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No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Ponto dos Concursos www.pontodosconcursos.com.br Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da matrícula. O descumprimento dessas vedações implicará o imediato cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do infrator. Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Finanças Públicas para AFRFB 2009 Aula Demonstrativa Caríssimos (as) Aspirantes a Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, A tão esperada hora chegou. Foi publicado no Diário Oficial do dia 21 de setembro de 2009 o edital regulador do concurso para preenchimento de 450 novas vagas de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Conforme tenho afirmado nos cursos preparatórios presenciais, acredito firmemente que se trata apenas do início do processo de (re) composição dos quadros de pessoal, tanto pelo crescente volume de aposentadorias que estão ocorrendo quanto pela efetiva necessidade de pessoal em função do aumento das atribuições da própria Receita Federal. De antemão e antes de falarmos sobre o curso, gostaria apenas de me apresentar para aqueles que não me conhecem. Sou servidor do Banco Central do Brasil, exercendo minhas atividades no Departamento de Supervisão de Bancos e Conglomerados Bancários em Porto Alegre -RS. Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já dei aulas em cursos preparatórios presenciais, como a Márcia Oliveira Concursos/POA, Curso Aprovação/Curitiba, Curso Atlas/POA (Preparatório à carreira de Diplomata), bem como nos cursos tele transmitidos do Curso Aprovação e, pela internet, no famoso e único Ponto dos Concursos. Nossa atuação se deu em disciplinas como Economia, Finanças Públicas, Finanças e matérias afins, em cursos para a Receita Federal, Tesouro Nacional, Policia Federal, MPOG, CGU, Fiscal dos Estados, dentre outros. Falando um pouco da matéria de Finanças Públicas presente neste edital, posso dizer que ocorreu um grande crescimento no conteúdo programático da No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 2 disciplina, especialmente pela inclusão de vários tópicos pertinentes à matéria de orçamento público. Afora esta matéria, podemos destacar a inclusão de temas muito pertinentes às funções exercidas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN e pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF, vinculadas respectivamente ao Ministério da Fazenda e ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Destaca-se, ainda, a cobrança de tema relacionado ao histórico das Finanças Publicas no Brasil (1970 a 2007). Dessa maneira, podemos destacar os seguintes novos tópicos incluídos no conteúdo programático da disciplina de Finanças Publicas para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil: Tópicos relacionados às Finanças Públicas: 1. Finanças públicas no Brasil – experiências recentes entre 1970/2007. 3. Hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas. 6. Orçamento público e os parâmetros da política fiscal. 12. Papel do Setor Público no Financiamento do Setor Produtivo. 13. Reforma do Estado (Reforma Administrativa e Reforma Previdenciária). 14. Reforma Fiscal. 15. Liberalismo fiscal e privatização. 16. Federalismo Fiscal. Tópicos relacionados a Orçamento Público: 2. Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, natureza e agente. 7. Ciclo orçamentário. 8. Orçamento e gestão das organizações do setor público; características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura programática, econômica e organizacional para alocação de recursos (classificações orçamentárias); mensuração de desempenho e controle orçamentário. 9. Elaboração, Gestão e Avaliação Anual do PPA. 10. Modelo de gestão do PPA – Decreto nº 5.233, de 06/10/04. 11. Avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais: referencial teórico, conceitos básicos e tipos de avaliação. Técnicas de avaliação e monitoramento da despesa pública. Avaliação de políticas públicas e seu relacionamento com processos, resultados e impactos. Avaliação de No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 3 projetos de grande vulto e estudos de pré-viabilidade de projetos de grande vulto no governo federal. Ainda em relação ao edital do concurso para Auditor de 2005, verifica-se a exclusão dos tópicos relacionados ao resultado das contas públicas e aos impactos dos impostos sobre o consumidor e a indústria. Importa mencionar, a respeito deste comentário, que faremos a opção de abordar, de toda maneira, estes tópicos, uma vez que estes mesmos podem, de maneira indireta, estarem subentendidos dentro dos demais tópicos do conteúdo programático de Finanças Públicas mantidos neste edital de 2009. Adicionalmente, o único tópico que não estenderemos maior análise será aquele referente à Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Considerando, assim, a inclusão de vários tópicos pertinentes à matéria de orçamento público, conforme destacado por nós anteriormente, entendemos que seria por demais interessante a realização de um convite ao professor Sérgio Mendes, atualmente Analista de Planejamentoe Orçamento do MPOG, lotado na SOF, e também professor do sítio do Ponto na disciplina de Administração Financeira e Orçamentária, para que ficasse responsável pela abordagem dos temas relacionados à