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relatorio de estagio 2023pdf

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MARIA FLAVIANA VIEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO 
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES 
 
 
 
Cidade 
2023 
 
 
 
 
Cidade 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO 
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES 
 
 
Relatório apresentado à Universidade Norte 
Paraná, como requisito parcial para o 
aproveitamento da disciplina de Estagio 
curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e 
Espaços não Escolares do curso de 
Pedagogia. 
 
 
MARIA FLAVIANA VIEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS ......................................................... 7 
2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR ........................................ 10 
3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA ............................... 12 
4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO ................. 16 
5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA ............................ 18 
6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR .. 20 
7 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 21 
8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR28 
9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................... 29 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Este portfólio retrata observações a respeito da gestão educacional e espaços 
não escolares, a fim de propiciar elementos teóricos para contribuir nos estudos 
sobre a formação do pedagogo. Identificar-se a base política e legislativa que 
designou a formação do pedagogo para atuar nos chamados espaços não 
escolares, especificamente a Resolução CNE/CP n. 1/2006, de 15 de maio de 2006 
(CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006). Destacam-se conceituações 
acerca de alguns espaços de atuação do pedagogo, sua função e atribuição nesses 
espaços. 
Independentemente das discussões instauradas e controvérsias acerca da 
docência como base da formação do pedagogo, defende-se, nesta 
argumentação, que tal formação deve ser consubstanciada em uma sólida 
formação, deve privilegiar as categorias fundantes do trabalho educativo que 
efetivamente darão os aportes teórico-metodológicos, para a atuação desse 
profissional nos vários espaços que se delineiam na sociedade. Destaca-se ainda 
que o objetivo maior não é o de aprofundar as áreas de atuação do pedagogo, e 
sim, expor uma descrição das diversas possibilidades do exercício da sua prática 
educativa. 
Os pedagogos precisam conhecer esta realidade, para fazer um trabalho 
interpessoal, em que a ênfase será dada no relacionamento entre as pessoas da 
organização. Esses relacionamentos podem ser para melhorar a relação dos 
mesmos ou até para simples conhecimento entre eles. 
O delineamento dessa compreensão se assenta no cenário das mudanças 
configuradas no mundo do trabalho, especificamente a partir da década de 1990, 
e que determinaram modificações na formação do pedagogo e na ampliação do 
seu espaço de atuação. Dando segmento, será disposto o regimento escolar/ppp 
e sua utilidade no âmbito da gestão escolar, com destaque para a atuação da 
equipe diretiva (diretor, coordenador pedagógico). Logo após a atuação da 
equipe diretiva (diretor, coordenador pedagógico), a organização e supervisão da 
escola e as etapas do processo pedagógico e/ou administrativo e por fim o plano 
de ação voltado para a ação do diretor em relação a participação da família. 
 
7 
 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
 
Analisando o artigo Pedagogia em Ação: O Papel do Pedagogo e Suas 
Diversas Atuações, as principais ideias apontadas pelos autores e os principais 
 aspectos a serem destacados no segmento foi a rápidas modificações de 
 desempenho, que se constitui nitidamente na área educacional. Através desse 
delineamento corrente dado à educação e às sucessivas mudanças em seu 
conceito, deixa de ser reservada a atuação de ensino-aprendizagem apenas em 
 espaços escolares formais, essa artimanha perpassa os muros da escola, para 
 inúmeros e abundante setores como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, 
sindicatos, clubes, etc. assegura atualmente devido às mudanças ocorridas um novo 
 cenário para a educação, dando uma cartografia significante à educação não 
formal. 
O artigo está subdividido em dois eixos, o primeiro refere-se a anamnese 
 histórica do curso de pedagogia, mostrando que a pedagogia é um espaço 
educativo que tem por objetivo ensinar a teoria e a prática, despertar o 
aprimoramento do saber, ou seja, destinar e assegurar para a sociedade o saber 
científico. Explicitando o termo da pedagogia e o papel do educador que surgiu na 
Grécia antiga e em Roma e que nesse período o seu papel era o de transmitir 
conhecimento; então, ao longo dos anos, sua função foi se aprimorando, chegando 
aos dias de hoje como especialista em conduzir conhecimentos e práticas 
educativas em contextos e ambientes variados. 
Já o segundo mostra o pedagogo e suas áreas de atuação, em todos os 
 espaços o pedagogo atua para além de métodos escolares ensinadas na 
graduação. alicerçado em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo 
deve agrupar suas experiências à de outros profissionais, a fim de que, seu 
desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipe possibilite o 
desenvolvimento e a superação. 
A performance do pedagogo, vai muito além dos espaços escolares, ele 
 encontra-se vigente em qualquer área extraescolar que necessite da transmissão e 
 assimilação de conhecimento. 
Na ideia de Libâneo (2010, p. 31), há três vertentes para a educação: a formal, 
a não formal e a informal. A primeira é relacionada à transmissão de 
conhecimento científico estruturada em espaços escolares ou extraescolares. Já a 
8 
 
