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“... Locke adverte, o caminho que leva à construção desta sociedade implica um processo gigantesco de educação, e não apenas a educação entendida no sentido da transmissão do conhecimento, mas no sentido da formação da cidadania.” (Oliveira, p. 181, 2000) 2 Atualmente, existem 6 (seis) leis fiscais de captação para desenvolvimento de Projetos Sociais, que são elas: • Rouanet: incentivo à cultura e projetos culturais de diversas modalidades. (Lei Federal no 8.313/91). • Audiovisual: investimento da produção na coprodução de obras cinematográficas e audiovisuais. (Lei 8.685/93). • Esporte: estimular o desenvolvimento do esporte para promover a inclusão social, do Ministério do Esporte. (Lei Federal no 11.438/06). • Fundo Nacional da Criança e do Adolescente: para a promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. (Leis Federais nos 8.069/90; 9.249/95; 9.250/95; 9.532/97; 9.063/09; 12.594/12) • Fundo Nacional do Idoso: para direcionar recursos aos programas e as ações relativas ao idoso. (financiar os programas e as ações relativas ao idoso. (Lei 12.213/10). • Programa de Ação Cultural (ProAC): busca apoiar e patrocinar a divulgação e a produção artístico-culturais. (Lei Estadual no 12.268). Os projetos sociais nascem do desejo de mudar a realidade, ou seja, a ponte entre o sonho e o desejo, muitas vezes voltado para ações sociais para um determinado grupo de pessoas e comunidade. Visando estes pontos, como gestora, elaboro um projeto social com os aspectos que incluam diversas pessoas para serem acolhidas. Portanto, o importante saber que nenhum projeto começa com apoio somente por boa vontade, mas a busca de parcerias ou outras formas de apoio pode estar associada a três níveis de articulação: a) apoio e fomento; b) mediações; c) gestão local, já que a elaboração de um projeto pressupõe identificar, compreender e agir numa realidade. Para ganhar vida e desenvolver-se, qualquer projeto social necessita de um ambiente favorável. Este ambiente é formado pelas potencialidades políticas, sociais e materiais existentes para o seu desenvolvimento. A construção das condições de viabilidade de um projeto exige que se saiba identificar essas potencialidades. Os projetos sociais são instrumentos úteis para construção de acordos 3 entre os agentes envolvidos na ação social pois, como já vimos, eles devem ser elaborados a partir de uma articulação prévia entre os participantes, que produza um consenso mínimo quanto às questões a serem abordadas e sobre as formas de fazê-lo. Isso significa que os projetos sociais começam, na verdade, muito antes de sua formulação escrita. Portanto, muito antes de qualquer coisa, vale ressaltar que a elaboração de um bom projeto social não deve começar pelo orçamento, não deveria ser o primeiro ponto a ser fazer, pois tendo isso como exclusivo a busca por recursos financeiros ou como uma forma de adequar a ação a recursos que se fizerem eventualmente disponíveis. Pelo contrário, os projetos devem surgir de avaliações e acordos sobre as necessidades e prioridades locais ou de avaliações mais amplas, que orientam a implementação de programas sociais de larga escala (políticas públicas). Um projeto social não visa o lucro, mas sim o benefício coletivo e a construção de uma sociedade mais justa e solidária. 4 BIBLIOGRAFIA 1- INSTITUTO FONTE (org). Coleção Gestão e Sustentabilidade. São Paulo, Global Editora, 2001 (7 volumes). 2- IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.) 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro, GIFE/Paz e Terra, 1997. 3- ISER, Manual para elaboração projetos. Rio de Janeiro, 1992. 4- LANDIN, Leilah. (org.). Ações em sociedade: militância, caridade, assistência etc. Rio de Janeiro, ISER/Nau, 1998. 5- MANUAL DE FUNDOS PÚBLICOS: controle social e acesso aos recursos públicos. São Paulo, ABONG/Peirópolis, 2002. (Série Desenvolvimento Institucional). (Oliveira, p. 181, 2000) BIBLIOGRAFIA