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Relatório_Anatomia dos Sistemas

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
NOME: HEMELY DA SILVA BARROS 
R.A: 2232068 POLO: 9548 - TABATINGA - CENTRO 
DATA: 07/04/2023 a 08/04/2023. 
2 
 
ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 
INTRODUÇÃO 
 
A aula de anatomia sistêmica orientado (a) pelo (a) professor (a) Marcelo 
Ferreira dos Santos é o campo da biologia responsável por estudar a forma e a estrutura 
do organismo humano, bem como suas partes, sendo que não é estudado de forma 
totalitária e sim realizando descrições mais aprofundadas das partes que compõem um 
sistema, porém, este relatório tem como objetivo principal, analisar e comentar os 
resultados obtidos a partir das observações feitas no laboratório. 
Com a metodologia de ensino de anatomia do sistema e suas aplicações para os 
universitários de enfermagem, envolvendo-se a todos os trabalhos acadêmicos, pois, 
cada aula ministrada no Instituto de Ciências da Saúde no Polo de Tabatinga – AM, 
contendo temas determinados relacionados a cada assunto das aulas, pois, o aprendizado 
da disciplina é bastante complexo devido à grande quantidade de estruturas e as 
terminologias utilizadas para descrevê-las. 
As aulas ministradas pelo professor obteve-se a chance de apresentarmos a 
anatomia dos sistemas na seguinte ordem: Sistema Nervoso Central e Periférico, 
Sistema Digestório, Sistema Urinário e Sistema Genital Feminino. Tendo em vista que, 
as aulas somaram para o objetivo de conhecermos os sistemas acima citados, estudando 
suas características particulares, as suas estruturas, as suas funções, suas divisões, além 
de identificarmos e manuseá-los com as peças sintéticas. 
Portanto, este referido relatório torna-se de apropriado e possibilitará a 
constatação da opinião do professor (a) orientador (a) sobre a importância do 
conhecimento em anatomia dos sistemas para a vida profissional dos seus alunos. 
3 
2. RESULTADOS 
 
A pesquisa foi desenvolvida dentro da Instituição de Ensino Superior, Instituto 
de Ciências de Saúde no Polo UNIP de Tabatinga, visando à melhoria sobre os 
conhecimentos da importância da referida disciplina ministrada, logo, realizou-se 
pesquisas bibliográficas em livros, artigos e sites sobre o tema disponibilizado no 
Google Acadêmico. 
 
AULA 1, 2 e 3 
ROTEIRO 1 
 
1. SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO 
1.1 SISTEMA NERVOSO 
O Sistema Nervoso Central (SNC) possui um envoltório, a meninge, com três 
folhetos membranosos (o exter no, dura-máter, a aracnoide; e o mais interno, pia-máter) 
e alguns espaços entre eles. Destes espaços, o peridural é utilizado em analgesias na 
região lombar, e o subaracnóidea é o maior e preenchido por vasos, filamentos 
radiculares de nervos e líquido encéfalo raquiano (ou líquor). 
 
Figura 1 - Os componentes do sistema nervoso central. FONTE: NETTER: Frank H. Netter Atlas De 
Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. 
 
O sistema nervoso central contém dois órgãos: o cérebro e a medula espinhal. 
Têm todos os quatro tipos de células nervosas e é o único lugar onde você pode 
encontrar inter-neurônios. O sistema nervoso central está bem isolado do mundo 
4 
exterior. Nunca toca em sangue. Ele obtém seus nutrientes do líquido cefalorraquidiano, 
um líquido claro que banha o cérebro e a medula espinhal. 
 
1.1.1 ENCÉFALO 
É constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Está presente no crânio 
e, em conjunto com a medula e os nervos, constituem o Sistema Nervoso Central. 
Tronco encefálico (bulbo, ponte e mesencéfalo): estrutura externa, interna e 
funções. 
 
Figura 2. Tronco cerebral - Vista anteroinferior. Fonte: Lâmina 108 B - NETTER, F. H. Atlas de 
Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Continuação da medula espinal acima do forame magno, no osso occipital, logo 
se dilata no bulbo ou medula oblonga, parte mais inferior do tronco encefálico (TE). No 
meio do tronco, existe uma proeminência chamada ponte e, cranialmente, uma parte 
pequena, situada acima do cerebelo, chamada de mesencéfalo. 
 
Cerebelo: estrutura externa, interna e funções. 
5 
 
Figura 3. Cerebelo - Superfície superior. Fonte: Lâmina 107 A - NETTER, F. H. Atlas de Anatomia 
Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
É um órgão de função essencialmente motora e inconsciente, atuando na 
coordenação, equilíbrio, aprendizagem e tônus muscular. Macroscopicamente está 
formado por uma porção mediana, o vermis, e, lateralmente, por dois hemisférios. 
 
