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AULA 07 BATALHA ESPIRITUAL. Luta contra as obras da carne. As Escrituras afirmam que todo aquele que é nascido do Espírito luta contra sua carne; a sua estrutura física corrompida pela maldição do pecado e a sua mente não plenamente renovada (Gl 5.17). A luta contra a nossa própria carne tem como objetivo batalhar contra a prática do pecado e da iniquidade (anomia = transgressão da Lei), abrindo espaço para o aprofundamento do relacionamento com Deus, que é Espírito (Jo 4.24). As obras da carne sempre vão produzir o pecado, palavra que, em sua raiz grega (“hamartanō”), pode significar “errar o alvo”. Viver na prática do pecado é primariamente desobedecer a Deus e se rebelar contra a sua santidade moral. Wayne Grudem diz: “[…] pecado é deixar de se conformar à Lei moral de Deus, seja em ato, seja em atitude, seja em natureza. Portanto, a vida agradável a Deus é aquela que exibe pureza moral não só em atos, mas também nos desejos íntimos” – Gl 5.19-21. Paulo afirma que todo que foi eleito em Cristo antes da fundação do mundo foi escolhido para ser santo e irrepreensível diante de Deus em amor (Ef 1.4). Todo aquele que foi salvo “pela graça mediante a fé” não foi salvo pelas obras, mas foi regenerado em Cristo Jesus para as boas obras que o Senhor preparou a fim de que andássemos nelas (Ef 2.8–10); obras de justiça e santificação que precisamos frutificar diante de Deus e dos homens. Combatendo as obras da carne. As obras da carne que sustentam o fôlego da serpente. A desobediência e a rebeldia dão força ao poder de influência de satanás sobre as famílias das nações da terra. Andando no Espírito (Gl 5.16) -> Andar no Espírito é seguir a liderança do Espírito. É a sujeição integral ao Espírito da verdade (Jo 15.26) que nos guiará à toda a verdade (Jo 16.13). O Consolador que nos ensinará todas as coisas (Jo 14.26). Isso porque a “mentalidade da carne é morte; mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus”, mas a mentalidade do Espírito está sujeita à Lei de Deus (Rm 8.5–7; Rm 8.13). Todos que são guiados pelo Espírito lutam pela mortificação do pecado, que nada mais é que o enfraquecimento habitual do pecado contra Deus, destruindo a sua força, vitalidade, funcionamento e domínio. Lutando -> Se somos filhos de Deus, somos guiados pelo Espírito, e Ele sempre trabalha nos convencendo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7–8); é Ele também quem produz em nós a tristeza segundo Deus (com relação ao pecado), que nos conduz ao arrependimento (2 Co 7.10), a contrição do nosso homem interior por ofender a Deus. Uma jornada de constante arrependimento -> prática de confissão de pecados (1 Jo 1.5-10; Tg 5.16). Ser Guiado Pelo Espírito -> Ser Cheio do Espírito (1 Ts 5.19-20; Ef 5.18-21). Cheio do Espírito -> Fruto do Espírito (Gl 5.22-25). Fábio Coelho, 2020.