educação não formal também é sistematizada, porém, de forma menos proposital; é 
o caso de atividades culturais, de recreação, ou ainda aquelas desenvolvidas, em 
lugares extraclasse que contribui ou intervém o ato educativo, que pode ser 
organizações não governamentais (ONGs) ou mesmo hospitais. E a educação 
informal é a transmissão de conhecimento sem conexão com nenhuma instituição 
de ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de ações 
vivenciadas. 
Tendo em vista a suposição referenciada, evidencia que o pedagogo necessita 
 estar em incessante qualificação, provindo da formação inicial e dando 
 prosseguimento ao aprendizado com a formação continuada. 
Ao pedagogo nesse espaço, compete a tarefa de transmitir conhecimento ético e 
científico, determinando a readaptação do indivíduo no meio social. Com 
 fundamento no que foi exposto, evidencia-se que o pedagogo é capaz de atuar em 
diversas áreas que necessitam do conhecimento educativo, expandindo seu campo 
 de atuação para além do campo comumente conhecido, como se pode visualizar a 
 seguir: 
No ambiente escolar as atividades são: oportunizar a aprendizagem e o 
 crescimento tanto social como cognitivo dos alunos. Comanda e instituir no 
 estabelecimento de ensino as diretrizes do Projeto Político-Pedagógico. No 
 Regimento Escolar, auxiliar o corpo docente, supervisionando o sistema de ensino, 
 possibilitando aprendizagem dentro da escola de forma integral. 
A Pedagogia Hospitalar neste momento é um apoio a mais na área da 
educação para transmitir e levar conhecimento. Segundo Matos e Mugiatti (2007), a 
Pedagogia Hospitalar: Como especificidade, o documento do MEC (BRASIL, 2002) 
 diz que ao professor“compete adequar e adaptar o ambiente às atividades e os 
 materiais, planejar o dia-a-dia da turma, registrar e avaliar o trabalho pedagógico 
 desenvolvido”. Consequentemente, esses espaços precisam viabilizar ao paciente 
e ao profissional educador uma intensa transição e adequação de conhecimento da 
educação básica, com o intuito de que ao retornar à escola a criança, o jovem ou o 
 adulto encontra-se preparados para dar continuidade aos seus estudos. 
Já na ótica do ambiente empresarial, o pedagogo atua para além de técnicas 
escolares ensinadas na graduação. Na empresa, o pedagogo trabalhará 
para fornecer e transmitir conhecimento, realizando assim seu papel de educador, 
sempre com um olhar atento e cuidadosa do capital humano. 
9 
 
