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Interpretação de Textos

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GUAXUPÉ MG 
 
 
 
 
 
 
Cargo: Auditor Fiscal De Tributos I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBRIGADO POR ADQUIRIR UMA APOSTILA 
MÉRITO APOSTILAS 
 
Missão 
Oferecer educação inovadora, que promova a excelência humana e acadêmica e o desenvol-
vimento de uma sociedade sustentável. 
 
Visão 
Sermos reconhecidos como empresa de referência, dinâmica, integrada e comprometida com 
a formação de concurseiros, éticos e conscientes do compromisso com a responsabilidade do 
serviço público. 
 
Valores 
• Comprometimento 
• Respeito 
• Inovação 
• Criatividade 
• Melhoramento contínuo 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa
LÍNGUA PORTUGUESA
1MÉRITO
Apostilas
Interpretação de Textos 
1 
 
 
 
 
 
Interpretação de Textos 
 
 
 
 
 
 
 
Interpretação de Textos 
2 
Interpretação de Textos 
A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que 
quando se compreende corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a 
determinadas conclusões (interpretação). 
Hoje em dia é essencial saber interpretar corretamente os textos, entender melhor sobre suas 
tipologias e as funções da linguagem relacionadas a ele. 
Resumindo: 
• Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no 
explícito no texto. 
• Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais 
conclusões chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além do texto. 
O que é interpretação de textos? 
A interpretação de textos envolve a capacidade de chegar a determinadas conclusões após fazer 
a leitura de algum tipo de texto (visual, auditivo, escrito, oral). 
Por isso, a interpretação de texto é algo subjetivo e que pode variar de leitor para leitor. Isso 
porque cada um possui um repertório interpretativo que foi sendo adquirido ao longo da vida. 
Vale lembrar que o repertório interpretativo do leitor advém, em grande parte, da leitura. 
Portanto, ler é um ato essencial e que auxilia na melhor interpretação dos textos e conexão das 
ideias. 
O que é compreensão de textos? 
Compreender um texto é entender a mensagem que ele está transmitindo de maneira objetiva. 
Assim, a compreensão textual envolve a decodificação da mensagem que é realizada pelo leitor. 
Quando ouvimos, por exemplo, um noticiário, compreendemos a mensagem passada e qual sua 
finalidade (informar o ouvinte de algum acontecimento, por exemplo). 
Para compreender os textos escritos não é diferente, porém requer o conhecimento da língua, 
do vocabulário e das funções relacionadas com linguagem e a comunicação. 
Logo, por meio da interpretação das palavras e das frases podemos compreender melhor a 
mensagem que está sendo transmitida. Por isso, ter um dicionário por perto é sempre uma dica boa, 
se caso houver algum termo desconhecido. 
Saiba mais sobre: 
• A importância da leitura 
Interpretação de Textos 
3 
• Estratégias de leitura 
• Dicas de interpretação de textos 
Exemplos de compreensão e interpretação de textos 
Para compreender melhor esses conceitos, confira abaixo dois exemplos de compreensão e 
interpretação de textos que caíram no Enem. 
1. (Enem-2012) 
 
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos 
linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à 
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia 
que pretende veicular. 
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”. 
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da 
população rica. 
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico. 
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da 
família. 
Comentário da questão 
Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para 
transmitir a ideia que pretende veicular. 
Interpretação de Textos 
4 
A questão acima é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual. 
O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos diferentes 
significados que ela carrega. 
Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo que surgiu 
por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de interação entre grupos de pessoas ou 
de empresas. 
Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a desigualdade 
social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições financeiras de ter acesso à internet. 
2. (Enem-2019) 
Qual a diferença entre publicidade e propaganda? 
Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados indistintamente no Brasil. 
Propaganda é a atividade associada à divulgação de ideias (políticas, religiosas, partidárias etc.) para 
influenciar um comportamento. Alguns exemplos podem ilustrar, como o famoso Tio Sam, criado para 
incentivar jovens a se alistar no exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, 
espalhadas na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster promovendo o poderio militar da China 
comunista. No Brasil, um exemplo regular de propaganda são as campanhas políticas em período pré-
eleitoral. 
Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com a Revolução Industrial, a 
publicidade ganhou um sentido mais comercial e passou a ser uma ferramenta de comunicação para 
convencer o público a consumir um produto, serviço ou marca. Anúncios para venda de carros, 
bebidas ou roupas são exemplos de publicidade. 
A função sociocomunicativa desse texto é 
a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar jovens a se alistar no 
exército. 
b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas. 
c) convencer o público sobre a importância do consumo. 
d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum. 
e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias. 
 
 
 