Cérebro: Diencéfalo, tálamo, hipotálamo, infundíbulo e neurohipófise, 
subtálamo, epitálamo, glândula pineal, e terceiro ventrículo (paredes laterais, inferior e 
posterior); Telencéfalo (hemisférios cerebrais direito e esquerdo, ventrículos laterais 
direito e esquerdo, parede anterior do terceiro ventrículo). 
 
Figura 4. Secções horizontais através do cérebro. Fonte: Lâmina 104 A - NETTER, F. H. Atlas de 
Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
6 
 
Formado embrionariamente pelas vesículas diencefálica e telencefálica, com a 
chegada ao primeiro do nervo óptico (II par) no hipotálamo (quiasma óptico) e dos 
nervos olfatórios (I par) no telencéfalo (bulbo e trato olfatório, cujas estrias chegam ao 
córtex rinencefálico). 
 
1.1.2 LOBOS CEREBRAIS 
Os lobos anatômicos do telencéfalo são: 
 Frontal, parietal; 
 Temporal; 
 Occipital; 
 Insular. 
 
1.1.3 NERVOS CRANIANOS 
Os 12 pares de nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, dos quais, 10 deles 
têm origem aparente no tronco encefálico. Eles são designados por algarismos romanos 
e podem ser motores, sensoriais e mistos (motor + sensitivo). 
Os nervos cerebrais são: 
 NC I – nervo olfatório; 
 NC II – nervo óptico; 
 NC III – nervo oculomotor; 
 NC IV – nervo troclear; 
 NC V – nervo trigêmeo; 
 NC VI – nervo abducente; 
 NC VII – nervo facial; 
 NC VIII – nervo vestíbulococlear; 
 NC IX – nervo glossofaríngeo; 
 NC X – nervo vago ou pneumogástrico; 
 NC XI – nervo acessório; 
 NC XII – nervo hipoglosso. 
 
1.1.4 MEDULA ESPINAL 
É uma estrutura alongada em forma de cordão cilíndrico e que possui 
achatamento no sentido anteroposterior. Essa região apresenta cerca de 1 cm de 
diâmetro, 45 cm de comprimento e peso aproximado de 30 g. O seu limite superior fica 
7 
em nível do forame magno e seu limite inferior vai até a segunda vértebra lombar (L2), 
na qual termina em forma afunilada. 
 
Figura 5– Medula Espinal in situ. Fonte: Lâmina 148 - NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 
2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
A medula espinal recebe os 31 pares de nervos espinhais e está situada dentro do 
canal vertebral até o nível da primeira vértebra lombar da coluna óssea, de onde 
emergem os nervos, aparentemente, dos orifícios intervertebrais laterais e sacrais 
anteriores e posteriores. 
 
1.1.5 NERVOS ESPINAIS 
Os nervos espinais partem da medula espinhal, saem em direção à periferia 
através dos forames intervertebrais e se distribuem ao longo do corpo, pescoço, tórax, 
abdome e membros. 
Os nervos espinais são todos mistos, pois apresentam uma raiz motora anterior e 
um gânglio sensitivo na parte posterior, logo se formam pela junção dessas duas raízes. 
Eles se dividem em 31 pares: 
 8 cervicais; 
8 
 12 torácicos; 
 5 lombares; 
 5 sacrais; 
 1 coccígeo. 
 
Você sabia que é possível saber se houve lesão em algum nervo espinhal pelo 
exame físico neurológico? Pois é, cada nervo espinhal vai inervar uma área específica 
na superfície corporal, os dermátomos. Caso o nervo esteja lesado por alguma patologia 
ou trauma, a área correspondente a ele estará comprometida com perda de sensibilidade. 
Assim, conhecendo-se os dermátomos, podem-se chegar os diagnósticos de lesões 
nervosas. Divisões primárias dos nervos espinhais 
 
1.1.6 CORTE TRANSVERSO DA MEDULA ESPINAL 
Amedula espinal é dividida numa área de substancia cinzenta, em forma de H 
(consistindo em sinapses de corpos celulares neuronais), e uma área circundante de 
substancia branca (consistindo em tratos ascendentes e descendentes de axônios 
mielinizados). 
 
