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Importância dos Agregados na Construção

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UNEB – Engenharia de Produção Civil - Materiais de construção civil II – Profa Ana Gabriela Saraiva de A. Lima
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AGREGADOS
UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
PROFA: ANA GABRIELA SARAIVA DE AQUINO LIMA
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agregados
cimento água areia brita
aglomerante
pasta
argamassa
concreto
aditivo
(opcional)
MATERIAIS CONSTITUINTES
ou a “receita do bolo”
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AGREGADOS
Material granular inerte (pedra, 
areia, etc.), que participa da 
composição de concretos, 
argamassas e alvenarias, e cujas 
partículas são ligadas entre si por 
um aglutinante (cimento).
Fonte: Aurélio
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AGREGADOS
Material granular, geralmente inerte, 
com dimensões e propriedades 
adequadas para a preparação de 
argamassa ou concreto.
Ex: rochas britadas, seixos rolados, areias 
naturais, pedregulho, cascalho, etc
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NBR 6467/09 Agregados - Determinação do inchamento de agregado miúdo -
Método de ensaio
NBR 7211/22 Agregado para concreto - Especificação
NBR 7218/18 Agregados - Determinação do teor de argilas em torrões e 
materiais friáveis
NBR 7809/19 Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo método 
do paquímetro - Método de ensaio 
NBR 9917/22 Agregados para concreto - Determinação de sais, cloretos e 
sulfatos solúveis
NBR 9936/22 Agregados - Determinação do teor de partículas leves
NBR 9935/11 Agregados - Terminologia 
NBR 16916/21 Agregado miúdo - Determinação densidade e da absorção de água
NBR 16917/21 Agregado graúdo - Determinação densidade e da absorção de 
água
NBR 16972/21 Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de 
vazios
NBR 16973/21 Agregados - Determinação do teor de material fino que passa 
através da peneira # 75μm
NBR 17053/21 Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas.
NBR 17054/22 Agregados - Determinação da composição granulométrica
AGREGADOS – NORMAS TÉCNICAS
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➢ Quimicamente inertes
➢ Fisicamente compatíveis
• cimento
• armadura
➢ Duráveis
• expostos a solicitação (mecânicas, químicas e físicas)
➢ Boa aderência com a pasta
➢ Formas e dimensões definidas
AGREGADOS
O que se espera do agregado:
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AGREGADOS
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
➢ Custo do agregado < custo do cimento
➢ Ocupam de 60 a 80 % do volume (m3) de concreto*
➢ Produção nacional > cerca de 580 milhões de toneladas em 
2020 (340 milhões de toneladas de areia e 240 milhões de 
toneladas de brita)**
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* 18 a 20% de água e 10% de cimento (em volume)
** file:///D:/ABCP-BA/Downloads/file-20200910200501-o-novo-normal-na-industria-
de-agregados.pdf
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IMPORTÂNCIA TÉCNICA
Influenciam muitas propriedades do concreto no estado 
fresco e endurecido
➢ Trabalhabilidade
➢ Retração por secagem
➢ Propriedades mecânicas
➢ Desgaste por abrasão
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AGREGADOS
NOÇÕES DE GEOLOGIA E PETROGRAFIA
Como os agregados naturais e britados correspondem a
cerca de 90% do total dos agregados usados na produção do
concreto, devemos entender suas origens e propriedades:
➢ Planeta terra tem 6300 km de raio dividido em camadas:
• Crosta – até aproximadamente 50 km de profundidade (que 
divide-se em substrato rochoso e terrenos sedimentares)
• Camada intermediária – de 50 a 2900 km de profundidade
• Núcleo – de 2900 a 6300 km
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AGREGADOS
NOÇÕES DE GEOLOGIA E PETROGRAFIA
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As rochas podem ser classificadas quanto à sua gênese em:
• Igneas (ou magmáticas) – basalto, granito, diabásio, etc; são
originadas pela consolidação do magma
• Sedimentares - arenito, argilito, calcário, gipsito, turfa, etc
que resultam, em geral, da degradação físico/química de
outras rochas
• Metamórficas – gnaisse, mármore, quartizito, xisto, filito, etc
que resultam de modificações decorrentes da aplicação de
temperatura e/ou pressão em rochas pré-existentes
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NOÇÕES DE GEOLOGIA E PETROGRAFIA
Uso como agregados em concretos:
• Igneas – têm melhores condições como matéria prima, pois sua
composição mineralógica, textura e estrutura tendem a produzir
microestruturas mais densas e compactas (ex: granitos e
basaltos);
• Sedimentares – menor aptidão para produção de agregados.