Nos sindicatos, o pedagogo exerce almejando, representando e coordenando 
 projetos de educação formal, conceituando e desconceituado o trabalhador. Da 
 mesma forma, o turismo também consegue torna-se caracterizado como área de 
 atuação do pedagogo. Segundo Scremim e Junqueira (2012), o turismo educacional 
 inclui o homem com o espaço. Viagens ou passeios devem ser promovidos com o 
 intuito de colaborar com o conhecimento cultural e social, proporcionando, assim, 
 novos saberes, contribuindo com o aprendizado dos alunos. 
O desempenho do pedagogo dentro do museu é uma atividade não formal, 
 segundo Desvallées e Mairesse (2013, p. 38), a educação no museu: Pode ser 
 definida como um conjunto de valores, de conceitos, de saberes e de práticas que 
 têm como fim o desenvolvimento do visitante como um trabalho de aculturação, ela 
 apoia-se notadamente sobre a pedagogia, o desenvolvimento, o florescimento e a 
 aprendizagem de novos saberes 
Ainda dentro do ponto de vista da atuação do pedagogo, outro espaço no qual 
exerce o papel de educador e efetua o conhecimento científico são as prisões. É um 
 sistema de educação formal que acontece em espaço não escolar. De acordo com 
o Decreto n. 7.626, de 24 de novembro de 2011, as diretrizes para a educação 
prisional são: I - promoção da reintegração social da pessoa em privação de 
 liberdade por meio da educação; II - integração dos órgãos responsáveis pelo 
ensino público com os órgãos responsáveis pela execução penal; III - fomento à 
formulação de políticas de atendimento educacional à criança que esteja em 
estabelecimento penal, em razão da privação de liberdade de sua mãe (BRASIL, 
2011). 
Ainda conforme este decreto, espaços próprios para o funcionamento dessa 
 ação pedagógica devem ser criados nos presídios, isto possibilitar ao detento 
 oportunidade e benefício em contato com a educação. 
 
 
10 
 
2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 
 
A função do regimento no âmbito escolar é descrever todos os aspectos da 
 realidade institucional, garantido a legalidade do trabalho educacional 
desenvolvido, assegurando o aperfeiçoamento da qualidade da educação. 
Definindo a responsabilidade de um dos segmentos que compõe a instituição 
escolar, garantindo assim, o cumprimento de direitos e deveres da comunidade 
escolar, determinando também a organização administrativa, didática, 
pedagógica, disciplinar da instituição, instituindo normas que carecem ser 
seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de 
todos que convivem no ambiente. Delineiam os objetivos da escola, os níveis de 
ensino que oferta e como ela atua. Compartilhando as responsabilidades e 
atribuições de cada pessoa, esquivando-se, que o gestor aglomere todas as 
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e 
como deve fazer. Toda instituição deve dispor agregações de normas e regras 
que regulam a suas propostas explicitadas em um documento que deve está 
disponível para a consulta de toda a comunidade escolar. 
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim 
ele proporcionar a qualidade do ensino, desenvolvendo a autonomia pedagógica 
e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada 
através dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o 
grêmio estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações 
educativas estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola (PPP). 
Os aspectos contemplados no regimento escolar é a compatibilidade com a 
legislação que é sobreposta no país — como é o caso da Lei N° 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação 
nacional — bem como a que é aplicada, especificamente, no estado e município 
em que se encontra a escola. Está de acordo com a Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC). Como o documento irá guiar a escola em todas as suas 
esferas, ele deve ser bastante detalhado. E dentre as diversas informações que 
deve conter estão: 
11 
 
 As referências sobre quem é a escola (quais são os seus níveis de ensino, 
em que turno opera qual a carga horária dos períodos, quantos serão os 
dias letivos etc.); 
 Os objetivos da instituição; 
 Os direitos e deveres da direção, do corpo docente e dos demais 
funcionários, também dos alunos e de seus responsáveis, bem como as 
devidas punições para as eventuais infrações; 
 Especificidade sobre o sistema de avaliação da instituição de 
ensino; 
 A existência de projetos especiais, dentre outros aspectos. 
 
