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RELATORIO ANATOMIA DOS SISTEMA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRATICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM 
 
 
DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
 
 
NOME DO ALUNO: MAIRA COUTINHO DO SANTOS 
R.A: 2350264 POLO: UNIP - LIMEIRA 
DATA: 24/05/2024 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Temos como morfologia, a ciência geral que estuda a forma, sendo a anatomia 
a parte da morfologia que estuda a forma macroscópica. A histologia, por 
exemplo, estuda a forma microscópica, ou seja, células, tecidos e outros 
componentes teciduais. Nesse contexto, ainda temos a embriologia que estuda 
como se formam as estruturas que compõem os organismos antes do 
nascimento . (Soares, 2002). 
 
Desde a Grécia antiga, no tempo de Hipócrates, considerado o pai da medicina 
e seu contemporâneo, Aristóteles, temos registros de estudos anatômicos. 
Inclusive o termo anatomia vem do grego e quer dizer “cortar em partes” (ana = 
partes; tomein = cortar em), já que, geralmente, é necessária a dissecação de 
cadáveres para o estudo aprofundado da morfologia do corpo humano. 
(Soares, 2002). 
 
 
 
AULA 1 2 e 3 ROTEIRO 1 - SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFERICO 
 
 
 
 
O sistema nervoso é o responsável pela maioria das funções de controle do 
organismo, pois ele coordena e regula as atividades corporais. (Soares, 2002). 
 
A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio. Ele 
apresenta três funções básicas: 
 
Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações dos meios interno e 
externo do corpo e as levam ao Sistema Nervoso Central. 
Integradora: a informação Sensitiva que foi levada ao Sistema Nervoso Central 
é processada ou interpretada. (Soares, 2002). 
 
Motora: os nervos motores conduzem a informação do Sistema Nervoso 
Central. (Soares, 2002). 
 
O sistema nervoso, que é exclusivo dos animais, vale-se de mensagens 
elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente do que os hormônios 
através do sangue. (Soares, 2002). 
 
Além de coordenar as diversas funções do organismo, contribuindo para seu 
equilíbrio, esse sistema permite que os animais reajam rapidamente aos 
estímulos do meio ambiente. (Soares, 2002). 
 
 
 
Como age o neurônio no sistema nervoso 
 
 
 
 
 
 
Fonte - Kenneth P. Moses. Atlas fotográfico de anatomia clínica (1° Ed.) 
 
 
Os neurônios comunicam-se entre si ou com outras células efetuadoras através 
de sinapses (pontos de contato entre neurônios) e através deles, os impulsos 
nervosos se propagam. O neurônio é formado por dendrito, corpo celular e 
axônio. (Soares, 2002). 
 
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre no sentido do dendrito ao axônio. 
O neurônio tem a função básica de receber, processar e enviar informações. 
São três os tipos: sensitivo, motor e interneurônio. (Soares, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão do Sistema Nervoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
O sistema nervoso é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema 
Nervoso Periférico (SNP). (Soares, 2002). 
 
Sistema Nervoso Central 
 
 
O nosso sistema nervoso central, formado principalmente pela medula espinhal 
e encéfalo (conjunto de cérebro, cerebelo e tronco cerebral), está protegido por 
 
ossos (a coluna vertebral e o crânio) e por três membranas (as meninges), 
responsáveis pela proteção do sistema nervoso central. (Soares, 2002). 
 
Entre as membranas e no interior das cavidades do sistema nervoso, circula o 
líquido cerebrospinal ou cefalorraquidiano, que proporciona proteção adicional, 
amortecendo eventuais choques. (Soares, 2002). 
 
 
 
 
Medula espinhal 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
A medula espinhal é uma massa de tecido nervoso situado dentro do canal 
vertebral. É o centro dos arcos reflexos e é organizada em segmentos (região 
cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura 
subordinada ao cérebro, mas pode agir independente dele. (Soares, 2002). 
 
A medula espinhal ou espinal está situada no interior da coluna vertebral. 
Assim como o encéfalo, a medula é constituída de uma substância branca – 
formada pelas fibras nervosas (feixes de axônios; a mielina destes é 
responsável pela cor branca) – e uma substância cinzenta – formada pela 
concentração de corpos celulares de neurônios e a parte inicial de seus 
prolongamentos. Mas a disposição da substância branca e cinzenta é diferente 
na medula. (Soares, 2002). 
 
Enquanto no encéfalo a região externa (córtex) é constituída de substância 
cinzenta (com exceção do bulbo), na medula esta substância está presente no 
interior do órgão e a substância branca na parte externa. Pela raiz ventral da 
medula saem prolongamentos dos neurônios motores. (Soares, 2002). 
 
Na raiz dorsal há prolongamentos dos neurônios sensitivos, cujos corpos 
celulares estão no interior dos gânglios nervosos. (Soares, 2002). 
 
Lesões na raiz dorsal provocam perda de sensibilidade da parte 
correspondente do corpo, pois o estímulo não chega à medula e é impedido de 
ir ao cérebro. Na medula também ocorrem diversas sinapses entre os 
neurônios que chegam e os que saem do sistema nervoso central. (Soares, 
2002). 
 
 
 
 
Encéfalo 
 
 
 
 
 
Fonte - Adaptado de Grays (2010). 
 
 
 
O encéfalo é constituído por diferentes regiões, com funções diversas. Os 
bulbos olfatórios são duas protuberâncias que recebem nervos do nariz; os 
hemisférios cerebrais são duas dilatações que, ligadas por um feixe de fibras 
nervosas (o corpo caloso), constituem o cérebro. (Soares, 2002). 
 
Outras regiões do encéfalo, com diferentes funções, são o cerebelo, a ponte, o 
mesencéfalo, o tálamo, o hipotálamo e a medula oblonga ou bulbo raquidiano. 
Essas regiões não estão isoladas entre si, ao contrário, muitas funções 
dependem do trabalho conjunto de mais de uma delas. (Soares, 2002). 
 
O encéfalo recebe informações dos órgãos sensoriais; integra e relaciona as 
diversas mensagens de órgãos diferentes, comparando-as com informações 
armazenadas na memória; envia mensagens para os órgãos efetores 
(músculos e glândulas), controlando as reações do organismo ao ambiente 
externo e ao próprio organismo. (Soares, 2002). 
 
