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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Anatomia dos Sistemas NOME DO ALUNO: Tallita Ribeiro de Paulo R.A: 2298248 POLO: Bauru - Centro DATA: 13/05/2023 2 TÍTULO DO ROTEIRO: Anatomia dos Sistemas INTRODUÇÃO Neste presente trabalho serão apresentados os conhecimentos obtidos a partir da aula prática realizada no dia 06 de maio de 2023, iniciando-se com o tema “Sistema digestório – canal alimentar” encerrando-se em “Sistema nervoso central e periférico”. A prática foi dividida em quatro aulas de dois roteiros em que foram analisados e estudados cada um dos temas, assim, aprendendo a reconhecer todas as estruturas da anatomia do corpo humano, por meio da utilização de um Altlas de anatomia e modelos sintétitos das partes do corpo. Segundo Duarte (2014), o termo “anatomia” deriva do grego “Ana”, que significa em partes, e “Tomein”, que significa cortar. Então, anatomia significa cortar separando em partes. Pode-se ainda ampliar esse conceito dizendo que a Anatomia é a parte da ciência que estuda a forma e a estrutura do corpo humano. Estudar Anatomia dos Sistemas significa compreender como as estruturas que compõem o corpo humano estão organizadas em seu interior através de cortes que possibilitam observá-las micro e ou macroscopicamente (DANGELO,2007; MOORE, 2014). A disciplina de anatomia é de caráter obrigatório em todos os cursos da área da saúde, sendo seu conteúdo essencial para compreensão da fisiologia e dos processos patológicos que acometem o ser humano. (SILVA, 2014). Salienta-se que grande parte de sua carga horária são de aulas práticas, uma forma eficaz de oferecer contato do futuro profissional direto com a realidade. Seu ensino nos cursos da área de saúde têm sido fundamental e variado ao longo da História. Este estudo tem por objetivo comparar e contrastar, de forma qualitativa, métodos de ensino da Anatomia Humana como por exemplo o uso de cadáveres, modelos anatômicos artificiais, peças plastinadas e outras tecnologias aos alunos de cursos da área de Saúde. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula 1 Roteiro 1 Título da Aula: Sistema digestório – canal alimentar O Roteiro 1 da Aula 1 teve como objetivo o reconhecimento das estruturas anatômicas que compõem o canal alimentar. Utilizou-se o atlas de anatomia e os modelos anatômicos sintéticos de cabeça, pranchas de canal alimentar, torso, estômago, duodeno e peças biológicas. Figura 1: Materiais utilizados Fonte: Roteiro da Aula Prática (2023) O sistema digestório humano compreende uma diversidade de órgãos tubulares por onde o alimento é digerido e absorvido. Entre os órgãos do sistema digestório encontra-se a cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Além desses órgãos tubulares, outros órgãos também auxiliam no processo digestivo como o pâncreas, vesícula biliar e fígado (GUYTON, 2011). O processo digestivo se inicia na boca (cavidade oral). Na boca o alimento passa por um processo de digestão mecânica, realizado pelo movimento da língua (músculo) e a ação dos dentes (trituração e maceração) e por um processo de digestão química por conta da ação enzimática contida na saliva (amilase salivar) (GABOARDI, 2009). Iniciou-se o estudo pelo canal alimentar. Utilizou-se uma prancha de sistema 4 digestório. Compreendou-se o porquê de alguns órgãos serem chamados de supradiafragmáticos e outros de órgãos infradiafragmáticos. O sistema digestório é dividido em duas partes: Supra-diafragmática (corresponde as estruturas anatômicas situadas acima do diafragma): Cavidade oral, faringe e esôfago; Infra-diafragmática (estruturas anatômicas encontradas abaixo do diafragma): Estômago, intestino delgado e intestino grosso. Figura 2: Órgãos do corpo humano relacionado ao sistema digestório Fonte: DIANA,2023 • Cavidade oral: O início da degradação do alimento ocorre na cavidade oral, onde os dentes o trituram, transformando-o em pedaços menores; a saliva o umedece, lubrifica e inicia a digestão, e a língua mistura os fragmentos com a saliva, formando o bolo alimentar, e promove a sua deglutição; • Dentes: São estruturas duras e mineralizadas, inseridas na maxila e na mandíbula. Os dentes incisivos e caninos são pontiagudos e cortam o alimento em pedaços de tamanho médio, enquanto os