mesma matéria de orçamento. Dessa maneira, repasso agora a palavra, ou melhor, a escrita, ao professor Sérgio Mendes, para então, depois, retornarmos à estruturação do curso e ao seu calendário. Olá amigos! Como é bom estar aqui! É com enorme satisfação que estarei junto com o Mariotti neste curso para os futuros Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. A cada curso que ministro me sinto mais motivado a transmitir conhecimentos a alunos das mais diversas regiões deste país! Sei que, muitas vezes, as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao ensino de excelência de que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo método de ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelo Ponto. Porém, mais importante ainda que um professor motivado são estudantes motivados! O aluno é sempre o centro do processo e ele é capaz de fazer diferença. A razão de ser da existência do professor é o aluno. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 4 Meu nome é Antônio Sérgio Mendes Júnior. Para que me conheçam melhor, minha experiência em concursos começou quando eu tinha 17 anos. Fui 12° lugar no concurso público nacional para ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cursei, a seguir, a Academia Militar das Agulhas Negras, concluindo meu curso de Ciências Militares em 4° lugar, com ênfase em Intendência (Logística e Administração Militar). Lá tive meus primeiros contatos com administração pública, orçamento e execução financeira. Como Oficial do Exército, desempenhei, entre outras diversas funções tipicamente militares, as funções de Pregoeiro e de Membro da Comissão Permanente de Licitações e Contratos, nas quais tive contato constante com a ponta da linha do gasto público, que é a Execução Financeira. Sou pós-graduando em Orçamento Público pelo Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Tive também a oportunidade de aprofundar os conhecimentos no curso de Planejamento e Orçamento da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Hoje estou realmente realizado como Analista de Planejamento e Orçamento (APO) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Estou lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF), onde convivo diariamente com esse assunto fascinante que é o Orçamento, chave da nossa matéria Administração Financeira e Orçamentária (AFO), que compõe desta vez o conteúdo de Finanças Públicas. Costumava dizer, no início de minhas aulas para outros concursos, que “se você está estudando para a Receita Federal ou qualquer outro concurso, adquira boa base nessas matérias e estude paralelamente Administração Financeira e Orçamentária, pois caso decida fazer outra prova, terá grande possibilidade de êxito.” E, na verdade, agora, até para ser Auditor Fiscal da Receita Federal, tem que saber AFO! Mas por que eu já dizia isso? AFO vem sendo fator de desequilíbrio. As bancas estão dando muita importância à nossa matéria. E a ESAF a vem cobrando sistematicamente em seus editais. O CESPE, no concurso para Agente da Polícia No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 5 Federal de 2004, cobrou apenas 3 questões de nível considerado fácil. Por isso, e como o edital de AFO para Agente da PF/2009 foi idêntico, muita gente bem preparada nem estudou. E se surpreendeu com as oito questões da prova, de ótimo nível. Você consegue se imaginar entrando numa prova com 8 pontos a menos? Fora o impacto psicológico. E mesmo que a prova traga uma ou duas questões, hoje em dia não podemos nos dar o luxo de negligenciar. Saiu recentemente o resultado dos 383 aprovados para a fase discursiva do concurso para EPPGG/MPOG, a cargo da ESAF. Se o último aprovado tivesse acertado mais duas questões, teria ganhado em torno de 150 posições. Imagine atrás, quantos não obtiveram êxito por uma ou duas questões? Nosso curso será teórico com exercícios ao final, abrangendo a matéria de AFO do recém lançado edital de 2009 para AFRFB. Estaremos juntos nas aulas 5, 6 e 7. Ao final de cada uma dessas aulas, haverá uma lista das questões comentadas, caso o aluno opte por tentar resolvê-las antes de ler os comentários. Haverá ainda um resumo, o que eu chamarei de “Memento do Concurseiro”. “Importei” o termo das atividades militares, pois, lá, o memento é um pequeno lembrete aos comandantes ou instrutores dos principais pontos de um determinado assunto, por exemplo, um tipo de manobra militar. Aqui terá função semelhante, o memento será um lembrete ao estudante dos principais pontos da aula. Reforço que nossa preparação será para colocar o aluno em condições de deslanchar na parte de AFO deste concurso que se aproxima. De volta à apresentação inicial do curso, destacamos que este será dividido em 7 (sete) aulas, tendo o seguinte calendário: Aula 1 – Dia 9 de outubro de 2009 Conteúdo Programático: O financiamento dos gastos públicos – tributação e equidade. Os princípios teóricos de tributação. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 6 Aula 2 – Dia 16 de outubro de 2009 Conteúdo Programático: Tipos de tributos; progressividade, regressividade e neutralidade. Aula 3 – Dia 23 de outubro de 2009 Conteúdo Programático: Incidência tributária. Aula 4 – Dia 30 de outubro de 2009 Conteúdo Programático: Hipóteses teóricas do crescimento das despesas públicas. Finanças públicas no Brasil – experiências recentes entre 1970/2007. Papel do Setor Público no Financiamento do Setor Produtivo. Reforma do Estado (Reforma Administrativa e Reforma Previdenciária). Reforma Fiscal. Liberalismo fiscal e privatização. Federalismo Fiscal. Orçamento público e os parâmetros da política fiscal. Aula 5 – Dia 06 de novembro de 2009 Conteúdo Programático: Ciclo Orçamentário. Aula 6 – Dia 13 de novembro de 2009 Conteúdo Programático: Classificação das Receitas e Despesas Públicas segundo a finalidade, naturezae agente. Orçamento e gestão das organizações do setor público; características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 7 programática, econômica e organizacional para alocação de recursos (classificações orçamentárias); mensuração de desempenho e controle orçamentário. Aula 7 – Dia 20 de novembro de 2009 Conteúdo Programático: Elaboração, Gestão e Avaliação Anual do PPA. Decreto n. 6.601/2008 - Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas. (revogou o Decreto n. 5.233/04, previsto no primeiro edital, que estabeleceu normas para a gestão do Plano Plurianual 2004-2007 e de seus programas. A ESAF já cobrou o novo Decreto no concurso para APO do Estado de São Paulo, logo irá retificar no concurso para AFRFB). Avaliação de Políticas Públicas e Programas Governamentais: referencial teórico, conceitos básicos e tipos de avaliação. Técnicas de avaliação e monitoramento da despesa pública. Avaliação de políticas públicas e seu relacionamento com processos, resultados e impactos. Avaliação de projetos de grande vulto e estudos de previabilidade de projetos de grande vulto no governo federal. Findadas as informações pertinentes ao calendário bem como ao conteúdo programático das aulas, passemos agora à introdução dos conceitos preliminares referentes às Finanças Públicas. Importa destacar que se tratam apenas dos conceitos iniciais, sendo o conteúdo completo desenvolvido ao longo do curso, inclusive por meio de resoluções e de comentários sobre questões de provas anteriores. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 8 Definição das Finanças Públicas, seus objetivos, metas e abrangências Podemos nos valer das palavras de um dos mais importantes estudiosos das finanças públicas para assim defini-la: De acordo com Musgrave1, “Finanças Públicas é a terminologia que tem sido tradicionalmente aplicada ao conjunto de problemas da política econômica que envolvem o uso de medidas de tributação e de dispêndios públicos”. Esta definição baseia-se no fato de que a necessidade da atuação econômica do poder público prende-se na constatação de que a simples existência do sistema de mercado (consumidores versus produtores) não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas e funções que visam ao bem-estar da população. A maneira pela qual o Estado intervém no processo econômico é dependente da série de instrumentos da qual este dispõe, inclusive em termos do financiamento de suas atividades. Sendo assim, podemos dizer que o estudo das Finanças Públicas abrange a emissão de moeda e títulos públicos, a captação de recursos pelo Estado, sua gestão e seu gasto, para atender às necessidades da coletividade e do próprio Estado. Na captação dos recursos, são estudadas as diversas formas de receitas, obtidas em decorrência do patrimônio do Estado, do seu endividamento ou por força do seu poder tributário. Uma vez captados os recursos, impõe-se a sua administração até o efetivo dispêndio. As fontes geradoras de receitas são a tributação, classificada como receita derivada do poder coercitivo do Estado, e o endividamento público, representado pela emissão e pelo resgate de títulos da dívida pública. A capacidade do Estado de tomar empréstimos está substancialmente determinada pelo potencial de recursos compulsórios que, ano a ano, ele tem 1 MUSGRAVE, R. A. Teoria das Finanças Públicas. São Paulo. Atlas, 1974. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 9 condições de mobilizar da sociedade. Deste ponto, ressalta-se o porquê da tributação constituir um dos principais condicionantes do endividamento público. Veremos, no decorrer das aulas, que as receitas utilizadas para aplicação nas chamadas despesas públicas não são somente as tributárias, assim também chamada de receitas derivadas, mas também as chamadas receitas originárias, aquelas associadas à exploração do patrimônio do Estado, como o próprio endividamento público. Funções do Governo Conforme verificamos anteriormente, o Estado necessita financiar sua atividade intervencionista na sociedade. Essa atuação é devida à existência do que agora denominamos de “Falhas de Mercado”, situação na qual a simples interação entre consumidores e produtores não leva à melhor alocação possível dos recursos econômicos. Trata-se, pois, de mais um dos fundamentos do qual o próprio Estado se utiliza para arrecadar recursos visando direcionar a sua ação às funções básicas por ele exercidas, assim denominadas de funções alocativa, distributiva e função estabilizadora. Função Alocativa A função alocativa é aquela que atribui ao Estado a responsabilidade pela alocação dos recursos existentes na economia quando, pela livre iniciativa de mercado, isto não ocorrer. Um bom exemplo da função alocativa é representado pela iniciativa do Estado em realizar obras que trarão grandes benefícios à população. Um caso polêmico, mas revestido da função básica de alocação dos recursos pelo Estado é a transposição do Rio São Francisco, que, mesmo podendo trazer custos ambientais e sociais negativos para parte da população do Sertão Nordestino, resultará em um significativo aumento do bem-estar da própria população, levando água, saúde e riqueza a uma região bastante castigada pela seca. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 10 Função Distributiva A função distributiva é representada, de fato, pela melhoria na chamada distribuiçãoda renda gerada na economia. Políticas de tributação progressiva da renda, com a conseqüente adoção por parte do governo de políticas como o programa Bolsa Família, representam claramente uma política distributiva do governo, retirando, a princípio, daqueles que ganham mais e repassando-os àqueles que ganham menos. Função Estabilizadora A função estabilizadora visa a manter constante o nível de preços e estimular a geração de renda e de emprego. A função é exercida através do controle da demanda agregada (quantidade de bens e de serviços consumidos na economia), seja por meio de estímulos ao crescimento da renda, seja pelo adequado controle dos níveis de déficit e dívida pública do país. Realiza ainda o controle da oferta de moeda na economia, uma vez que este é o principal instrumento de estímulo da demanda agregada via disseminação do crédito. Adendo: A função reguladora Com o processo de desestatização implementado pelo Estado brasileiro no fim dos anos 70 e intensificado a partir dos anos 90, surgiu a necessidade de que este mesmo Estado passasse a controlar as atividades em que antes atuava diretamente, constituindo, para isso, uma série de Agências Reguladoras que passaram a ter como missão a regulação dos serviços públicos concedidos à iniciativa privada, nos moldes dos regimes de concessão de rodovias, portos, distribuição de energia elétrica e telefonia. Vejamos agora a resolução de algumas questões cobradas nos últimos certames em que esta matéria foi cobrada de forma explícita, inclusive pela ESAF. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 11 (AFC/STN – ESAF/2008) A aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos, compreende a seguinte função do Governo: a) Função Estabilizadora. b) Função Distributiva. c) Função Monetária. d) Função Desenvolvimentista. e) Função Alocativa. Resposta: O conceito de políticas econômicas está estritamente associado ao uso das políticas fiscal ou monetária. No caso da política fiscal, esta visa estimular o crescimento da renda e do emprego por meio de estímulos à demanda agregada, especialmente por meio ou do aumento dos gastos governamentais ou pela redução da tributação, nos moldes da política atualmente realizada pelo governo com a redução do IPI sobre diversos bens industrializados. No caso da política monetária, o estímulo se dá pelo aumento da quantidade de moeda (crédito) em circulação, permitindo à população o uso destes recursos para realizar a compra de bens e serviços. A partir destes conceitos, podemos concluir que a função destacada a partir do enunciado da questão refere-se à função estabilizadora. Gabarito: letra “a”. (APO/Sec. Plan./Econ./SP – ESAF/2009) A atuação do governo na economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 12 melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas, exceto: a) complemento da iniciativa privada. b) compra de bens e serviços do setor público. c) atuação sobre a formação de preços. d) fornecimento de bens e de serviços públicos. e) compra de bens e serviços do setor privado. Resposta: Essa questão, a princípio, pode ser pouco objetiva em termos das respostas disponíveis, uma vez que algumas assertivas visam mais a confundir o candidato do que ajudá-lo a resolver a questão proposta. Vejamos a análise de cada uma das assertivas: a) O complemento da iniciativa privada pode estar ligado, por exemplo, à participação do governo na melhoria no processo produtivo implementado por determinada empresa. Ex: A implantação de um pólo produtivo, em região pouco explorada economicamente, imputa ao Estado a necessidade de complementar, em termos de infra-estrutura, a atividade privada. A construção de uma rodovia/ferrovia para escoamento da produção pode ser considerada como um atendimento por parte do governo dentro da sua função alocativa. Opção correta b) A compra de bens e serviços do setor público não gera resultados em termos de estímulo à atividade econômica uma vez que a própria ação do gasto fica restrita à atividade estatal. Uma segunda questão é o fato de que a participação do Estado no processo econômico visa estimular a maior interação entre consumidores e produtores, o que, a princípio, não ocorreria na situação em análise. Opção Incorreta – gabarito c) O processo de atuação sobre a formação de preços está diretamente ligado a mais nova função governamental, qual seja a função reguladora. Nesta assertiva o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 13 termo “formação de preços” parece não estar associado à subida ou queda de preços devido ao problema inflacionário mas sim a formação de preços a partir das chamadas estruturas de mercado, tais como o monopólio, o oligopólio e outras. Adicionalmente, esta intervenção pode ainda estar relacionada a participação das chamadas agências reguladoras na formação dos preços que remunerarão a atividade exploratória concedida