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Módulo 2 Custos e fluxo de caixa 2.1 custos conceitos e tipos Custos Dentro dos tipos de custos existem dois chamados de indiretos e diretos. Diretos basicamente é tudo e qualqurr gasto relacionado a produção de um produto ou serviço, seja matéria prima ou mão de obra. Custos indiretos são custos que não vão trazer lucro ou não tem relação com os serviço ou produto final, como material de limpeza para manter uma fábrica limpa e o salário da secretária por exemplo. Custos variáveis: custo relacionado com a produção e mão de obra, quando a produção aumenta os custos variáveis aumentam, e vice versa. Custos fixos: Os custos fixos são os custos que não se alteram com as quantidades de serviços produzidos, ou seja, são os custos de estrutura. São realizados para adequado funcionamento da empresa, independentemente do valor das vendas. Ex: pró-labore (parte dos acionistas/sócios da empresa) 2.2 A gestão dos custos fixos Na hora de decidir o valor de um produto, é importante levar em consideração quanto cada produto produzido usou de matéria e ser atribuído maior valor os que mais usaram. Os custos fixos são necessários para o funcionamento dos negócios e precisam ser observados com muito cuidado quando estamos elaborando o orçamento. É de certa forma comum lembrarmos apenas dos custos variáveis (gastos com a produção do chocolate) e esquecermos dos custos fixos (estrutura da empresa). Ou seja, na hora de decidir os custos, levar em consideração custos de produção (custos variáveis) e custos de estrutura (custos fixos). 2.3 A gestão de custos variáveis Custos variáveis só existem se ouver produção/serviço, se não ouver produto a ser produzido não há gastos variáveis e muito menos receita (lucro). Ao considerar gastos variáveis não levar em consideração custos fixos (de estrutura) apenas custos relacionados diretamente a produção do produto. Ex: matéria prima, embalagem, mão de obra, e outros variáveis que podem aparecer. 2.3.1 Fábrica de produto de chocolate *não anotar link externo do sebrae que precisa fazer login pra ler* 2.4 Elaboração de um orçamento Ao fazer uma tabela de projeção orçamentária de produção levar em consideração custos fixos (ex: Aluguel, existem outros tipos de custos fixos) custos variáveis (ex: matéria prima, mão de obra etc..) e valores mensais de receita. Subtrai custos variáveis e custos fixos do valores de receitas e que sobrar é o lucro. 2.5 O conceito de fluxo de caixa Nessa mesma linha, no site Evetividade.net é mencionado que o fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras (entradas e saídas de valores monetários) de um dado período (diário, semanal, mensal, etc.). O fluxo de caixa é composto dos dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas à receber, de saldos de aplicações e todos os demais que representem as movimentações de recursos financeiros disponíveis da organização. 2.6 Fluxo de caixa Para o autor Piveta (2005) um fluxo de caixa ajuda a perceber toda a movimentação que ocorrerá no caixa. O autor também menciona a importância de trabalhar com o dinheiro do caixa, sem depender muito dos empréstimos junto aos bancos. O autor destaca em seu estudo cinco pontos cruciais que um fluxo de caixa permite visualizar: a) Existência de concentração de pagamentos/recebimentos; b) Sazonalidades; c) Necessidade e resultados das políticas de marketing e promoções; d) Estrutura de custos/despesas fixa; e) Efeitos dos impostos; Necessário manter sempre saldo no fluxo do caixa e se não conseguir tentar alternativas para adiar pagamentos de fornecedores. Quais seriam as outras opções? Tem como acertar essa diferença sem depender do banco? Como primeira alternativa poderia tentar adiantar as receitas. As alternativas estariam em negociar a antecipação dos recebimentos ou o alongamento dos pagamentos. Essas negociações serão mais fáceis de serem tomadas de forma antecipada, visto que a empresa terá um tempo para negociar e decidir a melhor opção. E agora? Qual a menor decisão? Temos três situações: Receber um valor menor com a antecipação dos recebimentos; Pagar um valor maior com a prorrogação dos pagamentos; Buscar um financiamento no banco para suprir a necessidade de caixa. Caso o desconto concedido no contas a receber seja menor que o juro que teria que ser pago para o fornecedor ou para o banco, você dará desconto no contas a receber e irá receber antes. Outra opção: os juros para pagar ao seu fornecedor em atraso serão menores que o desconto nos valores a receber, nessa segunda opção você pagaria o seu fornecedor com atraso. A última opção, menos provável, é que os juros do banco sejam menores que os valores de desconto ou de acréscimo nos valores a receber e a pagar, respectivamente. 2.7 Entendendo o fluxo de caixa Sempre teremos que considerar também o saldo de caixa do mês anterior, ou seja, quando que a empresa tem de saldo em relação aos pagamentos e recebimentos ocorridos anteriormente. Nos períodos que tem mais pagamentos a realizar do que dinheiro a receber, tentar negociar com a dívida de maior valor levando ek consideração qual dos 3 aspectos é mais importante: 1° receber antes porém receber um valor menor. 2° Adiar um pagamento e pagar juros a um dos fornecedores. 3° Pegar empréstimo em um banco e pagar juros. O que for menor em questão de prejuízo deve ser considerado. Na elaboração da nossa planilha de fluxo de caixa teremos que criar as seguintes linhas totalizadoras: Saldo Inicial – Informações referente ao saldo de caixa que encerrou o período anterior Total das Contas a Receber – Informações referente volume semana de recebimentos Total das Contas a Pagar – Informações referente volume semana de pagamentos Saldo Parcial – Diferença entre o total dos recebimentos e dos pagamentos da semana Saldo Final – Saldo inicial adicionado do saldo parcial