1.1.7 TRONCO ENCEFÁLICO 
Continuação da medula espinal acima do forame magno, no osso occipital, logo 
se dilata no bulbo ou medula oblonga, parte mais inferior do tronco encefálico (TE). No 
meio do tronco, existe uma proeminência chamada ponte e, cranialmente, uma parte 
pequena, situada acima do cerebelo, chamada de mesencéfalo. 
9 
 
Figura 6. Tronco cerebral - Vista anteroinferior. Fonte: NETTER, F. H. Atlas de Anatomia 
Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
1.1.8 CORAÇÃO 
Com suas incessantes batidas no tórax, o coração vem intrigando as pessoas há 
milhares de anos. Os gregos antigos acreditavam que o órgão era a sede da inteligência. 
Para outros, ele era a fonte das emoções. Embora essas teorias tenham se provado 
falsas, as emoções certamente afetam a frequência cardíaca. Somente quando nosso 
coração palpita ou salta um batimento é que nos lembramos desse órgão dinâmico. 
O coração é uma bomba muscular dupla com duas funções: 
 Seu lado direito recebe sangue com baixo teor de oxigênio, proveniente 
dos tecidos do corpo, e depois bombeia esse sangue para os pulmões para captar 
oxigênio e dispersar dióxido de carbono. Os vasos sanguíneos que transportam o sangue 
de/para os pulmões formam a circulação pulmonar. 
 Seu lado esquerdo recebe o sangue oxigenado que retorna dos pulmões e 
o bombeia por todo o corpo a fim de fornecer oxigênio e nutrientes para os tecidos do 
corpo. Os vasos que transportam sangue de/para todos os tecidos do corpo e de volta 
para o coração formam a circulação sistêmica 
O coração possui duas câmaras de recepção, o átrio direito e o átrio esquerdo 
(átrio = entrada), que recebem o sangue que retorna das circulações sistêmica e 
pulmonar. 
10 
O coração também tem duas câmaras de bombeamento principais, o ventrículo 
direito e o ventrículo esquerdo (ventrículo = ―ventre oco‖), que bombeiam sangue pelas 
duas circulações. 
 
1.2 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Os neurônios do SNP são formados em grande parte de estruturas embrionárias, 
ao lado do tubo neural, chamadas cristas neurais, também provenientes do ectoderma, e 
seus prolongamentos formam os nervos, seus corpos celulares formam gânglios 
(sensitivos e motores viscerais) e suas terminações ou recebem informações sensoriais 
de células especiais receptoras (órgãos dos sentidos) ou de células distribuídas no corpo 
(dor, tato e pressão), ou são terminações que levam a resposta do SN a órgãos 
efetuadores do comportamento (músculos e glândulas secretoras). 
Uma parte destes neurônios é proveniente do tubo neural, como os axônios dos 
neurônios que se formam na lâmina basal (na vida embrionária), formando neurônios 
motores somáticos e viscerais que saem do SNC pelos nervos, até seus órgãos alvo. 
 
Figura 7. Divisões do sistema nervoso: sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico 
(SNP). 
11 
AULA 4 
ROTEIRO 1 
 
2. SISTEMA DIGESTÓRIO – CANAL ALIMENTAR 
2.1 FÍGADO 
O fígado é o maior órgão do corpo possuindo funções muito diversificadas, ele 
serve como deposito de carboidrato ou gordura, elabora grande parte do vitelo 
transferido aos ovos em crescimento, remove toxinas do sangue, secreta a bile para 
emulsificação das gorduras etc. 
A bile produzida no fígado é armazenada temporariamente na vesícula biliar 
antes de ser conduzida ao duodeno por meio do ducto biliar. Em geral o fígado é 
lobado, sendo mais comuns dois lobos, a vesícula biliar está ausente em lampreias 
adultas, diversos teleósteos e em algumas espécies de aves e de mamíferos herbívoros. 
O fígado apresenta consistência macia, porém friável, com coloração vermelho 
escura, por ser bastante vascularizado. Possui duas faces que são diafragmática e 
visceral. A face diafragmática apresenta quatro porções: superior, ventral, direita e 
dorsal. 
Na porção dorsal se observa a área nua, que é um local sem peritônio pelo 
contato constante do músculo diafragma. As porções do fígado são marcadas por 
depressões discretas, chamadas impressões, que se formam na relação com os órgãos 
adjacentes. 
As impressões são: 
 Cardíaca; 
 Suprarrenal; 
 Renal; 
 Duodenal; 
 Gástrica 
 Cólica. 
Esse órgão costuma ser dividido didaticamente em quatro lobos que são: direito, 
esquerdo, caudado e quadrado. Do lobo caudado se projeta dois processos que são o 
caudado e o papilar. 
12 
 
Figura 8 e 9. Fígado – Face diafragmática. 
 
