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CADEIA DE SUPRIMENTOS AULA 6 Prof. Sérgio Luiz Pirani 2 CONVERSA INICIAL Ao longo dessa caminhada, você pôde perceber que a tecnologia e a cadeia de suprimentos formam um casal perfeito, não? Aqui, iremos dar uma continuidade em relação aos usos das tecnologias na cadeia em relação aos processos operacionais e de gestão de negócios numa rede de suprimentos. Não poderia ficar de fora um dos setores mais importantes da cadeia de suprimentos, que é a rede de suprimentos do agronegócio, setor no qual o Brasil desponta como referência mundial em produção, desenvolvimento de tecnologias e produção e é uma das cadeias mais complexas, pois aquilo que parece ser a origem dos produtos, como a produção de uma fazenda, por exemplo, há muita coisa envolvida na cadeia para traz e para frente que irá te surpreender. Mas como gerir tal complexidade, senão apoiada em novas tecnologias? Assim, iremos abordar sobre Business Process Management – BPM, que é um sistema que auxilia fortemente na gestão de processos organizacionais, assim as operacionalizações das técnicas e a gestão de processos dentro de uma cadeia de suprimentos ganha corpo, sustentabilidade e precisão, pois, com o BPM, é possível criar uma disposição de processos de forma alinhada e que permita que as estratégias de negócios da empresa se aprume às áreas funcionais da cadeia de suprimento num todo, a montante e a jusante. A seleção de fornecedores que foi abordado no mapeamento da cadeia, pois é ali que se dá a primeira importância para que haja nesse processo uma seleção perfeita as necessidades da organização, será aqui abordado de forma mais detalhada, assim como uma integração maior dada com a utilização da Inteligência Artificial em vários processos na rede de suprimentos. Um assunto que está em pauta e não poderia de ser abordado é em relação às embalagens na cadeia de suprimentos, pois, além da sua utilidade na logística, há o descarte após o cumprimento de sua função, assim há consequências que devem ser abordadas, pois estão sendo cobradas mundialmente. Vamos ver também sobre a importante tarefa das informações e o compartilhamento de conhecimento e tecnologias na rede onde as empresas trabalham com um único objetivo, que o de atender o melhor possível o cliente no final da cadeia, ou seja, estamos cheios de assuntos interessantes e importantes para a cadeia de suprimentos. Vamos lá então. 3 TEMA 1 – CADEIA DE SUPRIMENTOS E TECNOLOGIA APLICADAS A CONTROLE DE PROCESSOS Vimos que na integração dos processos de negócios da cadeia de suprimentos existe forte tendência de trabalho colaborativo entre os participantes próximos na rede a montante e a jusante, que se voltam para melhores práticas em desenvolvimento conjunto de produtos e processos, sistemas informatizados comuns para compartilhar informações mais rápido e mais precisas. Coordenar uma rede de suprimentos integrada requer um fluxo contínuo de informações sem ruídos, ou seja, sem distorções nas informações, daí a necessidades de objetividade e precisão no fluxo de informações. A formalização dos processos de relacionamento na cadeia torna-se essencial, pois trata-se de um processo de negócios, assim contratos que definam as responsabilidades, direitos e deveres firma também uma relação de confiança entre as partes. Os relacionamentos nessa esfera de negócios podem envolver a gestão de relacionamento com os fornecedores, clientes e seu atendimento, gestão da demanda, desenvolvimento de novos processos e produtos, assim, a gestão da comercialização e logicamente a gestão desses relacionamentos embasados em “complience”, que é o código de conduta das partes, bem definido entre os participantes e em comum acordo. Sabemos que, de um modo geral, principalmente após o advento da Internet, que o ambiente de negócios ficou muito diferente que de épocas passadas, pois as estruturas empresariais em relação a produção, comunicação, comércio e distribuição, por exemplo, são totalmente diferentes na atualidade. Assim as empresas se adaptaram realizando reformas em suas estruturas, como nos processos de relacionamentos, colaboração e comunicação visando um relacionamento para um longo prazo. Neste contexto, a administração da demanda e ofertas, administração de materiais, programação, planejamento e controle da produção – PPCP, gestão de estoques, distribuição, transportes, entregas e atendimento aos clientes, hoje é de responsabilidade da cadeia de suprimentos, sustentando assim a posição estratégica desse setor no âmbito de negócios estratégicos de uma organização. 