 
 
 
 
12 
 
3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA 
 
ENTREVISTA COM O DIRETOR DA ESCOLA 
 
No dia 04 de setembro de 2023, realizei uma entrevista com o diretorda 
instituição de ensino Municipal Douglas Aprígio Tenório. 
Severino de Lima e Silva (Diretor), é graduado em pedagogia pela FATEAD, 
pós-graduado em gestão, conta com 15 anos de experiência escolar, participa de 
cursos e formação continuada fornecidos pela prefeitura municipal na qual trabalha, 
seu ultimo curso de formação foi sobre a neurociência e transtornos de 
aprendizagem. 
O gestor escolar tem como percepção que é uma figura central, onde tem que 
ter responsabilidades que vão desde a gestão de contas até a gestão dos 
relacionamentos, ele precisa ser polivalente para conseguir desempenhar com 
maestria todas as responsabilidades que são inerentes ao seu cargo. Além disso, 
ele também precisa ser capaz de enxergar as possibilidades e inovar. Conduzir a 
escola à evolução constante é um grande desafio. 
Suas principais atribuições é a rotina no setor administrativo e financeiro, o 
trabalho em prol do desenvolvimento pedagógico, a coordenação do corpo docente 
e até a integração família-escola. tendo sempre como objetivo favorecer a qualidade 
da educação oferecida pela escola, assim como incentiva as equipes que nela 
trabalham e a integração entre todos, inclusive pais e responsáveis. Ter um bom 
planejamento, com objetivos, metas e estratégias bem definidas; Adotar tecnologias 
que fomentam o conhecimento; fazer controle de gastos; Estabelecer uma gestão 
participativa e democrática; Preservar o patrimônio escolar; Conhecer bem 
a legislação; Instituir indicadores de aprendizagem, visando a evasão escolar, 
aprovação, reprovação; o diretor escolar deve garantir que todas as condições 
 necessárias sejam oferecidas; Passa por constantes avaliações; Estimula a 
 participação de pais e responsáveis; Promove os conselhos de classe; Criar e 
 acompanhar planos de ação, entre outras diversas atribuições. 
A atuação do diretor (a) quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes é o 
que há de mais valoroso dentro de uma escola. A administração escolar não se 
resume a lidar com suprimentos, folhas salariais ou reposição de livros. Há pessoas 
envolvidas! A partir daí, notamos como a gestão escolar é desafiadora. Por isso, o 
13 
 
papel do diretor escolar como líder da instituição é fundamental. Além de resolver 
problemas de manutenção, organizar arquivos ou administrar os horários da escola,ele tem um contato direto com os educadores e os alunos. Seu foco, como diretor 
 escolar, deve ser sempre o aluno. O mais importante, no ambiente de ensino, é a 
 aprendizagem dos estudantes. 
Para atender os docentes é necessário lembrar que os professores são e 
 serão sempre a principal voz dentro da escola. Eles estão na linha de frente do 
 processo de ensino e aprendizagem, lidando com a individualidade de cada aluno, 
 suas histórias e com a forte missão de mediar novos saberes. Assim, cabe ao 
 diretor(a) escolar buscar a excelência na gestão de professores, pois, com 
 professores motivados, poderemos observar ganhos significativos em todo o 
âmbito escolar. Sempre buscando atender os pedidos de materiais. Fazer reuniões, 
 chamar representantes de pais e alunos para que saibam o que fazer com 
 determinado acontecimento é sempre importante para o convívio 
escola/comunidade. É necessário saber orientar, motivar e ouvir os docentes, 
buscando sempre uma melhor maneira de comunicação para que estes não levem 
 para o lado pessoal em casos de chamada de atenção. 
A função do regimento no âmbito escolar é descrever todos os aspectos da 
 realidade institucional, garantido a legalidade do trabalho educacional 
desenvolvido, assegurando o aperfeiçoamento da qualidade da educação. 
Definindo a responsabilidade de um dos segmentos que compõe a instituição 
escolar, garantindo assim, o cumprimento de direitos e deveres da comunidade 
escolar, determinando também a organização administrativa, didática, 
pedagógica, disciplinar da instituição, instituindo normas que carecem ser 
seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de 
todos que convivem no ambiente. Delineia os objetivos da escola, os níveis de 
ensino que oferta e como ela atua. Compartilhando as responsabilidades e 
atribuições de cada pessoa, esquivando-se, que o gestor aglomere todas as 
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer 
e como deve fazer. Toda instituição deve dispor de normas e regras que regulam 
a suas propostas explicitadas em um documento que deve estar disponível para 
a consulta de toda a comunidade escolar. 
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim 
ele proporcionar a qualidade do ensino, desenvolvendo a autonomia pedagógica 
14 
 