2.2 ESTÔMAGO 
Está localizado na parte superior do abdome e se constitui no órgão mais 
dilatado do tubo digestório. O estômago apresenta dois esfíncteres (músculo liso), um 
na entrada denominado cárdia e outro na saída, o piloro. 
Durante o desenvolvimento embrionário o estômago sofre uma rotação de 90° 
no sentido horário e sua parede posterior cresce mais que a anterior, dando origem a 
curvatura maior do estômago, e na parede anterior, forma-se a curvatura menor do 
estômago. Perto da extremidade cardíaca, forma-se uma curva em ângulo agudo 
denominada de incisura cárdica. Perto da extremidade pilórica se forma uma curva 
acentuada denominada de incisura angular. O omento menor (ligamento hepatogástrico) 
se prende a pequena curvatura do estômago. O omento maior se prende a grande 
curvatura do estômago e é formado principalmente por: ligamentos gastrofrênico e 
gastrolienal. 
O estômago apresenta duas faces, que são a ventral e a dorsal. As partes do 
estômago são cárdia, corpo, fundo, porção pilórica (antro e canal) e piloro. O estomago 
apresenta quatro camadas que são serosa, muscular, submucosa e mucosa. A túnica 
serosa é mais externa e se une ao peritônio. A túnica muscular apresenta três camadas 
de músculos. 
A camada muscular externa apresenta fibras em disposição longitudinal, a 
camada intermediária possui fibras dispostas circularmente e a camada interna se 
observa com fibras obliquas. A túnica submucosa apresenta componentes linfáticos, 
vasos sanguíneos e se prolonga para o interior das pregas. 
A túnica mucosa apresenta as fossetas gástricas que secretam o suco gástrico das 
células parietais e possui epitélio cilíndrico simples. 
 
 
13 
2.3 DUODENO 
Esse tubo muscular possui 25 cm de comprimento e se inicia no piloro. O 
duodeno tem um formato de ―C‖, pois abraça a cabeça do pâncreas, nesse sentido, 
juntamente com o pâncreas, encontra-se numa posição retroperitoneal, logo apresenta 
pouca mobilidade. Esse segmento digestivo pode ser dividido em quatro porções que 
são: superior, descendente, horizontal e ascendente. 
A porção superior do duodeno começa no piloro e vai até o colo da vesícula 
biliar, onde estabelece um contato bem íntimo. A porção descendente apresenta o dobro 
do comprimento da porção superior, desce na lateral direita da coluna até a terceira 
vértebra lombar. Essa porção descendente apresenta o desemboque dos ductos colédoco 
e pancreático principal, que atingem o duodeno, através da papila duodenal maior que 
fica a 8 cm do piloro. 
 
Figura 10. Duodeno. Fonte: ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro 
 
Em algumas pessoas existe também, a papila duodenal menor que fica acima da 
papila anterior e corresponde ao desemboque do ducto pancreático acessório. A porção 
horizontal tem comprimento aproximado de 6 cm e se inicia a mesma altura da quarta 
vértebra lombar, segue para esquerda e termina a frente da aorta abdominal. 
A porção ascendente é o segmento de menor comprimento, ascende e se dobra, 
formando a flexura jejunoduodenal. 
14 
AULA 5 
ROTEIRO 1 
 
3. SISTEMA DIGESTÓRIO – ÓRGÃOS ANEXOS 
Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o 
fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico doalimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os demais nunca entram em 
contato direto com o alimento. 
O sistema urinário é muito importante para a eliminação de catabólitos do nosso 
corpo e, consequentemente, para a manutenção do equilíbrio interno do organismo. A 
partir dele é possível controlar a quantidade de água, bem como a quantidade de 
substâncias necessárias e indesejáveis. 
 
3.1 CABEÇA 
3.1.1 GLÂNDULAS DA BOCA 
O alimento entra no tubo digestório pela boca, onde é mastigado, preparado pela 
língua e umedecido pela saliva. A boca, ou cavidade oral, é revestida por mucosa cujos 
limites são os lábios anteriormente, as bochechas lateralmente, o palato superiormente e 
a língua inferiormente. Sua abertura anterior é a rima da boca. Posteriormente, a boca 
margeia as fauces da parte oral da faringe. 
A boca é dividida em vestíbulo da boca e cavidade própria da boca. O vestíbulo 
da boca é a fenda entre os dentes e as bochechas (ou lábios). Quando você escova a 
superfície externa dos seus dentes, a escova está no vestíbulo da boca. A cavidade 
própria da boca é a região situada internamente em relação aos dentes 
 
Figura 11. Anatomia da Boca: a) Corte sagital da cavidade oral e da faringe; b) vista anterior. 
15 
 