 
Interpretação de Textos 
5 
Anotações: 
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Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
1MÉRITO
Apostilas
Gêneros e tipos textuais
A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e regras semióticas¹ 
entre os interlocutores para a troca de informações entre si. A operação básica de 
enviar e receber outra mensagem configura o principal processo social por meio da
linguagem.
Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e alterar as 
palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo do dia, podemos estar 
envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma das quais requer um 
comportamento de linguagem apropriado.
O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes casos, o locutor ou 
autor lança os alicerces para a construção de um determinado discurso de forma a 
atendê-lo efetivamente.
¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os elementos que 
representam algum significado e sentido para o ser humano, abrangendo as 
linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significados.
Gêneros e tipos textuais
O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um modelo fixo e abrangente 
projetado para distinguir e definir a estrutura, bem como os aspectos linguísticos 
da narrativa, ensaio, descrição e explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura 
definida e possibilidades limitadas, que variam de cinco a nove tipos.
Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversidade e 
desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo que as 
características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a alterações com o 
tempo.
Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos principais meios de 
comunicação para a escrita à distância.
2
Gêneros e tipos textuais
Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros gêneros textuais
dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais 
são estruturas textuais peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, 
descritivo, dissertativo-argumentativo, expositivo e injuntivo.
Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a finalidade de um 
texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para isso, possui um modo 
específico de enunciar e realizar a comunicação.
1- Texto Narrativo
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e no 
espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, 
desenvolvimento, clímax e desfecho.
Exemplos de gêneros textuais narrativos:
• Romance
• Novela
• Crônica
• Contos de Fada
• Fábula
• Lendas
2- Texto Descritivo
Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada pessoa, 
objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos de adjetivos, 
3
Gêneros e tipos textuais
os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das percepções 
sensoriais do locutor (emissor).
Exemplos de gêneros textuais descritivos:
• Diário
• Relatos (viagens, históricos, etc.)
• Biografia e autobiografia
• Notícia
• Currículo
• Lista de compras
• Cardápio
• Anúncios de classificados
3- Texto Dissertativo- a rgumentativo 
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou 
assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto 
de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura 
textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese 
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).
Exemplos de gêneros textuais dissertativos:
• Editorial Jornalístico
• Carta de opinião
• Resenha
• Artigo
• Ensaio
• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado
4
Gêneros e tipos textuais
4- Texto Expositivo
Os textos expositivos possuem a função de expor determinada ideia, por 
meio de recursos como: definição, conceituação, informação, descrição e 
comparação.
Exemplos de gêneros textuais expositivos:
• Seminários
• Palestras
• Conferências
• Entrevistas
• Trabalhos acadêmicos
• Enciclopédia
• Verbetes de dicionários
5- Texto Injuntivo
O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que 
indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orientar e 
persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos 
casos, verbos no imperativo.
Exemplos de gêneros textuais injuntivos:
• Propaganda
• Receita culinária
• Bula de remédio
• Manual de instruções
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Gêneros e tipos textuais
Exercícios
Exercício 1
 São Paulo, 18 de agosto de 1929.
Carlos [Drummond de Andrade],
Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João 
Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou
eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa 
torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. 
Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica 
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos
(...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e 
oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo 
reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e 
da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. 
Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)
A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor (remetente) e um 
receptor (destinatário). No trecho acima, a carta escrita para Carlos revela um 
exemplo de:
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial
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Gêneros e tipos textuais
Exercício 2
Eça de Queirós, um dos maiores escritoresdo realismo português, é conhecido por
sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na 
sintaxe.
O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de manhã de 
fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de madrepérola; o cabelo 
louro um pouco desmanchado, com um tom seco do calor do travesseiro, enrolava-
se, torcido no alto da cabeça pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a 
brancura tenra e láctea das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a 
orelha, e, no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis 
miudinhos davam cintilações escarlates."
De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi
a) relatar sobre a manhã da personagem
b) narrar os fatos habituais daquela manhã
c) descrever aspectos da personagem e de suas ações
d) apresentar o principal jornal lido pela personagem
e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem
7
Gêneros e tipos textuais
Exercício 3
Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?
a) romance, descrição, biografia
b) autobiografia, narração, dissertação
c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
d) contos, fábulas, exposição
e) seminário, injunção, declaração
Exercício 4
"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70% 
de cacau e 0% de gordura saturada."
A oração acima faz parte do gênero textual:
a) notícia
b) propaganda
c) editorial
d) bilhete
e) declaração
8
Gêneros e tipos textuais
Exercício 5
Pé de moleque
Ingredientes
3 xícaras de amendoim torrado e moído
3 xícaras de açúcar
1 ½ xícaras de leite
Modo de Fazer
Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar da panela. 
Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e endurecer. Por fim, corte em 
pequenos pedaços.
As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a fazerem 
algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero pertence aos textos
a) prescritivos
b) narrativos
c) descritivos
d) injuntivos
e) expositivos
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Gêneros e tipos textuais
Gabarito
Exercício 1
Alternativa a) carta pessoal
A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem algum grau de 
intimidade.
Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais demonstrando 
sua opinião sobre determinado tema.
Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo sua opinião, é 
a única aceitável no momento.
Exercício 2
Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas ações
A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos que 
caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está usando, o jeito do 
cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada na mesa e os movimentos que 
realiza com os dedos.
Exercício 3
Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco tipos de 
textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que podem ser: 
romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, propaganda, receita culinária, 
contos, fábulas, seminário e declaração.
10
Gêneros e tipos textuais
