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Conforto Ambiental: 
Luminotécnica
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Altimar Cypriano
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Sistemas e Tecnologias
• Fontes de Luz Mais Utilizadas;
• Dispositivos que Tratam a Fonte de Luz – Luminárias;
• Conservação de Energia, Automação e Certificação.
• Conhecer e identifi car as tecnologias disponíveis para o projeto de luminotécnica.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Sistemas e Tecnologias
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de 
aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistemas e Tecnologias
Fontes de Luz Mais Utilizadas
As fontes de luz artificiais são aquelas produzidas por mãos humanas, e são dis-
positivos elétricos que transformam energia elétrica em energia luminosa. A lâm-
pada incandescente, que produz luz por queima do filamento, foi patenteada por 
Thomas Alva Edison em 1879 e produzida comercialmente a partir de então. 
A primeira luz elétrica viável, um arco de carbono, foi demonstrada por 
Humphrey Davy em 1810. Ele e outros realizaram experimentos com 
lâmpadas incandescentes ao longo do século XIX, mas o uso genera-
lizado da iluminação elétrica só se tornou possível na década de 1880, 
quando Joseph Swan, na Grã-Bretanha, e Thomas Edison, nos Estados 
Unidos, desenvolveram lâmpadas com durabilidade e custo aceitáveis. 
As lâmpadas de descarga, nas quais uma corrente elétrica excita um gás 
a emitir radiação, também foram investigadas por físicos do século XIX, 
mas só a partir da metade do século XX é que as lâmpadas fluorescentes 
tubulares e as lâmpadas de descarga à alta pressão se tornaram popula-
res em quase todas as edificações residenciais. As restrições relativas à 
energia e ao custo modificaram esse cenário. No século XXI, as lâmpadas 
fluorescentes compactas vêm sendo cada vez mais usadas em residências, 
substituindo algumas fontes incandescentes. (TREGENZA; LOE, 2015)
As lâmpadas são classificadas por tecnologia de acionamento, e possuem diver-
sas outras características luminosas e econômicas, tais como: eficiência energética 
ou eficácia, vida útil, temperatura de cor e índice de reprodução de cor. 
Quanto à tecnologia de acionamento, as lâmpadas estão divididas assim: 
• Irradiação por efeito térmico: incandescentes e halógenas – a fabricação de 
lâmpadas incandescentes convencionais de diversas potências foi interrompida, 
algumas lâmpadas de filamento de carbono, de grafeno e Light Emitting Diode 
(LED) substituíram essas lâmpadas inclusive para utilização em eletrodomésticos; 
• Descarga em gases e vapores: incluindo as fluorescentes, vapores de mercú-
rio, de sódio e metálicos; 
• Cátodo frio, gás neon e Indução magnética. 
Algumas fontes de luz, como lâmpadas fluorescentes ou de descarga e lâmpadas 
de baixa tensão, necessitam para o seu acionamento um equipamento auxiliar 
como um transformador, fonte de energia ou reator. 
Uma lâmpada própria para uso em edificações converte energia elétrica 
em energia radiante por meio de um dos seguintes processos físicos: o 
aquecimento de um filamento de metal; a passagem de corrente elétrica 
através de um gás; ou a passagem de corrente através de um dispositi-
vo semicondutor. Além disso, o princípio da fluorescência é utilizado: a 
energia radiante é absorvida pelo material e é irradiada novamente em 
diferentes frequências. Os diferentes processos conferem as característi-
cas próprias a cada tipo de lâmpada. (TREGENZA; LOE, 2015)
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• Eficiência Energética ou Eficácia: é o rendimento da fonte de luz (lumens/W);
• Vida útil: é o tempo de funcionamento em horas até a depreciação de 25% do 
fluxo – algumas fontes se depreciam mais rapidamente em função do número 
de acionamentos;
• Temperatura de cor: é a aparência de cor da fonte de luz, expressa em graus 
Kelvin – K, cor percebida; 
• Índice de Reprodução de Cor (IRC, CRI ou RA): é a porcentagem (%) relativa 
à similaridade com o espectro da luz natural – fidelidade. 
Atualmente a fonte de luz mais utilizada é o LED – diodo emissor de luz, que é um 
dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica em energia luminosa – sem 
queima de filamento ou reação química, portanto, isso o diferencia das lâmpadas. 
O LED apresenta eficiência energética superior às demais fontes de luz, possui 
também uma grande vida útil – entre 10 mil e 25 mil horas – e tem boa variedades 
de temperatura de cor entre 2200 K e 6000 K. Existem lâmpadas feitas de LEDs 
que são chamadas de LampLEDs ou lâmpadas de LED e elas são fabricadas no for-
mato das lâmpadas convencionais. As lâmpadas de LED estão substituindo paulati-
namente as lâmpadas convencionais, por serem mais eficientes, ou seja, produzem 
mais luz consumindo menos energia elétrica. 
