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17 - Gestão de Riscos Críticos

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17 – GESTÃO DE RISCOS CRÍTICOS 
 
REVISÃO: 02 
 
DATA: 11/03/2013 
 
PÁGINA: 1/5 
 
VALIDADO: 08/2020 
 
 
 
CÓPIA NÃO CONTROLADA 
1. Objetivo 
 
Estabelecer metodologia de identificação dos riscos críticos e definir, implantar e avaliar a 
eficácia das medidas de controle das atividades desenvolvidas e equipamentos críticos 
utilizados no ambiente da Samarco de forma a evitar ocorrências relacionadas a incidentes no 
trabalho. 
 
 
2. Responsabilidade 
 
A responsabilidade de cumprir e fazer cumprir este procedimento são de todos os 
empregados da Samarco e de todos os fornecedores de serviços contratados. 
 
Responsabilidade dos Gestores da Samarco e Contratadas: 
Inventariar todas as atividades sob sua responsabilidade conforme definido no processo 
Gestão de Riscos à Segurança. 
Assegurar que as atividades críticas possuem medidas de controles gerenciadas através de 
procedimentos cujas falhas de operação e manutenção sejam avaliadas para não gerar 
incidentes. 
Implantar as medidas de controle de riscos críticos das atividades e equipamentos de sua 
responsabilidade. 
Elaborar e revisar em conjunto com a Gerência de Segurança do Trabaho os Padrões de 
Controle de Riscos Críticos (PCRC). 
Cumprir e implantar os controles definidos nas Diretrizes dos Padrões de Controle de Riscos 
Críticos (PCRC). 
 
Responsabilidade do SESMT da Samarco e Contratadas: 
Assessorar os Gestores na classificação das atividades Críticas. 
Assessorar os Gestores na definição das medidas de controle. 
Realizar inspeções para avaliar a eficácia das Medidas de Controle implementadas. 
Elaborar e revisar em conjunto com os Gestores da Samarco os Padrões de Controle de 
Riscos Críticos (PCRC). 
 
 
3. Documentos Complementares 
 
3.1 Padrão de Controle de Riscos Críticos (PCRC); 
 
3.2 Procedimento de Gestão de Risco à Segurança. 
 
 
4. Registros 
 
Inspeção de Avaliação da Eficácia dos Controles dos Riscos Críticos (Inspeção de Ondas). 
 
 
5. Terminologia 
 
Risco Crítico - É uma classificação atribuída a um risco que não está relacionado diretamente 
a nenhuma atividade ou equipamento que possui potencial de severidade avaliada como 
Situação Crítica (PG4 ou PG5) conforme a matriz de classificação da severidade do processo 
Gestão de Riscos à Segurança. 
 
Atividade Critica - É uma classificação atribuída a uma atividade que expõem os empregados 
a algum risco que possui a Severidade avaliada como Situação Crítica (PG4 ou PG5) 
conforme a matriz de classificação da severidade do processo Gestão de Riscos à 
Segurança. 
 
São considerados riscos críticos: interação de pessoas com veículos rodoviários e 
 
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DATA: 11/03/2013 
 
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CÓPIA NÃO CONTROLADA 
equipamentos móveis de superfície, explosivos e blaster, os riscos de soterramento e 
desmoronamento de taludes, exposição a materiais considerados perigosos, riscos 
relacionados a utilização de ferramentas e instrumentos, choque elétrico, trabalho em altura, 
içamento, queda de objetos, colapso de estruturas, projeção de materiais, afogamento, 
explosão de equipamentos/ componentes mecânicos e elétricos. 
 
 
6. Atividades 
 
6.1. Os Riscos Críticos que os empregados estão expostos na execução das atividades no 
ambiente da Samarco deverão ser identificados conforme metodologia definida no processo 
Gestão de Riscos à Segurança. 
 
6.2 Para o gerenciamento das Atividades Críticas serão necessárias Diretrizes de Padrões de 
Controles de Riscos Críticos, contendo Especificações, Inspeções, Testes, Manutenção 
Periódica. As Diretrizes deverão ser aprovadas pelos Gestores responsáveis pelos 
empregados expostos aos riscos e pela Engenharia de Segurança do Trabalho. 
 
6.3 Os Padrões de Controle de Riscos Críticas (PCRC) serão implantados em todas as 
atividades controladas executadas por empregados próprios ou de empresas contratadas pela 
Samarco em suas áreas industriais, faixa de servidão e Usina Hidrelétrica de Muniz Freire. 
 
6.4 Deverá ser designada uma equipe responsável por definir e implementar os controles dos 
riscos críticos. A equipe deverá ser formada da seguinte forma: 
- Comitê Consultivo: composto pelo Diretor Presidente, Diretor de Operações e Gerentes 
Gerais, tem a função de aprovar as diretrizes gerais, orçamento e autorizar a dispensa de 
requisitos. 
- Comitê Técnico: composto pela Gerência de Segurança do Trabalho, tem o objetivo de 
identificar as melhores práticas e aplicá-las aos sistemas e procedimentos da empresa, além 
de gerenciar recursos e cronograma do Plano de Implantação; 
- Líderes das Unidades: formado por especialistas das áreas, são responsáveis por formar e 
liderar os grupos de estudo que devem validar as práticas propostas e adequar os 
equipamentos e instalações. 
 