Exercício 4
Alternativa b) propaganda
A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. Esse tipo de
texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando uma ordem. Por isso, grande 
parte dos textos de propaganda possuem verbos no imperativo “experimente”.
Exercício 5
Alternativa d) injuntivos
Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como objetivo a 
explicação para a concretização de algo. Assim, eles indicam o método, o 
procedimento que deverá ser realizado, transmitindo ao receptor explicações, 
instruções e indicações de como fazer algo.
Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma ordem: leve, 
despeje, corte.
11
Coesão e coerência textual
Coesão e coerência textual
1MÉRITO
Apostilas
Coesão e coerência textual
Coerência e coesão são mecanismos fundamentais para a produção de texto.
Para que um texto transmita sua mensagem com eficácia, ele deve fazer sentido 
para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso para que a mensagem flua com 
segurança, naturalidade e seja agradável ao ouvido.
Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que 
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela colabora 
com sua organização e ocorre por meio de palavras chamadas de conectivos.
A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o leitor 
relativamente a uma sequência de fatos.
Uma mensagem coesa apresenta ligações harmoniosas entre as partes do texto.
Elementos de coesão textual
1- Substituições
Garantem a coesão lexical. Ocorrem quando um termo é substituído por 
outro termo ou por uma locução como forma de evitar repetições.
Exemplos:
Coesão correta: Os legumes são importantes para manter uma alimentação 
saudável. As frutas também.
Erro de coesão: Os legumes são importantes para manter uma alimentação 
saudável. As frutas também são importantes para manter uma alimentação 
saudável.
Explicação: "também" substitui "são importantes para manter uma 
alimentação saudável".
2
Coesão e coerência textual
2- Conectores
Esses elementos são responsáveis pela coesão interfrásica do texto. Criam 
relações de dependência entre os termos e geralmente são representados 
por preposições, conjunções, advérbios, etc.
Exemplos:
Coesão correta: Elas gostam de jogar bola e de dançar.
Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar.
Explicação: sem o conectivo "e", teríamos uma sequência repetitiva.
3- Referências e reiterações
Nesse tipo de coesão, um termo é usado para se referir a outro, para reiterar 
algo dito anteriormente ou quando uma palavra é substituída por outra com 
ligação de significados.
Coesão correta: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35 
anos.
Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha vizinha. Minha vizinha está 
fazendo 35 anos.
Explicação: observe que o pronome "ela" faz referência à vizinha.
4- Correlação verbal
É a utilização dos verbos nos tempos verbais corretos. Esse tipo de coesão 
garante que o texto siga uma sequência lógica de acontecimentos.
Coesão correta: Se eu soubesse eu te avisaria.
Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei.
Explicação: note que "soubesse" é uma flexão do verbo "saber" no pretérito 
imperfeito do subjuntivo e isso indica uma situação condicional que poderia 
dar origem a uma outra ação.
3
Coesão e coerência textual
Para a frase fazer sentido, o verbo "avisar" tem de estar conjugado no futuro do 
pretérito para indicar um fato que poderia ter acontecido se uma ação no passado 
tivesse se concretizado.
Coerência textual
A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e com a 
interpretabilidade de um texto.
A mensagem de um texto é coerente quando ela faz sentido e é comunicada de 
forma harmoniosa, de forma que haja uma relação lógica entre as ideias 
apresentadas, onde umas complementem as outras.
Conceitos da coerência textual
1- Princípio da não contradição
Não pode haver contradições de ideias entre diferentes partes do texto.
Coerência correta: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose.
Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois é intolerante à lactose.
Explicação: quem é intolerante à lactose não pode consumir leite de vaca. 
Por esse motivo, o segundo exemplo constitui um erro de coerência; não faz 
sentido.
2- Princípio da não tautologia
Ainda que sejam expressas através do uso de diferentes palavras, as ideias 
não devem ser repetidas, pois isso compromete a compreensão da 
mensagem a ser emitida e muitas vezes a torna redundante.
Coerência correta:Visitei Roma há cinco anos.
Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás.
Explicação: "há" já indica que a ação ocorreu no passado. O uso da palavra 
"atrás" também indica que a ação ocorreu no passado, mas não acrescenta 
nenhum valor e torna a frase redundante.
4
Coesão e coerência textual
3- Princípio da relevância
As ideias devem estar relacionadas entre si, não devem ser fragmentadas e 
devem ser necessárias ao sentido da mensagem.
O ordenamento das ideias deve ser correto, pois, caso contrário, mesmo que 
elas apresentem sentido quando analisadas isoladamente, a compreensão do
texto como um todo pode ficar comprometida.
Coerência correta: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro
na carteira e por isso foi ao banco e sacou uma determinada quantia para 
utilizar. Em seguida, foi a um restaurante e almoçou.
Erro de coerência: O homem estava com muita fome, mas não tinha dinheiro 
na carteira. Foi a um restaurante almoçar e em seguida foi ao banco e sacou 
uma determinada quantia para utilizar.
Explicação: observe que, embora as frases façam sentido isoladamente, a 
ordem de apresentação da informação torna a mensagem confusa. Se o 
homem não tinha dinheiro, não faz sentido que primeiro ele tenha ido ao 
restaurante e só depois tenha ido sacar dinheiro.
4- Continuidade temática
Esse conceito garante que o texto tenha seguimento dentro de um mesmo 
assunto. Quando acontece uma falha na continuidade temática, o leitor fica 
com a sensação de que o assunto foi mudado repentinamente.
Coerência correta: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria 
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre 
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no 
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
"Na verdade foi fácil pois eu já tinha decidido há algum tempo que assim que 
tivesse a oportunidade de pagar um curso, faria um de inglês."
Erro de coerência: "Tive muita dificuldade até acertar o curso que queria 
fazer. Primeiro fui fazer um curso de informática... A meio do semestre 
troquei para um curso de desenho e por fim acabei me matriculando aqui no 
curso de inglês. Foi confuso assim também para você?"
5
Coesão e coerência textual
"Quando eu me matriculei aqui no curso, eu procurei me informar sobre a 
metodologia, o tipo de recursos usados, etc. e acabei decidindo rapidamente 
por este curso."
Explicação: note que no último exemplo, o segundo interlocutor acaba por 
não responder exatamente ao que foi perguntado.
O primeiro interlocutor pergunta se ele também teve dificuldades de decidir 
que tipo de curso fazer e a resposta foi sobre características que ele teve em 
conta ao optar pelo curso de inglês onde se matriculou.
Apesar de ter falado de um curso, houve uma alteração de assunto.
5- Progressão semântica
É a garantia da inserção de novas informações no texto, para dar seguimento 
a um todo. Quando isso não ocorre, o leitor fica com a sensação de que o 
texto é muito longo e que nunca chega ao objetivo final da mensagem.
Coerência correta: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o 
suspeito apertaram o passo. Ao notarem que estavam sendo perseguidos, 
começaram a correr.
Erro de coerência: Os meninos caminhavam e quando se depararam com o 
suspeito continuaram caminhando mais um pouco. Passaram por várias 
avenidas e ruelas e seguiram sempre em frente. Ao notarem que estavam 
sendo perseguidos, continuaram caminhando em direção ao seu destino, 
percorreram um longo caminho...
Explicação: note que a frase onde a coerência está correta apresenta uma 
sequência de novas informações que direcionam o leitor à conclusão do 
desfecho da frase.
No exemplo seguinte, a frase acaba por se prolongar demais e o receptor da 
mensagem fica sem saber, afinal, o que os meninos fizerem.
6
Coesão e coerência textual
Diferença e exemplos
A coesão está mais diretamente ligada a elementos que ajudam a estabelecer uma 