pré-molares e molares possuem superfícies mais largas e achatadas, triturando os pedaços de tamanho médio em fragmentos menores; • Glânudulas salivares: A saliva é uma solução aquosa, com enzimas, glicoproteínas, eletrólitos e imunoglobulinas. Seu pH é de 6,4 a 7,4. No ser humano, a sua secreção é de cerca de 1L por dia (GENESER, 2003). A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, 5 através do istmo da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório. No processo de deglutição, o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e leva o alimento para o esôfago. A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que fecha o orifício de comunicação com a laringe. O esôfago é um conduto musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o conduto musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago. No estômago ocorre a digestão química de materiais por meio de ácidos e enzimas, processamento mecânico por meio de contrações musculares, sendo assim a função do estômago é transformar o bolo alimentar em quimo. O estômago está localizado no abdômen abaixo do diafragma, anteriormente aos pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado, está situado no quadrante superior esquerdo do abdômen, na região do hipocôndrio esquerdo, sendo dividido em quatro regiões principais: a cárdia, o fundo gástrico, o corpo gástrico e a parte pilórica do estômago. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração, separada dele somente pelo diafragma. Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região estreita, recebe o nome de "piloro". O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago. Contudo, é somente com a presença do alimento, de natureza proteica, que se inicia a produção do suco gástrico. Este suco é uma solução aquosa, composta de água, sais, enzimas e ácido clorídrico. A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica). O intestino delgado não tem forma anatômica, não possui rigidez e não está preso a nenhum órgão, é nele que ocorre a maior quantidade de absorção de nutrientes. O órgão possui três partes: duodeno, jejuno e íleo. 6 O duodeno é a primeira porção do intestino delgado a receber o quimo que vem do estômago, que ainda está muito ácido, sendo irritante à mucosa duodenal. Já o jejuno e o íleo são considerados a parte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo. O intestino grosso medecerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. É local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas), de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto. Figura 3: Intestino Grosso Fonte: DIANA, 2023 7 Aula 1 Roteiro 2 Título da Aula: Sistema digestório – órgãos anexos O Roteiro 2 da Aula 1 teve como objetivo o reconhecimento dos órgãos anexos do sistema digestório. Utilizou-se o atlas de anatomia e os modelos anatômicos sintéticos da cabeça, pranchas de canal alimentar, torso, fígado, vesícula biliar, duodeno, pâncreas, vias bilíferas e peças biológicas. Figura 4: Materiais Utilizados Fonte: Roteiro da Aula Prática (2023) Estudou-se a língua, órgão muscular e revestida de mucosa encontrada no soalho da boca. Identificou-se a raiz, o corpo, o ápice, o dorso e o frênulo da língua. Reconheceu-se as papilas linguais: as filiformes, as fungiformes, as folhadas e as circunvaladas.Além disso, identificou-se o sulco terminal da língua, o forame cego e as tonsilas linguais e os músculos extrínsecos e intrínsecos da língua. As papilas fungiforme estão relacionadas a parte gustativa e pode apresentar até cinco botões gustativos. As papilas folhadas apresentam centenas de botões gustativos. Já as papilas circunvaladas apresentam centenas de botões 8 gustativos. Figura 5: Estruturas da língua Fonte: HIATT, 2011 Em crânios, reconheçou-se os dentes das arcadas: superior e inferior. O seres humanos são considerados difiodônticos pois possuem duas dentições decíduas onde na primeira encontra-se vinte dentes conhecidos como dentes de leite (primários ou infantis) e na segunda localiza-se os dentes permanentes que totalizam 32 dentes. Durante a fase de crescimento do ser humano ocorre a troca desses vinte dentes pelos dentes permanentes. Em cabeças sintéticas, identificou-se as glândulas da boca, divididas em glândulas salivares maiores e menores. Encontrou-se