6.5. Deverão ser avaliados os riscos com Potencial de Severidade 4 e 5 conforme a Matriz de 
Avaliação de Riscos. 
 
6.6 A implantação dos requisitos dos PCRC deverá seguir as seguintes diretrizes: 
 
6.6.1 Serão implantados os requisitos quando houver potencial de fatalidade 
(Severidade 4 ou Severidade 5) e a avaliação de risco for “Substancial” ou 
“Intolerável”. 
 
6.6.2 Para os casos de severidade 4 com avaliação de risco “Moderado”, análises 
técnicas e financeiras serão realizadas na avaliação da complexidade e viabilidade de 
implantação do requisito. Neste caso, as medidas de controle existentes e/ou 
adicionais deverão ser especificadas em uma avaliação de risco e validadas pelo 
Comitê Consultivo. 
 
6.7 Fica definido que a dispensa de requisitos estabelecidos pelas Diretrizes somente será 
aprovadas pela Diretoria, que assessorado pelos demais membros do Comitê Consultivo 
avaliará a solicitação a partir de Análise de Riscos da situação. A dispensa de requisitos 
deverá ser solicitada sempre que o nível de risco estiver abaixo dos parâmetros estabelecidos 
ou nos casos em que não houver viabilidade técnica, considerando-se os custos, tecnologia e 
conhecimentos disponíveis e melhores práticas. 
 
6.8 As inspeções de avaliação da eficácia das medidas de controle serão realizadas 
periodicamente, no mínimo a cada seis meses conforme cronograma e temas predefinidos. 
 
 
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CÓPIA NÃO CONTROLADA 
6.9 Caso seja necessário investimento financeiro para adequação do requisito o processo 
Planejamento, Objetivos e Metas será acionado para gerenciamento da implantação dos 
controles. 
 
6.10 Será realizada anualmente uma avaliação através do processo Monitoramento, Auditoria 
e Análise Crítica. 
 
 
7. Pré-requisitos 
 
Não há restrições quanto à aplicação deste procedimento. 
 
 
8. Considerações Especiais 
 
Situações que extrapolem as diretrizes estabelecidas neste procedimento deverão ser 
avaliadas pelo Gerente de Saúde e Segurança, que envolverá os níveis necessários. 
 
 
9. Regras de Consequência 
 
Todas as orientações contempladas neste documento deverão, obrigatoriamente, ser 
atendidos. O não cumprimento destes constitui ato faltoso, que acarretara punições sob o 
âmbito disciplinar conforme o procedimento de Gestão de Conseqüências, pois, expõem as 
pessoas envolvidas, a empresa e danos que poderão ser irreparáveis. 
 
 
10. Área Responsável pela Atualização 
 
A atualização deste procedimento é de responsabilidade da Gerência de Segurança e 
Medicina do Trabalho da Samarco, e deve ser feita pelo menos uma vez ao ano. Os motivos 
da revisão devem ser preenchidos na tabela abaixo de forma a preservar o histórico. 
 
 
11. Controle de Revisões 
 
Revisão Página Data Natureza da Revisão 
Necessidade de 
Treinamento? 
00 Todas 20/06/2009 Criação do Procedimento Sim 
01 Todas 30/11/2011 
Revisão da numeração em função da 
inclusão dos processos de saúde 
ocupacional. 
Não 
02 Todas 11/03/2013 Revisão técnica de todo o documento. Não 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CÓPIA NÃO CONTROLADA 
11. Anexos 
 
11.1 Fluxograma 
Identificação de 
Risco Crítico
Severidade 
classificada 
como 
Situação 
Crítica?
Definir Diretriz de 
Padrões de Controle 
de Riscos Críticos 
(PCRC)
Inspeção de 
Avaliação da eficácia 
das medidas de 
controle
Resultado da 
Avaliação da eficácia 
das medidas de 
controle
Sim
Não
Necessário de 
Investimento 
para Melhorar 
as Condições?
Processo
5 – Gerenciamento de 
Risco à Segurança
Processo de 
Planejamento, 
Objetivo e Metas 
Sim
Não
Processo de 
Monitoramento, 
Auditoria e Análise 
Crítica
Fim
 
 
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CÓPIA NÃO CONTROLADA 
11.2 Matriz de Avalição de Riscos - Classificação do Risco 
 
Probabilidade 
Baixa 3 a 5 Trivial Trivial Tolerável Moderado Moderado 
Média 6 a 9 Trivial Tolerável Moderado Substancial Substancial 
Alta 10 a 13 Trivial Tolerável Moderado Substancial Intolerável 
Crítica 14 ou 15 Tolerável Moderado Substancial Intolerável Intolerável 
 
Atendimento 
Ambulatorial 
Acidente 
SPT – 
Tratamento 
Médico 
Acidente 
SPT – 
Atividade 
Restrita ou 
Acidente 
CPT 
Incapacidade 
Permanente 
ou 
Fatalidade 
Mais de uma 
Incapacidade 
Permanente 
ou 
Fatalidade 
 PG1 PG2 PG3 PG4 PG5 
 Severidade

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