Normalmente tem porosidade alta, menor resistência mecânica e
às vezes estrutura em forma de camadas que dificultam seu
desempenho na forma granular
• Metamórficas – bom potencial como matéria-prima na produção
de agregados, ex: gnaisse e quartizito. Cuidado com estrutura
orientada (ex: xisto).
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE ROCHAS 
COMUNS
ROCHAS
Granito
Basalto
Calcário
Mármore
Quartzito
Gnaisse
Xisto
RESISTÊNCIA (MPa)
181
283
159
117
252
147
170
AGREGADOS
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AGREGADOS
NOÇÕES DE GEOLOGIA E PETROGRAFIA
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Fonte: Concreto:ciência e tecnologia – vol 1
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AGREGADOS
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Fonte: Concreto:ciência e tecnologia – vol 1
Em função da maior parte de rochas que 
afloram na superfície terrestre ser as 
sedimentares (75%), é que a maioria dos 
agregados naturais usados em concreto –
areia, pedregulho e rochas carbonáticas
britadas – são derivados de rochas 
sedimentares.
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AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS 
AGREGADOS
➢ ORIGEM
➢DIMENSÕES
➢MASSA UNITÁRIA
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM
➢ Agregados Naturais:
material pétreo granular que pode ser utilizado tal e qual 
encontrado na natureza, podendo ser submetido à 
lavagem, classificação ou britagem
➢ Agregados Artificiais:
material granular resultante de processo industrial 
envolvendo alteração mineralógica, química ou físico-
química da matéria prima original, para uso como 
agregado em concreto ou argamassa.
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Figura 1 – Jazida tipo leito de rio (Foto Anepac).
AGREGADOS
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Figura 2 – Pedreira para produção de agregado (Foto Anepac).
AGREGADOS
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AGREGADOS
Obtenção de Agregados Naturais britados - pedrisco e brita
Pedreira Central de Britagem
• Instalação de Britagem:
•Equipamentos Essenciais: Britadores e Peneiras
•Equipamentos Acessórios:Alimentadores, 
Transportadores e Lavadores.
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AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIMENSÃO
➢ Agregado Graúdo:
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de
malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de
malha de 4,75 mm, atendidos os requisitos da ABNT NBR
7211.
➢ Agregado Miúdo:
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de
malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura
de malha de 150 µm, atendidos os requisitos da ABNT NBR
7211.
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AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIMENSÃO
➢ Pedrisco:
agregado resultante da britagem de rocha, cujos grãos
passam pela peneira com abertura de malha de 12,5 mm e
ficam retidos na peneira de malha de 4,75 mm,
correspondente à zona granulométrica 4,75/12,5 da ABNT
NBR 7211.
➢ Pó de pedra:
material granular resultante da britagem de rocha que
passa na peneira de malha 6,3 mm.
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AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIMENSÃO
➢ Finos:
material granular que passa na peneira com abertura de
malha de 150 µm e fica retido na peneira com abertura de
malha de 75 µm.
➢Materiais pulverulentos:
partículas com dimensão inferior a 75 µm, inclusive os
materiais solúveis em água, presentes nos agregados.
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AGREGADOS
QUANTO À MASSA UNITÁRIA
➢ Agregado leve
agregado de baixa massa específica, como, por exemplo: 
os agregados expandidos de argila, escória siderúrgica, 
vermiculita, ardósia, resíduo de esgoto sinterizado e outros.