Outra característica das fontes de luz é a base ou soquete, que podem ser de 
diversos tipos. Existem seis tipos básicos de bases ou soquetes: soquete de rosca, 
soquete de torção e trava, soquete bipino, soquetes especiais, soquete de pino para 
fluorescente e soquete plugue para fluorescente compacta – sem reator integrado.
As informações dos soquetes das fontes de luz são fornecidas pelos fabricantes e 
são constituídas da letra – indicando o tipo de soquete – e de dois algarismos – in-
dicando a dimensão da base em milímetros –, por exemplo, soquete E-27 – soquete 
mais comum no mercado, que possui rosca com 27 mm. Os soquetes do tipo E 
– em homenagem ao inventor Thomas Edison – ou soquetes de rosca são os mais 
comuns e os mais utilizados em luminárias de uso residencial. Já os soquetes de 
encaixe ou baioneta, são do tipo B. 
Importante!
No livro Projeto de iluminação, Tregenza menciona o Índice de Reprodução de Cor (IRC, 
CRI ou RA) – como IRP, porém essa sigla não é usual nem encontrado na literatura do 
CIE – Commission Internationale de l’Eclairage –, nem do Iesna – Illuminating Engineering 
Society North America. 
Importante!
Os soquetes do tipo GU10 ou GZ10 são soquetes de torção, giro de 90°, e trava, 
com base de 10mm, que diferem por terem o fundo em ângulo reto ou arredondado. 
Essa diferença é fundamental no encaixe para conexão da lâmpada, pois enquanto 
uma fonte de luz com base GU – U de “universal” – se encaixa nos dois soquetes 
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
GU ou GZ, alâmpada com base GZ somente poderá se encaixar num soquete GZ, o 
que é importante uma vez que as lâmpadas com base GU10 são bivolt e podem ser 
utilizadas diretamente em tensão de rede, ou seja, não necessitam de transformador. 
Os soquetes para lâmpadas fluorescentes geralmente são de pino com giro ou 
baioneta e confeccionados em plástico, pois a temperatura de funcionamento da 
lâmpada não é muito grande. 
Veja imagens de lâmpadas de irradiação por efeito térmico ou incandescentes e halógenas 
nos sites dos fabricantes, acesse: http://bit.ly/2NKTJHc e: http://bit.ly/2JUBeiK.Ex
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A tecnologia avança constantemente e, atualmente, as fontes de luz começaram 
a apresentar um maior desempenho na produção de luz. Como as lâmpadas incan-
descentes possuem, na comparação com outras fontes de luz, uma baixa eficiência 
luminosa, ocorre que nas lâmpadas incandescentes “[...] mais de 90% da energia 
elétrica consumida é convertida em calor” (TREGENZA; LOE, 2015). Dessa forma, 
as lâmpadas incandescentes estão perdendo seu espaço no mercado e algumas, 
como por exemplo a lâmpada incandescente de 100 W, já não é mais fabricada. 
Na lâmpada incandescente, a corrente elétrica aquece o filamento para 
que ele se torne incandescente. É preciso que este tenha um ponto de 
fusão alto para que emita luz por uma quantidade de tempo razoável, sem 
interrupções. As primeiras lâmpadas continham tiras de carbono; hoje 
em dia, utiliza-se um fio de tungstênio [...]. O filamento de lâmpada mais 
comum possui um bulbo semiesférico de vidro transparente ou leitoso. 
No Reino Unido, esse bulbo é denominado GLS (lâmpada de uso geral); 
nos Estados Unidos, o nome é bulbo A [...]. Quando uma lâmpada incan-
descente comum funciona com a voltagem especificada, a temperatura 
do filamento é de aproximadamente 2.800 K, produzindo uma tempe-
ratura de cor relativamente baixa. Se a voltagem for reduzida, a tempe-
ratura de cor ficará mais próxima da parte vermelha do espectro. A dis-
tribuição espectral é homogênea: a qualidade da reprodução de cores é 
excelente, com um IRP de 100. As lâmpadas incandescentes atingem o 
fluxo luminoso máximo em uma fração de segundo após o acendi- men-
to. As lâmpadas GLS podem ser dimerizadas com a utilização de circuitos 
de variação de voltagem simples e relativamente econômicos. Elas duram 
aproximadamente 1.000 h, e sua eficácia luminosa é baixa, em torno de 
12 lml/W, porque mais de 90% da eletricidade consumida é convertida 
em calor. Devido a esse fator, políticas de economia de energia em diver-
sos países exigem que praticamente todas as lâmpadas de baixa potência 
e aquelas para propósitos específicos pouco a pouco saiam do mercado. 