a glândula parótida e o ducto parotídeo, a glândula submandibular e o ducto submandibular; e a glândula sublingual e o ducto sublingual. Figura 6: Estruturas da boca Fonte: Paulsen e Waschke (2010) 9 Estudou-se o fígado. O fígado é o segundo maior órgão do corpo e a maior glândula. Situado abaixo do diafragma. Local onde os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para a utilização por outros órgãos. O sangue (maior parte) que vai para o fígado chega pela veia porta e uma menor porcentagem é suprida pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam ao fígado pela veia porta e os lipídios complexos (quilomícrons), pela artéria hepática. Ele capta, transforma e acumula metabólitos para a neutralização e eliminação de substâncias tóxicas. Essa eliminação ocorre na Bile, uma secreção exócrina do fígado, importante para a digestão de lipídeos. O fígado também exerce uma função importante na produção de proteínas plasmáticas, como a albumina e outras proteínas carreadoras. O fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo, a cápsula de Glisson, que se espessa no Hilo, por onde a veia porta e a artéria hepática penetram e por onde saem os ductos hepáticos direito e esquerdo e os linfáticos. Estes últimos também são circundados por tecido conjuntivo em toda sua extensão até os espaços porta entre os lóbulos hepáticos. Aí, forma-se uma rede de fibras reticulares que suporta os hepatócitos e células endoteliais dos capilares sinusóides. Figura 7: Estruturas do fígado Fonte: COLICIGNO et al , 2009 Observou-se o pâncreas. O pâncreas é uma glândula mista pois tem uma parte endócrina e exócrina, todos os hormônios chegam à corrente sanguínea e 10 a tinge os tecidos alvo. O pâncreas é dividido por três partes: cabeça, corpo e cauda. A glândula endócrina produz: hormônios, insulina e glucagon A glândula exócrina libera secreção em um ducto pancreático até o duodeno junto com a secreção da bile na papila maior do duodeno. Figura 8: Irrigação do pâncreas Fonte: Retirado de Sanar (2023) Aula 2 Roteiro 1 Título da Aula: Sistema urinário O Roteiro 1 da aula 2 tem como objetivo o reconhecimento dos rins e das vias urinárias. Os materiais utilziados foram: A- Torso; B- Hemipelve masculino; C- Hemipelve feminina; D- Rim morfologia externa; E- Rim morfologia interna. Figura 9: Materiais utilizados na aula prática Fonte: Roteiro da aula prática (2023) 11 O procedimento consistiu em utilizar o atlas de anatomia e os modelos anatômicos de hemipelve masculino, hemipelve feminina, torso, rins e peças biológicas para Observou-se as estruturas. O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.É composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Os rins são órgãos que possuem a forma de um grande feijão e se localizam próximo ao centro do abdômen. Cada ser humano nasce normalmente com um par de rins e eles são formados por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, com regiões cortical e medular. Dentro do Sistema Urinário, os rins executam a função principal, que é a de filtrar do sangue as substâncias potencialmente tóxicas para o organismo. Assim, os rins regulam os níveis iônicos no sangue, controlam o pH, o volume e a pressão do sangue, produzem hormônios e excretam substâncias. O córtex desce o sangue que atinge as pirâmides renais (papila e medula), o sangue filtrado sai pelas veias renais que devolvem o sangue até a veia cava inferior que recebe e volta para o coração, os cálices menores se reúnem e formam cálices maiores formando a pelve renal que sairá a urina do ureter, os ureteres perfuram a bexiga por dois óstios ureterais esses óstios conduzem a urina até a bexiga onde a urina é levada para encontrar o óstio da uretra. Passando à hemipelve masculina observou-se cautelosamente como o ureter desemboca na bexiga urinária. Observou-se também as partes do ureter: abdominal e pélvica. O sistema urinário masculino, além do processo de excreção de substâncias tóxicas para o organismo, também está relacionado com os órgãos reprodutores desse gênero. No sistema urinário masculino, a uretra mede aproximadamente 20 cm de comprimento, sendo responsável pelo direcionamento da urina e também do esperma. Por essa razão, a uretra também está englobada nos componentes reprodutores desse sistema. Devido