Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SELANTES DE FOSSAS E FISSURAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA INFANTIL Profa. Dra. Maria Cristina Borsatto 2019 ODONTOLOGIA CIRÚRGICO-RESTAURADORA PREVENÇÃO INTRODUÇÃO Kidd, 1995; Burt, 1998 CONTROLE DA DOENÇA CÁRIE DIETA FLÚOR HIGIENE Ripa et al., 1988; Newbrun,1992; Kidd, 1995/1999 ALTA SUSCETIBILIDADE DAS FOSSAS E FISSURAS À CÁRIE MORFOLOGIA DAS SUPERFÍCIES OCLUSAIS (8 x mais suscetíveis) Bohannan, 1983; Kemper, 1984; Newbrun,1998 SELANTES • Materias resinosos ou ionoméricos • Aplicados na superfície oclusal • Barreira física, • Impedindo micro-organismos/seus substratos entrem em contato com os sulcos e fissuras, • Dificultando formação ácidos associados com o início do processo da lesão de cárie Jensen e Handelman, 1980; Horowitz, 1984 INDICAÇÃO MAIOR RISCO DE CONTAMINAÇÃO SUCESSO CLÍNICO AVALIAR RISCO À CÁRIE PASSÍVEL DE FALHAS DENTES RECÉM-IRROMPIDOS Waggoner, 1991; Dennison et al., 2000; Feigal, 2002; Simonsen, 2002 INDICAÇÕES • Fossas e fissuras de molares e pré-molares hígidos recém-irrompidos • Pequenas hipoplasias • Manchas brancas • Sulcos profundos em superfícies lisas ERUPÇÃO E CONTATO OCLUSAL Placa R isco M aturação Placa R isco M aturação Placa R isco M aturação Placa R isco M aturação INDICAÇÃO DE APLICAÇÃO DE SELANTE Sant’ana 2001 CONTRA-INDICAÇÕES • Crianças com baixa suscetibilidade à cárie • Dentes irrompidos a mais de 4 anos e livres de cárie FLÚOR sem ... com ... CIANOACRILATOS Eastman 910 EPOXI-ACRÍLICOS Nuva-Seal Concise Delton Estiseal Prismashield Sealite Alpha-Seal Sealdent POLIURETANOS Epoxilite 9070 EPOXI-ACRÍLICOS Fluroshield IONOMÉRICOS Ketac-Fil Vitremer Fuji IILC, III, IX COMPOSIÇÃO TIPOS DE SELANTES Polimerização CARGA COR QUÍMICA, LUZ HALÓGENA VIDRO DE BÁRIO, SILICATO DE LÍTIO E DE ALUMÍNIO BRANCO, ROSA, OPACO TIPOS DE SELANTES COR Questão 1 Turma A Cite 2 indicações de aplicação de selante Turma B Cite 2 contra indicações da aplicação de selante SUCESSO CLÍNICO RETENÇÃO RESISTÊNCIA AO DESGASTE SELAMENTO ADEQUADO (impedindo microinfiltração) CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO/UMIDADE Kidd, 1976; Horowitz e Frazier, 1982; Silverstone, 1984; Liebenberg, 1994 “CHAVE DO SUCESSO” ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO TÉCNICA 1 SEGUNDO DE CONTAMINAÇÃO: PELÍCULA BLOQUEANDO MICROPOROSIDADES Silverstone et al., 1985 Importância da Profilaxia Remove detritos no fundo das fissuras? Pedra Pomes Jatos de Bicarbonato x Sundfeld , 1990 Bogert & Garcia-Godoy, 1992 Grande et al., 1993 TEMPO DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO • Idade do paciente • Esmalte x flúor • Dentes decíduos • Presença de biofilme e/ou contaminação PADRÕES DE CONDICIONAMENTO DO ESMALTE TIPO I Centro dos prismas Silverstone et al., 1975 PADRÕES DE CONDICIONAMENTO DO ESMALTE TIPO II Periferia dos prismas Silverstone et al., 1975 PADRÕES DE CONDICIONAMENTO DO ESMALTE TIPO III Centro e periferia dos prismas Silverstone et al., 1975 TÉCNICA DE APLICAÇÃO Selante resinoso •Seleção do dente • Anestesia interpapilar - EMLA •Isolamento absoluto •Profilaxia •Tratamento da superfície do esmalte •Aplicação do selante •Tentativa de remoção do selante TÉCNICA DE APLICAÇÃO Borsatto, Daldegan, Torres, 2019 DURABILIDADE E EFICIÊNCIA DOS SELANTES NA PREVENÇÃO DA CÁRIE Simonsen, 1991 Durabilidade dos Selantes 5 anos 10 anos 15 anos 82% 56,7% 27,6% 93,4% 84,4% 68,8% Retenção Total Redução de Cárie RETENÇÃO DE SELANTES EM DENTES DECÍDUOS FALHAS MAIS FREQUENTES • Deslocamento total ou parcial • Excesso de selante • Desgaste • Infiltração marginal • Fratura de borda • Presença de bolhas (porosidade) SELANTES RESINOSOS x SELANTES IONOMÉRICOS SELANTES IONOMÉRICOS • SOLUBILIDADE • RETENÇÃO • MICROINFILTRAÇÃO • REMANESCENTES NAS FISSURAS SELANTES IONOMÉRICOS Borsatto, Daldegan, Torres, 2019 Questão 2 Turma A Quando indicar a utilização de Selante Resinoso e Selante Ionomérico ? Turma B Cite 3 falhas frequentes dos Selantes. ASSOCIAÇÃO DE SISTEMAS ADESIVOS E SELANTES DE FOSSAS E FISSURAS ASSOCIAÇÃO DE SISTEMAS ADESIVOS E SELANTES EM CONDIÇÃO DE CONTAMINAÇÃO Soh et al., 1996 Hitt & Feigal, 1992 Ciamponi, 1995 Choi et al.,1996 Mussolino et al., 1996 Levy & Feigal., 1996 Borem & Feigal., 1994 Feigal et al., 1993 Boksman et al., 1993 Addo & Feigal, 1992 CONTAMINAÇÃO SALIVAR Aumento da microinfiltração Ciamponi, 1995; Choi et al.,1996; Soh et al., 1996 Redução na resistência ao cisalhamento Contaminação Salivar do esmalte condicionado Deslocamento de Selantes CONTAMINAÇÃO SALIVAR SALIVA SANGUE UMIDADE MATERIAIS GRAXOS Hitt & Feigal, 1989, 1992; Xie et al., 1993; Powers et al., 1994 CONTAMINAÇÃO SALIVAR • Após a profilaxia • Durante o condicionamento • Após o condicionamento • Durante a aplicação do selante BLOQUEIO DAS MICROPOROSIDADES RETENÇÃO Evans & Silverstone, 1981; Silverstone et al., 1985; Tandon et al., 1989 IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO ABSOLUTO NO CAMPO OPERATÓRIO MANUTENÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO SECO PACIENTES ESPECIAIS CRIANÇAS MUITO JOVENS DENTES RECÉM-IRROMPIDOS Dennison et al., 1990;Feigal, 1990; Levy & Feigal, 1996; Liebenberg, 1997 SISTEMAS ADESIVOS SOBRE O ESMALTE CONDICIONADO CONTAMINADO PELA SALIVA Efeitos negativos Resistência Tração Cisalhamento Giomer - BeautiSealant
Compartilhar