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Direito Processual Penal - Evernote9

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16/11/2021 15:06 Direito Processual Penal - Evernote
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Investigação - pt. 5
INDICIAMENTO
Trata-se do ato técnico-jurídico privativo do delegado de polícia que deve indicar a autoria, a 
materialidade e as circunstâncias do fato, de forma fundamentada. Cuida-se da imputação da autoria à 
certa pessoa.
Pode ser direto ou indireto, estando presente ou localizável o acusado ou estando ele foragido. 
Não contando com elementos suficientes, constitui-se com constrangimento ilegal.
Sendo arbitrário > HC > desindiciamento (doutrina)
ATENÇÃO: em caso de autoridades com FPF, o indiciamento condiciona-se à autorização do ministro-
relator
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO
Prazos do CPP:
Relatório final - findas as investigações, o delegado fará relatório minucioso do apurado no procedimento 
investigatório
Remessa dos autos - O CPP fala em remessa ao judiciário, no entanto, a doutrina e a prática forense 
entendem pela remessa ao MP, em se tratando de ação privada, os autos são remetidos ao juízo, 
aguardando a iniciativa do ofendido ou entregue a ele, mediante translado
Providências que podem ser tomadas
a) Oferecimento da denúncia 
b) Arquivamento do inquérito
c) Requisição de diligências 
10 dias - PRESO, contados a partir da execução da ordem de prisão
Até o pacote anticrime, não se admitia prorrogação, atualmente é admitido que o juiz das 
garantias a conceda
Poderá ocorrer por uma única vez e por até 15 anos, não tendo sido finalizada a investigação 
até o fim do prazo, o indiciado será solto
Crimes hediondos? Destacam-se três posicionamentos, um no sentido de que a o prazo da 
prisão acrescenta-se ao prazo do IP / não interfere, devendo o MP submeter ao judiciário e 
requerer novas diligências / o prazo passa a ser o da prisão temporária*
30 dias - SOLTO
Cabe prorrogação, conforme elucida PAULO RANGEL, na prática, independe de autorização 
judicial, ocorrendo entre o próprio MP e o delegado
Em que pese caber dilação, o STJ entende que deve findar em prazo razoável
Sua falta é mera irregularidade 
No relatório o delegado não pode fazer qualquer juízo de valor sobre possíveis excludentes de 
ilicitude, sendo vedado qualquer juízo de valor, SALVO em infrações da lei 11.343 que reclama a 
exposição da convicção da classificação
diligências puramente protelatórias, pode o juiz indeferir?
1ª corrente - sim 
2ª corrente - não, cabe ao próprio delegado de polícia
16/11/2021 15:06 Direito Processual Penal - Evernote
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