a interação entre os dois conjuntos fisiológicos, a uretra pode ser subdivida em três diferentes porções: • Uretra prostática, que passa por dentro da próstata e recebe dessa glândula componentes do líquido seminal; 12 • Uretra membranosa, está mais próxima ao começo do pênis e receberá secreções da glândula seminal e das glândulas bulbouretrais; e • Uretra esponjosa, que é a porção peniana da uretra, que expele sêmen e urina. Figura 10: Porções pélvicas do sistema urinário masculino Fonte: Modificada de Tortora (2012) A imagem acima congrega as porções pélvicas do sistema urinário masculino, a partir de uma vista lateral do corpo humano. Como se fosse feita uma incisão vertical na linha do umbigo: 1 – Bexiga urinária; 2 – Osso púbico (do quadril); 3 – Próstata (órgão reprodutivo); 4 – Porção cavernosa do pênis; 5 -Glande; 6 – Prepúcio;7 – Óstio externo da uretra; 8 – Bolsa escrotal; 9 – Testículo; 10 – Epidídimo; e 11 – Ducto deferente. No sistema urinário feminino a uretra é curta, com aproximadamente 5 cm. Ela se finda no óstio externo da uretra, que fica localizado a frente da abertura da vagina. O sistema reprodutor feminino é separado da parte excretora, já que os canais de 13 saída uterina (abertura da vagina) e de saída da urina não são os mesmos, como acontece no sistema urinário masculino. Figura 11: Estruturas externas da vagina Fonte: ELIAS, 2023 Aula 2 Roteiro 2 Título da Aula: Aparelho Reprodutor O Roteiro 2 da aula 2 tem como objetivo o reconhecimento das vias espermáticas e as glândulas anexas. Reconhecimento da genitália externa e interna feminina e as mamas. Os materiais utilizados foram: A- Torso e B- Hemipelve masculino. Utilizou-se o atlas de anatomia e os modelos anatômicos de hemipelve masculino, torso e peças biológicas. Identificou-se as seguintes estruturas anatômicas do sistema genital masculino: escroto, testículos, epidídimo (cabeça, corpo e cauda), ducto deferente (partes: escrotal, funicular, inguinal e pélvica), glândulas seminais e próstata. Viu-se- se como são formados o ducto ejaculatório e a ampola do ducto deferente. Observou-se o pênis e as seguintes estruturas anatômicas : o corpo do pênis, a glande (coroa e colo), o óstio externo da uretra, o prepúcio (o frênulo do prepúcio). O pênis é um órgão erétil, responsável pela excreção de urina e também funcional para a fecundação durante a relação sexual. Ele é composto por dois tipos de estrutura: os corpos cavernosos e o corpo esponjoso, onde se aloja a porção uretral 14 final. Tanto a urina como o sêmen saem da uretra peniana por meio do óstio externo da uretra, localizado na glande, também conhecida como “cabeça do pênis”. Enquanto a urina é produzida no rins e direcionada pelas vias urinárias condutoras, o líquido espermático é produzido nas glândulas sexuais e encaminhado até a abertura uretral. Identificou-se as seguintes estruturas anatômicas do sistema genital feminino: os ovários, as tubas uterinas (infundíbulo da tuba uterina, fímbrias da tuba uterina, ampola da tuba uterina, istmo da tuba uterina e parte uterina), o útero, a vagina (fórnice da vagina) e a vulva ou pudendo (o clitóris, os lábios maiores e menores do pudendo e o monte de Vênus). Identificou-se as glândulas vestibulares. O sistema reprodutor feminino é responsável por fornecer gametas femininos que são os óvulos ou ovócitos que encontra-se no interior dos ovários. Observou-se as partes do útero: fundo, corpo, istmo e colo do útero. Analisou- se o perimétrio, o miométrio e o endométrio. Reconheceu-se os ligamentos de sustentação: ligamento redondo do útero, ligamento largo, ligamento mesossalpinge, ligamento próprio do ovário e ligamento suspensor do ovário. Figura 12: Aparelho Genital Feminino Fonte: ELIAS, 2023 15 Além disso, estudou-se as mamas femininas. Observou-se a papila mamária, a aréola mamária e os tubérculos areolares (tubérculos de Montgomery). Aula 3 Roteiro 1 Título da Aula: Sistema genital feminino O conteúdo do Roteiro 1 da aula 2 já foi abordado no roteiro 2 da aula 2. Aula 3 Roteiro 2 Título da Aula: Sistema nervoso central e periférico O Roteiro 2 da Aula 3 teve como objetivos o reconhecimento das partes anatômicas que formam o sistema nervoso. Os materiais utilizados foram: A- Encéfalo; B- Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos; C- Medula