(TREGENZA; LOE, 2015)
Lâmpadas de descarga em gases e vapores a alta e baixa pressão – incluin-
do as fluorescentes, vapores de mercúrio, de sódio e metálicos. A produção de luz 
das lâmpadas de descarga se dá pela excitação de um gás no interior do tubo de 
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descarga e por meio de uma descarga de voltagem que é acionada. Essas fontes 
de luz necessitam de equipamentos para o seu acionamento e funcionamento 
chamados de reatores, em alguns casos há necessidade de utilização de dispositivos 
chamados de ignitores. 
As lâmpadas de descarga são lâmpadas tubulares que contê m algum tipo 
de gás, tal como o mercúrio. Nas extremidades do tubo existem eletro-
dos; em lâmpadas fluorescentes tubulares e alguns outros tipos, eles são 
aquecidos. Com a aplicação de uma alta voltagem entre esses eletrodos, 
ocorre a descarga, que ioniza o gás e reduz sua resistência. A corrente 
aumenta e há ainda mais ionização e maior corrente elétrica.
Ao contrário das lâmpadas incandescentes, cuja resistência varia de acordo 
com a temperatura do filamento, a lâmpada de descarga é instável. Se não 
houvesse nenhum tipo de controle, a temperatura e a corrente elétrica 
aumentariam até que a lâmpada fosse inutilizada. Todas as lâmpadas de 
descarga necessitam de algum circuito de controle elétrico que produza a 
alta voltagem exigida para dar partida à descarga e para estabilizar o fun-
cionamento. Ele também fornece uma corrente de aquecimento aos eletro-
dos e compensa a baixa potência da lâmpada. (TREGENZA; LOE, 2015)
Veja imagens de lâmpadas fluorescentes – tubulares, compactas e circulares – nos sites dos 
fabricantes, acesse: http://bit.ly/2NKTJHc e: http://bit.ly/2JUBeiKEx
pl
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As lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de vapor de mercúrio em baixa pres-
são, podem ser tubulares ou compactas e a emissão de luz se dá pela corrente elé-
trica que passa através de um gás por dentro do tubo e que produz radiação visível 
por meio do pó que reveste internamente o tubo de vidro. 
As lâmpadas fluorescentes modernas apresentam acendimento quase ins-
tantâneo, com a lâmpada atingindo seu fluxo luminoso máximo em pou-
cos minutos; elas são dimerizá veis e reacendem imediatamente quando 
ainda estão quentes. A durabilidade da lâmpada é reduzida com o acendi-
mento frequente. O fluxo luminoso das lâmpadas fluorescentes depende 
da temperatura do ponto mais frio na parede do bulbo, logo, está relacio-
nado com a temperatura ambiente. Caso uma lâmpada fluorescente seja 
utilizada em baixas temperaturas (em uma loja fria, por exemplo) ou em 
altas temperaturas (em uma padaria), seu fluxo luminoso será afetado. As 
lâmpadas fluorescentes tubulares costumam estar disponíveis em compri-
mentos normais, entre 600 e 1.500 mm. Além delas, algumas lâmpadas 
circulares também podem ser encontradas. (TREGENZA; LOE, 2015)
Veja imagens de lâmpadas de descarga a vapor de mercúrio, sódio e metálico nos sites dos 
fabricantes, acesse: http://bit.ly/2NKTJHc e: http://bit.ly/2JUBeiKEx
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
As lâmpadas de descarga a vapor sob alta pressão são as lâmpadas de vapor 
de mercúrio, vapores metálicos, sódio a alta pressão e luz mista. As lâmpadas de 
descarga de baixa pressão são as fluorescentes e fluorescentes compactas – já apre-
sentadas – e a lâmpada de vapor de sódio de baixa pressão. 
As lâmpadas de descarga à alta pressão possuem um pequeno tubo de 
descarga inserido em um bulbo externo tubular ou elíptico; não há a ne-
cessidade de um revestimento fluorescente. Elas são muito menores que 
as lâmpadas fluorescentes tubulares, mas funcionam de maneira similar; 
elas também exigem um equipamento de controle para gerar a descarga 
e para controlar a corrente e o coeficiente de potência. Uma lâmpada de 
descarga à alta pressão leva alguns minutos, após ser acesa, para atingir 
o máximo de fluxo luminoso e, a menos que seja utilizado um controle 
para religar a lâmpada ainda quente, ela tardará um pouco para religar, 
porque, para que seu arco se forme novamente, ela precisa estar fria. 