4 1.1 Gerenciamento de Processos de Negócios – Business Process Management (BPM) O gerenciamento e controle de processos é uma etapa do Business Process Management (BPM), o qual consiste em analisar e monitorar processos para identificar problemas e possibilidades de melhoria. Ao acompanhar o posicionamento de cada processo, o desempenho do negócio pode e deve melhorar. Para que seja possível a integração alinhada entre as estratégias da organização e os processos inerentes à cadeia de suprimentos, a operacionalização das técnicas e dos conceitos do BPM deve ser colocada em prática pela administração num todo na organização e tornando essa prática uma cultura. Para podermos compreender melhor o BPM, vamos ver algumas variações em relação as suas nomenclaturas e aplicações no Quadro 1: Quadro 1 – Variações das nomenclaturas do BPM em relação à aplicação BPM E VARIAÇÕES Business process management Gestão de processos de negócios Business process modeling Modelagem de processos de negócios Business process design Projeto de processos de negócios Business process engineering Engenharia de processos de negócios Workflow managment Gerenciamento de fluxo de trabalho Business process analysis Análise de processos de negócios Business process inteligence Inteligência de processos de negócios Continuous process improment Melhoria contínua do processo Business process reengineering Reengenharia do processo de negócios Business process outsourcing Terceirização de processos de negócios Fonte: Baseado em Milnitiz, et al., 2016, p. 421. Podemos perceber que já tratamos de alguns processos voltado para a cadeia de suprimentos, como os processos logísticos de terceirização que foram os 5PL, que receberia a nomenclatura de Business Process Outsourcing – BPO, ou Terceirização de Processos de Negócios. Veja que nessa aplicação, por exemplo, o controle dos processos e suas padronizações é que permitirão avaliar o andamento das atividades, e com as informações advindas dos KPI’s empregados, os gestores poderão montar um 5 plano de ação para melhorar os resultados, diminuir despesas e custos operacionais, evitar ou ainda corrigir falhas em processos na cadeia de suprimentos a fim de se ter um resultado de desempenho que satisfaça as expectativas da empresa. Desse modo, as ações tomadas pela gestão da cadeia de suprimentos em relação ao controle e o desempenho em cada elo permitirá que as respostas às oportunidades e oscilações de mercado sejam mais rápidas e eficientes, buscando, assim, os propósitos estratégicos da empresa. O BPM não se volta somente ao controle dos processos numa organização a fim de evitar que erros se repitam, pois volta-se também a padronização e registros dos melhores processos dentro da organização. Para iniciar com um programa de BPM, o primeiro passo é decidir por meio de observações, análise e relatórios comprobatórios quais processos dentro da cadeia de suprimentos merecem atenção e controle. Fazendo isso, deve-se então fazer o mapeamento dos processos, ou seja, deverá ser feita a projeção do fluxo de trabalho das pessoas envolvidas nas tarefas e as informações correlacionadas as atividades, definindo assim o queé. Nesse estágio, deve ser descrito o estado atual dos processos, indicando os pontos fortes e fracos. 6 Figura 1 – Mapeamento de processo BPM Créditos: techno Vectors/Shutterstock. Uma vez definido o que é, deve-se dar sequência ao fluxo, indicando como ficarão os processos após a mudança, assim, nessa fase deve ser realizado o novo desenho dos processos e reavaliar as tarefas e ver se está conforme a expectativa da gerência da organização e setor. Uma vez definido o novo processo, deve-se então focar na modelagem técnica, ou seja, qual a melhor tecnologia a ser utilizada para otimizar o gerenciamento ou a automação do processo. Essa sequência dos processos é denominada notação BPM, que é uma representação gráfica. Como ilustrado na Figura 1, essa representação deve ter uma linguagem clara e de fácil interpretação tanto para os sistemas de controle de processos, como um software BPM, assim como pelos colaboradores que estão na linha de frente dos processos. O resultado de um mapeamento será documentado e registrado pelo setor responsável pelos mapeamentos na empresa, e a partir dessa referência oficializada será montada a base das padronizações dos processos mapeados. Uma vez automatizados os processos de BPM, todos os processos podem ser 7 buscados em uma única plataforma que deverá ficar acessível a todos os envolvidos. TEMA 2 – A CADEIA DE ABASTECIMENTO DO AGRONEGÓCIO E SUA IMPORTÂNCIA NA ECONOMIA Não é novidade na mídia as notícias sobre as mudanças rápidas e dinâmicas no meio ambiente, tecnologias, comportamento do consumidor, formulação de políticas e clima estão colocando uma pressão extra na cadeia de suprimentos de alimentos, especialmente em termos de gestão eficiente da segurança alimentar, excedente de alimentos, perda e desperdício de alimentos. Essas mudanças afetam diretamente a cadeia de abastecimento de alimentos de forma negativa. Assim, a transição para uma abordagem mais circular para o crescimento de negócios verdes nas cadeias de fornecimento de alimentos é uma necessidade. A preocupação mundial nunca foi tão grande dentro deste contexto, tanto que já falamos sobres