O encéfalo é responsável também pelas emoções e pela capacidade de 
imaginar, prever, resolver problemas e de responder por todas as formas de 
 
pensamento abstrato. (Fattini ; 2004) 
 
 
Cérebro 
O cérebro está dividido em dois hemisférios, que se ligam pelo corpo caloso. 
Cada hemisfério cerebral se divide em quatro lobos, separados por sulcos ou 
pregas que recebem os nomes dos ossos que os envolvem: frontal, occipital, 
temporal e parietal. O cérebro é protegido pelas meninges pia-máter, dura- 
máter e aracnoide. (Fattini ; 2004) 
 
No ser humano, como nos demais mamíferos, a camada mais externa, o córtex 
cerebral (do latim cortex = casca), é muito desenvolvida. O córtex apresenta 
inúmeras dobras que aumentam sua área, sendo formado por numerosos 
corpos celulares de neurônios, o que lhe confere cor cinzenta. A camada 
inferior é branca, formada pelos prolongamentos dos neurônios que saem ou 
chegam ao córtex. (Fattini ; 2004) 
 
Junto com outras partes do encéfalo, o córtex controla a percepção, as 
emoções (a região envolvida é a amígdala) e os atos voluntários. Essa região 
do encéfalo recebe e processa as informações dos órgãos dos sentidos, sendo 
também a sede do pensamento, da aprendizagem, da linguagem, da 
consciência, da memória (da qual participa o hipocampo) e da inteligência. 
(Fattini ; 2004) 
 
Como você acaba de ver, o encéfalo controla muitos órgãos e funções do 
corpo. Por isso, os acidentes com lesões no cérebro, ainda que não provoquem 
a morte da pessoa acidentada, podem comprometer ou afetar muito sua vida. 
(Fattini ; 2004) 
 
É fácil entender, portanto,a importância de usar capacetes no exercício de 
determinadas atividades profissionais, como motocicletas, bicicletas e skates, 
ou muito velozes, como os carros de corrida. (Fattini ; 2004) 
 
Bulbo 
Sua função é relacionada à respiração, aos reflexos cardiovasculares e 
 
transmissão de informações sensoriais e motoras. 
 
 
Ponte 
Transmissão das informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral e 
conecta-se com centros hierarquicamente superiores. (Fattini ; 2004) 
 
Cerebelo 
Situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, é responsável pelo controle motor. 
Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a 
coordenação sensorial. Difere do cérebro por funcionar sempre em nível 
involuntário e inconsciente. (Fattini ; 2004) 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Periférico 
 
 
 
 
Fonte - Adaptado de Grays (2010). 
 
 
 
Este sistema é formado pelos gânglios nervosos, pelos nervos cranianos (que 
saem do encéfalo) e pelos nervos espinais (que saem da medula espinal). 
 
Na espécie humana há doze pares de nervos cranianos (o mesmo número 
encontrado em répteis, aves e mamíferos, enquanto nos peixes e anfíbios há 
dez pares) e 31 pares de nervos espinais (o mesmo número nos outros 
mamíferos). (Fattini ; 2004) 
 
Os nervos cranianos fazem a conexão com os órgãos dos sentidos e com 
músculos esqueléticos da face; o nervo vago faz a conexão com o coração e 
alguns órgãos digestórios e respiratórios. Cada nervo é formado por dezenas e 
até centenas de prolongamentos de neurônios, as neurofibrilas (ou fibras 
nervosas), envolvidos por tecido conjuntivo. (Fattini ; 2004) 
 
No sistema nervoso periférico encontram-se: 
 
 
Nervos sensitivos: que recolhem informações dos órgãos dos sentidos e dos 
órgãos internos; 
 
Nervos motores: que levam mensagens do sistema nervoso central para os 
músculos e para as glândulas; 
 
Nervos mistos: com fibras nervosas sensitivas e motoras. 
Lesões na medula espinal podem causar a paralisia. Dependendo do local da 
lesão e da intensidade do dano, pode ocorrer a paraplegia, que é a paralisia 
dos membros inferiores, ou a tetraplegia, que é a paralisia dos membros 
superiores e inferiores. (Fattini ; 2004) 
 
O Sistema Nervoso Periférico é dividido em sistema nervoso somático e 
sistema nervoso autônomo ou visceral: 
 
Sistema nervoso somático – está relacionado aos movimentos voluntários, no 
entanto, muitas respostas ocorrem de modo involuntário. É o caso dos atos 
 
reflexos, em que as respostas voltam pela medula antes de ir para o cérebro. 
Dizemos, então, que o sistema nervoso somático controla a relação com o 
ambiente. A informação do sistema nervoso central é levada pelos neurônios 
aos músculos esqueléticos, estimulando-os diretamente. (Fattini ; 2004) 
 
Sistema nervoso autônomo – está relacionado aos movimentos involuntários 
dos músculos como os não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e 
respiratório. É dividido em simpático e parassimpático. Estes exercem função 
antagônica sobre o outro e são controlados pelo sistema nervoso central, 
principalmente pelo hipotálamo. (Fattini ; 2004) 
 
Divisão do sistema nervoso autônomo 
O sistema nervoso autônomo divide-se em simpático e parassimpático. 
 
 
Nervos simpáticos originam-se na região mediana da medula; 
Nervos parassimpáticos saem do bulbo e da extremidade final da medula. 
Tanto o sistema nervoso simpático quanto o parassimpático possuem gânglios 
situados próximos à medula espinal ou aos órgãos que inervam. (Fattini ; 2004) 
 
Inervação: 
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de 
nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só 
encontrado no coração e que se localiza no seu interior. (Fattini ; 2004) 
 
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e 
parassimpático. 
 
Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três 
cervicais e quatro ou cinco torácicos. 
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X 
par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois 
cervicais e um torácico. (Fattini ; 2004) 
 
Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos 
 
cardíacos. (Fattini ; 2004) 
 
 
CORAÇÃO 
 
 
O coração,é uma bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas 
partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todos os locais 
do corpo. (Dangelo; 2007) 
 
O lado direito do coração (coração direito) recebe sangue pouco oxigenado 
(venoso) do corpo pelas VCS e VCI e o bombeia através do tronco e das 
artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões. O lado esquerdo do 
coração (coração esquerdo) recebe sangue bem oxigenado (arterial) dos 
pulmões através das veias pulmonares e o bombeia para a aorta, de onde é 
distribuído para o corpo. (Dangelo; 2007) 
 
Situa-se no mediastino médio (T5 até diafragma). 
 
 
Cerca de 2/3 do coração localiza-se à esquerda da linha média do corpo. 
 
 
Seu ápice é dirigido para frente, para baixo e para a esquerda. 
 
 
Sua base é dirigida para trás, para cima e para a direita. (Dangelo; 2007) 
 
 
Limites: 
 
 
A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. 
A superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa 
sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. 
(Dangelo; 2007) 
 
A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície 
inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica 
voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. 
Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e 
 
posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente. (Dangelo; 
2007) 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Faces: 
 
 
Face esternocostal (anterior), formada principalmente pelo ventrículo direito; 
Face diafragmática (inferior), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo 
e em parte pelo ventrículo direito; está relacionada principalmente ao centro 
tendíneo do diafragma; (Dangelo; 2007) 
 
Face pulmonar direita, formada principalmente pelo átrio direito; 
Face pulmonar esquerda, formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; 
forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo. (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
Margens: 
 
 
Margem direita (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo- 
se entre a VCS e a VCI; 
Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo 
direito e pequena parte pelo ventrículo esquerdo; (Dangelo; 2007) 
 
Margem esquerda (oblíqua, quase vertical), formada principalmente pelo 
ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda; (Dangelo; 2007) 
 
Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda em vista 
anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem dessa 
margem e a VCS entra no seu lado direito. Posteriormente à aorta e ao tronco 
pulmonar e anteriormente à VCS, essa margem forma o limite inferior do seio 
transverso do pericárdio. (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
MORFOLOGIA EXTERNA CARDÍACA 
O sulco interventricular termina inferiormente a alguns centímetros do à direita 
do ápice do coração, em correspondência a incisura do ápice do coração; 
 
O sulco interventricular anterior é ocupado pelos vasos interventriculares 
anteriores; (Dangelo; 2007) 
 
O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à 
incisura do ápice do coração. (Dangelo; 2007)NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
O ápice do coração: 
 
 
É formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo; 
Situa-se posteriormente ao 5o espaço intercostal esquerdo em adultos, em 
geral a aproximadamente 9 cm (a largura de uma mão) do plano mediano; 
Permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco; (Dangelo; 2007) 
 
É o local de intensidade máxima dos sons de fechamento da valva 
atrioventricular esquerda (mitral) (batimento apical); o ápice está situado sob o 
local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica. 
A base do coração: (Dangelo; 2007) 
 
É a face posterior do coração (oposta ao ápice); 
É formada principalmente pelo átrio esquerdo, com menor contribuição do átrio 
direito; 
Está voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras T VI a T IX e 
está separada delas pelo pericárdio, seio oblíquo do pericárdico, esôfago e 
aorta; 
Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente 
até o sulco coronário Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo 
de sua porção atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas 
extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita. (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
 
 
Fonte - SCHUNKE, M. Prometheus, Anatomia geral e sistema locomotor. 4 ed. 
Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2019. 
 
 
MORFOLOGIA INTERNA CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Átrio Direito: 
 
 
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em 
dióxido de carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior 
e seio coronário; (Dangelo; 2007) 
 
A veia cava superior, recolhe sangue da cabeça e parte superior do corpo, já a 
inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e 
membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio 
e leva o sangue ao átrio direito; (Dangelo; 2007) 
 
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, 
devido a presença de cristas musculares, chamados músculos pectinados; 
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma válvula 
chamada tricúspide (formada por três folhetos – válvulas ou cúspides); 
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, 
 
encontramos uma depressão que é a fossa oval; (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada 
aurícula direita, que serve para amortecer o impulso do sangue ao penetrar no 
átrio; (Dangelo; 2007) 
 
Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os nomes de óstios das 
veias cavas; (Dangelo; 2007) 
 
O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio 
coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue 
retorne do átrio para o seio coronário que é denominada de válvula do seio 
coronário. (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Ventrículo Direito: 
 
 
 
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O 
seu interior apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares 
cardíacas chamadas trabéculas carnosas; (Dangelo; 2007) 
 
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva 
Tricúspide que serve para impedir que o sangue retorne do ventrículo para o 
átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, 
esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas 
do óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do ventrículo por 
intermédio de filamentos; (Dangelo; 2007) 
 
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide anterior, outra 
posterior e outra septal; 
 
O ápice das cúspides é preso por filamentos denominados Cordas Tendíneas, 
as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas de Músculos 
Papilares; (Dangelo; 2007) 
 
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, 
porém estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares 
(anterior, esquerda e direita). (Dangelo; 2007) 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Átrio Esquerdo: 
 
 
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e 
anteriores lisas, que recebe o sangue já oxigenado; por meio de quatro veias 
pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, 
através da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides.Também 
apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda. (Dangelo; 
2007) 
 
 
 
Ventrículo Esquerdo: 
 
 
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular 
esquerdo, encontra-se a valva atrioventricular esquerda, constituída apenas por 
duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são 
denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas 
carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos 
músculos papilares. (Dangelo; 2007) 
 
 
 
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio 
atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva Bicúspide (mitral). Do 
ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta 
ascendente, passando pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas 
semilunares: direita, esquerda e posterior.(kevin Dornelles ;2000) 
 
Daí, parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir 
da aorta ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante do 
sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente (aorta torácica 
e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam 
sangue para todo o corpo. (kevin Dornelles ;2000) 
 
O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal 
função do ventrículo esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica 
(corpo). A parede ventricular esquerda é mais espessa que a do ventrículo 
direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue 
para a circulação sistêmica. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 
Durante a aula colocamos em discussão o SNP tem a função de conectar 
todas as partes do organismo ao SNC. Ele é formado por duas categorias de 
nervos distintos, os cranianos, que saem do encéfalo e transmitem mensagens 
motoras ou sensoriais, e os raquidianos, que saem da medula espinhal e 
absorvem os estímulos do ambiente . 
 
AULA 4,5 - ROTEIRO 1 SISTEMA DIGESTORIO CANAL ALIMENTAR E 
ANEXOS. 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato 
digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo 
também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas 
incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, 
reto e ânus. 
 
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é cerca de 9 
metros. Na pessoa viva, porém, é menor devido à existência de um estado de 
précontração da musculatura lisa dos órgãos, chamado tônus muscular. 
 
Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas 
salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no 
rompimento físicodo alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. 
Os demais nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou 
armazenam secreções que passam para o tubo digestivo e auxiliam a 
decomposição química do alimento. (kevin Dornelles ;2000) 
 
FUNÇÕES 
 
 
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas 
ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais; 
(kevin Dornelles ;2000) 
 
2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares 
ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas 
adequadas para serem absorvidas pelas paredes do trato; (kevin Dornelles 
;2000) 
 
 
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal 
para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino; 
 
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos, 
juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrintestinal 
e substâncias secretadas na luz do intestino. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Mastigação: desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e 
químico. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Deglutição: condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. 
Ingestão: introdução do alimento no estômago. 
Digestão: desdobramento do alimento em moléculas mais simples. 
Absorção: processo através do qual as partes digeridas são transportadas para 
os capilares através da parede dos órgãos. 
Excreção: eliminação de substâncias não digeridas pelo trato gastrintestinal. 
 
(kevin Dornelles ;2000) 
 
 
BOCA 
 
 
A boca, também referida como cavidade oral ou bucal, é formada pelas 
bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas 
externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (osso) e 
mole (músculo), e pela língua (importante para o transporte de alimentos, 
paladar e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal 
como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa 
na região superior e posterior da cavidade bucal. (kevin Dornelles ;2000) 
 
A cavidade oral é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no 
estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, 
proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar 
controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A 
fase voluntária do processo empurra o bolo da boca para a faringe – a parte 
expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da deglutição. 
(kevin Dornelles ;2000) 
 
A cavidade da boca consiste em duas partes: o vestíbulo da boca e a cavidade 
própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço semelhante a uma fenda entre 
os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. A cavidade própria da boca 
é o espaço entre os arcos dentais superior e inferior. (kevin Dornelles ;2000) 
 
É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e 
mandibulares que alojam os dentes. O teto da cavidade da boca é formado 
pelo palato. Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com a parte oral 
da faringe. Quando a boca está fechada e em repouso, a cavidade da boca é 
completamenteocupada pela língua. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Dentes 
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da 
mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. 
Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente 
apresentam 32 permanentes (secundários). (kevin Dornelles ;2000) 
 
Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já 
estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto 
jovem já está entre 17 e 24 anos, geralmente está presente em sua boca um 
conjunto completo de 32 dentes permanentes. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
LÍNGUA 
A língua é o principal órgão do paladar e um importante órgão da fala, além de 
auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no assoalho da 
boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. (kevin Dornelles ;2000) 
 
A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso hióide pelos músculos 
hioglosso e genioglosso, e pela membrana glossohióidea; à epiglote, por três 
pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palatoglossos, e à faringe, 
pelos músculos constritores superiores da faringe e pela mucosa. 
O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apóia contra a 
face lingual dos dentes incisivos inferiores. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
A face inferior possui uma mucosa entre o assoalho da boca e a língua, na 
linha mediana, que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua. No 
dorso da língua, encontramos um sulco mediano que divide a língua em duas 
partes simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso encontramos as papilas 
 
linguais. Já no terço posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e 
folículos linfáticos (tonsila lingual). (kevin Dornelles ;2000) 
 
Papilas Linguais são projeções do cório, abundantemente distribuídas nos 2/3 
anteriores da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os 
tipos de papilas são: valadas, fungiformes, filiformes e simples. (kevin Dornelles 
;2000) 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Músculos da Língua - a língua é dividida em metades por um septo fibroso 
mediano que se estende por todo o seu comprimento e se fixa inferiormente no 
osso hióide. Em cada metade há dois conjuntos de músculos, extrínsecos e 
intrínsecos. Os músculos extrínsecos são: genioglosso, hioglosso, 
condroglosso, estiloglosso e palatoglosso. Os intrínsecos são: longitudinal 
superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
FARINGE 
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago. Apresenta suas 
paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem 
externamente; por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio 
liso, que facilita a rápida passagem do alimento. (kevin Dornelles ;2000) 
 
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da 
deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco, envolvendo a boca, a 
faringe e o esôfago. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Limites da Faringe: 
 Superior - corpo do esfenóide e porção basilar do osso occipital. 
 Inferior – esôfago. 
 Posterior - coluna vertebral e fáscia dos músculos longo do pescoço e 
 
longo da cabeça. 
 Anterior - processo pterigóideo, mandíbula, língua, osso hióide e 
cartilagens tireóide e cricóide. 
 Lateral - processo estilóide e seus músculos. 
A faringe pode ainda ser dividida em três partes: nasal (nasofaringe), oral 
(orofaringe) e laríngea (laringofaringe). (kevin Dornelles ;2000) 
 
Parte Nasal - situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se 
diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. 
Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na 
parede posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenóide). (kevin Dornelles 
;2000) 
 
 
Parte Oral - estende-se do palato mole até o osso hióide. Em sua parede lateral 
encontra-se a tonsila palatina. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Parte Laríngea - estende-se do osso hióide à cartilagem cricóide. De cada lado 
do orifício laríngeo encontra-se uma cavidade denominada recesso piriforme. 
 
 
 
Fonte: NETTER,Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
ESÔFAGO 
O esôfago é um tubo muscular que se estende entre da faringe ao estômago. 
Localiza-se posteriomente à traquéia, iniciando na altura da 7ª vértebra 
cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina 
na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. 
(kevin Dornelles ;2000) 
 
O esôfago é formado por três porções: 
 Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia. 
 
 
 Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do 
brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna 
vertebral). 
 
 Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, 
formando nele a impressão esofágica. (kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
ESTÔMAGO 
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente 
ao pâncreas, superior ao duodeno e à esquerda do fígado, parcialmente 
coberto pelas costelas. Está localizado no quadrante superior esquerdo do 
abdome, entre o fígado e o baço. (kevin Dornelles ;2000) 
 
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestivo, em virtude dos 
alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório 
entre o esôfago e o intestino delgado. A forma e posição do estômago variam 
de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, 
e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como 
típica. (kevin Dornelles ;2000) 
 
O estômago é divido em 04 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e 
piloro. O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se 
 
faz a junção do esôfago com o estômago. O corpo representa cerca de 2/3 do 
volume total. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula 
(orifício de entrada do estômago - óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a 
cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim 
denominada por estar próximo ao coração. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, 
o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter 
chamado piloro (orifício de saída do estômago - óstio pilórico). Pouco antes da 
válvula pilórica, encontramos uma porção denominada antropilórica. O 
estômago ainda apresenta duas partes: a curvatura maior, na margem 
esquerda gástrica, e a curvatura menor, na direita. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Funções Digestivas 
 Digestão do alimento; 
 Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestivas e ácido 
hidroclorídrico como substâncias mais importantes; 
 Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco; 
 Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e 
entregue ao intestino delgado; 
 Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas. 
(kevin Dornelles ;2000) 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
INTESTINO DELGADO 
Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem nele, portanto, sua 
estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece 
grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito 
aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. (kevin 
Dornelles ;2000) 
 
O intestino delgado é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar 
entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto 
após a morte é de 9 metros). Consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se 
do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do 
intestino grosso. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome 
por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 
centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui 
 
mesentério. Apresenta quatro partes: 
1) Parte Superior ou 1ª porção - origina-se no piloro e estende-se até o colo da 
vesícula biliar. 
 
2) Parte Descendente ou 2ª porção - é desperitonizada. 
Ducto colédoco - provêm da vesícula biliar e do fígado (bile). 
Ducto pancreático - provêm do pâncreas (suco ou secreção 
pancreática). 
 
3) Parte Horizontal ou 3ª porção. 
4) Parte Ascendente ou 4ª porção. 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao 
duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É 
mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais 
vascular e de cor mais forte que o íleo. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz 
continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ílio. É mais 
estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. 
Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o 
nome de óstio ileocecal. (kevin Dornelles ;2000) 
 
Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A 
maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a 
maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao 
contrário do duodeno, são móveis. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
INTESTINO GROSSO 
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, 
mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele 
se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo 
mesocolo. (Elsevier, 2011). 
 
Absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material 
alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. O intestino grosso apresenta 
algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calíbre, as tênias, os 
haustros e os apêndices epiplóicos. É mais calibroso que o intestino delgado, 
por isso recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente 
afinando conforme vai chegando no canal anal. (Elsevier, 2011). 
 
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente um 
centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua 
extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. (Elsevier, 2011). 
 
Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados 
por sulcos transversais. Os apêndices epiplóicos são pequenos pingentes 
amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem 
principalmente no cólon sigmóide. (Elsevier, 2011). 
 
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon 
(ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus. A primeira é o 
ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. (Elsevier, 2011). 
 
Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma 
válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal (ileocólica). 
No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme. (Elsevier, 2011). 
 
A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se 
 
prolonga do ceco até o ânus. 
 
 
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon Sigmóide 
Cólon Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do 
lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direitodo fígado, onde se 
curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática). (Elsevier, 
2011). 
 
Cólon Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele 
cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do 
colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura 
esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e 
menos móvel do que a flexura direita do colo. (Elsevier, 2011). 
 
Cólon Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda 
do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide. 
 
