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CAPÍTULO II – DAS RESPONSABILIDADES DO DETENTOR DE REGISTRO DE MEDICAMENTO Os detentores de registro de medicamento são responsáveis pelas ações de Farmacovigilância relacionadas aos seus produtos Artigo 3º §3º: Dados parciais podem ser encaminhados, dentro do prazo estabelecido, mediante justificativa e plano para a entrega da totalidade da informação demandada §2º: Caso o detentor de registro não possa apresentar a informação dentro do prazo estipulado, apresentar pedido de dilação de prazo + justificativa §1º: É recomendável que o detentor de registro apresente as informações no menor tempo possível O detentor de registro deve apresentar toda e qualquer informação solicitada, para fins de Farmacovigilância, dentro do prazo estabelecido pela autoridade sanitária Artigo 4º Fonte: Htanalyze CAPÍTULO II – DAS RESPONSABILIDADES DO DETENTOR DE REGISTRO DE MEDICAMENTO Os detentores de registro devem designar 1 responsável pela Farmacovigilância (RFV) + substituto, e proporcionar meios adequados para o desenvolvimento de suas funções, incluindo a disponibilização de recursos materiais e humanos, ferramentas de comunicação e acesso a todas as fontes de informação relevantes para o pleno desenvolvimento dessas atividades Artigo 5º Parágrafo único. Os dados atualizados do RFV e do seu substituto (nome, formação e telefone) devem ser enviados pelos detentores de registro ao SNVS I – Responder pelo Sistema de Farmacovigilância do detentor de registro e pelas questões relativas à Farmacovigilância; II – Conhecer os perfis de segurança dos produtos sob responsabilidade do detentor de registro; III – Residir em território brasileiro e estar disponível sempre que for acionado O RFV deve: Artigo 6º CAPÍTULO II – DAS RESPONSABILIDADES DO DETENTOR DE REGISTRO DE MEDICAMENTO O RFV deve ter autoridade e autonomia suficientes para: Artigo 7º I – Implementar alterações no Sistema de Farmacovigilância, para promover, manter e melhorar o cumprimento dos requisitos regulatórios; II - Promover inclusões e sugestões nos Planos de Gerenciamento de Risco e Relatórios Periódicos de Avaliação Benefício-Risco; III – Responder prontamente perante a autoridade sanitária quanto à segurança de produtos sob responsabilidade do detentor de registro Os detentores de registro devem implementar mecanismos para que o RFV seja informado de todas as questões emergenciais relativas à segurança dos medicamentos sob sua responsabilidade, e sobre qualquer outra informação relacionada à avaliação da relação benefício-risco Artigo 8º Os detentores de registro devem dispor de plano de contingência para imprevistos, que inclua falha de software ou hardware dos seus bancos de dados, para assegurar a continuidade das atividades de Farmacovigilância Artigo 9º CAPÍTULO II – DAS RESPONSABILIDADES DO DETENTOR DE REGISTRO DE MEDICAMENTO Os detentores de registro podem transferir para terceiros a execução de quaisquer atividades de Farmacovigilância de que trata esta Resolução Artigo 10 §1º: O RFV e seu substituto não podem ser terceirizados §2º: Nos casos de terceirização de atividades de Farmacovigilância, a responsabilidade pelas obrigações legais e sanitárias relativas ao produto são dos detentores de registro §3º: Deve existir documentação contratual clara e descritiva definindo os envolvidos em cada atividade de Farmacovigilância, sendo vedada a subcontratação §4º: A execução das atividades de Farmacovigilância entre empresas do mesmo grupo não será considerada terceirização, sendo necessário 1 RFV e seu substituto por cada empresa do grupo §5º: A relação entre empresas do mesmo grupo deverá constar em documentos ou procedimentos relacionados à Farmacovigilância das empresas envolvidas §6º: Nos casos de terceirização de atividades, evitar a duplicidade de submissões de notificação de casos individuais §7º: O contrato de terceirização deve mencionar a possibilidade de inspeções em Farmacovigilância, do SNVS, nas instalações de terceiros contratados, a critério das autoridades sanitárias