os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – ODS, e aqui, a abordagem e a cadeia de suprimentos vêm ao encontro direto de alguns objetivos como o ODS 2 – Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos; Objetivos 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade (ONU, 2022). Assim, a produção do agronegócio procura constantemente formas de reduzir essa negatividade por meio do compartilhamento de informações ao longo da cadeia. Nesse contexto, o compartilhamento de informações e conhecimento entre a cadeia de abastecimento de alimentos pode facilitar práticas de circularidade e perspectivas verdes, e isso só se torna possível com a integração por meios tecnológicos em todos os âmbitos, de comunicação, de novos meios de produção, máquinas, equipamentos e pessoal e empresas engajadas nesse processo. 8 2.1 Do campo ao lixo – um desafio para a cadeia de suprimentos: o desperdício A gestão da integração da cadeia de suprimentos se concentra neste assunto, o desperdício, para entender e revelar os desafios, barreiras e benefícios das redes de compartilhamento de conhecimento em todas as camadas da cadeia de suprimentos de alimentos. Os meios a serem vencidos em toda a cadeia, que não se resume somente à cadeia brasileira, mas sim mundial, e está voltada numa integração para contribuições tangíveis que melhore a rastreabilidade em perspectivas de circularidade como recusar, repensar, reduzir, reutilizar, reparar, reformar, remanufaturar, reaproveitar, reciclar e recuperar, que são as palavras de ordem na cadeia de suprimentos circular – as figuras a seguir ilustram isso.Figura 2 – Lavoura com produção de soja Fonte: Sérgio Luiz Pirani, 2022. 9 Figura 3 – Desperdício de alimentos no final da cadeia Créditos: ArieStudio/Shuttertock. A gestão da cadeia deve preocupar-se com um crescimento de negócios sustentáveis, logo, a prática de compartilhamento de conhecimento entre os participantes da cadeia da indústria alimentícia como restaurantes, indústrias de processamento de alimentos vegetais, frigoríficos (caprino, bovino, aves, peixes), indústrias de fertilizantes, defensivos agrícolas, embalagens etc. devem trabalhar de forma integrada e consciente da tarefa de cada um a fim de atingir um único objetivo, que é de trabalhar com uma cadeia de suprimentos sustentável com vistas a erradicar os desperdícios nos elos da cadeia, principalmente no final da cadeia. Os restaurantes, por exemplo, podem trabalhar em parcerias com empresas filantrópicas que fazem chegar alimentos em creches, moradores de ruas, orfanatos etc., destinando assim comida de qualidade a um destino correto, e não o lixo. As sobras de alimentos, no que se refere à preparação, pode ser destinada à alimentação animal; com relação aos óleos de frituras, já existem empresas especializadas para os recolhimentos, enfim, é só questão de integração da cadeia com empresas que cumprem parte da cadeia, mas que devem ser acrescentadas ao processo do restaurante. Outro item preocupante na cadeia de suprimentos é a embalagem e a destinação dessas quando cumprem a sua função. Vamos ver isso a seguir. 10 2.1.1 As embalagens na cadeia de suprimentos Quando falamos em embalagem, essa na logística é um item essencial para a proteção das mercadorias, estabilização das cargas paletizadas para dar segurança na movimentação e armazenagem, por exemplo. Porém, aqui está somente a ponta do iceberg. Vamos ver mais sobre o assunto num âmbito mais generalizado para compreendermos melhor o processo dentro da cadeia de suprimentos. Figura 4 – Imagens das consequências geradas pela polução de embalagens plásticas Créditos: Maxim Blinkov/Shutterstock; Kev Gregory/Shutterstock. As imagens geradas pelas figuras demonstram a necessidade de que a política sobre uma cadeia circular ultrapasse as esferas governamentais e se torne uma política de parceria entre as organizações que participam de uma cadeia de suprimentos, colocando em prática imediata os verbos e práticas de ordem como: recusar, repensar, reduzir, reutilizar, reparar, reformar, remanufaturar, reaproveitar, reciclar e recuperar. Essa preocupação se dá pela gravidade das consequências geradas pelo mal-uso e descartes das embalagens, e os consumidores estão a cada dia que passa ficando mais exigentes e cobrando ações das empresas em relação ao desenvolvimento sustentável. Assim, a cadeia de suprimentos é fator-chave nesse processo, pois as embalagens estão em todos os processos logísticos da cadeia de suprimentos. Foi citado anteriormente que uma grande varejista, utilizando os conceitos de milk run, coleta suas embalagens para uma central que as destina a reciclagem colocando em prática os conceitos da cadeia circular, e são atitudes 11 assim que os consumidores esperam das empresas de um modo geral. Esse é o conceito da economia circular colocado em prática na cadeia de suprimentos, uma vez que esse conceito sustenta que a economia circular é um sistema econômico que visa eliminar o desperdício