A lâmpada de mercúrio à alta pressão foi introduzida no mercado na dé-
cada de 1930. Ela era utilizada, quase exclusivamente, para a iluminação 
de ruas e de indústrias de grande porte, porque, apesar de apresentar 
uma eficácia luminosa maior que a das lâmpadas incandescentes (que ela 
deveria substituir), seu índice de reprodução (CRI) era muito ruim. Entre-
tanto, as lâmpadas modernas dessa categoria já contam com um tubo 
de arco de quartzo que fica dentro de um bulbo elíptico ou em forma de 
refletor, o qual, por sua vez, quase sempre possui uma camada de fósforo 
no lado interno, melhorando a cor consideravelmente. Mesmo assim, o 
CRI tende a ser baixo, algo entre 40–50. Embora o modelo ainda seja 
produzido por alguns fabricantes, quase sempre há alternativas mais inte-
ressantes. As lâmpadas de halogeneto metálico foram criadas na década 
de 1960 como uma forma evoluída das de mercúrio à alta pressão. Seu 
rendimento de cores era muito melhor, o que possibilitou seu uso em 
situações onde isso era crucial. Essa categoria de lâmpada é diferente da 
de mercúrio à alta pressão porque o gás agora contém halogenetos me-
tálicos cujas composições determinam o índice de reprodução de cores 
e a eficácia luminosa. As primeiras lâmpadas desse tipotinham cores 
mais instáveis, mas desde o aparecimento da cerâmica translucida e da 
alumina sintetizada para os tubos de arco, isso tem melhorado muito. 
Outro tipo importante de lâmpadas se baseia em uma descarga através 
do vapor de sódio. A lâmpada de sódio à baixa pressão emite uma forte 
luz laranja monocromática. Ela está se tornando cada vez mais rara, pois 
só é utilizada quando se necessita de alta eficácia luminosa e quando a re-
produção de cores não é um fator determinante. Ela costuma durar entre 
15 mil e 20 mil horas e possui uma eficácia luminosa de 70-180 lm/W. 
(TREGENZA; LOE, 2015)
As lâmpadas de cátodo frio possuem tecnologia de lâmpadas de descarga de baixa 
pressão e não há necessidade de pré-aquecimento dos eletrodos para a sua ignição. 
As lâmpadas fluorescentes de cátodo frio são geralmente chamadas de lâmpadas de 
neon, mesmo que no seu interior esteja presente não apenas o gás de neônio. 
Lâmpadas com cátodos frios são lâmpadas de descarga à baixa pressão 
com filamentos não aquecidos; elas necessitam de um equipamento de 
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controle que produza uma voltagem muito alta para dar partida ao arco 
de descarga. O tubo de vidro pode ser revestido com fósforo. Gases dife-
rentes podem ser usados, o que possibilita a produção de lâmpadas com 
cores variadas. Lâmpadas com cátodos frios costumam ser fabricadas 
para situações específicas. Elas podem ser de praticamente qualquer ta-
manho, formato ou cor. Elas têm longa durabilidade, em geral de 30 mil 
h; sua eficácia luminosa depende das escolhas do gás e do fósforo. Essas 
lâmpadas são facilmente dimerizá veis. (TREGENZA; LOE, 2015)
As lâmpadas de indução magnética, são fontes de luz com tecnologia igual a das 
lâmpadas fluorescentes, porém seu tubo de vidro é em forma de anel fechado, sem 
eletrodos e o seu funcionamento é feito por um campo magnético produzido por 
anéis metálicos. 
As lâmpadas de indução são um tipo de lâmpada fluorescente que funcio-
na do seguinte modo: uma descarga de mercúrio é energizada por meio 
de um campo magnético gerado por uma bobina de indução. Já que isso 
elimina a necessidade de eletrodos, que se deteriorariam com o tempo, a 
durabilidade da lâmpada pode ser extremamente longa, com os fabrican-
tes estimando-a em até 100 mil h, mas a eficácia luminosa é menor que a 
das lâmpadas fluorescentes de alto desempenho. As lâmpadas que encon-
tramos no mercado estão disponíveis em diversos formatos, mas a longa 
durabilidade ainda é sua principal vantagem. (TREGENZA; LOE, 2015)
O LED, como apresentado anteriormente, não é uma lâmpada e sim um diodo, 
que é um componente eletrônico semicondutor de energia que emite luz.
Os LEDs são objeto de pesquisa intensa em uma indústria mundial muito 
competitiva. Seu custo, sua eficácia luminosa e sua durabilidade estão 
sempre mudando, e suas características de funcionamento, sempre me-
lhorando, de modo que os catálogos dos fabricantes devem ser consulta-
dos com frequência [...]. A eletroluminescência ocorre quando os elétrons 
são reposicionados em uma junção entre dois materiais semicondutores. 
Depois de aplicada uma corrente elétrica, a radiação é emitida a partir 
dessa junção. Ao contrário dos espectros de corpos-negros, que são am-
plos e contínuos, a radiação se dá em bandas espectrais estreitas, com 
comprimentos de onda determinados pelos materiais utilizados. Essas 
emissões de banda estreita podem emitir luz branca de duas maneiras: a 
primeira consiste na acomodação de LEDs em um único invólucro onde 
terão seus raios mesclados; a segunda se dá por meio da aplicação de 
um revestimento de fósforo no LED com produção de raios ultravioleta. 