espinal e nervos espinais;e D- Corte transverso da medula espinal. Figura 13: Materiais utilizados na aula prática Fonte: Roteiro da aula prática (2023) O cérebro é o chefe do corpo humano, comandando informações e integrando os estímulos sensoriais. Enfim, uma quantidade imensa de funções estão relacionadas ao órgão, tais como: • Coordenar os cinco sentidos do corpo; • Auto-controle; • Produção da fala e ações motoras; 16 • Movimentação voluntária dos olhos; • Movimentos voluntários; • Desenvolver habilidades motoras; • Compreensão das linguagens; • Equilíbrio e coordenação dos músculos; O cérebro é coordenador de todas as atividades, sentimentos e propiciador da reflexão. Além disso, é fator importante na atuação dos movimentos do corpo, do sentimento das emoções e das recordações pela memória. Se o ser humano é capaz de falar, sentir, andar e pensar, tudo isso se deve à atuação das regiões específicas do cérebro, que, em conjunto, produzem a máquina completa que é o corpo humano. O procedimento consistiu em utilizar o a atlas de anatomia e os modelos anatômicos sintéticos de encéfalo, medula espinal e peças biológicas. O primeiro passo foi verificar as partes mais relevantes do encéfalo e algumas estruturas anatômicas do SNC e do SNP. Para isso, usou-se o encéfalo. Observou-o nas vistas superior, lateral, anterior, posterior e inferior. Viu-se-se depois, em um corte sagital, no plano mediano, estando separado em duas metades. O encéfalo é o centro para o registro das sensações, correlacionando- as mutuamente ecom a informação armazenada, para a tomada de decisões e para o início das ações. Tambémé o centro para o intelecto, para as emoções, para o comportamento e para a memória. Regiões diferentes do encéfalo são especializadas em diferentes funções, embora precisem trabalharem conjunto para realizar determinadas tarefas.O encéfalo é dividido em: três órgãos principais: o cérebro, cerebelo e o troncoencefálico. Depois seguiu-se as seguintes instruções: • Juntou-se novamente os dois hemiencéfalos e observou-se, como em uma vista superior, os dois hemisférios cerebrais estão separados por um sulco profundo: a fissura longitudinal do cérebro. • Os hemisférios cerebrais formam a maior parte do SNC e são prontamente detectáveis, pois sua superfície possui uma série de sulcos que delimitam giros. Identificou-se os sulcos lateral e o central, e os giros pré-central e pós-central. • Observou-se em um hemisfério cerebral os lobos frontal, occipital, parietal e temporal. Justifique o motivo dessas denominações. ➢ Lobo Frontal: maior entre todos, é o que se estende pela região de trás da testa. É responsável pelos movimentos mais simples do corpo. Além disso, 17 também tem função importante na reflexão, na memória, fala e aprendizado; ➢ Lobo Parietal: por trás do lobo frontal, o parietal se estende até a região posterior à cabeça. É responsável pela percepção de espaço, além das informações respectivas aos sensores de dor, frio e calor; ➢ Lobo Occipital: o menor de todos, é o responsável pela recepção e consequente processo das imagens; ➢ Lobo Temporal: sua função é ligada diretamente à audição; • Localizou-se o suco lateral e reconheceu-se o lobo da ínsula, os seus sulcos e giros. • No lobo frontal, reconheceu-se os giros frontais: superior, médio e inferior; os sulcos frontais: superior e inferior. • Identificou-se as áreas de Broca e Wernicke. • Em uma secção sagital, no lobo frontal, reconheceu-se o giro frontal médio, o lóbulo paracentral, os giros reto e orbitais, os sulcos olfatório e orbitais. • No lobo parietal, encontre os giros supramarginal e angular, os lóbulos parietais: superior e inferior, o sulco intraparietal. Em uma secção sagital, reconheceu-se o lóbulo paracentral e o pré-cúneo. • No lobo temporal, reconheceu-se os giros temporais: superior, médio e inferior; os sulcos temporais: superior e inferior. • Em uma secção sagital, no lobo temporal, reconheceu-se os giros occipitotemporais: medial e lateral, os sulcos: occipitotemporal e temporal inferior. • Em uma secção sagital, no lobo occipital, reconheceu-se ossulcos: calcarino, parietooccipital e occipitotemporal, os giros occipitotemporal: medial e lateral, e o cúneo. • Reconheceu-se no lobo límbico as seguintes estruturas anatômicas: o giro e o sulco