e o uso contínuo de recursos. Os sistemas circulares empregam como prática os verbos:recusar, repensar, reduzir, reutilizar, reparar, reformar, remanufaturar, reaproveitar, reciclar e recuperar, assim consegue criar a um ciclo que minimize a entrada de recursos a fim de reduzir o desperdício e poluição. Saiba mais A coleta de lixo por dutovia é um grande exemplo de uma cadeia circular, assista ao vídeo para compreender melhor esse processo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-JTjNyWD8lg>. Acesso em: 28 out. 2022. TEMA 3 – TROCA DE CONHECIMENTO, INFORMAÇÕES E TECNOLOGIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS O assunto anterior nos faz refletir com maior seriedade em relação aos produtos que consumimos, não é mesmo? E é neste cenário que a troca de conhecimento, informações e tecnologia na rede se torna extremamente importante, pois para a cadeia de suprimentos melhorar seu desempenho e responder às pressões do mercado, como competitividade internacional, terceirização e clientes mais exigentes e bem-informados, as empresas estão preocupadas em desenvolver relacionamentos mais próximos com seus fornecedores e clientes. Nessa nova configuração na cadeia de suprimentos há forte relação interorganizacionais e que resultaram em redes fortemente integradas, em que há uma necessidade muito grande nas trocas de conhecimentos, informações e tecnologias. 3.1 Visão estrutural de uma rede de trocas de conhecimento, informações e tecnologias numa cadeia de suprimentos Ora, se analisarmos de forma sincopada a cadeia de suprimentos, essa se sustenta em três funções principais, como a cadeia de suprimentos de uma indústria, o processo de transformação e a distribuição dos produtos acabados. 12 Dessas três funções, são desdobrados os inúmeros processos dentro da rede de suprimentos, como podemos ver na Figura 5. Figura 5 – Troca de conhecimento, informações e tecnologia na rede de suprimentos Vamos ver como acontecem algumas trocas de informações, conhecimentos e tecnologias numa rede da cadeia de suprimentos na produção de alimentos em estufa, falo algumas pois ficaram muitas coisas de fora no Quadro 2, que ilustra essa situação: 13 Quadro 2 – Algumas trocas de conhecimento, informações e tecnologias em uma rede de suprimentos Empresas 0. Focal Passa as informações do que está produzindo 1. Tecnologias de processamento Com as informações da empresa focal, junto com a P&D desenvolvem novos processos de produção 2. Pesquisa e desenvolvimento (P&D) Com as informações da empresa focal desenvolve novas tecnologias de plantio e sementes resistentes a pragas, está embutido nesse processo a transferência de conhecimento entre as partes 3. Transformação A indústria junto com P&D e tecnologias de processamento pesquisam e desenvolvem aproveitamentos diversos pelo que é produzido pela empresa focal. 4. Hipermercados – grandes atacadistas Adquirem em grandes quantidades e informa onde precisa de mais ou menos produtos, indicam os modos de embalar para chamar mais a atenção do consumidor etc. 5. Distribuidoras Setor de marketing se encarrega de analisar as características dos clientes se são varejistas, atacadistas etc. e passam as informações para o setor de logística de transporte para esse escolher o melhor meio de transporte, hora de entregas, quantidade etc. 6. Consumidor final Passa informações sobre suas preferências por meio de pesquisas para ser atendido plenamente em relação as suas exigências. As empresas trocam essas informações e podem aprimorar os processos de produção, transformação, P&D e os distribuidores e hipermercados oferecem o produto de forma diferenciada. Fonte: Sérgio Luiz Pirani, 2022. Assim, dentro dessa mesma conjuntura, os desdobramentos dos processos no nível operacional da rede, por exemplo, há três tipos de fluxos, o de informações, os fluxos de materiais, como demonstrado no Quadro 2, e os fluxos financeiros. Para que a gestão desses fluxos seja eficaz e confiável, devem existir padrões operacionais que possam garantir uma homogeneidade nas transações, lembra-se do BPM? Então, esse é aplicado aqui e em outros processos que estamos vendo. Em relação ao gerenciamento dos fluxos de materiais, as informações e conhecimentos focam na redução de estoques devido ao alto custo inerente a esse item. A gestão do fluxo parte das informações advindas dos hipermercados e distribuidoras e que são passadas para a empresa focal, essa então providencia as quantias necessárias as empresas solicitantes, assim o fluxo de informações está fortemente relacionado aos fornecedores e vendedores. 