O chip semicondutor é instalado em uma base pesada que ameniza o 
calor produzido por ele. Uma lente o protege e redireciona a luz que ele 
emite. Esse elemento pode ser separado, mas os LEDs pequenos são 
encapsulados em epóxi. Ainda que possa assumir um tamanho muito 
reduzido, a distribuição da luz emitida por um LED não é igual à de uma 
fonte pontual difusora. No fundo, ela é uma emissão de luz de um plano, 
e, portanto, tende a ser lambertiana (isto é , como se fosse emitida por 
uma superfície difusora), mas isso é modificado pela lente e por outro 
sistema ótico incluído na lâmpada. Os LEDs serão usados, cada vez mais, 
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
como substitutos para outras fontes de luz. Não obstante, possuem uma 
variedade de aplicações muito maior do que essa. Primeiramente, seus 
tamanhos diminutos e suas longas durabilidades possibilitam que sejam 
inseridos em locais inviáveis para outras fontes, já que elas exigiriam ma-
nutenção e substituição eventuais. 
Eles também podem ser usados como elementos para exposição: vários 
LEDs minúsculos podem ser anexados a um móvel pequeno para dar 
brilho e cor a objetos, tais como os cristais; o mesmo pode ser feito com 
cômodos inteiros ou, no lado externo, com prédios inteiros. Em segundo 
lugar, a fronteira entre a iluminação e os mostradores está começando a 
desaparecer. Conjuntos de pequenos LEDs estão sendo empregados na 
criação de telas de televisão e projetores. Paredes inteiras podem funcio-
nar como telas, ou podem ter um padrão de luminosidade predetermina-
do quase independente da luz no espaço. As imagens do mundo externo 
podem formar as superfícies de fechamento de todo um interior. Essa 
tecnologia em desenvolvimento pode oferecer muitas possibilidades para 
o projetista. (TREGENZA; LOE, 2015)
Algumas lâmpadas de LED possuem pequenas linhas de LED que simulam o 
filamento de uma lâmpada incandescente convencional, que como mencionado 
anteriormente já não são mais fabricadas. Também algumas lâmpadas de halogênio 
com pequenos bulbos são encapsuladas em bulbos de vidro maiores com soquetes 
de rosca tradicionais, para simularem as lâmpadas incandescentes convencionais. 
Para o desenvolvimento dos projetos de iluminação, as características das fontes de 
luz como eficiência energética e informações de fluxo luminoso – lúmens – ou das in-
tensidades luminosas – candelas – serão fundamentais, pois os métodos de cálculo uti-
lizados dependem dessas informações. De modo geral, as lâmpadas com distribuição 
de luz difusa, que os fabricantes fornecem o fluxo em lúmens, serão mais indicadas 
para uma distribuição homogênea de luz. O método de cálculo mais indicado para a 
quantificação do nível de iluminamento ou iluminância (E) será o método dos fluxos 
totais, assim como as fontes de luz pontuais, ou com ângulos de fachos definidos, que 
os fabricantes informam o ângulo de abertura e a intensidade luminosa – candelas. O 
método de cálculo mais adequado para o dimensionamento será o ponto por ponto. 
Figura 1 – Incandescente – irradiação por efeito térmico
Fonte: Wikimedia Commons
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Figura 2 – Fluorescentes
Fonte: Wikimedia Commons
Figura 3 – A vapor de mercúrio
Fonte: Wikimedia Commons
Dispositivos que Tratam
a Fonte de Luz – Luminárias
Luminárias são dispositivos que tratam a luz, condicionam, conformam e dire-
cionam os fachos luminosos das fontes de luz. 
As luminárias são objetos que devem reunir características específicas que res-
pondam questões técnicas e estéticas. Devem ter um desenho que se adeque às 
composições dos projetos de arquitetura e interiores sem que interfira ou que se 
integre harmoniosamente, deve ter a capacidade de aproveitar as características das 
fontes de luz aproveitando-as e adequando-as às necessidades de projeto, e deve ser 
um objeto que responda mecanicamente à manutenção, limpeza e outros eventuais 
esforços – ventos, trepidações etc. 
Os requisitos básicos de uma luminária são:
• Proporcionar suporte e conexão elétrica à lâmpada ou às lâmpadas;
• Controlar e distribuir a luz da lâmpada;
• Ter um bom rendimento luminoso;
• Manter a temperatura de operação da lâmpada dentro dos limites estabelecidos;
• Facilitar a instalação e a conservação;
• Ter uma aparência agradável (dado essencialmente subjetivo);
• Ser economicamente viável;
• Proteçãoda lâmpada e equipamento elétrico contra a umidade e demais agentes 
atmosféricos (VIANNA; GONÇALVES, 2004, grifo nosso).