3.1.2 LÍNGUA 
A língua, que ocupa o assoalho da boca, é predominantemente um músculo 
construído por fascículos entrelaçados de fibras musculares esqueléticas. Durante a 
mastigação, a língua comprime o alimento e o reposiciona constantemente entre os 
dentes. 
Os movimentos da língua também misturam o alimento com a saliva e formam 
uma massa compacta chamada bolo alimentar; depois, durante a deglutição, a língua se 
move posteriormente para empurrar o bolo para a faringe. 
Na fala, a língua ajuda a formar algumas consoantes (k, d, t e l, por exemplo). 
Finalmente, ela abriga a maioria dos calículos gustatórios. 
A língua tem fibras musculares intrínsecas e extrínsecas. Os músculos 
intrínsecos, que estão confinados na língua e não se conectam aos ossos, possuem fibras 
que seguem em vários planos diferentes. 
Esses músculos mudam a forma da língua, por exemplo, enrolando a língua, mas 
não mudam a sua posição. Os músculos extrínsecos se estendem até a língua a partir dos 
ossos do crânio e do osso hioide. Esses músculos extrínsecos alteram a posição da 
língua: eles a projetam retraem e movem lateralmente. 
A língua é dividida por um septo mediano de tecido conjuntivo e as duas 
metades contêm grupos de músculos idênticos 
 
 
16 
 
Figura 12. Dorso da língua. Fonte: A brief atlas of the human Body, 2. ed. 
 
3.1.3 CRÂNIO 
O crânio, formado por ossos do crânio e da face, é a estrutura óssea mais 
complexa do corpo e seus ossos envolvem e protegem o encéfalo, além de fornecerem 
locais de fixação para alguns músculos do pescoço e da cabeça. 
Os ossos da face formam a estrutura da face; delimitam cavidades para os órgãos 
dos sentidos da visão, paladar e olfato; fornecem aberturas para a passagem de ar e 
alimentos; contêm os dentes e ancoram os músculos da face. 
 
17 
 
Figura 13, 14 e 15. Vista das fossas do crânio. 
 
A maioria dos ossos do crânio são ossos planos e estão firmemente unidos por 
articulações imóveis que os interconectam, denominadas suturas. As linhas das suturas 
são irregulares, com uma aparência de dentes de serra. 
As suturas maiores — a sutura coronal, sagital, escamosa e lambdoide — 
conectam os ossos do crânio. A maioria das outras suturas cranianas unem os ossos da 
face e são nomeadas de acordo com os ossos específicos que conectam. 
 
3.1.4 DENTES 
Os dentes situam-se em encaixes (alvéolos) nas margens da mandíbula e maxilas 
cobertas por gengiva. Nós mastigamos erguendo e baixando a mandíbula e movendo-a 
de um lado para o outro enquanto usamos a língua para posicionar o alimento entre os 
dentes. No processo, os dentes laceram e trituram o alimento, decompondo-o em 
fragmentos menores. 
Os dentes são classificados, de acordo com a sua forma e função, como 
incisivos, caninos, pré-molares e molar. Os incisivos em forma de cinzel são adaptados 
para cortar pedaços de alimento e os caninos cônicos perfuram e dilaceram. 
Os pré-molares (bicúspides) e os molares têm coroas largas com cúspides 
arredondadas (saliências de superfície) para triturar o alimento. Os molares possuem 
quatro ou cinco cúspides e são os melhores trituradores. 
Durante a mastigação, os molares superiores e inferiores se encontram 
repetidamente, com as cúspides dos superiores se encaixando nas depressões dos 
inferiores, e vice-versa. Essa ação gera forças de esmagamento potentes. 
18 
 
Figura 13. Dentes. 
 
3.1.5 VESÍCULA BILIAR 
A vesícula biliar é um saco muscular que repousa em uma depressão rasa na face 
visceral do lobo hepático direito. Ela armazena e concentra a bile produzida pelo fígado. 
Sua cabeça arredondada, ou funda, se projeta da margem inferior do fígado. 
A posição do fundo da vesícula biliar pode ser identificada superficialmente na 
parede do abdome. Ela está situada no lado direito, logo abaixo de onde a margem 
lateral do músculo reto do abdome cruza a margem costal da caixa torácica. 
Internamente, um padrão de colmeia formado por dobraduras de mucosa permite que 
essa mucosa se expanda à medida que a vesícula biliar enche. 
 
3.1.6 PÂNCREAS 
O pâncreas é ao mesmo tempo uma glândula exócrina e uma glândula endócrina. 
Em sua função endócrina o pâncreas secreta dois hormônios importantes, insulina e 
glucagon, que diminuem e aumentam os níveis de açúcar no sangue, respectivamente. 
Sua função exócrina é produzir a maioria das enzimas que digerem os alimentos 
no intestino delgado. 
19 
O pâncreas, que é secundariamente retroperitoneal, situa-se nas regiões do 
epigástrio e hipocôndrio esquerdo do abdome. Ele apresenta uma cabeça, corpo e cauda; 
sua cabeça situa-se na curvatura em forma de C do duodeno e sua cauda se estende para 
a esquerda até tocar o baço. 
20 
AULA 6-7 
ROTEIRO 1 
 
4. SISTEMA URINÁRIO 
É formado pelos nossos rins, pela bexiga, pela uretra e pelos ureteres. É o 
sistema urinário que elimina as substâncias tóxicas do corpo humano. A liberação de 
energia necessária para as diversas atividades orgânicas ocorre mediante a 
decomposição de diversas substancias tais como proteínas, carboidratos e lipídios. Isso 
resulta na formação de resíduos que devem ser excretados pelo organismo humano. 
O sistema urinário é responsável pela filtração do sangue e compreende a 
principal forma de eliminação dos resíduos dissolvidos em líquidos no interior do corpo 
humano, sob a forma de urina. 
 