ligação entre palavras e frases que unem as diferentes partes de um texto.
A coerência, por sua vez, estabelece uma ligação lógica entre as ideias, de forma 
que umas complementem as outras e, juntas, garantam que o texto tenho sentido.
Em outras palavras, a coerência está mais diretamente ligada ao significado da 
mensagem.
Apesar de os dois conceitos estarem relacionados, eles são independentes, ou seja,
um não depende do outro para existir.
É possível, por exemplo, uma mensagem ser coesa e incoerente ou coerente e não 
apresentar coesão.
Mensagem coerente que não apresenta coesão:
"Para de mexer nessa tinta. Vá já para o banheiro! Não toque em nada. Lave bem as
mãos. Vá para o seu quarto."
Explicação: A mensagem é compreensível, porém não existe uma ligação 
harmoniosa entre as ideias. Faltam as ligações entre as frases para que a 
mensagem soe natural.
Mensagem coesa e incoerente:
"Aberto todos os dias, exceto sábado."
Explicação: A mensagem tem uma ligação harmoniosa entre as frases, porém não 
faz sentido: se existe uma exceção, então o estabelecimento não está aberto todos 
os dias.
7
Coesão e coerência textual
Exercícios
1- (Enem - 2013)
Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série 
de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que 
disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o 
italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim 
medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O 
segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se 
que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo 
infectado. 
RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.
Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor 
reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída 
predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O 
fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:
a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”
b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”.
c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava 
‘influência dos astros sobre os homens’.”
d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”.
e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do 
organismo infectado.”
8
Coesão e coerência textual
2- (Enem – 2011)
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o 
risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa
que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já 
reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é 
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de 
glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade 
física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses 
casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.
ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na 
construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que
a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no 
sangue”.
9
Coesão e coerência textual
3- Sobre a coesão textual, estão corretas as seguintes proposições:
I. A coesão textual está relacionada com os componentes da superfície textual, ouseja, as palavras e frases que compõem um texto. Esses componentes devem estar 
conectados entre si em uma sequência linear por meio de dependências de ordem 
gramatical.
II. A coesão é imaterial e não está na superfície textual. Compreender aquilo que 
está escrito dependerá dos níveis de interação entre o leitor, o autor e o texto. Por 
esse motivo, um mesmo texto pode apresentar múltiplas interpretações.
III. Por meio do uso adequado dos conectivos e dos mecanismos de coesão, 
podemos evitar erros que prejudicam a sintaxe e a construção de sentidos do 
texto.
IV. A coesão obedece a três princípios: o princípio da não contradição; princípio da 
não tautologia e o princípio da relevância.
V. Entre os mecanismos de coesão estão a referência, a substituição, a elipse, a 
conjunção e a coesão lexical.
a) Apenas V está correta.
b) II e IV estão corretas.
c) I, III e V estão corretas.
d) I e III estão corretas.
e) II, IV e V estão corretas.
10
Coesão e coerência textual
Gabarito
1- Alternativa correta: “e”. A forma verbal “fizesse” tem seu sujeito oculto, fazendo
referência ao vocábulo viral grippe, que significa agarrar. Caso o fragmento fosse 
reescrito com o sujeito explícito, teríamos: “Supõe-se que o vocábulo grippe 
fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo 
infectado.”
2- Alternativa correta: “a”. A expressão “Além disso” estabelece coesão, dando 
sequência às ideias ditas anteriormente.
3- Alternativa correta: “c”. As proposições II e IV fazem referência à coerência 
textual, elemento indispensável para a construção de sentidos de um texto.
11
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Sinônimos, antônimos, homônimos 
e parônimos
1MÉRITO
Apostilas
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Semântica é a classe gramatical que estuda a significação das palavras e as
relações que elas têm umas com as outras por meio das classificações como si -
nônimos, antônimos, homônimos e parônimos.
Sinônimos
A sinonímia é o nome dado ao que ocorre quando usamos palavras diferen-
tes, mas com o significado igual ou parecido, estabelecendo uma relação de proxi-
midade. Essas palavras de mesma significação são chamadas de sinônimos, e uti-
lizá-las evita que sentenças e argumentos se tornem repetitivos e desinteressan-
tes.
Importante notar que sinônimos não são equivalentes e é raro encontrar
aqueles que são perfeitos, como no caso de “belo” e “bonito”, dependendo do
contexto (“este rapaz é belo” é muito semelhante a “este rapaz é bonito”, mas nem
sempre a relação é tão próxima).
Exemplos:
• Casa/lar/moradia/residência
• Longe/distante
• Delicioso/saboroso
• Carro/automóvel
• Triste/melancólico
• Resgatar/recuperar
Antônimos
A antonímia, ao contrário da sinonímia, é o que acontece quando duas pala -
vras são usadas para indicar o oposto uma da outra, estabelecendo uma relação
de contrariedade.
Exemplos:
2
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• Amor/ódio
• Luz/trevas
• Mal/bem
• Ausência/presença
• Fraco/forte
• Bonito/feio
• Cheio/vazio
Polissemia e monossemia
Quando uma palavra tem vários significados, temos uma polissemia. O con-
trário, que é quando uma palavra tem somente um significado, é chamado de mo-
nossemia. Para entender esses significados, é fundamental observar o contexto
no qual essas palavras estão inseridas.
Exemplo:
Gato: animal, homem atraente, instalação elétrica irregular.
• Adotei um gato na semana passada.
• Conheci seu amigo ontem na festa. Que gato!
• Aquela instalação elétrica da vizinha é um gato.
Homônimos
Homônimos são aquelas palavras que têm som igual, escrita igual, mas signifi-
cados diferentes. Dentro dessa classificação, temos ainda as palavras homófonas
(mesmo som, mas com escrita e significado diferentes) e as homógrafas (escrita
igual, mas com som e significado diferentes).
Exemplos:
3
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• Vou colocar “extrato” de tomate no molho do macarrão.
• Vou ao banco retirar o “extrato”.
• Eu “rio” tanto.
• Da minha casa posso ver o “rio”.
Homônimos perfeitos: são palavras que possuem a mesma grafia e o mesmo
som. Exemplo: Esse homem é são (saúde), São Pedro (título), Como vai? (sauda-
ção), Eu como feijão (verbo comer).
Homônimos homófonos: são as palavras que possuem o mesmo som, porém
a grafia é diferente. Exemplo: sessão (reunião), seção (repartição), cessão (ato de
ceder), concerto (musical) e conserto (ato de consertar).
Homônimos homógrafos: são palavras que possuem a mesma grafia e sons
diferentes. Exemplo: almoço (ô) substantivo – almoço (ó) verbo; jogo (ô) substanti-
vo – jogo (ó) verbo; para (preposição) – para (verbo)
Parônimos
são aquelas que são escritas e pronunciadas de maneira semelhante, mas têm
significados distintos.
• coro e couro;
• cesta e sesta;
• eminente e iminente;
• osso e ouço;
• sede e cede;
• comprimento e cumprimento;
• tetânico e titânico;
• degradar e degredar;
4
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
• infligir e infringir;
Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma gra-
fia correta, sem que haja alteração do seu significado. 
Exemplos de formas variantes:
• abdome e abdômen;
• bêbado e bêbedo;
• embaralhar e baralhar;
• enfarte e infarto;
• louro e loiro.
5
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Exercícios
Exercício 1
 Levando em consideração o contexto atribuído pelos enunciados, empregue 