➢ Agregado de densidade normal
agregado de massa específica geralmente compreendida 
entre 2000 kg/m3 e 3000 kg/m3. 
➢ Agregado denso ou pesado
agregado de elevada massa específica, como, por
exemplo: barita, magnetita, limonita, hematita etc.
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Distribuição granulométrica
Massa unitária
Massa específica real
Umidade e absorção
Forma do grão
AGREGADOS
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• Distribuição percentual, em massa, das
várias frações dimensionais de um agregado
em relação à amostra de ensaio.
• É expressa pela porcentagem individual ou
acumulada de material que passa ou fica
retido nas peneiras da série normal e
intermediária.
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
AGREGADOS - Granulometria
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DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
AGREGADOS - Granulometria
Percentagem retida - percentagem em massa, em
relação à amostra total do agregado, que fica retida
numa determinada peneira, tendo passado pela peneira
da série normal ou intermediária imediatamente
superior.
Percentagem retida acumulada - soma das
percentagens retidas nas peneiras de abertura de
malha maior e igual a uma determinada peneira.
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DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
AGREGADOS
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Peneiras
Série normal Série intermediária
75mm -
- 63mm
- 50mm
37,5mm -
- 31,5mm
- 25mm
19mm -
- 12,5mm
9,5mm -
- 6,3mm
4,75mm -
2,38mm -
1,18mm -
600µm -
300µm -
150µm -
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AGREGADOS
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• Determinação da distribuição dos 
tamanhos dos grãos do agregado
• Feita por peneiramento
• Resulta: dimensão máxima Dmáx
módulo de finura MF
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
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DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
AGREGADOS
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AGREGADOS – distribuição granulométrica
CURVA GRANULOMÉTRICA
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Acumulada
Individual 
das frações
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AGREGADOS
CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL
Brita 0
Brita 1
Brita 2
Brita 3
Brita 4
Brita 5
4,8 a 9,5 mm
9,5 a 19,0 mm
19,0 a 25,0 mm
25,0 a 38,0 mm
38,0 a 76,0 mm
>76,0 mm
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COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
AGREGADOS
• É a distribuição das partículas dos materiais 
granulares entre várias dimensões.
Ex.: areais muito grossas produzem misturas de concreto 
ásperas e não trabalháveis
Ex.: areais muito finas aumentam o consumo de água 
(portanto, o consumo de cimento para dada a/c)
Obs.: Agregados que não tem uma grande deficiência ou
excesso de qualquer tamanho de partícula, em especial,
produzem misturas de concreto mais trabalháveis e
econômicas.
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DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA Dmáx
1
É a abertura da peneira à qual 
corresponde uma porcentagem retida 
acumulada igual ou imediatamente 
inferior a 5%
AGREGADOS
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1 É a grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado
correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série
normal ou intermediária na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
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• Condicionantes:
Dimensões da peça
Espaçamento das armaduras
Tipo de lançamento
AGREGADOS
DIMENSÃO MÁXIMA Dmáx
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AGREGADOS
IMPORTÂNCIA DA DIMENSÃO MÁXIMA Dmáx
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➢ Dimensões da peça
−  1/3 espessura lajes ou pavimentos
−  1/4 das faces das fôrmas
➢ Espaçamento das armaduras
−  0,8 do menor espaçamento entre armaduras 
horizontais
−  1,2 do menor espaçamento entre armaduras 
verticais 
➢ Tipo de lançamento
−  1/4 do diâmetro de tubulação de bombeamento
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MÓDULO DE FINURA (MF)
É a soma das porcentagens retidas 
acumuladas, em massa, de um agregado, nas 
peneiras da série normal, dividida por 100
AGREGADOS
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MÓDULO DE FINURA (MF) - Areias
Muito grossa (pedrisco) .. MF > 3,90
Grossas ………………… 3,30 < MF < 3,90
Médias ………………… 2,40 < MF < 3,30
Finas ………………… MF < 2,40
AGREGADOS
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE UMA BRITA
AGREGADOS
Peneira Massa Porcentagem
ABNT (mm) (g) Retida Acumulada
25 0 0 0
19 150 3 3
12,5 2800 56 59
9,5 750 15 74
6,3 1200 24 98
4,8 100 2 100
2,4 0 0 100
1,2 0 0 100
0,6 0 0 100
0,3 0 0 100
0,15 0 0 100
<0,15 0 0 100
TOTAL 5000 100 677
Dmax. 19 mm
M.F. = 6,77
Série
Intermediária
Série
Normal
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE UMA AREIA
AGREGADOS
Peneira
ABNT
Massa
(g)
Porcentagem retida
Acumulada
(mm) Global Normal Intermed.
