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SELANTES EM ODONTOPEDIATRIA


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Odontopediatria – Selantes 
 As fóssulas e fissuras de dentes decíduos e permanentes favorecem a retenção de 
detritos alimentares, trazendo como consequência a alta frequência de cáries na 
superfície oclusal de molares, principalmente nos dentes recém-irrompidos. 
 Materiais de características adesivas, com o objetivo de proteger mecanicamente 
fóssulas e fissuras do acumulo de biofilme e restos alimentares, prevenindo de lesões 
cariosas. 
 Atualmente também pode ser usada para tratamento de lesões de carie em esmalte, ou 
lesões não profundas em dentina, efeito terapêutico. 
 Quando do uso desse recurso, é necessário esclarecer aos responsáveis que o controle 
de retenção dos selantes deve ser efetuado rigorosamente de 6 em 6 meses, e os outros 
métodos de prevenção não devem ser excluídos do programa de controle das cáries 
dentárias. 
INDICAÇÕES 
 Coletivo: crianças e adolescentes de nível socioeconômico mais baixo; 
 Individual: experiência anterior ou atual de cárie, por ser um fator de risco para o 
surgimento de novas lesões cariosas; crianças com limitações físicas ou intelectuais, dieta 
e higiene inadequadas; 
 Dentes: dentes com morfologia que proporcione mais acumulo ou dificulte a remoção 
dos biofilmes, dentes com hipoplasia ou defeito na mineralização de esmalte, molares 
permanences ou decíduos. 
 Superfícies: superfícies oclusais hígidas ou com lesão propensas a progressão da doença. 
 Obs: não tem indicações para anteriores. 
 Dentes com hipoplasia – alteração na formação de esmalte dental, parte do esmalte não 
foi formada. (nível de quantidade de esmalte) 
 Dentes com hipomineralização - defeito de formação de esmalte em nível qualitativo – 
(esmalte com menos minerais). Quando ocorre nos dentes decíduos é porque teve 
alguma alteração na gestação e nos permanentes quando houve algum trauma, febre etc 
por volta de 1 ano da criança. 
 Em lesões não cavitadas em dentes anteriores: fluorterapia 
Os selantes devem apresentar as propriedades de: 
 Adesão físico-quimica à estrutura dental; 
 
 
 Resistência aos fluidos e compatibilidades com os tecidos bucais; 
 Serem cariostáticos; 
 Resistência a abrasão; 
 Resistência as forças resultantes da mastigação. 
Critérios para a indicação: 
 Abertura de no máximo 3 mm em casos de lesões cavitadas; 
 Cavidades restritas as fases oclusais; 
 Profundidade radiográfica da lesão com distância segura da câmara pulpar; 
 Ausência de sintomatologia dolorosa; 
 Viabilidade de acompanhamento clínico e radiográfico. 
Obs: A efetividade dos selantes depende da sua retenção ao longo das fóssulas e fissuras 
Passo a passo: 
1. Profilaxia 
2. Ácido fosfórico 
3. Lavar e secar 
4. Adesivo e selante 
5. Fotopolimerização 
6. Teste oclusal 
Indicação: deve ser indicado de acordo com o risco de cárie, das características individuais do 
paciente e da certeza no diagnóstico de carie oclusal pelo profissional. 
Selantes resinosos: 
 Molares decíduos e permanentes irrompidos 
 Com lesões de cáries iniciais na supercie oclusal 
 Lesões de cárie cavitada até metade externa de dentina (tratamento terapêutico) 
Selantes ionoméricos: 
 Pacientes com alto risco de cárie 
 Molares em infraoclusão 
 Impossibilidade de controle da umidade 
 Para prevenir/retardar fraturas de esmalte hipomineralizadas 
 O uso de adesivo previamente ao 
selante resinoso pode aumentar a 
adesão e minimizar os riscos de 
falha em superfícies cavitadas.

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