a iniciativa privada. Opção correta d) O fornecimento de bens e serviços públicos pode ser entendido como o oferecimento pelo Estado daquelas atividades associadas a própria existência de uma sociedade organizada, tais como justiça, educação, serviço policial e forças armadas. Opção correta e) A compra de bens e serviços do setor privado é a própria caracterização de uma política fiscal expansionista, na qual o Estado se utiliza dos recursos captados da sociedade por meio de tributos para realizar o aumento de gastos públicos, o que tende a estimular a demanda agregada, gerando impactos positivos sobre a renda e o emprego. Opção correta A série de funções imputadas ao Estado justificam a existência do que definimos como Falhas de Mercado, situação na qual existe a ineficiente alocação dos recursos econômicos. Falhas de Mercado Podemos interpretar como “falha” tudo aquilo que acontecede modo ineficiente. No mesmo sentido, podemos interpretar “mercado” como sendo o local onde indivíduos e empresas transacionam bens e serviços com o objetivo de atingir, respectivamente, o maior bem-estar possível, derivado da sua renda de trabalhador, e a maximização do lucro, obtido pela produção e venda dos mesmos bens e serviços. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 14 Temos a seguinte definição dada pela Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) para as Falhas de Mercado: "Pode ser definida como a incapacidade de o mercado levar o processo econômico a uma situação social ótima. Um aspecto importante disto é que se deixa de incluir, nos custos e nos preços, os efeitos externos (externalidades) ou a redução dos lucros de outros agentes que não aqueles diretamente envolvidos nas transações de mercado e atividades afins. Com relação aos bens e serviços ambientais, podem-se destacar as externalidades referentes à poluição, à exploração dos recursos e à degradação de ecossistemas. Assim, as falhas de mercado impedem o mercado de alocar os recursos no mais alto interesse da sociedade" (OECD, 1994). As Falhas de Mercado são representadas por toda alocação ineficiente de recursos econômicos, derivada das transações ocorridas entre todos os componentes da sociedade. Assim sendo, como este deveria intervir na economia de forma a evitar distorções prejudiciais a consumidores e produtores? A chamada teoria do bem- estar econômico, conhecida como welfare economics, afirma que os mercados perfeitamente competitivos, sem interferência governamental, promovem a alocação eficiente de recursos entre os agentes econômicos, de tal maneira que é impossível melhorar a situação de um indivíduo sem piorar a de outro. Trata-se do conceito chamado “Ótimo de Pareto”. A grande questão, no entanto, é que a definição da situação de “Ótimo de Pareto” é dificilmente alcançada, devido à própria existência das Falhas de Mercado. Estas são divididas em: a) Poder de Mercado; b) Bens Públicos; c) Externalidades; d) Assimetria de Informações; e) Monopólios Naturais; f) Mercados Incompletos; g) Desemprego e Inflação; No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 15 h) Riscos Pesados. Poder de Mercado O poder de mercado pode ser interpretado como a posição dominante exercida por uma empresa ou grupo destas em um determinado mercado, seja ele de bens ou de serviços. De forma a sermos mais claro em termos do significado de poder de mercado, podemos citar a posição exercida pela Microsoft no que se refere à produção e venda de softwares (sistema operacional, aplicativos) utilizados em computadores. A concentração nas mãos de uma única empresa tende a diminuir a capacidade de barganha dos consumidores, impactando diretamente no bem-estar da sociedade. O poder exercido por uma única empresa não é, por si só, a caracterização de poder de mercado em termos de prejuízos à sociedade. Torna-se necessário considerar o mercado em que determinada empresa ou grupo de empresas atua, e assim estabelecer a forma de atuação, em termos de regulação, a que as empresas estarão obrigadas a seguir. A definição do poder de mercado pode ser retirada a partir da definição dada pelo departamento de justiça americano, fazendo assim uma relação com o caso Microsoft: “Um mercado é definido como um produto ou um grupo de produtos e uma área geográfica na qual ele é produzido ou vendido tal que uma hipotética firma maximizadora de lucros, não sujeita a regulação de preços, que seja o único produtor ou vendedor, presente ou futuro, daqueles produtos naquela área, poderia provavelmente impor pelo menos um ‘pequeno mas significativo e não transitório’ aumento no preço, supondo que as condições de venda de todos os outros produtos se mantêm constantes. Um mercado relevante é um grupo de produtos e uma área geográfica que não excedem o necessário para satisfazer tal teste”. A definição acima envolve o possível efeito anticompetitivo, expresso em termos de poder de mercado sobre os preços, derivados de operações que acarretem aumento de concentração econômica, ou de condutas praticadas por No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 16 empresas presumidamente detentoras de tal poder, em mercados que são economicamente significativos. A intervenção governamental deve buscar inibir a formação de estruturas de mercado que eliminem o poder de barganha da população consumidora. Ressalta- se que na se trata