6,3 0 0 - 0
4,8 28 3 3 -
2,4 100 13 13 -
1,2 190 32 32 -
0,6 215 54 54 -
0,3 28782 82 -
0,15 150 97 97 -
<0,15 30 100 - 100
TOTAL 1000 * 281
D
máx. 
= 4,8mm
MF = 2,81
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AGREGADOS
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A NBR 7211/09 apresenta curvas de distribuição granulométrica
correspondentes à zona utilizável e a zona ótima, que especifica
limites granulométricos dos agregados para concretos
convencionais. Essa limitação tem diversas razões, dentre elas a
influência na trabalhabilidade e no custo do concreto
Em geral areias muito grossas podem produzir misturas de
concreto ásperas e não trabalháveis e as muito finas aumentam o
consumo de água (relação a/c) e são antieconômicas.
Curvas de Agregados – NBR 7211:2022
Uma distribuição granulométrica equilibrada produzirá misturas
mais trabalháveis e econômicas, além de proporcionar uma
estrutura mais fechada da massa de concreto, o que diminui o
volume de vazios.
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AGREGADOS
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Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
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AGREGADOS
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Limites da composição granulométrica do 
agregado graúdo
Limites da distribuição granulométrica do agregado graúdo
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AGREGADOS
Exemplo de curva granulométrica
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Exercício Granulometria de Areia
Determine a curva granulométrica, a dimensão máxima e o módulo de finura do agregado miúdo abaixo: 
Dimensão máxima característica (DMC):____________
Módulo de finura (MF):______________
AGREGADOS
Exercício Granulometria de Areia
Determine a curva granulométrica, a dimensão máxima e o módulo de finura 
do agregado miúdo abaixo: 
Dimensão máxima característica (DMC):
Módulo de finura (MF):
Peneira
(mm)
1ª determinação 2ª determinação Valor médio 
retido 
acumulado 
(g)
Valor 
médio 
retido 
acumulado 
(%)
M1
retida 
(g)
M1 ret. 
Acumulada 
(g)
M1 ret. 
Acumulada 
(%)
M2 retida 
(g)
M2 ret. 
Acumulada 
(g)
M2 ret. 
Acumulada 
(%)
6,3 0 0
4,75 0 0
2,36 0 0
1,18 50 42
0,6 316 328
0,3 448 434
0,15 138 146
Fundo 48 50
Total 1000 1000
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Peneira 
(mm)
1ª determinação 2ª determinação Valor 
médio 
retido 
(g)
Valor médio 
retido 
acumulado 
(%)
M1 
retida 
(g)
M1 ret. 
Acumulada 
(%)
M2 
retida 
(g)
M2 ret. 