e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada 
através dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o 
grêmio estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações 
educativas estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola (PPP). 
Os aspectos contemplados no regimento escolar é a compatibilidade com a 
legislação que é sobreposta no país — como é o caso da Lei N° 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação 
nacional — bem como a que é aplicada, especificamente, no estado e município 
em que se encontra a escola. Está de acordo com a Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC). Como o documento irá guiar a escola em todas as suas 
esferas, ele deve ser bastante detalhado. E dentre as diversas informações que 
deve conter estão: 
● As referências sobre quem é a escola (quais são os seus níveis de ensino, em 
que turno opera, qual a carga horária dos períodos, quantos serão os dias 
letivos, etc.); 
● Os objetivos da instituição; 
● Os direitos e deveres da direção, do corpo docente e dos demais funcionários, 
também dos alunos e de seus responsáveis, bem como as devidas punições 
para as eventuais infrações; 
● Especificidade sobre o sistema de avaliação da instituição de 
ensino; ● A existência de projetos especiais, dentre outros 
aspectos. 
 
 
ENTREVISTA COM A COODERNADORA 
 
No dia 04 de setembro de 2023, realizei uma entrevista coma coordenadora 
Maria Alba Santos Marinho. 
Ela me relatou que se graduou em pedagogia pela Universidade Federal de 
Alagoas, possui cursos de especialização em gestão escolar e educação do campo, 
conta com 18 anos de experiência escolar e á 4 anos atua como coordenadora do 
campo. A mesma relatou que participa pelo mesmo cursos de formação continuada 
que o diretor. 
 A percepção dela sobreo ambiente em que atua é o comprometimento de 
15 
 
toda a equipe escolar, desde o porteiro ate a direção, estão todos em um mesmo 
proposito de formação e capacitação dos alunos para o futuro brilhante que eles 
terão. A Coordenadora oferece suporte, orientações e capacitações, visando 
aprimorar as práticas de ensino. Atuando como intermediário, o coordenador 
pedagógico estabelece uma comunicação eficaz entre alunos, pais, professores e 
direção. Ele soluciona conflitos, alinha expectativas e promove uma colaboração 
construtiva. 
Segundo ela o projeto politico pedagógico foi elaborado em ação conjunta, ela 
explicou que a escola realiza projetos desenvolvidos pela SEMED, mas que também 
possui projetos desenvolvidos pela escola que é um projeto de aceleração em uma 
turma com defasagem na aprendizagem. Comentou sobre os conselhos de classe 
que acontece todo final de trimestre, onde é realizada uma reunião com equipe 
diretiva e assessoramento onde é apontadas questões sobre alunos, e as melhorias 
possíveis a fazer. 
Destacou a participação ativa da comunidade no concelho escolar, no qual 
também fazem parte os pais e responsáveis dos alunos e diversos funcionários de 
variadas funções, completou que espera que cada vez mais possa haver esse 
espaço de dialogo entre escola e comunidade pois desta forma que desenvolve uma 
escola democrática. 
 