Cólon Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de 
comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A 
terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15cm do ânus, indica a 
junção reto-sigmóide. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
Flexura Hepática - entre o cólon ascendente e o cólon transverso. 
Flexura Esplênica - entre o cólon transverso e o cólon descendente. 
 
O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do 
intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos 
levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal. Este, apesar de 
bastante curto (3 centímetros de comprimento), é importante por apresentar 
algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, dentre as quais 
citamos os esfíncteres anais. (Elsevier, 2011). 
 
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um 
espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente 
involuntário. (Elsevier, 2011). 
 
O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se 
dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este 
voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa 
ocorrer. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Funções do Intestino Grosso 
 
 
Absorção de água e de certos eletrólitos; 
Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais; 
Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); 
Eliminação de resíduos do corpo (defecação). (Elsevier, 2011). 
 
 
PERITÔNIO 
 
 
O peritônio é a mais extensa membrana serosa do corpo. A parte que reveste a 
parede abdominal é denominada peritônio parietal e a que se reflete sobre as 
vísceras constitui o peritônio visceral. O espaço entre os folhetos parietal e 
visceral do peritônio é denominado cavidade peritoneal. (Elsevier, 2011). 
 
Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por 
peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido 
conjuntivo revestida pela serosa, contendo os vasos sanguíneos. (Elsevier, 
2011). 
 
A estas pregas é dado o nome geral de mesentério. E estes são: o mesentério 
propriamente dito, o mesocólon transverso e o mesocólon sigmóide. Em adição 
a estes, estão presentes, algumas vezes, um mesocólon ascendente e um 
descendente. (Elsevier, 2011). 
 
O mesentério propriamente dito – tem origem nas estruturas ventrais da coluna 
vertebral e mantém suspenso o intestino delgado. 
O mesocólon transverso – prende o cólon transverso à parede posterior do 
abdome. (Elsevier, 2011). 
 
O mesocólon sigmóide – mantém o cólon sigmóide em conexão com a parede 
pélvica. 
 
O mesocólon ascendente e descendente – ligam o cólon ascendente a 
descendente à parede posterior do abdome. 
O peritônio apresenta dois omentos: o maior e o menor. O maior é um delgado 
avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino delgado. 
(Elsevier, 2011). 
 
 
Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago e da primeira porção do 
duodeno. O omento menor estende-se da curvatura menor do estômago e da 
porção inicial do duodeno até o fígado. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
ÓRGÃOS ANEXOS 
 
 
O aparelho digestório é considerado como um tubo, recebe o líquido secretado 
por diversas glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, 
esôfago, estômago e intestinos. Algumas glândulas constituem formações bem 
individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, como qual se 
comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus 
produtos de elaboração. (Elsevier, 2011). 
 
As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: glândulas salivares 
menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, 
sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas 
mucosas da cavidade da boca. (Elsevier, 2011). 
 
Glândulas salivares menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos 
disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas 
linguais e molares. Glândulas salivares maiores: são representadas por 3 pares 
que são as parótidas, submandibulares e sublinguais. 
Glândula Parótida - a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo 
e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. 
Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. (Elsevier, 2011). 
 
Glândula Submandibular - é arredondada e situa-se no triângulo 
submandibular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual. Os nervos 
secretomotores derivam de fibras parassimpáticas craniais do facial; as fibras 
simpáticas provêm do gânglio cervical superior. (Elsevier, 2011). 
 
Glândula Sublingual - é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do 
assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. Os 
nervos derivam de maneira idêntica aos da glândula submandibular. (Elsevier, 
2011). 
 
FÍGADO 
 
 
 
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa 
víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo 
abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu 
volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 
1.500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto. 
(Elsevier, 2011). 
 
O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral. A face 
diafragmática (ântero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula 
diafragmática. A face visceral (postero inferior) é irregularmente côncava pela 
presença de impressões viscerais. (Elsevier, 2011). 
 
O fígado é dividido em lobos. A face diaframática apresenta um lobo 
direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o 
esquedo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. Na 
extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da 
obliteração da veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado. 
 
A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e 
caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no conjunto 
se compõem formando um "H", com 2 ramos antero-posteriores e um 
tranversal que os une. (Elsevier, 2011). 
 
 
Embora o lobo direito seja considerado por muitos anatomistas como incluindo 
o lobo quadrado (inferior) e o lobo caudado (posterior) com base na morfologia 
interna, os lobos quadrado e caudado pertencem mais apropriadamente ao 
lobo esquerdo. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
 
 
Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o 
lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os 
lobos caudadoe quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado 
(pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto 
hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos. (Elsevier, 2011). 
 
Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, 
ducto cístico e ducto colédoco. O fígado é um órgão vital, sendo essencial o 
funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é indispensával na 
digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador 
de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas. (Elsevier, 2011). 
 
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde 
amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e 
armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no 
duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino 
para a digestão e absorção. (Elsevier, 2011). 
Outras funções do fígado são: 
Metabolismo dos carboidratos; 
Metabolismo dos lipídios; 
Metabolismo das proteínas; 
Processamento de fármacos e hormônios; 
Excreção da bilirrubina; 
Excreção de sais biliares; 
Armazenagem; 
Fagocitose; 
Ativação da vitamina D. 
 
 
 
 
VESÍCULA BILIAR 
 
 
A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar 
 
na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do 
lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão 
íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no 
cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50 ml de bile. (Elsevier, 
2011). 
 
O Ducto Cístico (4 cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático 
comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto 
Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15 cm. O ducto colédoco desce 
posterior à parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do 
pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto 
colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
PÂNCREAS 
 
 
O pâncreas, parte exócrina, produz o suco pancreático que entra no duodeno 
 
através dos ductos pancreáticos; a parte endócrina secreta glucagon e insulina, 
que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500ml de suco 
pancreático. (Elsevier, 2011). 
 
O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face 
anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é 
posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso, na 
mulher, é de 14,95g e, no homem, 16,08g. Divide-se em cabeça (aloja-se na 
curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e 
inferior) e cauda. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do 
pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está 
intimamente relacionada com o ducto colédoco. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra 
no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática. 
 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2000. 
 
O pâncreas tem as seguintes funções: 
 
 
Dissolver carboidrato (amilase pancreática); 
Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase); 
Dissolver triglicerídios nos adultos (lipase pancreática); 
Dissolver ácidos nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease). (Elsevier, 
2011). 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Netter (2011) 
 
 
Fígado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Netter (2011) 
 
É o mais volumoso órgão da economia, localizando-se imediatamente abaixo 
 
 
do diafragma e à direita, embora uma pequena porção ocupe também a 
metade esquerda do abdome. Trata-se de uma glândula que desempenha 
importante papel nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no 
metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile ( 
transforma a gordura em gotículas microscópicas facilitando a ação da lípase 
pancreática) e participando de mecanismos de defesa. (Elsevier, 2011). 
 
Pâncreas 
 
 
 
 
Fonte - Adaptado de Grays (2010). 
 