Acumulada 
(%)
6,3 0 0 0 0 0 0
4,75 0 0 0 0 0 0
2,36 0 0 0 0 0 0
1,18 50 5 42 4,2 46 4,6
0,6 316 36,6 328 37 322 36,8
0,3 448 81,4 434 80,4 441 80,9
0,15 138 95,2 146 95 142 95,1
Fundo 48 100 50 100 49 100
Total 1000 1000
Exercício Granulometria de Areia
Determine a curva granulométrica, a dimensão máxima e o módulo de finura 
do agregado miúdo abaixo: 
Dimensão máxima característica (DMC): 1,18 mm
Módulo de finura (MF): 2,174
AGREGADOS
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Exercício Granulometria de Areia
AGREGADOS
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AGREGADOS
Exemplos de granulometrias
(contínuo)
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Empacotamento do concreto
Tamanho único Graduação ruim Graduação adequada
Índice de vazios
Índice de vazios
Índice de vazios
AGREGADOS
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Distribuição granulométrica do agregado
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AGREGADOS
Mistura de Agregados – características da mistura
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Distribuição granulométrica
Massa unitária
Massa específica real
Umidade e absorção
Forma do grão
AGREGADOS
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MASSA UNITÁRIA 1
MASSA DE AGREGADO =
VOLUME UNITÁRIO 
AGREGADOS
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1 Representa o menor volume de vazios da mistura. Maior Massa Unitária representa maior
compacidade e economia (os vazios da mistura devem ser preenchidos com pasta de cimento)
μ = 
Magregado
VOLtotal (Agr+Vazios)
➢ Agregado seco e solto - quociente da massa do agregado lançado
solto e o volume aparente do recipiente que o contém, de acordo
com a ABNT NBR 16972.
➢ Agregado seco e compactado - quociente da massa do agregado
compactado e o volume aparente do recipiente que o contém, de
acordo com a ABNT NBR 16972.
USO: Transformação do traço de massa para volume e vice versa.
Utilizada em alguns métodos de cálculo de dosagem.
Utilizada no cálculo de conferência de estoques.
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Distribuição granulométrica
Massa unitária
Massa específica real
Umidade e absorção
Forma do grão
AGREGADOS
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MASSA ESPECÍFICA NA CONDIÇÃO SECA
MASSA DE AGREGADO =
VOLUME SÓLIDO
IMPORTANTE NA DOSAGEM
AGREGADOS
54
➢ quociente entre a massa do agregado na condição
seca e o volume de suas partículas, incluindo o
volume dos poros permeáveis e impermeáveis e
excluídos os vazios entre partículas.
ρ = Magregado
VOLagregado
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MASSAS UNITÁRIAS X MASSA ESPECÍFICA 
MÉDIAS DE AGREGADOS
AGREGADOS
55
* Valores iguais porque excluem os vazios
*
*
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Distribuição granulométrica
Massa unitária
Massa específica real
Umidade e absorção
Forma do grão
AGREGADOS
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UMIDADE E ABSORÇÃO
AGREGADOS
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• Condição seco em estufa – quando toda água evaporável for removida
• Condição seco ao ar – em equilíbrio com a umidade ambiente
Podem ser usadas, mas temos que verificar a absorção deste agregado
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UMIDADE E ABSORÇÃO
AGREGADOS
58
• Saturado com superfície seca (SSS) – todos os poros permeáveis estão
preenchidos e não há uma película de água na superfície (ideal para fazer
concreto, pois nem “rouba água” nem sobra água (a/c aumenta)
• Condição saturada – saturado com umidade livre na superfície (determinar a
umidade para usar)
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UMIDADE E ABSORÇÃO
AGREGADOS
59
Capacidade de absorção - quantidade total de água requerida para
levar o agregado da condição seca em estufa para a condição SSS
Absorção efetiva - quantidade de água requerida para levar o agregado
da condição seco ao ar para a condição SSS.
Umidade superficial - quantidade de água presente no agregado além
daquela requerida para alcançar a condição SSS.
Estes conceitos são necessários para a correção da proporção de água
no traço do concreto a partir de misturas realizadas com materiais
estocados sujeitos a variaçõesclimáticas e de umidade relativa do ar.
Cabe lembrar que os agregados miúdos sofrem o fenômeno do
inchamento (modificação do volume com a variação da umidade).
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COEFICIENTE DE UMIDADE
AGREGADOS
A quantidade de água conduzida pelo agregado altera
consideravelmente a relação
- Corrigir traços em massa
- Efeito do inchamento no traço em volume
k (ou Ch) = Ms
Mh
Umidade
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INDICE DE VAZIOS
AGREGADOS
Corresponde à relação entre o volume de vazios presentes entre os
grãos de um determinado material e o volume total do recipiente cheio
que o contém.