corretamente um dos termos propostos pelas alternativas entre parênteses.
a – O atacante aproveitou a jogada distraída e deu o ___________ no adversário. 
(cheque/xeque)
b – O visitante pôs a _____________ no cavalo, despediu-se de todos e seguiu 
viagem. (cela/sela)
c – No presídio, todos os ocupantes foram trocados de _____________. (cela/sela)
d – O filme a que assisti pertence à ______ das dez. (seção/sessão/cessão)
Exercício 2
 (FMPA- MG) - Assinale o item em que a palavra destacada está incorretamente 
aplicada:
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes .
b) A justiça infligiu pena merecida aos desordeiros.
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.
d) Devemos ser fieis aos cumprimentos do dever.
e) A cessão de terras compete ao Estado.
Exercício 3
CEITEC 2012 - FUNRIO - Advogado - AAO-ADVOGAD
Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se 
lê: “BAR ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há 
dúvida de que a escolha do nome baseou-se na relação que há entre as palavras 
“álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso de:
6
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
a. ambiguidade.
b. homonímia.
c. paráfrase.
d. paronímia.
e. polissemia. 
Exercício 4
CEITEC 2012 - FUNRIO - Administração/Ciências Contábeis/Direito/Pregoeiro 
Público AAO-COMNACI
Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta 
grave confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma 
apresenta uma frase em que se respeita o devido sentido dos vocábulos, 
selecionando convenientemente o parônimo adequado à frase elaborada. 
Assinale-a.
a A descoberta do plano de conquista era eminente.
b O infrator foi preso em flagrante.
c O candidato recebeu despensa das duas últimas provas.
d O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura.
e Os culpados espiam suas culpas na prisão. 
7
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Gabarito
Exercício 1
Resposta: 
a – xeque
b – sela
c – cela
d – sessão
Exercício 2
Resposta: Alternativa “c”.
Exercício 3
Resposta: ( D ) paronímia. 
Exercício 4
Resposta: ( B ) O infrator foi preso em flagrante. 
8
MÉRITO
Apostilas
Estrutura morfossintática do período
Estrutura morfossintática do período
1
Estrutura morfossintática do período
Período Composto
Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de
períodos compostos:
1) Período composto por coordenação: quando as orações não mantêmrela-
ção sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintatica-
mente independentes entre si.
Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei.
2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subor-
dinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal.
Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto)
Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração.
Período Composto por Subordinação
A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de ora-
ções subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais.
I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas subs-
tantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)
A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas
de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva: verbo de li-
gação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. É necessário que façamos nossos deveres.
2
Estrutura morfossintática do período
verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal
só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer,
importar, interessar, suceder, acontecer.
Ex. Convém que façamos nossos deveres.
Verbo na voz passiva + oração subordinada substantiva subjetiva.
Ex. Foi afirmado que você subornou o guarda.
B) Objetiva Direta: funciona como objeto direto da oração principal. (sujeito) +
VTD + oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ex. Todos desejamos que seu futuro seja brilhante.
C) Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto da oração principal. (sujeito)
+ VTI + prep. + oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Ex. Lembro-me de que tu me amavas.
D) Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de um termo da
oração principal. (sujeito) + verbo + termo intransitivo + prep. + oração subordinada
substantiva completiva nominal.
Ex. Tenho necessidade de que me elogiem.
E) Apositiva: funciona como aposto da oração principal; em geral, a oração su-
bordinada substantiva apositiva vem após dois pontos, ou mais raramente, entre vír-
gulas. oração principal + : + oração subordinada substantiva apositiva.
3
Estrutura morfossintática do período
Ex. Todos querem o mesmo destino: que atinjamos a felicidade.
F) Predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo de ligação da ora-
ção principal. (sujeito) + VL + oração subordinada substantiva predicativa.
Ex. A verdade é que nunca nos satisfazemos com nossas posses.
Nota: As subordinadas substantivas podem vir introduzidas por outras palavras:
Pronomes interrogativos (quem, que, qual…)
Advérbios interrogativos (onde, como, quando…)
Perguntou-se quando ele chegaria. Não sei onde coloquei minha carteira.
II. Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas são sempre iniciadas por um pronome relati-
vo.
São duas as orações subordinadas adjetivas:
A) Restritiva: é aquela que limita, restringe o sentido do substantivo ou prono-
me a que se refere. A restritiva funciona como adjunto adnominal de um termo da
oração principal e não pode ser isolada por vírgulas.
Ex. A garota com quem simpatizei está à sua procura.
Os alunos cujas redações foram escolhidas receberão um prêmio.
4
Estrutura morfossintática do período
B) Explicativa: serve para esclarecer melhor o sentido de um substantivo, expli-
cando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. A expli-
cativa funciona como aposto explicativo e é sempre isolada por vírgulas.
Ex. Londrina, que é a terceira cidade da região Sul do país, está muito bem cui-
dada.
III. Orações Subordinadas Adverbiais
São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por uma conjun-
ção subordinativa
A) Causal: funciona como adjunto adverbial de causa.
Conjunções: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, como, que.
Ex. Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
B) Comparativa: funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente,
o verbo fica subentendido
Conjunções: (mais) … que, (menos)… que, (tão)… quanto, como.
Ex. Diocresildo era mais esforçado que o irmão(era).
C) Concessiva: funciona como adjunto adverbial de concessão.
Conjunções: embora, conquanto, inobstante, não obstante, apesar de que, se-
bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese.
5
Estrutura morfossintática do período
Ex. Todos se retiraram, apesar de não terem terminado a prova.
D) Condicional: funciona como adjunto adverbial de condição.
Conjunções: se, a menos que, desde que, caso, contanto que.
Ex. Você terá um futuro brilhante, desde que se esforce.
E) Conformativa: funciona como adjunto adverbial de conformidade.
Conjunções: como, conforme, segundo.
Ex. Construímos nossa casa, conforme as especificações dadas pela Prefeitura.
F) Consecutiva: funciona como adjunto adverbial de consequência.
Conjunções: (tão)… que, (tanto)… que, (tamanho)… que. Ex. Ele fala tão alto, que
não precisa do microfone.
G) Temporal: funciona como adjunto adverbial de tempo.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que,
mal.
Ex. Fico triste, sempre que vou à casa de Juvenildo.
H) Final: funciona como adjunto adverbial de finalidade.
6
Estrutura morfossintática do período
Conjunções: a fim de que, para que, porque.
Ex. Ele não precisa do microfone, para que todos o ouçam.
I) Proporcional: funciona como adjunto adverbial de proporção.
Conjunções: à proporção que, à medida que, tanto mais. À medida que o tempo
passa, mais experientes ficamos.
IV. Orações Reduzidas
Quando uma oração subordinada se apresenta sem conjunção ou pronome rela-
tivo e com o verbo no infinitivo, no particípio ou no gerúndio, dizemos que ela é
uma oração reduzida, acrescentando-lhe o nome de infinitivo, de particípio ou de
gerúndio.
Ex. Ele não precisa de microfone, para o ouvirem.
Período Simples e Composto
O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por
isso, pode ser simples ou composto.
Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração
absoluta.
Exemplos:
Já acordamos.
Hoje está tão quente!
7
Estrutura morfossintática do período
Preciso disto.
Período Composto - apresenta duas ou mais orações.