de inibir a geração de lucros por estas atividades produtivas, até porque se assim fosse, não haveria estímulos por estas empresas em oferecer bens e serviços. A regulação interposta pelo governo, com vistas à correção desta falha de mercado, deve objetivar a geração de lucros considerada normal para a atividade produtiva, de forma que o Estado exerça o seu papel de gerador de bem-estar econômico a toda a sociedade, via o atendimento de suas funções alocativa, distributiva e estabilizadora. Bens Públicos Os bens públicos são aqueles normalmente oferecidos pelo governo, tendo a caracterização de que o seu consumo por um indivíduo ou por um grupo de indivíduos não prejudica o consumo pelos demais indivíduos. Destaca-se que mesmo que alguns se beneficiem mais do que outros, todos podem desfrutar do bem. De outra forma, pode-se afirmar que os bens públicos são aqueles em que o seu consumo é indivisível ou mesmo “não rival”, dado que não existe rivalidade quanto a quem consumirá mais de um ou outro bem. São exemplos de bens públicos tangíveis (que podem ser tocados), as praças, a iluminação pública, as ruas. De bens públicos intangíveis temos a segurança pública, a justiça e a defesa nacional. Uma questão importante sobre os bens públicos é que de o seu consumo não pode estar passivo de exclusão – princípio da não-exclusão -, de tal forma que, quando colocado à disposição da população de um determinado bairro o policiamento extensivo, todos serão beneficiados pela decisão governamental. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al uno- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 17 A existência do princípio da não-exclusão no consumo dos bens públicos é que leva a existência das Falhas de Mercado. Isto ocorre pelo fato de que como o governo não consegue mensurar o “quantum” do bem público está sendo consumindo por cada indivíduo, ele não conseguirá repartir o ônus imposto à sociedade na forma da tributação, que é justamente a fonte de recursos para o oferecimento de bens públicos. Devido ainda ao princípio da não-exclusão, passam a existir na economia os chamados “free riders” ou também chamados de caronas, que se beneficiam dos bens públicos sem pagar nada por isso, alegando que não precisam do bem oferecido ou simplesmente por não pagarem a tributação imposta a estes. Assim sendo, podemos afirmar que, para que o mercado possa funcionar adequadamente, um dos quesitos será a validade do princípio da exclusão, podendo o consumo ser mensurado para cada um dos consumidores. Adendo: O Bem Privado (Não caracterizado como uma Falha de Mercado) Considerando as informações descritas acima, podemos conceituar o chamado bem privado, que seria aquele cujo consumo não pode ser compartilhado simultaneamente por quaisquer dois ou mais usuários, em função dos direitos de propriedade bem demarcados. De outra forma, passa a ser válido o princípio da exclusão. Um bom exemplo de um bem privado seria a contratação de uma empresa de vigilância privada que atenderia a determinado condomínio de moradores. Considerando que a segurança deve atender somente um circulo restrito de moradores, caso ocorra assaltos na redondeza do condomínio, mas sem impactos para este, de nada se poderá cobrar da empresa de vigilância. É aquele velho ditado, só desfruta quem paga! No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 18 Bens Semi Públicos ou Meritórios Os chamados bens semi-públicos são aqueles bens que possuem associados a si o princípio da exclusão. Nas palavras de Viceconti e Neves (2007, pág. 412), encontramos uma outra definição para os bens semi-públicos: “São os bens que, embora possam ser explorados economicamente pelo setor privado, devem ou podem ser produzidos pelo governo para evitar que a população de baixa renda seja excluída de seu consumo, por não poder pagar o preço correspondente: é o caso de educação e saúde”. Os bens semi-públicos são também chamados de meritórios pelo fato de ser disponibilizados (oferecidos) às pessoas que adquirem mérito para tal. Um bom exemplo é a Universidade Pública. Somente aqueles que possuem o mérito de passar no vestibular é que terão a si concedidos o mérito de cursar gratuitamente o ensino superior. Importante considerar, conforme vemos no dia-a-dia que o ensino superior também é oferecido pela a iniciativa privada, sendo, no entanto, passível de cobrança, ficando assim garantido o princípio da exclusão. Outrossim, o objetivo lógico do governo é o garantir o direito ao ensino público gratuito à população, exigindo, em contrapartida, o mérito de passar no vestibular. Externalidades As externalidades representam a forma como as ações de determinado indivíduo ou empresa impactam os demais indivíduos. A existência de externalidades implica que os chamados custos e benefícios privados – ocorridos em função da ação da iniciativa privada – sejam diferentes dos custos e benefícios sociais destas mesmas ações. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 19 O que estamos dizendo é que os preços negociados entre consumidores e produtores refletem apenas a negociação privada, sendo assim necessária a presença do Estado imputando, por exemplo, a tributação ou subsídios fiscais como forma de corrigir as externalidades ocorridas. As externalidades se subdividem em positivas e negativas. Um bom exemplo de externalidade positiva, e que nos dias de hoje é tão importante, seria o caso da realização de uma limpeza geral da casa por parte de um indivíduo que visasse à eliminação de possíveis focos de reprodução dos mosquitos transmissores da dengue. Nesta situação, o benefício privado será superior ao custo privado, da mesma forma que o conseqüente benefício social será muito maior do que o custo social de adoção da medida. De forma contrária, as externalidades negativas são representadas por determinadas ações que de forma direta ou indireta prejudicam os demais indivíduos participantes da sociedade. Um caso clássico de externalidade negativa é representado pelo despejo por parte de empresas, de produtos poluentes nos rios. Esta ação tende a tornar o custo social superior ao custo privado, especialmente pelo fato de que as comunidades ribeirinhas às margens do rio serão diretamente atingidas. A existência destas falhas justifica a atuação do governo, que deve coibir a externalidade negativa através da aplicação de uma tributação desestimuladora da poluição, da mesma forma que deve oferecer subsídios às atividades geradoras de externalidades positivas. Assimetria de Informações As informações assimétricas representam um grande problema ao bom funcionamento do mercado. Exemplos claros de assimetria estão presentes em todos os ramos de negócios que envolvem consumidores e produtores. Um bom No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 20 exemplo é aquele referente aos componentes de determinados alimentos industrializados. A omissão ou o excesso de informações que são na verdade inverídicas, tornam o consumidor passivo às manipulações das empresas. O resultado natural é a perda de bem-estar do consumidor.Outra atividade econômica onde a existência de informações assimétricas é perversa é o mercado financeiro. O mascaramento dos balanços de empresas que possuem ações negociadas em bolsas tende a provocar a incorreta precificação destas, lesando assim os investidores em valores mobiliários. A regulamentação – imposta por leis - e a regulação governamental – tribunais, secretarias e conselhos - devem inibir esta pratica ilegal, procurando tornar o mercado o mais “perfeito” possível. Monopólios Naturais Partimos do princípio de que os mercados competitivos são os mercados que melhor representam as interrelações entre consumidores e produtores com o objetivo de atingir o maior nível de bem estar econômico e social. Estes mercados seriam aqueles menos propícios à existência de falhas de mercado, pela própria noção de atomização, ou seja, nem os consumidores nem as empresas possuem poder de barganha para impor custos adicionais aos demais participantes. Os mercados competitivos são caracterizados por apresentarem baixos custos à entrada de novas empresas, de tal maneira que nenhuma empresa tenha condições de manipular os preços dos bens e serviços oferecidos. De forma contrária, existe na economia os chamados monopólios naturais, que seria o mercado em que apenas uma única empresa produzindo geraria custos mais baixos para a formação dos preços de venda do que várias empresas produzindo. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 21 O que ocorre na verdade é que no caso dos monopólios naturais, os custos de entrada no mercado são altíssimos, de forma que o custo por unidade de produção, o chamado custo médio, diminui à medida que aumenta a escala de produção da empresa. Setores de produção de gás, de energia e de telefonia são bons exemplos desta estrutura de mercado. No que concerne às falhas de mercado, a existência de monopólios naturais leva o governo a adotar medidas no intuito de evitar abusos na formação dos preços de vendas. Segundo Giambiagi e Além (2000, pág. 26), o governo pode exercer apenas a regulação dos monopólios naturais, evitando, assim, uma perda ainda maior de bem-estar da sociedade. Ainda segundo os autores, o governo pode responsabilizar-se diretamente pela produção do bem ou serviço caracterizado com sendo monopólio natural. A responsabilidade pela produção deriva-se muitas vezes não só pela questão de evitar abusos na formação de preços de produtos, mas também por estas atividades produtivas serem estratégicas para o país. Destaca-se, conforme podemos ver nos dias de hoje, que o Estado tem adotado a linha do enxugamento das suas atividades atípicas, de tal maneira que os controles dos monopólios naturais têm sido repassados à iniciativa privada, passando o mesmo Estado a limitar a sua atuação através da regulação dos setores (Elétrico, Telecomunicações e etc). Mercados Incompletos Um mercado completo é definido com sendo o mercado onde o custo de produção é inferior aos preços que consumidores estão dispostos a pagar. De outra forma, trata-se do mercado onde existe a possibilidade de ganhos por parte dos produtores. