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1 TRABALHO DA DISCIPLINA CORPOREIDADE E LUDICIDADE RELATÓRIO ATIVIDADE DIDÁTICA Evani da Silva Sena Silva1 Jean Jorge De Santana Da Silva2 JOGO ESCOLHIDO: 4 – SALTAR CORDA. É muito interessante para o aluno uma aula prática diferente e rica em conteúdo, mas é algo que deve ser preparado e planejado e não apenas uma simples aula “fora da sala” e é muito importante que essas aulas tenham estratégias que garantam o aprendizado. Uma das principais formas para que os estudantes se conscientizem de que aquele momento é uma importante etapa da fixação do conteúdo é a realização de relatórios. Entretanto, é fundamental que eles sejam bem estruturados para que o aluno se sinta estimulado a vivenciar a aula. Alguns pontos principais devem ser levados em consideração, tais como: introdução, objetivos, materiais e métodos utilizados, resultados e discussão, caracterização sócio econômica e cultural dos alunos e conclusão. INTRODUÇÃO: A intenção principal desta atividade é promover a vivência das brincadeiras de pular corda e, por meio delas, abordar conteúdos relacionados ao Ritmo e a Expressão Corporal. Também se mostra importante como forma de promover situações de ensino e aprendizagem ricas no sentido da construção de habilidades corporais básicas, no desenvolvimento de dinâmicas de produção em pequenos grupos e ainda como possibilidade de introduzir e desenvolver a ideia de diversificação e transformação de estruturas lúdicas convencionais. Para a realização dessa atividade será necessário o auxílio de um outro profissional que esteja disponível no dia. MATERIAIS: Espaço físico plano e desimpedindo (sala de aula, quadra, pátio). Cordas individuais (1,5 metro). Cordas coletivas (6 metros). Caixa de som. OBJETIVOS: Reconhecer a existência de elementos rítmicos e expressivos nas brincadeiras vivenciadas; Reconhecer a possibilidade de variações e adaptações nas regras originais de uma brincadeira; realizar os movimentos básicos de saltar com um e dois pés, agachar, girar e equilibrar-se e suas relações com o ritmo em que esses movimentos são executados; 1 Licencianda em Pedagogia. 2 Professor da UNIJORGE. https://unijorge.instructure.com/courses/36029/users/67365 2 Projetar e construir sequências de movimentos levando em conta os seus limites corporais e os dos colegas. Iniciar a atividade explicando das regras e da distribuição dos grupos pelo espaço físico, desenhando na lousa o posicionamento de cada um e os limites a serem utilizados durante as brincadeiras. Realizar uma roda de conversa no final para avaliar junto com as crianças os avanços conquistados e as dificuldades que foram enfrentadas durante a vivência das brincadeiras. Pular corda, com canções tradicionais: ”Um homem bateu à sua porta..." "Com que você pretende se casar..." "Rei, capitão, soldado, ladrão..." "Salada, saladinha..." Existe uma enorme diversidade de brincadeiras de pular corda em nosso país. No entanto, o princípio geral é basicamente o mesmo, ou seja, sequências de movimentos realizados em torno de uma corda em movimento (principalmente saltos e giros), acompanhados de uma música cantada por todos. Distribua as cordas individuais e proponha para os alunos os seguintes desafios: cada aluno deve saltar a corda individualmente, num ritmo lento, e contar qual o número de repetições de saltos que consegue realizar em sequência, sem errar; cada aluno deve fazer a mesma contagem, agora com a corda sendo batida num ritmo rápido. É importante ressaltar que a definição de ritmo lento e rápido é realizada por critérios individuais de cada aluno. Ao final, convide os alunos a refletir e a relatar suas experiências e ajustes necessários na vivência dos diversos ritmos propostos e comente o quanto existe de diversidade individual na determinação deles. AVALIAÇÃO Olhar para os aspectos relacionados com a inclusão de todos os jogadores na vivência das atividades e com a experimentação de todas as funções existentes dentro dos jogos propostos. Como essas brincadeiras são atividades de performance individual dentro de uma dinâmica coletiva, faça suas observações quanto ao desempenho e o ajuste rítmico dos jogadores individualmente ou dentro dos grupos. As observações devem ser focadas em torno das variações de ritmo e as relações deste elemento com as capacidades físicas individuais e destas, em contexto coletivo.