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UNIVERSIDADE TIRADENTES ALAN MICHEL MENDONÇA RIBEIRO RELATÓRIO DA CURADORIA: LABORATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL ITABAIANA/SE 2022 ALAN MICHEL MENDONÇA RIBEIRO RELATÓRIO DA CURADORIA: LABORATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL Relatório apresentado a Universidade Tiradentes como um dos pré-requisitos para obtenção do grau de bacharel em Serviço Social, solicitado na disciplina Laboratório de Estágio Profissional, ministrada pela Profª. Gilmara Xavier e da Profª Tutora Laísa Dias Santos, no 1º semestre de 2022. ITABAIANA/SE 2022 SUMÁRIO I. Introdução ...................................................................................................04 II. Desenvolvimento .......................................................................................05 III - Considerações Finais ...............................................................................07 IV - Referências ................................................................................................08 Anexo................................................................................................................09 I. INTRODUÇÃO O presente relatório é o resultado do processo de curadoria à respeito do Serviço Social remitido à disciplina Laboratório de Estágio Profissional, tendo como base o campo de estágio o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), elaborado pelo estagiário Alan Michel Mendonça Ribeiro. Em sua etimologia, o termo curadoria está vinculado ao ato de curar, zelar, vigiar por algo: um conceito originalmente relacionado aos campos do Direito e das ordens monásticas. Com a evolução social, o termo passa a relacionar-se com o campo das artes, dos museus, das bibliotecas e de seus respectivos acervos (CORRÊA; BERTOCCHI, 2012). Abbot (2008) define Curadoria Digital como o conjunto das todas as atividades existentes no gerenciamento de dados, desde o planejamento da sua criação, passando pela digitalização (em caso de materiais analógicos) ou criação (para os materiais já gerados em meio eletrônico), procurando assegurar a disponibilidade e adequação para a recuperação e reuso futuro destes dados. A elaboração da curadoria se deu por meio de pesquisas bibliográficas, sendo exposta através do link: https://padlet.com/alanmithel/2ymdzzsxuz8anrhi que por sua vez contém de forma dinâmica e sucinta abordagem do Serviço Social, seu código de ética e atuação no campo de estágio. https://padlet.com/alanmithel/2ymdzzsxuz8anrhi II. DESENVOLVIMENTO O Código de Ética da/do Assistente Social serve como instrumento de luta, apontando uma direção ético-política e técnica para compreendermos as expressões da questão social e ajudar a elaborar respostas profissionais para nosso cotidiano. É também, via Código de Ética de nossa categoria, que as/os Assistentes Sociais defendem a liberdade, a democracia e a cidadania; além dele reforçar o nosso combate a todas as formas de opressão, discriminação e preconceito. A intervenção e aluta por uma sociedade justa e igualitária também está garantido nesse documento, em seus princípios e deveres, o que fundamenta o nosso exercício profissional. O projeto ético-político no Serviço Social tem como núcleo a liberdade como valor ético central, compromisso com a autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais, a defesa intransigente dos direitos humanos, bem como, a defesa radical da democracia e da cidadania. Iamamoto (2000) ao analisar os desafios postos ao Serviço Social aponta três dimensões que devem ser de grande importância na atuação do profissional assistente social, a dimensão técnico- operativa, a dimensão ético-política e a dimensão teórico-metodologica. Os projetos profissionais [inclusive o projeto éticopolítico do Serviço Social] apresentam a autoimagem de uma profissão, elegem os valores que a legitimam socialmente, delimitam e priorizam os seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as balizas da sua relação com os usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas e públicas [...] (N ETO, 1999, p. 95). O conceito de questão social está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma como a riqueza em uma sociedade é produzida e repartida. Assim, o capitalismo dá origem a muitas desigualdades sociais, uma área vital de intervenção do Serviço Social. Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc. Um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente, é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. O Sistema Único de Assistência Social é o elemento fundamental para implementação da Política Nacional de Assistência Social, pois estabelece procedimentos técnicos e políticos em termos de organização e prestação das medidas socioassistenciais, além da nova processualidade em relação à gestão e ao financiamento das ações organizadas no âmbito desta política pública. O CRAS possui uma vasta área de conhecimento, pois viabiliza o acesso efetivo da população aos serviços, benefícios e projetos de assistência social, possui busca ativa que é uma importante ferramenta de proteção social pois disponibiliza informações sobre o território, e promove a gestão integrada de serviços e benefícios. O principal serviço ofertado pelo CRAS é o Serviço de Atendimento e Proteção Integral às Famílias (PAIF), que envolve a escuta qualificada e o conhecimento dos processos de vida e relações sociais em que uma família está inserida. E é por meio desse serviço que se desenvolve o Trabalho Social com Famílias, que consiste em viabilizar direitos de cidadania para indivíduos e famílias que ainda estão invisíveis ao poder público e sem acesso a algumas ofertas que são de toda a sociedade. Também podemos destacar o SCVF que possui um caráter preventivo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades dos usuários. É uma forma de intervenção social planejada que cria situações de estímulos e orientações aos usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências. III. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio Supervisionado em Serviço Social e a Curadoria é essencial para formação do Assistente Social, complementa o processo de ensino e aprendizagem, e possibilita que o aluno(a)/estagiário(a) do curso de Serviço Social, inserido no Campo de Estágio, vivencie na prática situações reais do cotidiano do profissional, bem como, a elaboração da curadoria se torna um mecanismo de aprendizado. A formação em Serviço Social ganha elementos próprios, os quais fazem do estágio momentos de dúvidas, questionamentos e incertezas aos estagiários. É neste momento que se torna indispensável à presença do supervisor de campo, pois é ele quem guiará o acadêmico para o conhecimento e uso dos instrumentos e realização das ações técnico-operativas. O estágio supervisionado é um espaço que capacita o acadêmico a uma postura crítica e reflexiva, constituindo um momento único para a formação profissional. Ele proporciona ao estudante a inserção na prática profissional, possibilitando entrar em contato com uma realidadeconcreta e contraditória. Constitui um espaço de extrema importância para capacitar os discentes na intervenção social. A curadoria por sua vez, remeteu-se a organização de conteúdos de forma sintética e organizada, bem como, centralizar conteúdos estudados e utilizados para o desenvolvimento do estágio supervisionado, facilitando assim a absorção do conhecimento. IV. REFERÊNCIAS Código de Ética do/a Assistente Social – LEI 8663/92. Disponível em: <https://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf>. Acesso em 09 mai. 2022. ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS DO ASSISTENTE SOCIAL: Reflexões sobre o Serviço Social. Disponível em <https://portaldoss.com.br/espacos-socio-ocupacionais-do-assistente- social-reflexoes-sobre-o-servico-social/>. Acesso em 09 mai. 2022. O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS: desafios cotidianos. Disponível em <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/mesas/o- trabalho-do-assistente-social-nas-politicas-publicas_-desafios-cotidianos.pdf>. Acesso em 09 mai. 2022. SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICA SOCIAL NO BRASIL: uma relação necessária. Disponível em < https://www.redalyc.org/journal/3215/321559289004/html/>. Acesso em 09 mai. 2022. O Serviço Social e as condições de trabalho no Suas: tensões e desafios à materialização do projeto profissional CORRÊA, E. S.; BERTOCCHI, D. A cena cibercultural do jornalismo contemporâneo: Web semântica, algoritmos, aplicativos e curadoria. Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p.123-144, jun. 2012. https://portaldoss.com.br/espacos-socio-ocupacionais-do-assistente-social-reflexoes-sobre-o-servico-social/ https://portaldoss.com.br/espacos-socio-ocupacionais-do-assistente-social-reflexoes-sobre-o-servico-social/ http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/mesas/o-trabalho-do-assistente-social-nas-politicas-publicas_-desafios-cotidianos.pdf http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/mesas/o-trabalho-do-assistente-social-nas-politicas-publicas_-desafios-cotidianos.pdf https://www.redalyc.org/journal/3215/321559289004/html/