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 22 O mercado incompleto é caracterizado como sendo o mercado em que mesmo que os custos de produção estejam abaixo dos preços que consumidores estão dispostos a pagar, os bens ou serviços não são ofertados. A falha de mercado representada pelos mercados incompletos é existente principalmente em países em desenvolvimento, onde o sistema financeiro não é suficientemente desenvolvido, em termos de riscos, para financiar no longo prazo as atividades produtivas. Perceba que para todo investimento deve existir um prazo mínimo de carência para que o produtor possa gerar caixa e honrar seus compromissos. Caso o sistema financeiro não aceite a tomada de risco da carência dos investimentos, será inexistente o oferecimento de fundos para as empresas produzirem. No Brasil a intervenção governamental nos mercados incompletos é feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que realiza a concessão de crédito de longo prazo objetivado no financiamento das atividades produtivas. Desemprego e Inflação O funcionamento dos mercados através das inter-relações entre consumidores e produtores é insuficiente para que sejam evitados os problemas de inflação, caracterizado pelo aumento geral é contínuo dos preços, e o desemprego, definido como a parte da população economicamente ativa que se encontra desempregada involuntariamente. As pressões de demanda realizada pelos consumidores tende a suplantar a oferta de bens e serviços, ocasionado assim elevação dos preços. Políticas de controle do crédito ou de aumento das taxas de juros são bons instrumentos de intervenção governamental para corrigir a falha de mercado chamada inflação. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 23 O desemprego é existente em toda a economia, ocorrendo pelo fato de que o mercado não é capaz de gerar vagas suficientes para todos aqueles que entram no mercado de trabalho a cada dia. No entanto, destaca-se que o governo pode minimizar tais problemas, realizando atividades interventivas que visem à colocação de novos trabalhadores no mercado de trabalho. Programas como o primeiro emprego do governo federal, que trazem em contra-partida benefícios às empresas, especialmente em termos de carga tributária, são ações voltadas à minimização dos problemas da falha de mercado chamado desemprego. Riscos Pesados Sabe-se que o setor privado tem como objetivo a geração de lucro. Não obstante, determinadas atividades, mesmo potencialmente geradoras de lucro futuro, não são efetivadas. O problema em si é muito parecido com o ocorrido nos mercados imperfeitos, mas com uma conotação diferenciada. As existências de riscos nos negócios são associadas ao grande custo envolvido no projeto, de tal maneira que mesmo podendo obter benefícios futuros, esta não se arriscará. A partir do exemplo de Viceconti e Neves (2007, pág. 413),podemos melhor ilustrar o problema. Segundo os autores, um bom exemplo seria o caso da produção de energia elétrica a partir da energia atômica. O custo total de pesquisa será enorme, vários anos serão necessários antes mesmo de o projeto ser oferecido em nível econômico e, mesmo que a empresa se dispusesse a correr o risco, teria dificuldade em colher os benefícios, por possivelmente não obter o monopólio de uma patente, e assim recuperar o investimento feito. Além do fato do risco econômico pesado com a realização do investimento, as empresas no país tem sempre a preocupação com a chamada insegurança jurídica dos contratos, especialmente no que se refere a quebra de patentes. A intervenção governamental no sentido de quebra de direitos só deverá existir caso os benefícios sociais gerados com a ação sejam superiores aos custos ocorridos com a medida. No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o No me d o Al un o- C PF d o Al un o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON-LINE – FINANCAS PÚBLICAS P/ AFRFB - 2009 PROFESSORES: FRANCISCO MARIOTTI E SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 24 De forma complementar à análise, destacamos que as ações tomadas pelo governo de forma a contornar esta falha de mercado, seriam aquelas relacionadas aos programas de Parcerias Público Privadas – PPP’s e ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, que representam as propostas de parceiras em investimentos feitos pelo governo federal, especialmente através de suas empresas estatais, de forma a mitigar os pesados riscos associados aos projetos de grande vulto financeiro. Pelo todo exposto, verifica-se que, para que o Estado possa realizar a intervenção necessária à correção das falhas de mercado, este deve criar mecanismos que possibilitem o financiamento de suas atividades, especialmente através da imposição do seu Poder de Império. Através da tributação incidente sobre a renda auferida pela sociedade, o Estado realiza a necessária intervenção no processo econômico. De forma a tornar esta intervenção a menos onerosa possível a própria sociedade, o Estado deve balizar o financiamento de suas atividades segundo os chamados Princípios Teóricos da Tributação. Destarte, com fins de adentramos ao estudo destes princípios em nossa primeira aula, importa-nos destacar que o próprio processo de tributação deve adotar determinados pressupostos, em especial aquele que diz que a utilidade marginal da renda (Umg) é decrescente. O entendimento do conceito de Utilidade Marginal decrescente é o de que quanto maior a renda adicional recebida pelos componentes da sociedade, menor é a utilidade que essa mesma renda propicia ao seu recebedor. Como os indivíduos de classes de renda mais altas já possuem, em tese, melhores condições de vida, o ganho adicional de renda será utilizado na compra de bens e serviços que são, não exaustivamente, supérfluos para uma qualidade de vida digna. Esperando revê-los em nossa primeira aula, deixo um grande abraço a todos vocês. Francisco