Exemplos:
• Conversamos quando eu voltar.
• É sua obrigação explicar o que aconteceu.
• Descansou, passeou e fez o que mais quis nas férias.
O número de orações depende do número de verbos presentes num enunciado.
Classificação do Período Composto
Conforme a sua formação, o período composto é classificado em:
Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes
entre si, ou seja, cada uma delas têm sentido completo.
Exemplos:
Levantou e começou a trabalhar.
Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre
si.
Exemplos:
8
Estrutura morfossintática do período
Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.
Fi a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.
Período Misto- quando há a presença de orações coordenadas e subordinadas.
Exemplos:
Levantei, embora ainda estivesse cheio de sono.
Enquanto ele falar, nós vamos escutar.
Orações Coordenadas
As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente,
conforme são utilizadas ou não conjunções.
Exemplos: Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo
uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação.
(orações coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”,
oração coordenada sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
As orações coordenadas sindéticas podem ser:
Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mastambém gosta de campo.
Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do
curso, contudo não havia vaga na sua cidade.
Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou
eu.
Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acor-
do, então vamos.
9
Estrutura morfossintática do período
Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o tra-
balho hoje porque tivemos tempo.
Orações Subordinadas
As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, con-
forme a sua função.
Exemplos:
Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero
que vocês consigam.
Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente
que dormem mais têm um desempenho melhor.
Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que
crescem, aumentam as preocupações.
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10
Estrutura morfossintática do período
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Exercícios: 
1. (UNIRIO) No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, 
indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas orações subordinadas são 
respectivamente:
a) adjetiva e adverbial temporal
b) substantiva predicativa e adjetiva
c) adverbial temporal e adverbial temporal
d) adverbial temporal e adverbial consecutiva
e) adverbial temporal e adjetiva
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________
2. (FGV) Leia atentamente: “O vigilante guarda-noturno e o seu valente auxiliar, 
nunca esmoreceram no cumprimento do dever.” No período acima, a vírgula está 
mal colocada, pois separa:
a) o sujeito e o objeto direto
b) o sujeito e o predicado
c) a oração principal e a oração subordinada
11
Estrutura morfossintática do período
d) o sujeito e o seu adjunto adnominal
e) o predicado e o objeto direto
________________________________________________________________________________
________
Gabarito 
1 – Alternativa e: adverbial temporal e adjetiva.
2 – Alternativa b: o sujeito e o predicado
3 – Alternativa b: subordinada adverbial consecutiva
12
Estrutura e formação de palavras
Estrutura e formação de palavras
1MÉRITO
Apostilas
Estrutura e formação de palavras
Palavras são formadas por elementos mórficos, também denominados morfemas, 
que podem ser definidos por unidades mínimas de caráter significativo. Esses 
elementos mórficos recebem denominações diferentes, dependendo de qual sua 
função na formação das palavras, podendo ser assim denominados: radical, afixos, 
desinências, vogais temáticas ou vogais e consoantes de ligação.
Um radical, também chamado de raiz ou tema, é o elemento básico da palavra, o 
que contém seu significado e que a partir dele é possível identificá-la. Como “livr - 
”, “escol - ”, “cert -”.
Afixos são acréscimos, podendo vir antes (os prefixos) ou depois (os sufixos. Os 
afixos modificam o significado dos radicais e também da classe gramatical destes. 
Seguindo os exemplos anteriores podemos dizer: “incertamente”, “escolarização”, 
“livreto”, ou também “internacional”,
Desinências são flexões do radical, ou seja, as flexões do verbo em número, tempo 
e pessoa. Desinências nominais indicam o nome e o número, utilizando-se das 
vogais “a” e “o” e o morfema “s”.
Vogal temática: Aparece entre o radical e uma desinência. As vogais temáticas 
verbais definem a conjugação verbal. As vogais temáticas nominais atuam também
como desinência de gênero.
Tema: É a junção do radical com uma vogal temática.
Vogal ou consoante de ligação: As vogais ou consoantes de ligação são morfemas 
que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a 
leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na 
palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da 
palavra. Outros exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, 
chaleira, tricota.
Análise de morfemas
Avissássemos
aviss-á-sse-mos
2
Estrutura e formação de palavras
aviss (radical)
á (vogal temática)
sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)
mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)
Separação de morfemas
Força
força (forç-a)
forçar (forç-a-r)
forçado (forç-a-do)
forcinha (forc-inh-a)
esforçar (es-forç-a-r)
esforçadamente (es-forç-a-da-mente)
Formação de palavras 
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os 
dois processos principais são a derivação e a composição.
Existem vários tipos de derivação e composição:
• derivação prefixal;
• derivação sufixal;
• derivação parassintética;
• derivação regressiva;
• derivação imprópria;
3
Estrutura e formação de palavras
• composição por justaposição;
• composição por aglutinação.
Processos de
formação
Caracterização Exemplos
Derivação
prefixal
Acrescenta-se um prefixo a
uma palavra já existente.
infiel (in- + fiel)
reaver (re- + haver)
antemão (ante- + mão)
Derivação
sufixal
Acrescenta-se um sufixo a
uma palavra já existente.
gentileza (gentil + -eza)
chatice (chato + -ice)
tapar (tapa + -ar)
Derivação
parassintética
Acrescenta-se um sufixo e um
prefixo a uma palavra já existente.
envernizar
(en- + verniz + -izar)
apodrecer
(a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)
Derivação
regressiva
Ocorre a redução da palavra
primitiva.
amparo (de amparar)
sobra (de sobrar)
choro (de chorar)
Derivação
imprópria
Não há alteração da palavra
primitiva. Há mudança de 
significado e de
classe gramatical.
jovem (de adjetivo para 
substantivo)
saber (de verbo para 
substantivo)
Composição
por aglutinação
Há alteração das palavras
formadoras, que se fundem.
aguardente
(água + ardente)
vinagre (vinho + acre)
dessarte (dessa + arte)
Composição
por 
justaposição
Não há alteração das palavras
formadoras, que apenas se juntam.
beija-flor
segunda-feira
paraquedas
4
Estrutura e formação de palavras
Outros processos de formação de palavras
Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de 
formação de palavras:
• abreviação (vídeo, de videocassete)
• reduplicação (zum-zum)
• combinação (showmício, de show + comício)
• intensificação (culpabilizar, de culpar)
• hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)
5
Estrutura e formação de palavras
Anotações: 
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Estrutura e formação de palavras
Exercícios
Exercício 1 
(UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por 
justaposição, aglutinação e parassíntese:
a) varapau - girassol - enfaixar
b) pontapé - anoitecer - ajoelhar
c) maldizer - petróleo - embora
d) vaivém - pontiagudo - enfurece
e) penugem - plenilúnio - despedaça
Exercício 2
Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por derivação prefixal, 
derivação sufixal e derivação parassintética.
a) lealdade
b) folhagem
c) entristecer
d) sobre-humano
e) entardecer
f) desfazer
g) livraria
h) sobrenome
i) contra-ataque
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Estrutura e formação de palavras
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa D.
- Vaivém – Justaposição: ocorre quando dois radicais unem-se sem que as palavras 
sofram transformações.
- Pontiagudo – Aglutinação: ocorre quando dois radicais unem-se e um deles sofre 
alteração.
- Enfurece – Parassíntese: ocorre quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) 