Figura 14. Sistema Urinário Masculino. Fonte: http//petragaleria.files.wordpress.com. 
 
4.1 RINS 
Os rins são órgãos de coloração avermelhada que possuam a forma de um 
grande grão de feijão (aproximadamente 12 cm de altura e 6 cm de largura), e estão 
presentes em numero de dois no corpo humano, tais como, um esquerdo e um direito, e 
sua localização se dá na região posterior da cavidade abdominal, abaixo do musculo 
diafragma, lateralmente à coluna vertebral e posteriormente ao peritônio. 
21 
 
Figura 15. Diagramática do rim. 
 
4.1.1 URETER 
Assim que a pelve renal se estreita, esta passa a ser designada de ureter. Cada 
ureter consiste em um tubo de parede muscular, com aproximadamente 25 cm de 
comprimento, que irá conduzir a urina desde o respectivo rim até a bexiga. Possui duas 
porções: uma abdominal e outra pélvica. 
O ureter tem o seu trajeto descendente e se dirigindo medialmente, percorrendo a 
parede posterior da cavidade abdominal, passando anteriormente aos vasos ilíacos e 
desembocando, cada um, no óstio ureteral, localizado na bexiga. 
 
4.1.2 BEXIGA 
É um órgão impar, situado na cavidade pélvica, posteriormente à sínfise púbica, 
e que tem a forma da bolsa elástica, composta por um tecido muscular liso denominado 
de musculo detrusor e tem a função de armazenartemporariamente a urina que é 
conduzida pelos dois ureteres e, posteriormente, enviá-las para a uretra, que se 
encarrega então de excretá-la do corpo humano. 
No homem a bexiga está situada anteriormente ao reto. Na mulher, está 
anteriormente À vagina e inferiormente ao útero. Podem-se distinguir duas faces 
laterais, uma face superior, uma base, um ápice e um colo. 
22 
 
 
Figura 16 e 17. Anatomia ilustrativa da bexiga. 
 
4.1.3 URETRA 
É um tubo que tem a função de ligar a bexiga urinaria ao meio exterior. No 
homes, serve de conduto tanto para a urina, quanto para o sêmen. Ela tem o seu inicio 
no óstio interno da uretra, onde é circundada pelo seu esfíncter interno. 
A uretra masculina apresenta cerca de 20 cm, estendendo-se até o óstio externo 
da uretra, localizado na extremidade distal do pênis. Já a feminina, tem um 
23 
comprimento bem menor cerda de 4 cm, o seu óstio externo localizado anteriormente ao 
óstio vaginal. No homem, a uretra pode ser dividida em três partes: uretra prostática, 
uretra membranácea, uretra peniana. 
 
Figura 18. Uretra, sexo masculino. Fonte: Lâmina 363, NETTER, FRANK H. atlas de anatomia 
humana. 2ed. Porto alegre: Artmed, 2000. 
24 
AULA 8 
ROTEIRO 1 
5. SISTEMA GENITAL FEMININO 
O sistema genital feminino pode ser dividido em órgãos internos e órgãos 
externos. Os órgãos internos são ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos 
externos são monte de púbis, lábios maiores e menores, clitóris, vestíbulo, e as 
glândulas vestibulares maiores. 
 
Figura 19. Sistema reprodutor feminino. 
 
O sistema Genital feminino é composto por diversos órgãos que estão 
localizados principalmente dentro do corpo e nos arredores da região pélvica da mulher. 
Ele tem a função de produzir os gametas femininos (óvulos), fornecer um local 
apropriado para a ocorrência da fecundação, permitir a implantação do embrião e 
oferecer condições para seu desenvolvimento. 
 
5.1 ÓRGÃOS INTERNOS 
5.1.1 OVÁRIOS 
São as gônadas femininas, local onde estão os gametas, sítio de maturação dos 
folículos. Os ovários são duas pequenas glândulas em formato de amêndoas, localizados 
na lateral da pelve. Cada ovário tem massa aproximada de 3 g, possui comprimento de 4 
cm, largura de 2 cm e 1 cm de espessura. Os hormônios progesterona e estrogênio são 
produzidos pelos ovários. 
Esses órgãos apresentam duas faces, duas extremidades e duas margens. As 
facessão a lateral e a medial. A face medial é dirigida para os órgãos da pelve e a face 
25 
lateral se fixa a parede lateral. As extremidades são a cranial e a caudal. As margens são 
a mesovárica e a livre. Na margem mesovárica se prende o ligamento mesovárico e é o 
local de emergência do feixe vasculonervoso do ovário (hilo do ovário). O ligamento 
suspensor do ovário se prende a extremidade tubária (cranial). O local onde os ovários 
se alojam é denominado de fossa ovárica. 
 