Quanto menor o Iv menor será o teor de 
pasta exigido para envolver os grãos
Massa unitária = μ = Mg
Vt
Massa específica = ρ = Mg
Vg
Iv = 1 – μ / ρ
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INDICE DE VAZIOS
AGREGADOS
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COEFICIENTE DE INCHAMENTO
AGREGADOS
INCHAMENTO – fenômeno de variação do volume aparente provocado
pela absorção de água livre pelos grãos e que incide sobre sua massa
unitária.
Coeficiente de Inchamento – é o quociente 
entre os volumes úmido e seco de uma 
mesma massa de agregado
Massa unitária = μ = Mg
Vt
Coeficiente de inchamento (CI) = Vh
Vs
CI > 1
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Distribuição granulométrica
Massa unitária
Massa específica real
Umidade e absorção
Forma do grão
AGREGADOS
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FORMA DO GRÃO (Índice de forma - IF)
• Grau de arredondamento
• Grau de esfericidade
• IF = MAIOR DIMENSÃO (agregados graúdos - IF segundo NBR 7809)
MENOR DIMENSÃO
• Agregados miúdos - avaliar visualmente (NBR 7389:2009)
AGREGADOS
65
IF = c/e
c - comprimento de um grão - Maior dimensão possível de ser medida e define a 
direção do comprimento
e - espessura de um grão - Menor distância possível entre paralelos entre si e a 
direção do comprimento do grão, que o tangenciam.
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FORMA DO GRÃO
AGREGADOS
66
Forma e textura típica de areia de jazida tipo leito de rio.
• Superfície lisa (origem eólica) - melhor trabalhabilidade, diminuição do 
consumo de água. Menor aderência à pasta (agregados graúdos), que 
poderá diminuir a resistência
• Superfície angulosa (agregados britados) – angulosos e ásperos
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GRAU DE ESFERICIDADE E GRAU DE ARREDONDAMENTO
AGREGADOS
➢ O índice de forma dos grãos do agregado não deve ser superior a
três, quando determinado de acordo com a ABNT NBR 7809.
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AGREGADOS
GRAU DE ESFERICIDADE E GRAU DE ARREDONDAMENTO
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GRAU DE ESFERICIDADE e GRAU DE ARREDONDAMENTO
AGREGADOS
➢ O índice de forma dos grãos do agregado não deve ser superior
a 3 (três), quando determinado de acordo com a ABNT NBR
7809.
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ABRASÃO LOS ANGELES
AGREGADOS
70
O índice de desgaste por abrasão “Los 
Angeles”, determinado segundo a ABNT NBR 
16974, deve ser inferior a 50 %, em massa, do 
material (caso contrário ele é muito frágil).
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RESISTÊNCIA MECÂNICA
AGREGADOS
A resistência à compressão, resistência à abrasão e módulo de
deformação são propriedades muito influenciadas pela porosidade
do agregado.
Habitualmente, os agregados usados na produção de concretos têm
resistência mecânica muito superior à do próprio concreto,
raramente constituindo um fator limitante.
Atenção especial deve ser dada na seleção de agregados graúdos
para concretos de alta resistência (módulo de deformação maior
que 30GPa)
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE ROCHAS*
AGREGADOS
Granito ➔ 181 MPa
Basalto ➔ 283 MPa
Calcário ➔ 159 MPa
Mármore ➔ 117 MPa
Quartzito ➔ 252 MPa
Gnaisse ➔ 147 MPa
Xisto ➔ 170 MPa
* Normalmente muito maior que a resistência à compressão do concreto
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SUBSTÂNCIAS NOCIVAS MAIS COMUNS
Cloretos e sulfatos
Torrões de argila
Materiais pulverulentos
Impurezas Orgânicas
Açúcar
AGREGADOS
73
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CLORETOS E SULFATOS
AGREGADOS
74
Em agregados provenientes de regiões litorâneas, ou extraídos
de águas salobras ou ainda quando houver suspeita de
contaminação natural (regiões onde ocorrem sulfatos naturais
como a gipsita) ou industrial (água do lençol freático
contaminada por efluentes industriais), os teores de cloretos e
sulfatos não devem exceder os limites estabelecidos na tabela.