unem-se ao radical simultaneamente. Perceba que não existe a palavra enfure, da 
mesma forma que não existe a palavra furece. Portanto, podemos afirmar que a 
anexação do prefixo e do sufixo ocorreu ao mesmo tempo.
Exercício 2
Resposta: 
Palavras formadas por derivação prefixal (ou prefixação) , que são aquelas cujo 
prefixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:
d) sobre-humano (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “humano”)
f) desfazer (o prefixo des- foi adicionado à palavra primitiva “fazer”)
h) sobrenome (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva “nome”)
i) contra-ataque (o prefixo contra- foi adicionado à palavra primitiva “ataque”)
Palavras formadas por derivação sufixal (ou sufixação), que são aquelas cujo 
sufixo é adicionado à palavra primitiva formando uma nova palavra:
a) lealdade (o sufixo -dade foi adicionado à palavra primitiva “leal”)
b) folhagem (o sufixo -agem foi adicionado à palavra primitiva “folha”)
g) livraria (o sufixo -aria foi adicionado à palavra primitiva “livro”)
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Estrutura e formação de palavras
Palavras formadas por derivação parassintética (ou parassíntese) , que são 
aquelas cujo prefixo e sufixo são adicionados à palavra primitiva, ao mesmo tempo,
formando uma nova palavra:
c) entristecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma 
simultânea à palavra primitiva “triste”.)
e) entardecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de forma 
simultânea à palavra primitiva “tarde”.)
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 Coordenação e Subordinação 
Coordenação e 
Subordinação
1MÉRITO
Apostilas
 Coordenação e Subordinação 
Para compreender a estrutura sintática de uma frase, ou seja, a análise em
relação à organização da mesma, que é dividida em coordenação e subordina-
ção; primeiramente deve-se entender o que é frase; e, de acordo com Mattoso
Câmara, nada mais é do que “unidade de comunicação linguística, caracterizada
[...] do ponto de vista comunicativo – por ter um propósito definido e ser suficien -
te pra defini-lo –, e do ponto de vista fonético – por uma entonação [...] que lhe
assinala nitidamente o começo e o fim.”.
Seguindo a linha de definição acerca de frase escrita, Perini diz que se inicia
com letra maiúscula e finaliza com algum sinal de pontuação (ponto final, ponto
de interrogação, ponto de exclamação etc), todavia, outros gramáticos não delimi -
tam a necessidade de pontuação para a constituição de frase.
O vocábulo definido acima ainda pode ser uma oração, mas a última não é si -
nônimo de frase; isto é, uma oração possui verbo, mas uma frase não precisa de
verbo para ser denominada como tal, sendo assim, toda oração (ou conjunto de
orações = período) é uma frase (exemplo: Abra o livro na página 4 e Faça um bolo
e entregue a Maria), porém, nem toda frase é uma oração (exemplo: O caderno
amarelo da filha de João da Silva).
Quanto a período (ou enunciado) – que é a soma dos elementos estruturais da
frase e tem a necessidade da pontuação –, este pode ser simples ou composto;
sendo por composição, será subdividido em coordenação (semântica + sintática)
e subordinação (“... é o emprego de um nível mais elevado no lugar de outro de
nível inferior”, BACK). Outro ponto a ser frisado é que composição por aposição di -
fere-se de composição por coordenação, pois a primeira admite expressões expli -
cativas (isto é; quero dizer) e expressões retificadoras (minto; aliás).
Ainda em relação à composição por aposição, Back enumera dois tipos de
aposição: identificadora (“Pedro Álvares Cabral, um almirante português , desco-
briu o Brasil.”) e retificadora (“João, minto , Pedro veio até a sala.”), e ambas exer-
cem a mesma função sintática.
A locução subordinante também tem duas classificações, podendo ser com-
plexa ou unitária. A primeira refere-se a uma locução verbal (Ex. Amanhã, todos
os alunos irão fazer o teste), enquanto a segunda, como o próprio nome diz, é
composta por um único verbo (Ex. Ontem, Pedro fez o exame).
A explanação de alguns termos, como hipotaxe (subordinação) – estrutura
muito complexa que pode ser reduzida – e parataxe – termo equivalente para a
coordenação –, hipertaxe – palavra que exerce um grande significado, como, por
exemplo, um substantivo com significado maior – é também bastante válida para
uma compreensão clara e coerente. Além disso, vale ressaltar que pronome sem-
pre tem função sintática.
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 Coordenação e Subordinação 
Anotações: 
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 Concordância Verbal e Nominal 
Concordância Verbal e Nominal 
1MÉRITO
Apostilas
 Concordância Verbal e Nominal 
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade 
estabelecida entre cada componente da oração.
Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, concordância 
nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:
concordância verbal = sujeito e verbo
concordância nominal = classes de palavras
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre 
no plural.
Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no 
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo 
também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível 
gramatical, tem prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 
2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
2
 Concordância Verbal e Nominal 
Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
Tu e ele falais outra língua?
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem 
concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.
2. Substantivos e um adjetivo
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um 
adjetivo, há duas formas de concordar:
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com
o substantivo mais próximo.
Exemplo: Linda filha e bebê.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar 
com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.
Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.
Vocabulário e pronúncia perfeita.
Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia perfeitos.
3
 Regência verbal e nominal 
Regência verbal e nominal 
1MÉRITO
Apostilas
 Regência verbal e nominal 
Regência verbal
A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o 
seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na 
regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto 
indireto (preposicionado).
Exemplos de regência verbal preposicionada
• assistir a;
• obedecer a;
• avisar a;
• agradar a;
• morar em;
• apoiar-se em;
• transformar em;
• morrer de;
• constar de;
• sonhar com;
• indignar-se com;
• ensaiar para;
• apaixonar-se por;
• cair sobre.
Regência verbal sem preposição
Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido, 
não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal. 
2
 Regência verbal e nominal 
Exemplos de regência verbal sem preposição:
• Você já fez os deveres?
• Eu quero um carro novo.
• A criança bebeu o suco.
O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando 
o elemento que sofre a ação verbal.
Regência verbal com preposição
Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido,
sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência 
verbal. 
Exemplos de regência verbal com preposição:
• O funcionário não se lembrou da reunião.
• Ninguém simpatiza com ele.
• Você não respondeu à minha pergunta.
O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de 
quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação 
verbal.
Preposições usadas na regência verbal
As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, 
bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes. 
Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
3
 Regência verbal e nominal 
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, 
pela, pelo,...
As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.
• Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...
• Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...
• Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...
• Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...
• Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...
• Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,…
Regência nominal
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com 
o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.
Exemplos de regência nominal
• favorável a;
• apto a;
• livre de;
• sedento de;
