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RELATÓRIO SOBRE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS EM ESCOLAS DE ASSIS - SP

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” - FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS, CÂMPUS ASSIS
 
 
 
CHARLIE KRAUSKOPH RODRIGUES
LUIZ AUGUSTO VERONEZE
NURA KHALIL
SABRINA FERNANDES CONCONI
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO SOBRE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS EM ESCOLAS DE ASSIS - SP
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS
2022
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS EM CONTEXTO ESCOLAR
Para a elaboração deste relatório, foram realizadas entrevistas com três profissionais da área educacional. Dentre os entrevistados temos o diretor José Jorge Ribeiro Meirelles, do Colégio Ressurreição Santa Maria, uma escola particular em Assis que oferece ensino desde a educação infantil até o ensino médio, bem como uma professora dessa mesma unidade. Além disso, também foi realizada uma entrevista com a inspetora Gisele, da Escola Estadual Dona Carolina Francini Burali, que oferece ensino do fundamental ao médio. O propósito dessas entrevistas foi obter informações relevantes sobre os processos de mediação de conflitos no contexto escolar, buscando compreender as práticas adotadas por esses profissionais.
De modo geral, observa-se um consenso em relação às perguntas entre os entrevistados. Quando perguntados sobre o que se entende por conflito, as respostas foram bem semelhantes: conflito é, basicamente, qualquer desentendimento, independente da faixa etária. 
Os conflitos na escola, porém, divergem um pouco levando em consideração a média de idade dos alunos: para os da educação infantil, o conflito geralmente se dá por disputa por objetos e brinquedos, não escalando para a violência física além de mordidas e empurrões; com alunos de classes mais avançadas, entretanto, se dão por motivos maiores, como o cyberbullying, tendo como principais formas de violência a moral e verbal.
Ao tratarmos de crianças e jovens, principalmente no ambiente escolar, devemos sempre ter em mente que estamos tratando de pessoas em fase de crescimento e desenvolvimento, além da importância da escola para esse desenvolvimento individual e em sociedade. Nosso grupo entrevistou escolas do ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio. Seguindo as análises de Henri Wallon, vemos a diferenciação da personalidade e engrandecimento da inteligência sobre as emoções no período da educação infantil. Nesse estágio também observamos um salto no desenvolvimento dos alunos, já que a criança passa a abstrair conceitos concretos e a categorizar mentalmente os processos, graças ao desenvolvimento das capacidades de memória, atenção voluntária e seletiva.
No período da adolescência/puberdade, o indivíduo passa por mudanças físicas e psicológicas, sendo esse o estágio mais agitado de todos. Aqui vemos uma formação mais concreta da personalidade (a partir de conflitos internos e externos) e o retorno da predominância da afetividade sobre os processos cognitivos. Porém, diferente do estágio impulsivo-emocional, onde emoções descontroladas e confusas, aqui o adolescente domina sua afetividade de maneira mais complexa em busca de, principalmente, autoafirmação. O desenvolvimento sexual também marca essa fase da vida.
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