 
Depois do fígado é a glândula mais volumosa do sistema digestivo. Situa-se 
posteriormente ao estomago, possuindo três partes: a cabeça, emoldurada 
pelo duodeno, corpo e uma calda. (Elsevier, 2011). 
 
O pâncreas é uma glândula endócrina produzindo a insulina (hormônio que 
 
atua como facilitador de absorção de glicose pelos músculos esqueléticos e 
células gordurosas) e exócrina com a produção do suco pancreático que escoa 
no duodeno. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
Baço 
 
 
 
 
 
Fonte: Netter (2011) 
 
 
Trata-se de um órgão linfático que filtra o sangue, remove o ferro da 
hemoglobina e produz linfócitos e anticorpos. Embora não seja um órgão do 
sistema digestivo sua drenagem linfócita é feita para o sistema porta. Situa-se 
contra o diafragma e é protegido pelas 9ª, 10ª e 11ª costelas. (Elsevier, 2011). 
 
 
 
 
 
AULA 4 e 5 DISCUSSÃO SOBRE DO ROTEIRO 1 
 
 
Na aula pratica vimos os pontos mais importante , o sistema digestório é 
responsável por realizar o processo de transformação dos nutrientes em 
moléculas cada vez menores isso é a digestão. Para isso, cada órgão contém 
enzimas específicas que quebram os macronutrientes em micronutrientes. 
 
 
 
 
AULA 6 e 7 ROTEIRO 1 SISTEMA URINARIO 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos 
de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser 
eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, 
potássio, bicarbonato, etc. (CARRARO, 2014). 
 
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - 
 
e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina 
para fora do corpo. Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que 
produzem a urina, os ureteres (2), que transportam a urina para a bexiga (1), 
onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do 
corpo. (CARRARO, 2014). 
 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um 
encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, 
bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas 
armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo. (CARRARO, 
2014). 
 
RIM 
 
 
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima 
da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é 
vermelho-parda. Estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da 
região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª 
costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como 
órgãos retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da 
cavidade abdominal. (CARRARO, 2014). 
 
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura 
e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 
a 7,5 cm de largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. (CARRARO, 
2014). 
 
O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso 
do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 
155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo 
devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. (CARRARO, 2014). 
 
Na margem medial,côncava, de cada rim, encontra-se uma fenda vertical – o 
HILO RENAL – onde a artéria renal entra, e a veia e a pelve renal deixam o 
 
seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à 
pelve renal. (CARRARO, 2014). 
 
O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O seio renal, que é 
ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma 
variável quantidade de gordura. (CARRARO, 2014). 
 
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades. FACES (2) 
- Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a 
posterior mais plana. BORDAS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). 
POLOS (2) - Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior (nível de L3). 
(CARRARO, 2014). 
 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
 
 
Anatomia Interna dos Rins 
 
 
 
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: 
uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área 
marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. (CARRARO, 2014). 
 
A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A 
base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice 
(extremidade mais estreita), chamado papila renal, aponta para o hilo do rim. 
As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são 
chamadas colunas renais. (CARRARO, 2014). 
 
Juntos, o córtex e as pirâmides da medula renal constituem a parte 
funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais 
dos rins - os NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os 
grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das 
pirâmides. (CARRARO, 2014). 
 
Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e maior. 
Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor 
recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um 
cálice renal maior. (CARRARO, 2014). 
 
 
 
Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve 
renal e depois para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se 
expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal. (CARRARO, 2014). 
 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
Néfrons 
 
 
 
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. 
Cada rim contém cerca de um milhão de néfrons. A forma do néfron é peculiar, 
inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina. 
Ele é formado por dois componentes principais: 
1. Corpúsculo Renal: 
 
 
Cápsula Glomerular (de Bowman); 
Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula 
glomerular. (CARRARO, 2014). 
2. Túbulo Renal: 
 
 
Túbulo contorcido proximal; 
Alça do Néfron (de Henle); 
 
Túbulo contorcido distal; 
Túbulo coletor. 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
Funções dos Rins 
 
 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes 
do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de 
armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins 
contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras. 
(CARRARO, 2014). 
 
As funções dos rins incluem: 
 
 
Regulação da composição iônica do sangue; 
Manutenção da osmolaridade do sangue; 
 
Regulação do volume sanguíneo; 
Regulação da pressão arterial; 
Regulação do pH do sangue; 
Liberação hormonal; 
Regulação do nível de glicose no sangue; 
Excreção de resíduos e substâncias estranhas. (CARRARO, 2014). 
 
 
Glândulas Suprarrenais 
 
 
 
As glândulas supra-renais (adrenais) estão localizadas entre as faces 
supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula suprarrenal, envolvida 
por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e 
a medula suprarrenais, ambas produzindo diferentes hormônios. (CARRARO, 
2014). 
 
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os 
hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula pode ser 
removida, sem causar efeitos que comprometem a vida. A medula supra-renal 
secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex 
secreta os esteróides. (CARRARO, 2014). 
 
URETERES 
 
 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos 
pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de 
comprimento. A pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no 
interior do rim. (CARRARO, 2014). 
 
Descendo obliquamente e medialmente, o ureter percorre por diante da 
parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, 
abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em 
virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e 
pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas 
 
peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade 
e ao peristaltismo. (CARRARO, 2014). 
 
 
 
 
BEXIGA 
 
 
 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente 
ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para 
a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico, que nos homens 
situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e 
abaixo do útero. (CARRARO, 2014). 
 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área 
triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é 
chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três 
vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. 
O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa 
área. (CARRARO, 2014). 
 
A saída da bexiga urinária contém um músculo circular chamado 
esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. 
Inferiormente a esse músculo, envolvendo a parte superior da uretra, está o 
esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à 
necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 
ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente 
acima da bexiga. (CARRARO, 2014). 
 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
URETRA 
 
 
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, 
sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas 
 
secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo 
da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos. (CARRARO, 2014). 
 
Uretra Masculina 
 
 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga 
urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla 
curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três 
porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e 
relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma 
abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. (CARRARO, 
2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
Uretra Feminina 
 
É um canal membranoso, estreito, estendendo-se da bexiga ao orifício 
externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na 
parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é 
levemente curva,com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, 
quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. (CARRARO, 2014). 
 
Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 
2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas abrem- 
se na uretra. As maiores destas são as glândulas para-uretrais, cujos ductos 
desembocam exatamente dentro do óstio uretral. (CARRARO, 2014). 
 
 
 
 
Fonte -NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. 
Artmed, 2000 
 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a 
uretra é curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio 
externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no 
homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. (CARRARO, 
 
2014). 
 
 
 
Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a 
uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao 
longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas 
finalidades: conduz a urina e o esperma. (CARRARO, 2014). 
 
 
RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 
Durante a aula colocamos em discussão o sistema urinário é fundamental para 
nosso organismo, uma vez que é responsável por retirar as substâncias tóxicas 
e em excesso do nosso corpo. O sistema urinário é muito importante para a 
eliminação de catabólitos do nosso corpo e, consequentemente, para a 
manutenção do equilíbrio interno do organismo. 
 