16 
 
4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
 
 
A escola Municipal Douglas Aprígio Tenório, fica localizada na zona rural de 
Joaquim Gomes, a mesma atua de segunda a sexta das 7 horas da manhã ás 18 
horas da tarde, estão matriculado na escola 78 alunos, sendo 39 no turno matutino e 
39 no vespertino. A unidade apresenta duas turmas noturnas da manha com uma 
turma do 1ºao 5º (Mista) e a outra infantil – maternal I e II. Com alunos que vêm de 
vários sítios e fazendas ciclo vizinhas, esses alunos são de família com a classe 
econômica bastante diferenciadas, alunos que possuem uma condição de vida 
melhor de que os outros, entretanto, os menos favorecidos são na maioria de baixa 
renda, muitos não tem salário declarado e vivem do subemprego, onde recebem 
verba do Governo Federal proveniente do programa Bolsa Família. 
É nesse contexto que a escola está inserida e isso tem dificultado o 
 desenvolvimento de ensino-aprendizagem das crianças. Já apresentam condições 
 difíceis de aprendizagem, mas a escola trabalha com o objetivo de oferecer a esses 
 alunos oportunidade para irem despertando o ingresso na sociedade, e também 
 serve a merenda escolar com um bom cardápio diário que pelo menos enquanto 
estão na escola, são bem alimentados. 
A escola funciona com 14 funcionários durante dois turnos e para este 
funcionamento a mesma dispõe de 1 diretor formado em pedagogia e pós 
graduação em gestão, 1 coordenadora formada em pedagogia, 4 professores, onde 
os 2 são e formada em pedagogia e são pós-graduados. Ambos habilitados para 
 exercerem suas funções 
Além disso, o quadro escolar ainda contempla de 1 agentes administrativo, 
uma formada em pedagogia e outra em técnico administrativo, 2 auxiliar de sala, 3 
auxiliar de serviços gerais que também atendem na merenda e 2 porteiro onde 
dividiam os turno por escala. 
O espaço onde está instalada a escola possui: 04 salas, 02 banheiros para as 
crianças e 01 com acessibilidade para crianças especiais, 01 banheiros para os 
Funcionários, 01 sala para assistente administrativo, 01 sala da direção e 
coordenação, 02 área de circulação, 01 pátio externo descoberto, 01 cozinha, 01 
depósito de merenda e material de limpeza. 
17 
 
As quatro salas de aula estão maiso menos no padrão de medida exigida, com 
 área mínima de 1,5m² por criança, são ventiladas, têm uma boa iluminação e tem 
 tem mobiliários adequados à faixa etária das crianças. 
A área de circulação permite a movimentação livre das crianças, sendo 
 suficiente para as atividades físicas, artística e de lazer. 
A escola anda sempre de forma articulada com o conselho escola de 
 educação atendendo as informações solicitadas e participando das reuniões 
quando é convidada. O conselho escolar de educação é um órgão paritário que tem 
como objetivo propor ações, juntamente com a direção da escola, com o papel de 
fiscalizar e apreciar o processo educativo da rede escolar. 
A escola também visa através de seu projeto pedagógico elaborar atividades 
 pedagógicas que estejam em consonância com os conteúdos curriculares e os 
 PCNs promovendo atividades interdisciplinares e transdisciplinares. 
Os projetos levam em conta o que acontece fora dos limites da escola, em 
 termos de transformações sociais e saberes socialmente construídos, a grande 
 produção de informação que caracteriza a sociedade atual e, também, o aprender a 
 dialogar de forma crítica com todos esses fenômenos (HERNÁNDEZ, 1998, p.61). 
Sua metodologia de desenvolvimento de conteúdos ter por propósito garantir a 
 interdisciplinaridade, tendo o acompanhamento da supervisão escolar que prioriza 
 as práticas de ensino. A prática de leitura e análise será explorada em todas as 
 disciplinas com foco na transversalidade dos temas. 
 