Ainda segundo Vianna e Gonçalves (2004), o item mais importante é o b – controlar 
e distribuir a luz da lâmpada –, pois isso é fundamental para o desenvolvimento do 
projeto de iluminação, ou nas palavras dos dois autores: “[...] relaciona-se diretamente 
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
com o SISTEMA a ser escolhido [...] significa dado fundamental para o resultado – 
DESEMPENHO do ambiente”. 
As luminárias podem ser técnicas, funcionais ou de design, compositiva e 
decorativas. Assim, os designers ou projetistas de luminárias devem conhecer 
profundamente as fontes de luz que existem no mercado, possuir conhecimentos 
de óptica e física – ondulatória –, para que no desenvolvimento do desenho de 
luminárias tenham condições para expressar precisamente as intenções estéticas 
e técnicas do produto.
Nos projetos de iluminação, geralmente é necessário o desenvolvimento de 
cálculos para a quantificação dos níveis de iluminamento ou para a definição das 
iluminâncias e, para isso, as informações fotométricas das luminárias devem ser 
fornecidas pelos fabricantes ou fornecedores das luminárias. De modo geral, os 
catálogos ou sites dos fabricantes de luminárias trazem essas informações em 
folhas fotométricas ou curvas de distribuição de intensidades. A classificação das 
luminárias, de acordo com o percentual de distribuição do fluxo luminoso em 
relação ao plano horizontal, são: direto, indireto, semidireto, semi-indireto e difuso. 
Os catálogos técnicos dos fabricantes de luminárias devem informar as caracte-
rísticas físicas das peças, materiais empregados na sua fabricação, dimensões das 
luminárias, acabamentos, o tipo de fonte de luz utilizada, peso etc. Assim como 
deve fornecer as informações técnicas das luminárias, elementos essenciais para o 
desenvolvimento dos projetos de iluminação.
É a partir desse dado que nós, arquitetos, iremos trabalhar quando projetarmos 
a iluminação artificial de qualquer local. Esse ‘controlar e distribuir a luz da 
lâmpada’ pode ser substituído pela curva de distribuição da luminária dado 
essencial para qualquer projeto. (VIANNA; GONÇALVES, 2004)
Veja imagens de diversas luminárias – técnicas e decorativas – disponibilizadas pelos fabri-
cantes nos sites: <lumini.com.br>, <omegalight.com.br>, <lumicenter.com.br>, <taimi-
luminação.com.br> e: <lalampe.com.br>.
Ex
pl
or
Em projetos de iluminação comerciais e corporativos os cálculos serão funda-
mentais para o atendimento às recomendações normativas. A norma que estabele-
ce os parâmetros de projeto de iluminação é a NBR ISO 8995. Em alguns projetos 
de iluminação, como os residenciais ou projetos especiais, as questões conceituais 
podem ter maior relevância e as questões quantitativas menor. 
Howard Brandston, quando do desenvolvimento do projeto de iluminação 
da Estátua da Liberdade em Nova York, decidiu que as referências 
normativas deveriam ser colocadas em um plano mais afastado do que as 
questões perceptivas e sensitivas, pois para ele, tratava-se da iluminação 
de uma obra de arte: ‘Quando você começa a desenhar a luz para dar 
forma a uma obra de arte, referências normativas precisam ser deixadas 
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de lado. Normas não são aceitáveis para uma coisa que seja única. 
Trabalhar de forma correta significava, naquele caso, dar grande atenção 
aos mínimos detalhes, fazer repetidas e atentas observações. Cálculos 
eram meras ferramentas para determinar se havíamos cometido algum 
engano’. Em iluminação, as questões quantitativas são tão importantes 
quanto as questões qualitativas, devemos definir qual delas se deve 
priorizar, ou qual deverá ter um peso relativo maior, e essa tarefa pode 
tornar-se mais fácil, na medida em que se determine a hierarquia dessas 
premissas. (CYPRIANO, 2013)
A importância dos cálculos em projetos de iluminação é inegável, pois auxiliam 
no encaminhamento do projeto, quando se definem o nível de iluminação geral 
e eventuais níveis de iluminação para destaques – hierarquia de elementos 
que serão visualizados. Estabelecer essas proporções será mais conveniente – 
especialmente quando ainda não se possui muita experiência – se for feito por 
meio do cálculo. Atualmente existem diversos softwares de cálculo e simulação 
que auxiliam os profissionais no desenvolvimento dos projetos de luminotécnica. 
Em alguns tipos de projetos – cenográficos, por exemplo – os cálculos podem 
ser dispensados. 