• intolerante com;
• compatível com;
• interesse em;
• perito em;
• mau para;
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 Regência verbal e nominal 
• pronto para;
• respeito por;
• responsável por.
Regência nominal com preposição
A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma 
preposição para se ligar ao seu complemento nominal.
Exemplos de regência nominal com preposição:
• Sempre tive muito medo de baratas.
• Seu pai está furioso com você!
• Sinto-me grato a todos.
Preposições usadas na regência nominal
Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma 
simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.
As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, 
para, por.
 Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...
 Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...
 Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...
 Preposição em: negligente em, versadoem, parco em,...
 Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...
 Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...
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 Colocação Pronominal 
Colocação Pronominal 
1MÉRITO
Apostilas
 Colocação Pronominal 
A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos, te, vos, 
se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a próclise, a mesóclise e a 
ênclise.
Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira regra é: a 
colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso que tem mais 
prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer o seu uso, é utilizada 
a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é utilizada com verbos no futuro do 
presente e no futuro do pretérito
Próclise
Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração 
contém palavras que atraem o pronome:
1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:
 Não o quero aqui.
 Nunca o vi assim.
2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…)
e demonstrativos (este, esse, isto…):
 Foi ela que o fez.
 Alguns lhes deram maus conselhos.
 Isso me lembra algo.
3. Advérbios ou locuções adverbiais:
 Ontem me disseram que havia greve hoje.
 Às vezes nos deixa falando sozinhos.
2
 Colocação Pronominal 
4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:
 Oxalá me dês a boa notícia.
5. Conjunções subordinativas:
 Embora se sentisse melhor, saiu.
 Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.
6. Palavras interrogativas no início das orações:
 Quando te deram a notícia?
 Quem te presenteou?
Mesóclise
Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos 
do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que 
atraiam a próclise:
• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: 
orgulharei)
• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: 
orgulharia)
Ênclise
Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração 
contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:
1. Verbos no imperativo afirmativo:
 Depois de terminar, chamem-nos.
3
 Colocação Pronominal 
 Para começar, joguem-lhes a bola!
2. Verbos no infinitivo impessoal:
 Gostaria de pentear-te a minha maneira.
 O seu maior sonho é casar-se.
3. Verbos no início das orações:
 Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
 Surpreendi-me com o café da manhã.
Colocação pronominal nas locuções verbais
Nos exemplos acima existe apenas um verbo atraindo o pronome.
Agora, vejamos como ocorre a colocação do pronome nas locuções verbais. 
Lembrando que as regras citadas para os verbos na forma simples devem ser 
seguidas.
1. Usa-se a ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas 
locuções verbais em que o verbo principal esteja no infinitivo ou no gerúndio:
 Devo-lhe explicar o que se passou. (ênclise depois do verbo auxiliar, “devo”)
 Devo explicar-te o que se passou. (ênclise depois do verbo principal, “explicar”)
2. Caso não haja palavra que atraia a próclise, usa-se a ênclise depois do verbo 
auxiliar em que o verbo principal esteja no particípio:
 Foi-lhe explicado como deveria agir. (ênclise depois do verbo auxiliar, “foi”, uma 
vez que o verbo principal “explicar” está no particípio, “explicado”)
 Tinha-lhe feito as vontades se não tivesse sido mal criado. (ênclise depois do 
verbo auxiliar, “tinha”, uma vez que o verbo principal “fazer” está no particípio, 
“feito”)
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Ortografia
Ortografia
1MÉRITO
Apostilas
Ortografia
Ortografia é a parte da gramática que se encarrega da forma correta de escrita das
palavras da Língua Portuguesa.
Ela se insere na Fonologia (estudo dos fonemas) e junto com a Morfologia e a 
Sintaxe são as partes que compõem a gramática.
Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita 
à ortografia existem convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam 
unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.
O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons 
da linguagem. Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado
de alfabeto.
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K,
W e Y.
Emprego das letras K, W e Y
• Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).
• Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas 
estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.
• Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de línguas 
estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.
• Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware, 
hobby.
Uso do x e do ch
O x é utilizado nas seguintes situações:
• Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe.
2
Ortografia
• Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.
• Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar.
• Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.
Exceções:
• A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.
• O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que
dele derivem: enchente, encharcar, enchido.
 Escreve-se com x: bexiga, bruxa, caxumba, elixir, faxina, graxa.
 Escreve-se com ch: bochecha, boliche, cachaça, chuchu, colcha.
Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:
• No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!
• Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.
• Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.
• Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem.
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente 
geográfico "baía" é grafado sem h.
Uso do s e do z
O s é utilizado nas seguintes situações:
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Ortografia
• Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande 
quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.
• Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, 
francesa, poetisa.
• Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.
• Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.
O z é utilizado nas seguintes situações:
• Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - 
magreza, belo - beleza, grande - grandeza.
• No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.
Escreve-se com s: alisar, análise, atrás, através.
Escreve-se com z: amizade, aprazível, desprezo, giz, rodízio.
Uso do g e do j
O g é utilizado nas seguintes situações:
• Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, 
régio, litígio, relógio, refúgio.
• Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem.
O j é utilizado nas seguintes situações:
• Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.
• Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.
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Ortografia
Observações:
• A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j: 
(Que) eles/elas viajem.
• Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído 
para j antes do a ou do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. Assim: 
afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; agir - ajam, ajo.
• A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive 
é chamada de "mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo 
com o dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que 
era servida pela antiga Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas 
Gerais)."
Escreve-se com g: angélico, estrangeiro, gengibre.
Escreve-se com j: berinjela, gorjeta, jiboia.
Abaixo / A baixo
Abaixo
O termo "abaixo', escrito junto, faz referência a algo que esteja numa posição 
inferior.

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