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Argila em torrões e materiais friáveis
Partículas presentes nos agregados suscetíveis de serem desfeitas 
pela pressão entre os dedos polegar e indicador.
•Quando não se desagregam durante a mistura são agregados frágeis.
•Quando se pulverizam, dificultam a aderência pasta/agregado.
AGREGADOS
Teores máximos admissíveis de torrões de argila (NBR 7218)
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AGREGADOS
Materiais pulverulentos (<0,075mm = 75 µm)
Dificultam a aderência pasta/agregado
Provocam queda da resistência
Afeta a trabalhabilidade (aumento do consumo de água)
Podem provocar fissuração no concreto
Teores máximos admissíveis de material pulverulento 
(NBR 16793)
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AGREGADOS
Impurezas orgânicas (humus, fragmentos de vegetais 
carbonizados ou não, folhas, ramos)
• Podem interferir nas reações de hidratação do cimento podendo 
até inibir (humus)
• Introdução de elementos de baixa resistência mecânica
• Podem provocar manchas no concreto (carvão)
• Mais comuns em areias naturais
Teores máximos admissíveis:
(ABNT NM 49) - A solução obtida no estado deve ser mais clara do 
que a solução padrão
(NBR 7221) - 10% → Diferença máxima aceitável entre os resultados 
de resistência à compressão comparativos
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AGREGADOS
Quando a coloração da solução obtida no ensaio padrão for mais 
escura que a solução padrão (> 300 p.p.m.) a utilização do agregado 
miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio de qualidade da areia, 
previsto pela NBR 7221 que estabelece que a diferença máxima dos 
resultados de resistência à compressão comparativo seja 10%, para 
as idades de 7 e 28 dias.
Impurezas orgânicas
A solução em contato 
com o agregado sendo 
mais escura que a 
solução padrão indica a 
presença de matéria 
orgânica acima de 
300mg/kg.
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PRESENÇA DE AÇÚCAR
AGREGADOS
79
A presença de açúcar tem como característica o
retardamento de pega do cimento, prejudicando a
evolução das resistências do concreto.
Se aparecer o
anel tem
açúcar
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AGREGADOS
Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo 
com relação à massa do material
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AGREGADOS
Limites máximos aceitáveis no agregado graúdo com relação à massa 
do material
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AGREGADOS
Impurezas Salinas
Ex: cloretos, sulfatos, nitratos e sulfetos.
Aparecem especialmente nos agregados miúdos. Podem
provocar alterações na hidratação do cimento Portland,
surgimento de eflorescências, provocar expansões e
principalmente acelerar a corrosão das armaduras no caso dos
cloretos que podem ser provenientes, por exemplo, da água do
mar.
O ensaio de determinação da presença e quantificação destes
sais é realizado de acordo com a NBR 9917:2022.
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AGREGADOS
Resíduos Industriais
Presente na forma de contaminantes orgânicos (óleos, graxas,
solventes, etc) podem formar uma película em torno dos grãos,
prejudicando a aderência com a pasta de cimento Portland.
A contaminação do lençol freático ou de cursos d´água pode
provocar a disseminação destes resíduos ou mesmo de ácidos
inorgânicos (ácido sulfúrico, por exemplo) em jazidas
produtoras de areia, prejudicando a hidratação do cimento,
alterando o tempo de pega e o desenvolvimento da resistência
mecânica da pasta
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AGREGADOS
Minerais álcali-reativos
São formas minerais que participam da chamada reação álcali-
agregado, que é uma reação química deletérea com os componentes
alcalinos presentes na solução dos poros do concreto. São relatados
3 tipos:
• Reação álcali-sílica
• Reação álcali-silicato
• Reação álcali-carbonato
Para ocorrência da reação álcali-agregado, há necessidade de
disponibilidade do mineral reativo e álcalis em determinadas
proporções, na presença de umidade.