É possível fazer projetos de luminotécnica sem realizar nenhum cálculo, 
especialmente se o projetista já possui muita experiência com aquele tipo 
de projeto. Você pode analisar um cômodo, reparando no tamanho das 
janelas e nos modelos de lâmpadas e luminárias, e adaptar os números 
para que se encaixem no seu próprio projeto. Em algumas áreas da 
prática da iluminação – iluminação cênica, por exemplo – a abordagem 
tradicional tem sido puramente visual e não numérica. Contudo, se 
um projeto é inovador ou se existe a necessidade de focar uma função 
particular, tal como o uso de energia, ou se há padrões numéricos a seguir, 
ou ainda se é necessário haver imagens com reproduções fotométricas 
precisas, então os cálculos devem ser parte do desenvolvimento do 
projeto. (TREGENZA; LOE, 2015)
Para alguns projetos corporativos e atividades laborativas com exigências maio-
res, o atendimento às recomendações normativas é de fundamental importância, 
pois os parâmetros quantitativos e qualitativos constantes da norma NBR ISO 8995 
poderão adquirir peso de lei e implicar eventuais sanções trabalhistas aos proprie-
tários por causarem danos à saúde da visão dos usuários, se estes parâmetros não 
estiverem dentro do exigido. 
Em alguns projetos de iluminação, soluções integradas ao mobiliário ou aos 
elementos da arquitetura podem dispensar o uso de luminárias produzidas indus-
trialmente. Esses detalhes “lighting design” devem ser projetados de maneira a 
solucionar a iluminação técnica e esteticamente, portanto, deve ser capaz de produ-
zir a iluminação necessária para atender às necessidades. Exemplos como nichos, 
“rasgos de luz” ou sancas de luz, são os mais usuais, mas essas soluções são ilimi-
tadas, ficando a critério do projetista essa decisão projetiva. 
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
Conservação de Energia, 
Automação e Certificação
A utilização dos recursos naturais tem aumentado significativamente, acompa-
nhando o crescimento das cidades. O aumento do consumo de água e energia 
elétrica implica também impactos no meio ambiente. Há uma grande preocupação 
mundial em procurar alternativas de geração de energia que causem menores im-
pactos ambientais, assim como a utilização da energia de maneira mais eficiente. 
Os setores residencial e industrial são os que mais consomem energia no Brasil, 
sendo responsáveis por consumir mais de 60% do total de energia. Apesar de indi-
car uma dinâmica econômica, o aumento do consumo de energia e outros recursos 
naturais devem estar na agenda dos poderes públicos e de toda a população, na 
procura de alternativas viáveis para solucionar essa questão. A Educação Ambiental 
é uma ação que procura incentivar boas práticas na utilização da energia, assim 
como as pesquisas procuram descobrir novas tecnologias para atender à crescente 
demanda e mitigar os efeitos causados no meio ambiente.
Hoje em dia, a arquitetura também deve ser vista como um elemento 
que precisa ter eficiência energética. A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA na 
arquitetura pode ser entendida como um atributo inerente à edificação 
representante de seu potencial em possibilitar conforto térmico, visual 
e acústico aos usuários com baixo consumo de energia. Portanto, um 
edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona 
as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia”. 
(LAMBERTS et al., 2003, p. 5, grifo dos autores)
Tabela 1 – Consumo de energia elétrica no Brasil – gigawatts – e percentual(%) de crescimento
Consumo 
(GWh)
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Brasil 463.142 474.823 465.708 461.780 467.161 472.242
Residencial 124.908 132.302 131.190 132.872 134.368 136.022
Industrial 184.685 179.106 169.289 165.314 167.398 169.549
Comercial 83.704 89.840 90.768 87.873 88.292 88.815
Outros 69.846 73.575 74.462 75.721 77.103 77.856
Crescimento % 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Brasil 3,4 2,5 -1,9 -0,8 1,2 1,1
Residencial 6,2 5,9 -0,8 1,3 1,1 1,2
Industrial 0,7 -3,0 -5,5 -2,3 1,3 1,3
Comercial 5,7 7,3 1,0 -3,2 0,5 0,6
Outros 3,0 5,3 1,2 1,7 1,8 1,0
Fonte: http://bit.ly/36DucbB
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A automação predial consiste no controle automático, ou seja, não manual, de 
sistemas de ventilação, exaustão, ar condicionado, aquecimento, iluminação, segu-
rança e outros sistemas. Esse controle automático ou sistema de automação predial 
é o BAS – do inglês Building Automation Systems – pode ser feito por meio de 
um sistema ou software que gerencia o acionamento ou desligamento desses sis-
temas – iluminação, condicionamento de ar etc. – com o objetivo de proporcionar 
maior conforto aos usuários, podendo também resultar em edifícios mais eficientes 
e econômicos se comparados aos edifícios não controlados. 
Muitos dos novos empreendimentos multifuncionais comerciais, corporativos e 
institucionais têm incluído sistemas de automação, assim como alguns edifícios re-
sidenciais também têm procurado incorporar essas tecnologias. Em edifícios cor-
porativos, os softwares controlam e executam rotinas programadas de maneira a 
tornar as atividades de monitoramento mais confiáveis. Os edifícios residenciais 
também têm procurado incorporar sistemas de automação e estratégias de conser-
vação de energia, condicionamento de ar e água, basicamente todos os dispositivos 
elétricos podem ser controlados por sistemas de automação. 