 
 
 
 
18 
 
5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA 
 
 
ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR 
 
Aos quatorzes dias do mês de Agosto de dois mil e vinte e três, as dez horas, 
reuniram-nas dependências da escola municipal Douglas Aprígio , onde 
participaram os conselheiros, E a convidada representante da secretaria de 
educação, responsável pelo transporte escolar. A reunião foi conduzida pela 
presidente que, inicio agradecendo a presença de todos e reforçando que a parceria 
de todos é fundamental para o bom funcionamento da escola. Informa aos 
presentes que, devido a necessidade de esclarecimento quanto a questão do 
transporte escolar, convidou a representante da SEMED, para participar da reunião 
do conselho e esclarecer questões necessárias. Fala sobre a demanda urgente da 
unidade escolar, que é o transporte, e explica que o quantitativo de ônibus 
foi reduzido de quatro para três carros, desde o inicio do ano letivo coloca 
que vem cobrando uma solução da SEMED desde inicio e que a principio obteve a 
reposta deque outras unidades que não tinham transporte passaram a ter e que 
por este motivo a frota da escola teve que ser reduzida. Explana que, enquanto 
gestora da unidade trabalha com muita responsabilidade e que, mediante a 
questão de superlotação do transporte, solicitou autorização do departamento 
educacional para reduzir o turno e dividir as rotas com o maior quantitativo de 
alunos (cem braças, tucuns e capão), ela pede que de maiores 
esclarecimentos ao grupo, ela se apresenta e fala sobre a real situação do 
transporte, esclarece que, com a retirada das linhas que realizavam rotas 
circulares pela empresa salineira, a empresa contratada para o transporte 
municipal precisou cobrir esta necessidade, remanejando quatro ônibus 
escolares para esta demanda. Informa também que a empresa contratada teria 
dado um prazo de quinze dias, a partir desta semana, para que a frota fosse 
reestabelecida e que um carro será destinado a escola. Coloca que estará em 
reunião com a empresa e havendo maiores informações repassará para a escola. 
Ela questionou sobre a falta de uma normatização especifica para o transporte 
escolar, pois existem questões pontuais que precisam ser esclarecidas urgentes, 
como o atendimento aos alunos que residem próxima a unidade e que pleiteiam 
19 
 
o transporte, ressalta que sempre foi informado que não poderia haver atendimento 
para estes alunos, no entanto havia respaldado em portaria e até agora não foi 
encaminhado nenhuma documentação para a escola. 
Foi dito que irá verificar e encaminhar a unidade. Reitera que assim que tiver o 
respaldo legal fará a convocação de uma reunião com os responsáveis para 
esclarecer este assunto. Os conselheiros colocam que é importante que haja 
conscientização dos responsáveis para atuarem de forma responsável junto a 
escola. Sugerem a realização de campanhas da escola para esta sensibilização dos 
responsáveis. Fica determinado pelo grupo que após o prazo dado pela empresa de 
transporte e não havendo solução da demanda será convocada uma reunião 
extraordinária para tratar o assunto. Nada mais havendo a tratar, a reunião 
foi encerrada. 
20 
 
6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 
 
Com base na observação feita sobre a supervisora MARIA GERALDA, da 
CAIXA ESCOLAR PROFESSORA BENVINDA DE CARVALHO, a qual 
observei, foi possível perceber MARIA GERALDA supervisora, coordena muito 
bem sua equipe de trabalho, sendo parceira, dinâmica e acima de tudo, tem 
postura excelente como supervisora. A mesma tem um diálogo aberto com a 
equipe a qual faz parte. A MARIA GERALDA pelo que pude perceber apresenta um 
bom dinamismo é comunicativa e conduz a equipe de forma compartilhada e, 
assim os trabalhos pedagógicos escolares surtem efeitos com positividades. Foi 
visível o envolvimento da MARIA GERALDA acompanhando os professores e 
orientando cada um para as apresentações a serem expostas pelos educadores na 
festa da família da escola. Foi de grande relevância esse olhar educacional que tive 
nesta escola com relação a supervisão, percebi que a mesma tem um domínio 
esplêndido, tanto com os docentes com os discentes, como também, com a 
comunidade local. Percebi ainda, que supervisionar não é fácil, a responsabilidade é 
muito grande. Vale ressaltar que o trabalho em equipe obtém efeitos com sucesso, 
uma vez que um ajuda o outro. A observação da coordenação foi de que para ser 
um bom profissional é necessário ser dinâmico, ter domínio, postura e acima de tudo 
compromisso. 
. 
21 
 
7 PLANO DE AÇÃO 
 
1-Tema: FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA INDETIFICAR E AGIR SOBRE 
A VIOLENCIA (BULLYNG) NA ESCOLA. 
 