14 Figura 6 – Demonstrativo parcial do fluxo de informações numa rede de suprimentos Fonte: Sérgio Luiz Pirani, 2022. O que alicerça a gestão do fluxo de materiais, financeiro, manufatura, pesquisa e desenvolvimento, por exemplo, é o fluxo de informações na rede de suprimentos, e essa é muito complexa, pois em cada elo existe uma vasta gama de informações que devem ser processadas e traduzidas para cada setor de forma imediata para que as devidas tomadas de decisões, vistas na Figura 6, sejam tomadas. Podemos ver, na Figura 6, que em cada elo do fluxo de informações, ainda há o desdobramento de mais informações. Assim, o gerenciamento desse fluxo, se não for realizado por meio de um sistema de gerenciamento de informação integrado, poderá causar sérios problemas em relação ao tempo de resposta e de como essas informações chegam em seu destino. Qualquer distorção nas informações pode ser resolvida se as empresas que forem membros da rede estenderem seus processos, seja de transformação, gestão de estoques, logística e informações entre os parceiros da rede, formando processos integrados de comunicação na cadeia. Vamos ver um exemplo desse cenário: uma empresa recebe as informações sobre as previsões de demanda de um de seus fornecedores da cadeia, a empresa, para perceber o impacto que isso poderá causar em sua produção, deve se alicerçar nas informações que podem vir do mapeamento da 15 cadeia de suprimentos, reforçando aqui a sua importância, pois as informações deverão set contextualizadas com informações complementares, como, por exemplo, qual o nosso nível de estoque, isso dá para quanto tempo? Qual a nossa capacidade operacional? E isso deve fazer parte de uma estrutura que possa traduzir as informações que levem à discussão e tomadas de decisões entre os parceiros de forma que os impactos, se negativos, não aconteçam ou que sejam o mínimo possível. Veja que, até o momento, vimos que o compartilhamento de informações, conhecimento e tecnologia na rede de suprimentos têm como objetivo permitir que os parceiros da rede, com a empresa focal, possam orquestrar uma posição de vantagem competitiva entre os concorrentes. Dessa forma, o compartilhamento das informações deve ser considerado como fator crítico para o sucesso das operações na cadeia, pois o compartilhamento de informações e conhecimento na cadeia de forma integrada permite que os conhecimentos das partes possam identificar novas oportunidades de negócios no mercado existente ou em outros mercados, desenvolvendo assim uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. TEMA 4 – TECNOLOGIA APLICADAS NOS PROCESSOS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Com o que vimos até o momento, podemos inferir que a cadeia de suprimentos é uma rede de empresas autônomas ou não, envolvidas em várias atividades de negócios que produzem e entregam, por meio de ligações a jusante e a montante da cadeia, bens e/ou serviços aos clientes. Ou seja, a otimização dos processos em cada elo da cadeia tem o objetivo de entregar maior valor aos seus clientes, na forma de um produto ou serviço, ou ainda a combinação de ambos. Podemos perceber, com isso, que a cadeia de suprimentos busca em todos os processos a maior agilidade possível com os menores custos operacionais, mas vimos tambéma complexidade que abrange todos os processos de uma cadeia de suprimentos e para vencer muitos dos obstáculos, sendo o tempo o principal, a cadeia de suprimentos se alicerça no apoio da tecnologia para que tudo saia conforme o planejado. Então vamos ver algumas 16 tecnologias que são empregadas em alguns processos da cadeia para que seja mais ágil a seguir. 4.1 Inteligência artificial Segundo a Totus (2022), a Inteligência Artificial – IA é: “Uma solução que envolve um agrupamento de várias tecnologias, como redes neurais artificiais, algoritmos, sistemas de aprendizado, entre outros que conseguem simular capacidades humanas ligadas à inteligência”. Por exemplo, o raciocínio, a percepção de ambiente e a habilidade de análise para a tomada de decisão. Podemos dizer que o conceito de IA está relacionado à capacidade de soluções tecnológicas realizarem atividades de um modo considerado inteligente. IAs também podem “aprender por si mesmas” graças a sistemas de aprendizado que analisam grandes volumes de dados, possibilitando a elas ampliarem seus conhecimentos. Após a leitura do conceito dado por essa empresa respeitada em tecnologia aplicada à cadeia de suprimentos, podemos já imaginar como o fluxo de informações se torna importante nos processos de atendimento ao cliente integrados aos sistemas operacionais em cada elo da cadeia. Com a crescente procura do comércio eletrônico como meio de aquisições de produtos pelos clientes, cresce também a logística sob demanda, pois existem muitas empresas pequenas nesse universo, assim essas pequenas empresas contratam apenas o serviço de que necessitam, como a coleta, transporte e entrega. A logística sob demanda (On demand) está sendo muito procurada, pois há a expectativa em torno da eficiência das empresas especializadas, em relação a entregas com precisão, rápidas e precisas, e é nesse aspecto que entra fortemente a tecnologia nos processos nos elos da cadeia para garantir a responsividade prometida pelos serviços prestados. As empresas que atuam no nicho de e-marketplace