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1-As Autoridades Monetárias

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As Autoridades Monetárias, através dos Bancos Centrais, não apenas controlam 
os níveis e o regime das emissões de papel-moeda, como também o próprio volume da 
moeda escritural. Esta ampla atuação sobre os meios de pagamento é exercida através 
de três instrumentos monetários básicos: 
 
1. Os recolhimentos compulsórios 
- trata da esterilização, junto às Autoridades Monetárias, de uma parcela dos 
depósitos realizados no sistema bancário. É fixado através de um percentual 
aplicado sobre esses depósitos, que reduz o poder de multiplicação da moeda 
escritural. Exemplo: para cada depósito em qualquer banco comercial, 60% 
será retido em forma de recolhimento compulsório, que é depositado numa 
conta do Banco Central. Os 40% restantes, os bancos comerciais podem usar 
para reemprestarem. 
2. As operações de redesconto 
- operações entre o sistema bancário e as Autoridades Monetárias, através 
das quais estas últimas socorrem o sistema quando da exaustão de suas 
reservas e encaixes técnicos, provocada por retiradas de depósitos superiores 
aos limites operacionais esperados. Para essas operações de “socorro”, as 
Autoridades Monetárias fixam taxa punitivas de juros, estabelecem prazo 
para os bancos que a elas recorrem, e fixam os limites operacionais 
permitidos. 
3. As operações de open market 
- atividade do Banco Central na compra ou na venda de obrigações do 
governo, ou seja, operações de mercado aberto. Dessa forma, as operações 
de open market atuam, fundamentalmente em dois sentidos, condicionando 
indiretamente a expansão ou a redução dos meios de pagamento. Trata-se de 
operações representadas pela compra e venda de Letras do Tesouro Nacional 
ou de outros títulos da Dívida Pública, através das quais as Autoridades 
Monetárias regulam os fluxos gerais de liquidez da economia.