos não patológicos com possibilidade de edema:
Período pré-menstrual
Posicionamento do corpo
Alimentação
Hormônios
Medicamentos
Gravidez
Viagem 
No mecanismo de starling, sabemos que na extremidade arterial, a pressão hidrostática é muito elevada, vai diminuindo na medida que chega na extremidade venosa. 
Como essa pressão é mais alta consegue extravasar líquido do vaso sanguíneo para o interstício, a medida que esse líquido vai saindo vai ficando mais concentrado de proteínas, aumentando a pressão oncótica
De um lado arterial temos uma pressão hidrostática elevada, na extremidade venosa temos uma pressão oncótica mais importante. Então um retira a água e outro puxa a água pra dentro do vaso e isso deveria ser um equilíbrio perfeito
As vezes acontece de filtrar 10% e reabsorver 9 , esse 1que sobra é reabsorvido pelos linfáticos
Edema linfático pode não dar cacifo +
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