são as maiores usuárias da logística sob demanda. O e-marketplace é a plataforma de vendas, geralmente de uma grande empresa, que concentra inúmeros fornecedores e essa contrata os serviços da logística sob demanda. Assim, o e-marketplace é o endereço virtual, o espaço onde ocorrem as transações das vendas on-line. 17 Figura 7 – Figuração da inteligência artificial, aquela que aprende Créditos: Phonlamai Photo/Shutterstock. No caso do e-marketplace, as grandes empresas estão utilizando a IA para realizar entregas adiantadas, como já foi mencionado anteriormente, com o uso de algoritmos pela IA para detectar a possibilidade de venda, ou seja, uma projeção de demanda em curto prazo e com grande assertividade. No que tange a sistemas produtivos, a logística sob demanda permite que empresas nesse perfil e que tenham excedentes de produtos acabados e estocados utilizem da plataforma como meio de escoamento desses produtos por meio da comercialização dessas plataformas. Outro uso da IA nesse processo é a postergação de processos finais de produção, melhor explicando, essas empresas, por meio das informações geradas pelos algoritmos da IA, produzem itens e os deixam semiprontos, faltando somente a customização do produto conforme solicitado pelo cliente, assim que um pedido é confirmado e com as configurações desejadas pelo cliente, esse é montado e despachado pela empresa de logística sob demanda contratada. Essa empresa pode inclusive gerenciar alguns processos logísticos, como estoques, montagem, pedidos etc. como visto nos 5PL da logística. A logística sob demanda está em alta, justamente porque pode ser contratada somente quando for necessário um ou outro serviço, pois as variações de demanda podem ser grandes em relação 18 há alguns períodos do ano, o que torna essa nova tecnologia de processos mais atraente. É neste contexto que a combinação de tecnologias como IA, aprendizado de máquina e análise preditiva, que essas plataformas, em conjunto com as empresas que operam com logística sob demanda, podem gerenciar cadeias de suprimentos complexas, automatizando as operações de armazém de forma integrada. Otimizando os prazos de entrega, a gestão de estoques fica mais precisa, a comunicação com terceiros é em tempo real e cria, dessa forma, novas experiências para o cliente que aumenta a confiança nos serviços da empresa e a sua satisfação e logicamente impulsionando as vendas. Empresas que entram nesse perfil devem ser fornecedores que dispõem de alta tecnologia para acompanhar os processos em tempo real para atender plenamente às necessidades da logística sob demanda e das necessidades dos clientes, e é por isso que o processo de seleção de fornecedores é decisivo para o sucesso da organização. Então, vamos ver esse processo de seleção de forma mais detalhada? TEMA 5 – SELEÇÃO DE FORNECEDORES A identificação, avaliação e contratação de fornecedores é o processo realizado pelo departamento de compras para a seleção de fornecedores que farão parte do time de fornecedores da organização. O dispêndio de capital financeiro e de pessoal destinado à seleção de fornecedores requer um bom investimento, e isso se dá pelo fato de ser uma decisão estratégica, destinado a um relacionamento em longo prazo e diretamente relacionado ao sucesso de uma organização. O objetivo do processo de seleção de fornecedores está relacionado a reduzir o risco de compra, em ser atendido de fato, maximizar o valor geral na cadeia para o comprador e construir relações de proximidade, confiança focada numa relação de longo prazo entre compradores e fornecedores. 19 Figura 8 – Entrega de um fornecedor Créditos: Siwakorn1933/Shutterstock. Um resumo do processo de seleção de fornecedores, este pode ser útil para que a empresa tenha uma compreensão clara do que está sendo realizado a fim de melhorar a sua competitividade. Os resultados devem mostrar que a aplicação de uma técnica estruturada de tomada de decisão é vital, especialmente sob condições complexas que incluem multicritérios qualitativos e quantitativos para a seleção de fornecedores. A seguir, iremos abordar alguns aspetos que devem ser considerados para a seleção de fornecedores. Vale salientar que o processo para a seleção de fornecedores tem grande variações entre as empresas e da fácil compreensão, pois existe a questão do ramo de atividade, interesses diferentes das empresas. Uma, por exemplo, pode focar em qualidade, enquanto outro poderá focar em preço, ou seja, cada empresa irá estabelecer suas regras conforme suas necessidades. 