 
 
 
AULA 8 ROTEIRO 1 SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
 
 
Sistema Genital Feminino 
Ao contrário do homem, a conformação do sistema genital feminino é diferente, 
um dos motivos é que a mulher no caso é responsável por abrigar o novo ser 
durante toda a gestação. (VIEIRA ,2013). 
 
Portanto seus órgão se desenvolveram para desempenhar essas funções. 
 
 
O aparelho genital feminino também é formado por órgãos: 
 
 
Internos: 
 
 
 
Vagina; 
 
 
Ovários; 
 
 
Tubas uterinas; 
 
 
E útero. 
 
 
E externos: 
 
 
 
 
Monte púbico (Monte de Vênus); 
 
 
Vulva; 
 
 
Grandes lábios; 
 
 
Pequenos lábios; 
 
 
e o clitóris. 
 
 
Vagina 
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente 
insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa 
o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama- 
se óstio da vagina. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
As suas funções são: 
 
 
servir como órgão de cópula, canal do parto e via de excreção do fluxo 
 
menstrual. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
No seu interior há o hímen, prega com finalidade de proteção, que oblitera 
parcialmente o óstio da vagina, apresentando forma e tamanho variáveis. 
(VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Os órgãos genitais externos em conjunto formam o pudendo feminino ou vulva. 
 
 
A vulva é a região externa do órgão genital feminino, onde ficam os pelos e os 
pequenos e grandes lábios. (VIEIRA ,2013). 
 
Os sinônimos vulva e pudendo incluem todas essas partes; o termo vulva é 
usado com frequência na clínica. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
O pudendo serve: 
 
 
 
 
Como tecido sensitivo e erétil para excitação e relação sexual; 
 
 
Para orientar o fluxo de urina; 
 
 
Para evitar a entrada de material estranho nos sistemas genital e urinário. 
(VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Vestíbulo da vagina 
O vestíbulo da vagina é o espaço circundado pelos lábios menores do pudendo 
no qual se abrem os óstios da uretra e da vagina e os ductos das glândulas 
vestibulares maiores e menores. (VIEIRA ,2013). 
 
O óstio externo da uretra está localizado 2 a 3 cm posteroinferiormente à 
glande do clitóris e anteriormente ao óstio da vagina. (VIEIRA ,2013). 
 
De cada lado do óstio externo da uretra há aberturas dos ductos das glândulas 
uretrais. (VIEIRA ,2013). 
 
As aberturas dos ductos das glândulas vestibulares maiores estão localizadas 
 
nas faces mediais superiores dos lábios menores do pudendo, nas posições de 
5 e 7 horas em relação ao óstio da vagina na posição de litotomia. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Bulbos do vestíbulo 
Os bulbos do vestíbulo são duas massas de tecido erétil alongado, com cerca 
de 3 cm de comprimento. (VIEIRA ,2013). 
 
Situam-se lateralmente ao longo do óstio da vagina, superior ou profundamente 
aos lábios menores do pudendo (não dentro), imediatamente inferiores à 
membrana do períneo. (VIEIRA ,2013). 
 
São cobertos inferior e lateralmente pelos músculos bulboesponjosos que se 
estendem ao longo de seu 
comprimento. (VIEIRA ,2013). 
 
 
Os bulbos do vestíbulo são homólogos ao bulbo do pênis. 
 
 
Proporciona durante o ato sexual maior contato entre o pênis e o orifício da 
vagina, dando a sensação de peso e edema na região pudenda. 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
Glândulas vestibulares 
As glândulas vestibulares maiores (glândulas de Bartholin), com cerca de 0,5 
cm de diâmetro, estão situadas no espaço superficial do períneo. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
Situam-se de cada lado do vestíbulo da vagina, póstero-lateralmente ao óstio 
da vagina e inferiormente à membrana do períneo; assim, estão no espaço 
superficial do períneo. (VIEIRA ,2013). 
 
As glândulas vestibulares maiores são redondas ou ovais, sendo parcialmente 
superpostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. (VIEIRA ,2013). 
 
Como os bulbos, são parcialmente circundadas pelos músculos 
 
bulboesponjosos. 
 
 
Os ductos delgados dessas glândulas seguem profundamente aos bulbos do 
vestíbulo e se abrem no vestíbulo de cada lado do óstio vaginal. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
Essas glândulas secretam muco para o vestíbulo durante a excitação sexual. 
 
 
As glândulas vestibulares menores são pequenas glândulas de cada lado do 
vestíbulo da vagina que se abrem nele entre os óstios da uretra e da vagina. 
(VIEIRA ,2013). 
 
Essas glândulas secretam muco para o vestíbulo da vagina, o que umedece os 
lábios do pudendo e o vestíbulo da vagina. 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Monte do púbis 
 
O monte do púbis é a eminência adiposa, arredondada, anterior à sínfise 
púbica, tubérculos púbicos e 
ramo superior do púbis. (VIEIRA ,2013). 
 
 
A eminência é formada por massa de tecido adiposo subcutâneo. 
 
 
A quantidade de tecido adiposo aumenta na puberdade e diminui após a 
menopausa. (VIEIRA ,2013). 
 
A superfície do monte é contínua com a parede anterior do abdome. 
 
 
Após a puberdade, o monte do púbis é coberto por pelos pubianos 
encrespados. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Lábios maiores 
Os lábios maiores do pudendo são pregas cutâneas proeminentes que 
proporcionam proteção indireta para o clitóris e para os óstios da uretra e da 
vagina. (VIEIRA ,2013). 
 
Cada lábio maior é preenchido principalmente por um “prolongamento digital” 
de tecido subcutâneo frouxo contendo músculo liso e a extremidade do 
ligamento redondo do útero. (VIEIRA ,2013). 
 
As faces externasdos lábios maiores na mulher adulta são cobertas por pele 
pigmentada contendo muitas 
glândulas sebáceas e por pelos pubianos encrespados. (VIEIRA ,2013). 
 
 
As faces internas dos lábios são lisas, rosadas e não têm pelos. 
 
 
Posteriormente, em mulheres nulíparas (que nunca tiveram filhos), fundem-se 
para formar uma crista, a comissura posterior, que está situada sobre o corpo 
do períneo e é o limite posterior da vulva. (VIEIRA ,2013). 
 
Essa comissura geralmente desaparece após o primeiro parto vaginal. 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Lábios menores 
Os lábios menores do pudendo são pregas arredondadas de pele sem pelos e 
sem tecido adiposo. (VIEIRA ,2013). 
 
Estão situados na rima do pudendo, circundam medialmente e fecham o 
vestíbulo da vagina, no qual se 
abrem os óstios externo da uretra e da vagina. (VIEIRA ,2013). 
 
 
Eles têm um núcleo de tecido conjuntivo esponjoso contendo tecido erétil em 
sua base e muitos pequenos vasos sanguíneos. (VIEIRA ,2013). 
 
Anteriormente, os lábios menores formam duas lâminas. 
 
