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Podcast Disciplina: Produção de conteúdo midiático: formatos e novas tendências Título do tema: Redes sociais: tendências, linguagens e monetização Autoria: Jéferson Cristiano Cardoso Leitura crítica: Vanessa Germanovix Vedovatte Abertura: Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a tecnologia 5G. Com certeza você já deve ter ouvido falar muito a respeito dessa nova geração das redes móveis de internet. Mas será que você realmente sabe tudo sobre esse tema e como isso irá impactar a sua vida e a recepção de dados como um todo? Antes de mais nada, é importante que você saiba que o 5G é a quinta geração das redes móveis, que vem sendo desenvolvida desde os anos 2000, para ser a sucessora da rede 4G. Ela promete maiores velocidades de conexão e download de dados, de 600 Megabits por segundo a 2 Gibabits por segundo. Após vários anos de desenvolvimento e especulações, ela entrou em operação em 2019, ainda que de forma bastante tímida e limitada. O 5G, em teoria, é mais veloz do que o atual 4G. As velocidades máxima e média aumentaram consideravelmente desde o 2G, que foi a primeira rede digital, lançada lá nos anos 1990. A rede 1G ainda era analógica. É importante ressaltar que o 4G ainda está sendo aperfeiçoado e irá atingir velocidades maiores do que as apresentadas hoje. A latência, por sua vez mede o tempo que leva entre um comando executado por você em seu aparelho até ele ser enviado pela rede e executado. Por exemplo, em um jogo, a latência é o tempo existente entre você tocar na tela do seu smartphone ou no botão do seu joystick e o personagem realizar a função correspondente na partida. Além do benefício para jogos, uma menor latência é importante para gerenciar veículos autônomos ou para operar a internet das coisas e robôs remotamente em tarefas complexas, como cirurgias. Imagine um carro autônomo demorar para receber um comando, certamente ele irá bater. Visto isso, o 4G hoje tem uma latência média de 50 milissegundos, enquanto o 5G promete algo em torno de 5 milissegundos. Já quando o ponto é a cobertura, tomando o Brasil como exemplo, o 4G está presente em mais de 90% dos municípios e o sinal é suficientemente forte para celulares. Em contrapartida, o 5G possui uma área de cobertura menor. Hoje, uma antena cobre menos que um quarteirão. O sinal geralmente opera em ondas milimétricas de baixa penetração, que podem ser facilmente barradas W B A 0 7 2 2 _ v2 .0 por uma simples porta de vidro. Ou seja, as operadoras deverão investir, instalando mais antenas e estudando meios para aumentar a eficiência do sinal. E, pasme, muita gente pensa que a meta do 5G é oferecer uma maior velocidade de conexão de dados para smartphones. Mas, sinceramente, a grande maioria das pessoas não fará um grande uso e nem terá condição de pagar por planos 5G de 2 Gigabits por segundo, que no início serão bem caros. A velocidade é muito grande para o usuário médio e as redes acabariam subutilizadas. A verdade é que o 5G está sendo projetado para a realidade da Internet das Coisas. Hoje, temos cada vez mais dispositivos inteligentes conectados à internet, de geladeiras e micro-ondas, de smartwatches a vestíveis. Enquanto a maioria desses aparelhos usam hoje a rede doméstica, com o passar dos anos, novos dispositivos poderão se beneficiar ao estarem conectados à internet o tempo todo. Como carros, semáforos, servidores de órgãos públicos, sensores especializados, equipamentos médicos, drones, equipamentos para funções especializadas, sistemas de segurança e até mesmo residências e edifícios inteiros, que poderiam contar com sensores capazes de analisar a informar condições estruturais. Mas não pense que acaba por aí, o 5G é o primeiro passo para dar suporte à integração e crescimento dessa internet das coisas, estando, na verdade, preparando o terreno para o 6G, que deve chegar lá por 2030. Estudiosos preveem que ele deverá ter uma velocidade de conexão de cerca de 1 Terabit por segundo. Certamente isso tudo irá mudar o mundo. Hoje nós conversamos sobre o 5G e como ele irá impactar a vida das pessoas, certamente seu conhecimento sobre o tema foi amplificado. Agora você já pode produzir conteúdos voltados para streaming e para redes sociais sem medo, pois mesmo que os usuários tenham acesso somente ao 4G, as conexões estão cada vez com mais qualidade. Fechamento: Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!