5.1 Critérios para a seleção de fornecedores Como já vimos, o processo de seleção e homologação de fornecedores de um modo geral pertence ao setor de compras da organização e é dada como umas das atividades críticas dentro da empresa, logo, o gerente de compras, se não tem uma política já desenvolvida para o processo de seleção, então deverá 20 desenvolver essa política. A pesquisa de mercado é o marco inicial para o processo de seleção em relação à reputação, ética, capacidade produtiva e de inovação, saúde financeira, tecnologia e relacionamento, além, claro, da especificação técnica a qual a empresa está inserida. É comum que em processos de seleção de fornecedores que a empresa interessada crie critérios de pontuação entre os pretendentes, para ficar mais fácil de se tomar uma decisão. Esse critério não deixa de ser uma lista de controle (check list) para analisar se o fornecedor cumpre ou não determinadas exigências da empresa, obedecendo a uma pontuação que pode ser de 1 a 10, considerando que, quanto menor o valor, menos cumpre o que é solicitado pela empresa, e quanto maior o valor, mais cumpre as exigências. A lista de controle deveconter as informações que a empresa contratante determinar o que é mais relevante para ela, como: • Características do fornecedor (histórico e reputação, por exemplo); • Quais os fatores de alinhamento estratégico são valorizados pela contratante e que o fornecedor atende; • Políticas comerciais claras e pormenorizadas; • Quaisquer restrições existentes e que a contratante deva cumprir - diretrizes de gestão, regulamentações governamentais, restrições ambientais etc.; • Poder de negociação do fornecedor; • Saúde financeira; • Clientela e capacidade produtiva; • Logística e qualidade; • Comunicação; e • Flexibilidade e capacidade de inovação. Nesta etapa, a empresa deve certificar-se sobre o que é mais importante para as suas necessidades, afinal, a empresa pontuou os itens acima como os mais importantes, porém há itens que serão mais importantes que outro. Como exemplo, a empresa pode renunciar ao custo em relação à qualidade do produto, ou seja, a decisão aqui está relacionada à qualidade do produto do fornecedor, e não o preço de venda dele. Assim, na lista de controle, a pontuação pode ser maior para outro fornecedor e será um item a ser discutido pela equipe contratante. 21 Figura 9 – Critérios para a seleção de fornecedores Vamos ao que se refere cada um dos fatores a serem considerados para a seleção dos fornecedores. • Histórico – se refere ao tempo de atividade da empresa no setor, além de informações sobre rotatividade de pessoal e a qualidade da mão de obra da empresa e o desenvolvimento da empresa ao longo dos anos. • Reputação – está relacionada a imagem da empresa perante a outras empresas clientes, logo, a pesquisa deve ser realizada com aqueles que utilizam os serviços e produtos da empresa que está sendo avaliada. • Saúde financeira – esse fator é muito importante, pois se a empresa cumpre muitos dos requisitos técnicos, por exemplo, é importante que ela, como fornecedora, seja sólida no mercado, pois qualquer ruptura poderia comprometer a produção e, por consequência, também a reputação da empresa. Assim, já demonstrando uma relação de transparência entre as partes o complience é uma boa forma de se fazer tal análise. • Clientela – a clientela do fornecedor pode dar informações importantes, como se esse está próximo da estagnação de sua produção, chegando ao limite, se está atrasando entregas, além de ouvir a voz dos clientes dessa empresa para maiores detalhes. • Capacidade produtiva – aqui, com o número de clientes, há a informação sobre se a empresa será capaz de atender à demanda atual ou não, mas 22 se atender e a demanda da empresa e de alguns clientes também aumentar, o fornecedor teria capacidade de aumentar a produção? • Logística – de uma forma geral, é um fator muito importante na atualidade, principalmente se a empresa trabalhar com produção enxuta, qual precisará de uma cadeia de suprimentos com entregas constantes e responsiva. • Qualidade – esse item hoje é considerado uma obrigação para qualquer empresa, porém não é bem isso que acontece e cabe a contratante pegar amostras aleatórias no mercado ou na empresa para teste em laboratório para averiguar a qualidade dos produtos. • Comunicação – uma empresa bem estruturada cuida muito bem do seu canal de comunicação e dispõe de tecnologia de ponta para tal fim, pois o meio de comunicação entre empresas não se resume a informações do dia a dia, mas dispor de um XERP é um bom indicador de tecnologia de comunicação, pois poderão fazer a integração de modo mais tranquilo. • Flexibilidade – é a capacidade da empresa responder ao mercado e está atrelada à sua capacidade de inovação. • Inovação – esse fator demonstra se a empresa, ao longo de seus anos de vida, foi uma empresa que buscou sempre estar à frente de seus concorrentes com produtos e tecnologias inovadoras, lançamentos de novos produtos bem aceitos no mercado etc. A lista de controle deve conter os requisitos que a empresa pretende medir em relação aos fornecedores pré-selecionados, como o exemplo na Tabela 1 a seguir: Tabela 1 – Critérios e pontuações para a seleção de fornecedores Fatores Critérios para a seleção F.1 F.2 F.3 F.4 F.5 F.6 F.7 Histórico 5 6 3 7 10 8 5 Flexibilidade 10 3 8 8 9 9 10 Comunicação 4 4 5 5 10 9 9 Logística 7 10 5 7 8 10 8 Qualidade 4 8 10 9 7 7 7 Total 30 31 31 36 44 43 39 Fonte: Sérgio Luiz Pirani, 2022. 