Obs: O assunto RAA será detalhado no capítulo sobre durabilidade
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AGREGADOS
Reatividade Álcali- Agregado (ensaio conforme NBR 15577)
Condições para Ocorrência:
• Agregado reativo
• Álcalis (sódio e potássio) > 3,0 kg/m³ de concreto.
• Umidade > 80%
• Temperatura como catalisador
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AGREGADOS
Aceitação e Rejeição
NBR 7211
Para a aceitação de um ou mais lotes de agregados
deve ser estabelecido explicitamente entre o consumidor
e o produtor a realização da coleta e dos ensaios das
amostras respectivas por laboratório idôneo ou no
laboratório de uma das partes quando houver
consentimento mútuo.
Um lote somente deve ser aceito quando cumprir todas
as prescrições da NBR 7211 e as eventuais prescrições
especiais contratadas, inclusive aquelas referentes ao
conceito de agregado total.
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
Conceitos Fundamentais sobre Agregados Artificiais
São obtidos em operações industriais de produção,
envolvendo geralmente aglomeração de partículas
sólidas que, por tratamento térmico, resultam nos
agregados expandidos (ex: argila expandida) ou ainda
ser constituído por material granular originado como
rejeito em processos industriais (ex: escória de
siderurgia) que, após os devidos ensaios de
avaliação, demonstram características adequadas
para uso como agregado para concreto.
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
➢ Vermiculita
A vermiculita expandida é um agregado leve, obtido por
aquecimento entre 900 e 1100oC do mineral vermiculita. A
essas temperaturas é um mineral laminar que expande até 30
vezes o seu volume inicial. Como resultado, a massa unitária
da vermiculita esfoliada é de apenas 60 a 130kg/m3.
88
O concreto produzido com esse
material tem resistência mecânica
baixa e retração grande, mas é um
excelente isolante térmico (no Brasil é
usado somente em elementos de
vedação sem responsabilidade
estrutural).
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
➢ Perlita
É um mineral proveniente de uma rocha vulcânica vítrea
muito leve, rica em sílica que, quando aquecida rapidamente
até a fusão incipiente (900 e 1100oC) expande devido à
liberação de água sob forma de vapor, formando um
material celular com massa unitária entre 30 a 240kg/m3 (a
estrutura interna parece uma cebola)
89
O concreto produzido
com esse material tem
resistência baixa e
grande retração. São
usados para fins de
isolamento térmico.
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
➢ Argila Expandida
São produzidas em fornos rotativos (no Brasil) que dão o
formato arredondado. Apresentam uma superfície externa
dura e clinquerizada de cor acastanhada. Internamente tem
uma estrutura alveolar que tem origem na formação de
gases que se expandem no seu interior devido à ação das
elevadas temperaturas no forno.
90
O valor de massa unitária mais
comum situa-se em torno de
550kg/m3 e possui absorção
elevada (até 18%), sendo usual
trabalhar (dosagem) na condição
saturado com superfície seca.
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
➢ Folhelho/Ardósia/Xisto
São 3 tipos de rochas argilosas que apresentam textura
porosa pouco a semi-vitrificada e resistência mecânica
variável, sendo usadas na produção de agregados leves,
por processo semelhante à argila expandida (a única
diferença é que a preparação da matéria prima é por via
seca enquanto a argila expandida é por via úmida).
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A massa unitária varia entre 450 e 1050kg/m3, podendo ser
incorporados a concretos de baixa resistência (isolamento)
ou concretos para fins estruturais
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AGREGADOS ARTIFICIAIS
➢ Escória de alto forno
Escória é o termo aplicado ao material fundido formado por
reações químicas entre a matéria prima (minério ou material
já processado), os materiais introduzidos no forno
(fundentes) e as impurezas oxidadas durante o refino do
metal. A função metalúrgica das escórias é retirar as
impurezas e separá-las do metal.
No Brasil, a escória granulada é
destinada prioritariamente à
indústria cimenteira.

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