 
As lâminas mediais de cada lado se unem e formam o frênulo do clitóris. 
(VIEIRA ,2013). 
 
As lâminas laterais unem-se anteriormente à glande do clitóris (ou muitas 
vezes anterior e inferiormente, assim superpondo-se à glande e encobrindo-a), 
e formam o prepúcio do clitóris. (VIEIRA ,2013). 
 
Nas mulheres jovens, sobretudo as virgens, os lábios menores estão unidos 
posteriormente por uma pequena prega transversal, o frênulo dos lábios do 
pudendo. (VIEIRA ,2013). 
 
Embora a face interna de cada lábio menor seja formada por pele fina e úmida, 
tem a cor rosa típica da túnica mucosa e contém muitas glândulas sebáceas e 
terminações nervosas sensitivas. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
 
Clitóris 
O clitóris é um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores 
 
do pudendo anteriormente. 
 
 
Consiste em uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, formados por dois ramos, 
dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. (VIEIRA ,2013). 
 
Os ramos fixam-se aos ramos inferiores do púbis e à membrana do períneo, 
profundamente aos lábios do pudendo. 
 
O corpo do clitóris é coberto pelo prepúcio. (VIEIRA ,2013). 
 
 
Juntos, o corpo e a glande do clitóris têm cerca de 2 cm de comprimento e < 1 
cm de diâmetro. 
 
Ao contrário do pênis, o clitóris não tem relação funcional com a uretra ou a 
micção. (VIEIRA ,2013). 
 
Atua apenas como órgão de excitação sexual. 
 
 
O clitóris é muito sensível e aumenta de tamanho à estimulação tátil. 
 
 
A glande do clitóris é a parte mais inervada do clitóris e tem densa provisão de 
terminações sensitivas. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Ovários 
Os ovários são as gônadas femininas que produzem o ovócito* (gameta 
feminino) além dos hormônios estrógeno e progesterona. (VIEIRA ,2013). 
 
Os ovários são os únicos órgãos que se localizam na cavidade peritoneal 
(sistema digestório). (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
Em mulheres que nunca tiveram filhos, os ovários tem o formato ovalado e 
medem cerca de 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1cm de espessura, 
estão localizados, um de cada lado, próximos a parede lateral da pelve menor 
em um recesso chamado fossa ovariana. (VIEIRA ,2013). 
 
O processo de produção dos gametas na mulher se inicia no período fetal 
ainda, ou seja, as mulheres produzem seus gametas ainda no ventre de suas 
mães, ao contrário dos homens que produzem os gametas a partir da 
adolescência e se mantém praticamente durante toda a vida sexual. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
O que ocorre com as mulheres é que elas liberam geralmente um ovócito em 
cada período fértil a partir da primeira menstruação, se encerrando na fase da 
menopausa. (VIEIRA ,2013). 
 
No sistema reprodutivo feminino, um folículo ovariano é um saco cheio de 
 
líquido que contém um óvulo imaturo ou ovócito. 
 
 
Estes folículos são encontrados nos ovários. (VIEIRA ,2013). 
 
 
Durante a ovulação, um óvulo maduro é liberado de um folículo. 
 
 
Enquanto vários folículos começam a desenvolver a cada ciclo, normalmente 
um só irá liberar um óvulo. (VIEIRA ,2013). 
 
Os folículos que não liberam um óvulo maduro se desintegram e isso pode 
acontecer em qualquer fase do desenvolvimento folicular. (VIEIRA ,2013). 
 
Isso é conhecido como atresia. 
 
 
 
Fonte – BORGES , GR , 2019 . 
 
 
Tubas uterinas 
As tubas uterinas (Falópio) medem cerca de 10 centímetros cada uma e 
estende-se lateralmente do útero até os ovários, ao contrário do que se pensa, 
 
as tubas uterinas não são uma parte do útero e sim um órgão à parte, com 
funções e características bastante diferentes deste outro órgão. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
 
Para melhor estudar e entender a anatomia e as funções da tuba é necessário 
dividi-la em três partes: 
 
 
Infundíbulo – é a extremidade lateral da tuba uterina, possui forma de funil e 
esta intimamente relacionado com o ovário. (VIEIRA ,2013). 
 
Nas bordas do infundíbulo existem as fímbrias, que são como franjas 
responsáveis por captar o ovócito liberado pelo ovário e conduzi-lo até o 
interior da tuba uterina. (VIEIRA ,2013). 
 
 
Ampola – é a parte da tuba que se inicia medialmente ao infundíbulo, porção 
que possui a região mais larga da tuba uterina; a maior parte das fecundações 
são realizadas na ampola. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
Istmo – é a parte mais estreita da tuba uterina, conecta esta ao útero. (VIEIRA 
,2013). 
 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
Útero 
O útero de uma mulher não grávida é um órgão muscular oco, piriforme, de 
paredes espessas, localizado entre a bexiga e o reto. (VIEIRA ,2013). 
 
Tem de 7 a 8 cm de comprimento, 5 a 7 cm de largura e 2 a 3 cm de 
espessura. (VIEIRA ,2013). 
 
O útero geralmente projeta-se para cima e para frente sobre a bexiga urinária. 
 
 
Durante a gravidez o útero aumenta consideravelmente seu tamanho para 
acomodar o feto. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
As partes do útero são: 
 
 
 
Corpo; 
 
 
Colo ou cérvix (Cérvice); 
 
 
Istmo; 
 
 
e fundo. 
 
 
 
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier, 2011 
 
A parede uterina é formada por três camadas: 
 
 
a camada mais externa chamada perimétrio – consiste em peritônio sustentado 
por uma fina camada de tecido conjuntivo; 
 
uma camada muscular média, o miométrio; consiste em 12 a 15 mm de 
músculo liso. (VIEIRA ,2013). 
 
O miométrio aumenta muito durante a gravidez. 
Os principais ramos dos vasos sanguíneos e nervos do útero estão localizados 
nesta camada. (VIEIRA ,2013). 
 
a camada mucosa, interna, denominada endométrio, está firmemente aderida 
ao miométrio. 
O endométrio, que é parcialmente descamado a cada mês durante a 
menstruação, reveste apenas o corpo do útero. (VIEIRA ,2013). 
 
 
 
 
MAMAS 
 
 
 
 
Fonte - Amabi , Jose mariano , 2004 , Martho , Gioberto Rodrigues , 2004 , Ed. 
Moderna . 
 
 
 
As mamas, constituídas por tecido adiposo e conjuntivo, são consideradas 
anexos da pele, pois seu parênquima é formado por tecido glandular, ou 
 
melhor, pelas glândulas mamárias, que são glândulas cutâneas modificadas e 
especializadas na produção de leite após a gestação. (VIEIRA ,2013). 
 
As glândulas mamárias, classificadas como exócrinas (secretoras),estão 
presentes em ambos os sexos de todos os mamíferos. No entanto, a produção 
de leite ocorre geralmente nas fêmeas. Na espécie humana, o baixo nível do 
hormônio estradiol nos homens limita o depósito de gordura, assim, o 
desenvolvimento das

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