23 Os critérios de seleção para fornecedores podem ser generalizados, mas, em relação a requisitos técnicos, a empresa deve adotar meios próprios para a quantificação. Para cada produto que tenha fornecedores específicos, deve ser feita a lista de controle para a qualificação em relação a cada produto a ser fornecido, e logicamente poderá haver fornecedor que poderá fornecer mais de um item. Podemos perceber, na Tabela 1, que os fornecedores F.5 e F.6 tiveram empate técnico, vamos dizer assim. No exemplo, foi colocado apenas 5 fatores, mas a empresa deve decidir quais os fatores são os mais relevantes para tomar a decisão sobre qual o fornecedor atende melhor o perfil da empresa, assim, se a logística for considerada como fator decisório, o fornecedor F.6 seria o escolhido. Figura 10 – Reunião entre executivos para escolha de fornecedores Créditos: Monkey Business Images/Shutterstock. Vimos, com isso, que a seleção de fornecedores é uma tarefa bastante complexa, pois além de a empresa ter que investir forte capital e mão de obra especializada para o processo, há muitas questões técnicas, como a de produção e qualidade dos produtos que devem ser consideradas e não são de fácil análise e uma escolha errada de fornecedor o prejuízo não fica retido somente ao custo de seleção, pois uma vez contratado o prejuízo pode se 24 estender para toda a cadeia a jusante, o que poderá comprometer seriamente a imagem da empresa perante aos seus clientes. FINALIZANDO Nesta etapa, foram abordados uma miscigenação de assuntos importantes sobre a cadeia de suprimentos, iniciando com o assunto do tópico 1, que aborda A Cadeia de Suprimentos e Tecnologia aplicada a controle de Processos, e no subitem foi tratado sobre o Gerenciamento de processos de negócios – Business Process Mangement - BPM, que tem uma função bastante importante na cadeia, uma vez que cuida da descrição dos fluxos e das padronizações dos processos. No tópico 2, a cadeia de abastecimento do agronegócio e sua importância na economia não poderia ficar de fora tamanha a importância dessa rede de abastecimento para a sociedade e indústria. Nesse contexto, abordamos sobre o desperdício em 2.1 Do campo ao lixo – um desafio para a cadeia de suprimentos: o desperdício, assim, a gestão da rede sai da esfera puramente organizacional e vai até as redes de restaurantes, por exemplo, na tentativa de mitigar os desperdícios no final da cadeia. Além disso, ainda há a questão das embalagens, tão necessárias nos processos da cadeia, mas que deve ter uma destinação final correta. O tópico 3 – Troca de conhecimento, informações e tecnologia na cadeia de suprimentos – trata de uma tendência mundial que vislumbra uma integração entre os participantes da rede afim de cumprir um objetivo comum a todas as participantes, dessa forma, vimos o subitem 3.1 – Visão estrutural de uma rede de trocas de conhecimento – informações e tecnologias numa cadeia de suprimentos. Tratamos sobre a Inteligência Artificial – IA no tópico 4, Tecnologias aplicadas nos processos da cadeia de suprimentos –, que mostra como essa tecnologia está sendo utilizada a favor das empresas para que tenham maior assertividade em atender às necessidades dos clientes no intuito de superar suas expectativas. Fechamos assim no tópico 5 com a seleção de fornecedores, pois nada disso funcionaria corretamente se esses não forem do primeiro escalão em excelência,e por isso vimos alguns critérios e políticas de seleção de fornecedores, fechando assim o conteúdo dessa etapa. 25 Aproveite bem e vá além desse conteúdo. Seja curioso e pesquise mais sobre cada assunto. Bons estudos. 26 REFERÊNCIAS CAVALCANTI, L. Critérios de seleção de fornecedores: 10 pontos essenciais para avaliar – Avaliação de desempenho de fornecedores, gestão de riscos. Linkana, 2020. Disponível em: <https://www.linkana.com/blog/criterios-selecao-fornecedores/>. - Acesso em: 27 out. 2022. MILNITZ, D.; DA SILVA, F. L.; MALDONADO, M. U.; FORCELLINI, F. A. O gerenciamento de processos de negócio (BPM) nos processos logísticos – uma revisão da literatura. Exacta – EP, São Paulo, v. 14, n. 3, p. 419-430, 2016. ONU – Organização das Nações Unidas. Os objetivos de desenvolvimento sustentável no Brasil. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em: 27 out. 2022. Conversa inicial Ao longo dessa caminhada, você pôde perceber que a tecnologia e a cadeia de suprimentos formam um casal perfeito, não? Aqui, iremos dar uma continuidade em relação aos usos das tecnologias na cadeia em relação aos processos operacionais e de gestão de... FINALIZANDO REFERÊNCIAS CAVALCANTI, L. Critérios de seleção de fornecedores: 10 pontos essenciais para avaliar – Avaliação de desempenho de fornecedores, gestão de riscos. Linkana, 2020. Disponível em: <https://www.linkana.com/blog/criterios-selecao-fornecedores/>. - Acesso ...