Edifícios controlados por sistema de automação é comumente chamado de edi-
fício inteligente, que procuram reunir conceitos de sustentabilidade que devem ser 
contemplados desde o início do projeto arquitetônico. 
Há algumas ações de órgãos governamentais que orientam empresários do setor 
imobiliário, construtoras, arquitetos e demais profissionais ligados à construção civil 
da importância da conservação de energia e das certificações “verdes”. 
As certificações ou selos de sustentabilidade atestam a qualidade do empreen-
dimento no atendimento a diversos requisitos, que incluem o sistema construtivo, 
tipos de materiais utilizados, considerando todo o seu ciclo de vida – desde a reti-
rada da natureza, industrialização até sua aplicação na obra – e o atendimento às 
necessidades do cliente. 
As empresas e entidades que fazem a certificação estabelecem padrões para 
classificar o tipo de empreendimento e o nível de atendimento aos requisitos exi-
gidos. Os selos mais utilizados no Brasil são: Selo Aqua, desenvolvido pelo órgão 
francês de certificação de empreendimentos habitacionais Démarche – Haute 
Qualité Environnementale (HQE), aplicado no Brasil pela Fundação Vanzolini; 
Selo Leed, ou Leadership in Energy and Environmental Design, criado nos 
Estados Unidos pelo Conselho Americano de Edifícios Verdes – United States 
Green Building Council (USGBC). Selo Procel Edifica, programa do Gover-
no Federal brasileiro que utiliza parâmetros do Conselho Americano (GBC) e do 
Aqua, e o Selo Casa Azul, que procura incentivar a qualidade dos projetos habi-
tacionais financiados pela Caixa Econômica Federal, além de fomentar a utilização 
mais consciente dos recursos naturais.
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
O conceito de sustentabilidade relaciona aspectos econômicos, ambientais e 
sociais, considerando, portanto, além das atividades e necessidades humanas, a 
preservação da biodiversidade e ecossistemas, devendo ter uma visão plena dos 
impactos causados no meio ambiente pelo homem. 
[...] foi finalmente em 1992 que a Organização das Nações Unidas (ONU) 
realizou uma conferência cujo tema foi o desenvolvimento sustentável. 
A então chamada Eco’92 discutiu o papel da humanidade em ser capaz 
de se desenvolver de forma sustentável, ou seja, de garantir que seu de-
senvolvimento, embora atenda às necessidades do presente, garanta às 
gerações futuras atenderem também às suas necessidades. (LAMBERTS 
et al., 2003, p. 22)
Saiba mais sobre o programa de certificação Procel Edifica em: http://bit.ly/36ypxYA
Ex
pl
or
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
OSRAM
Fontes de luz artificiais – lâmpadas, LEDs.
http://bit.ly/2NKTJHc
Philips
Fontes de luz artificiais – lâmpadas, LEDs.
http://bit.ly/2JUBeiK
 Leitura
Selo Procel Edificações
Programa de certificação Procel Edifica.
http://bit.ly/36ypxYA
 Livros
Aprender a Ver
BRANDSTON, H. Aprender a ver. A essência do design da iluminação. Trad. Paulo 
Sergio Scarazzato. [S.l.]: De Maio, 2010. 
Iluminação: Simplificando o Projeto
SILVA, M. L. da. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2009.
Iluminação e Arquitetura
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. 2. ed. São Paulo: 
Geros Arquitetura, 2004.
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UNIDADE Sistemas e Tecnologias
Referências
CYPRIANO, A. Iluminação artificial na percepção da arquitetura. Conside-
rações sobre aspectos quantitativos e qualitativos no processo de projeto. 2013. 
Dissertação (Mestrado em Tecnologia da Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e 
Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
ILLUMINATING ENGINEERING SOCIETY OF NORTH AMERICA. Iluminating 
Engeneering Society – handbook. v. 2. New York, 2003.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na 
arquitetura. Rio de Janeiro: Proeditores, 2003. Disponível em: <http://www.
labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.
pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.
TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de Iluminação. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. 2. ed. São 
Paulo: Geros Arquitetura, 2004.
Sites visitados
<http://epe.gov.br/pt/areas-de-atuacao/energia-eletrica/consumo-de-energia-
-el%C3%A9trica>. Acesso em: 24 out. 2019.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gluehlampe_01_KMJ.jpg>. Acesso em: 24 
out. 2019.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_fluorescente#/media/
Ficheiro:Leuchtstofflampen-chtaube050409.jpg>. Acesso em: 24 out. 2019.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mercury_vapor_lamp_125_watts.jpg>. Acesso 
em: 24 out. 2019.
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