5.1.2 TUBAS UTERINAS 
São também chamadas de tubas de Falópio e se constituem em dois condutos 
que ligam os ovários ao útero, servindo para o transporte de óvulos e do zigoto. As 
tubas são presas pelo ligamento mesossalpinge, que faz parte do ligamento largo do 
útero. Elas têm um comprimento de 15 cm e se divide em quatro partes que são o 
infundíbulo, a ampola, o istmo e a parte uterina. 
O infundíbulo é caracterizado pela presença das fímbrias, que são estruturas em 
forma de ―franjas ou dedos de luva‖ que captam o ovócito liberado na ovulação e o 
direcionam para o interior das trompas. A ampola é o local dilatado, onde normalmente 
ocorre a fecundação. O istmo é uma parte intermediária mais estreita. A parte uterina é a 
porção final que se conecta ao útero. 
As tubas uterinas apresentam três camadas que são a túnica serosa, a túnica 
muscular e a túnica mucosa. A túnica serosa é mais externa e derivada do peritônio. A 
túnica muscular apresenta duas camadas, uma interna com músculo em disposição 
circular e outra externa, na qual, o músculo se dispõe em trajeto longitudinal. 
Esses músculos são responsáveis pela contração rítmica que as tubas 
apresentam. A túnica mucosa possui as pregas tubais e apresenta um epitélio simples 
colunar ciliado, produz secreção que facilita o deslocamento e capacita o 
espermatozoide. 
 
5.1.3 ÚTERO 
É um órgão musculoso em forma de pera achatada na mulher em idade fértil e 
que se localiza na região média da pelve entre o reto e a bexiga urinária. O útero 
apresenta um achatamento ventro-dorsal, com comprimento de 8 cm, 5 cm de largura, 3 
cm de espessura, massa de 40 g. Esse órgão apresenta três partes que são o corpo, fundo 
e colo. 
O corpo do útero se constitui na maior parte desse órgão e se volta para cima. O 
fundo do útero se constitui na parede superior do órgão, delimitado pelas emergências 
das tubas uterinas de cada lado. O colo do útero é o estreitamento inferior, nele se insere 
26 
a vagina em suas bordas, sendo formado por duas porções que são a supravaginal e a 
vaginal. O istmo do útero é um discreto estreitamento na sua superfície externa, que é o 
limite entre corpo e colo. As faces do útero são a anterior (ventral) e a posterior (dorsal). 
A face anterior está dirigida para a bexiga urinária. A face posterior possui 
convexidade mais acentuada, volta-se para o reto, no entanto, a presença de alças 
intestinais no local, impede do contato direto com o reto. As bordas laterais do útero são 
de pouca convexidade e na porção cranial das mesmas se observam as tubas uterinas. O 
ligamento redondo do útero, o ligamento próprio do ovário e o ligamento largo se 
prendem às bordas laterais. 
 
Figura 21. Sistema genital feminino. 
 
5.1.4 VAGINA 
Constitui-se em uma cavidade musculosa de paredes delgadas, que serve como 
receptáculo para cópula, além de passagem da menstruação e canal final do parto por 
via baixa (parto vaginal ou normal). 
A vagina tem forma de fenda transversal, estende-se desde o colo do útero até o 
ósteo que se abre no vestíbulo e apresenta uma extensão de 15 cm. Esse canal não 
possui o mesmo diâmetro durante sua extensão, de forma que se apresenta dilatada na 
sua porção média e apertada nas suas extremidades. 
27 
A parede posterior da vagina é cerca 2 cm mais longa que a parede anterior. Ao 
se adaptar ao colo do útero, parte do colo se adentra na cavidade vaginal, formando uma 
estrutura semelhante a uma cúpula, já que a vagina é mais larga que o colo. Essa região 
entre o final do colo e o inicio da vagina é denominada de fórnice. 
A vagina apresenta duas paredes que são a anterior e a posterior e possui duas 
camadas que são a túnica muscular e a túnica mucosa. A parede anterior se relaciona 
com fundo de bexiga e uretra. A parede posterior está voltada para o reto. A túnica 
muscular é composta por duas camadas que são longitudinal (externa) e circular 
(interna), além do bulbo do vestíbulo (estrutura erétil) e o músculo bulbocavernoso. A 
túnica mucosa é formada por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
com riqueza de glicogênio e apresenta em sua superfície numerosas rugas que parecem 
papilas. 
 