do cíngulo, o giro para-hipocampal e o unco. • Viu-se-se com os dois hemisférios cerebrais separados, em uma secção sagital, o corpo caloso. Nele, Identificou-se: o esplênio, o joelho e o tronco do corpo caloso. • Identificou-se nos hemiencéfalos, em um corte sagital, a extensão do mesencéfalo, a parte mais superior do tronco encefálico, e viu-se-se na sua parte mais posterior o seu aqueduto, um estreito canal que percorre esse 18 segmento do SNC, chamado de aqueduto do mesencéfalo. • Reconheceu-se no mesencéfalo a fossa interpeduncular, os corpos mamilares e os colículos superiores e inferiores. • Com os hemisférios cerebrais juntos, notou-se anteriormente, logo inferiormente ao mesencéfalo, outra parte do tronco encefálico, a ponte. Viu- se-se como os seus prolongamentos posterolaterais, os pedúnculos cerebrais médios, que atingem o cerebelo. Reconheceu-se o sulco basilar, por onde passará uma importante artéria de mesmo nome. • Inferior à ponte, observou-se a última parte do tronco encefálico, o bulbo. Viu- se-se como a ponte está separada do bulbo, em uma vista anterior, por um sulco bem destacado, o sulco bulbopontino. • Reconheceu-se no bulbo as seguintes estruturas anatômicas: as pirâmides e as olivas, os fascículos grácil e cuneiforme, os seus respectivos tubérculos. • Vou-se que, a partir do bulbo, o SNC prossegue com a medula espinal Aula 4 Roteiro 1 Título da Aula: Sistema nervoso central e periférico O Roteiro 1 da aula 4 tem como objetivo o reconhecimento das partes anatômicas que formam o sistema nervoso. Os materiais utilizados foram: A- Encéfalo; B- Lobos cerebrais, giros, sulcos e nervos cranianos; C- Medula espinal e nervos espinais;e D- Corte transverso da medula espinal. Figura 14: Materiais utilizados na aula prática Fonte: Roteiro da aula prática (2023) 19 O procedimento consistiu em utilizar o a atlas de anatomia e os modelos anatômicos sintéticos de encéfalo, medula espinal e peças biológicas Começou-se pelo reconhecimento do cerebelo. O cerebelo é uma parte do sistema nervoso central que está relacionado, principalmente, com nossa postura e equilíbrio. Ele ocupa uma grande parte da fossa craniana posterior e constitui aproximadamente 10% do volume do encéfalo. Fica situado dorsalmente ao bulbo e à ponte e liga-se à medula e ao bulbo pelo pedúnculo cerebelar.O cerebelo está relacionado com diversas funções, sendo as principais a coordenaçãodos movimentos e a participação no equilíbrio do corpo. O cerebelo está também relacionadocom o controle do tônus muscular. Vale destacar, no entanto, que, apesar dessas funções bem estabelecidas, existem estudos que relacionam o cerebelo com outras atividades não motoras. Nele, identificou-se o córtex cerebelar, os hemisférios cerebelares, os lobos anterior e posterior do cerebelo, o lobo flóculo-nodular, o verme do cerebelo, a tonsila do cerebelo, a pirâmide, a úvula e os pedúnculos cerebelares: superior, médio e inferior. Viu-se algumas fissuras relevantes do cerebelo, como as fissuras: primária, horizontal, pré-piramidal e pós-clival; e os lóbulos: como os semilunares (superior e inferior), biventre e quadrangulares (anterior e posterior). Figura 15: Cerebelo Fonte: Extraído de NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011. 20 Em seguida, separou-se novamente os dois hemiencéfalos em um corte sagital e viu-se que inferiormente ao corpo caloso, que já foi reconhecido, surgem diversas estruturas anatômicas que no conjunto formam o diencéfalo. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo esubtálamo, todas em relação com o III ventrículo. Observou-se inferiormente ao corpo caloso um tracto arqueado de fibras, o fórnice, salienta-se que entre o fórnice e o corpo caloso há uma cavidade, o ventrículo lateral. Relacionado com o diencéfalo observou-se uma cavidade: o III ventrículo. Ele se comunica com o ventrículo lateral através do forame interventricular. Depois, reconheceu-se no diencéfalo, em um corte sagital, o tálamo, o hipotálamo e o epitálamo. O tálamo, com comprimento de cerca de 3 cm, compondo 80% do diencéfalo, consiste em duas massas ovuladas pareadas de substância cinzenta, organizada em núcleos, com tratos de substância branca em seu interior. O hipotálamo é uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral. O hipotálamo é parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que separa o tálamo. Já o epitálamo É uma área relativamente pequena do diencéfalo, situada abaixo do tálamo, com funções importantes principalmente relacionadas à atividade visceral. O hipotálamo é parte do diencéfalo e se dispõe nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, que separa o tálamo. Figura 16: Estruturas do Diencéfalo Fonte: Extraído de NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011 21 Posteriermente, observou-se a a medula espinal e os trinta e um pares de nervos espinais que emergem dela. A medula espinal faz parte do sistema nervoso central, juntamente com o encéfalo. Ela é uma continuação dorsal do tronco encefálico, e se encontra no interior do canal vertebral, um canal ósseo formado pelos elementos posteriores e corpos das vértebras cervicais, torácicas e lombares. Em uma medula espinal seccionada, reconheceu-se os funículos: anterior, laterais e posterior. • Funículo Anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior; • Funículo Lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior; • Funículo Posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este ultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Na parte cervical da medula o funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme. Na sequência,observou-se a formação dos nervos espinais (as radículas, as vias sensitivas e motoras, o gânglio espinal). Figura 17: Raízes nervosas Fonte: Extraído de NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011 22 Aula 4 Roteiro 2 Título da Aula: Sistema nervoso central e periférico O Roteiro 2 da aula 4 tem como objetivo o reconhecimento das partes anatômicas que formam o sistema nervoso. Os materiais utilizados foram: A- Círculo arterial do cérebro; B- Artéria vertebral e nervos; C- Sistema nervoso periférico; D- Inervação dos membros superiores; E- Inervação dos membros inferiores; F- Inervação da cabeça; G- Inervação e irrigação da cabeça; H- Líquido cerebrospinal; I- Coração. Figura 18: Materiais utilizados na aula prática Fonte: Roteiro da aula prática (2023) 23 Retomou-se o coração e, a partir do ventrículo esquerdo, veja que emerge a aorta. Identificou-se os ramos do arco da aorta: o troco braquiocefálico, a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. Reconheceu-se as principais artérias que irão formar o círculo arterial do cérebro, como as artérias: carótida interna, vertebral, cerebrais: anterior, média e posterior, comunicantes: anterior e posterior, basilar, cerebelares: superior e inferior Figura 19: Artérias do cérebro Fonte: Extraído de NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier,5ª. Edição, 2011. Os órgãos do Sistema Nervoso Central são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula, também denominada raque) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor. Identificou- se as meninges: dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter. 24 Figura 20: Envoltórios do SNC Fonte: Extraído de SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. Ainda com o auxílio do atlas de anatomia, observou-se a foice do cérebro e a foice do cerebelo e o tentório do cerebelo. Reconheceu-se os ventrículos encefálicos. Salienta-se que os ventrículos laterais estão relacionados ao telencéfalo, o III ventrículo está relacionado ao diencéfalo e o IV ventrículo está relacionado ao tronco encefálico. E por fim, observou-se os trinta e um pares de nervos espinais e a formação dos plexos nervosos. Os nervos espinhais: (31 pares), partem da medula espinhal 31 pares de nervos raquidianos ou espinhais que se relacionam com a sensibilidade corporal e com os músculos esqueléticos: oito pares de nervos cervicais; doze pares de nervos torácicos; cinco pares de nervos lombares; seis pares de nervos sacrais. 25 Figura 21: Nervos espinhais Fonte: Extraído de NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 5ª. Edição, 2011 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLICIGNO, Paulo Roberto Campos et al . Atlas fotográfico de anatomia : atlas i. São P aulo: Pearson Edu cation, 2009. 209 slides, color, 15x15. Disponível e m: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/376. Acesso em: 09 maio 2023 DANGELO, J. 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