5.1.5 MAMAS 
Constitui-se em órgãos coadjuvantes do sistema genital, já que apresentam áreas 
erógenas. Na finalidade reprodutora servem para a amamentação do lactente. As mamas 
são pouco desenvolvidas nos homens e em meninas antes da puberdade, no entanto, se 
desenvolvem bastante na adolescência, durante o período pré-natal e durante a lactação. 
As mamas em mulheres que nunca amamentaram possui uma altura de 5 cm e 
um diâmetro aproximado de 12 cm, massa de 250 g com possibilidade de aumento para 
500 g durante a lactação. As glândulas mamárias apresentam aproximadamente 20 
ductos terminais e se dispõe de forma radial ao redor dos mamilos. 
O mamilo apresenta um formato cilíndrico e sobressalta em 1 cm no centro de 
uma região bem pigmentada (de rosa a marrom), chamada de aréola. A aréola tem 
forma circular,apresenta superfície áspera, cheia de glândulas sebáceas, denominadas 
de glândulas areolares. 
Durante a gravidez as aréolas ficam mais pigmentadas de melanina e não 
perdem totalmente a pigmentação após a lactação. As mulheres multíparas apresentam 
uma aréola mais clara, próxima ao rosado. 
28 
 
Figura 22. Estrutura de glândula mamária lactante (secretora de leite). (a) Vista anterior de uma 
mama parcialmente dissecada. (b) Corte sagital de uma mama. 
 
As mamas apresentam dois períodos de hipertrofia e dois períodos de involução. 
As hipertrofias ocorrem durante a adolescência e gravidez. As involuções acontecem 
após a lactação e na menopausa. 
A hipertrofia na adolescência ocorre por maior deposição de gordura na região e 
por estímulos hormonais. A hipertrofia da gravidez acontece por aumento das glândulas 
mamárias e acúmulo de leite por ação hormonal. A involução após a lactação ocorre por 
perda de tecido glandular pela supressão hormonal. A involução na menopausa ocorre 
por perda de tecido adiposo e diminuição do estímulo hormonal. A atrofia senil levará a 
uma mama amolecida e caída na idosa. 
O câncer de mama é um dos mais frequentes nas mulheres é está relacionado ao 
histórico familiar pregresso, menor idade da menarca, maior idade da última gestação a 
termo e intervalos longos entre as gestações. 
O programa de prevenção desse tipo de câncer deve ser baseado no autoexame 
mensal das mamas e na educação em saúde com foco nos fatores de risco modificáveis. 
A irrigação das mamas se dá pelas artérias axilar, intercostais e torácicas 
internas; a drenagem venosa é realizada pelas veias axilar, intercostais e torácicas 
internas; a inervação procede do quarto ao sexto nervos torácicos; a drenagem linfática 
conduz 3/4 da linfa da região para os linfonodos axilares e subclávios e o 1/4 restante é 
direcionada para os linfonodos broncomediais 
29 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do referido relatório o corpo humano é a maquina mais complexa que 
existe, e estudá-lo talvez seja uma dos exercícios mais fascinantes, para entender o 
corpo humano nos dias de hoje divide-se em varias partes, para isso, a experiência 
obtida trata-se certamente de um aspecto positivo, considerando todas as aulas, pois o 
professor (a) orientador (a) da disciplina sempre buscou nos passar incentivo, 
salientando os aspectos positivos e/ou negativos da sua experiência que acrescentou na 
sua formação acadêmica e que refletirá na sua atuação profissional. 
Por tanto, a elaboração desse relatório de aula prática teve por finalidade mostrar 
os temas das aulas executadas durante as aulas de anatomia dos sistemas. Atenuando 
principalmente para a importância da anatomia humana. 
30 
REFERÊNCIAS 
 
DYCE, K. M. Tratado de anatomia veterinária. 4ª ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 
2010. Acesso em 05 de Maio de 2022. 
 
KÖNIG, H. E.; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos animais domésticos: texto e 
atlas colorido. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, 
ELSEVIER, 2011. 
 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema linfático"; Brasil Escola. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-linfatico.htm. Acesso em 05 de Maio de 
2022. 
 
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ed. São 
Paulo: Atheneu, 2001. GRAY, H. Anatomia: A Base Anatômica da Prática Clínica, 40ª 
edição, 2010. 
 
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. 
 
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 
2015. 
 
NETTER, FRANK H.. atlas de anatomia humana. 2ed. porto alegre: artmed, 2000. 
 
SPENCE, A. Anatomia Humana Básica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1991. 
 
TORTORA, G. J.; GRABOWKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
 
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ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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