O presente projeto aborda o tema “Trabalhando o Bullying na Escola”, o qual 
tem o intuito de ensinar os alunos sobre a realidade desse tema e da mesma forma, 
sobre suas consequências sérias na vida de quem é afetado. Um tema que envolve 
a escola, a família, a comunidade e os alunos. 
Foi desenvolvido buscando trabalhar e apresentar a grande importância 
de falar desse assunto tão presente nas escolas nos dias atuais, junto aos alunos, 
onde por vezes tem sido tratado como um problema desconhecido ou ao mesmo 
tempo tem procurado se negar, ao ver os preconceitos e agressões sofridos em 
diferentes ambientes. Podendo até chegarem a serem chamados de apelidos 
ofensivos a sua integridade física e mental. 
Assim, a gestão escolar necessita oferecer projetos e ações sobre a realidade 
por traz da prática do Bullying, apresentando suas consequências e realidades. 
 
2- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
Nome da Escola: Douglas Aprígio Tenório 
Diretor (a): Severino de Lima e Silva 
Número de Alunos: 30 
 
3- REALIDADES SOCIAL E EDUCACIONAL DA COMUNIDADE ESCOLAR 
 
Analisando a realidade social e educacional da gestão escolar, fica claro que a 
escola tem necessidade de abordar o tema sobre o Bullying. Busca-se abordar o 
bullying na escola como uma forma de trabalhar a conscientização dos alunos, poiso 
bullying é um problema que ainda vem assolando mundialmente, podendo ocorrer 
em praticamente qualquer contexto no qual aspessoas interagem, tais como escola, 
família e amigos, dentre ou outros. 
22 
 
Assim, acredita-se que é importante trabalhar a temática, apresentado as 
consequências e ações que a escola deve desenvolver para solucionar e acabar 
com problemas relacionados ao Bullying. 
 
4- DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO- PROBLEMA 
 
O projeto apresentado tem como propósito refletir sore a importância de 
desenvolver um projeto voltado com o tema sobre o Bullyng. 
Descrevendo a pratica do Bullyng, o qual se refere a todas as formas de 
atitudes agressivas, seja ela verbal ou física, intencional ou repetitiva, que ocorrem 
sem motivação aparente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e 
angustia. Tendo isso, em mente surge a temática como forma de conscientização na 
prática pelos alunos. 
Assim, a gestão escolar necessita cumprir seu papel por meio da pratica de 
respeito e conscientizar seu compromisso social e efetivo. Desenvolver propostas 
conscientizando sobre responsabilidades que devem ser exercida na escola por 
todos os envolvidos. 
 
5- OBJETIVOS DO PLANO DE AÇÃO 
 
Apresenta-se com objetivo de conscientizar que o Bullying é uma prática 
ofensiva e punível na sociedade. Descrever o surgimento do bullying na escola. 
Refletir sobre determinadas ações praticadas no nosso cotidiano. 
 
6- ABORDAGEM TEÓRICA- METODOLÓGICA 
 
Tem como intuito transformar comportamentos não somente dos alunos como 
da comunidade e das famílias sobre a triste realidade do Bullying no espaço escolar, 
pois a escola é o espaço ideal de ensinar sobre esse ato cruel e errado. Assim, as 
famílias constituem-se como essenciais para fortalecer os ensinamentos que a 
escola passa para que os alunos tenham consciência de suas atitudes e busquem 
respeitar e valorizar cada um. 
Bullying é uma prática ofensiva e punível na sociedade e em qualquer 
espaço. É preciso apresentar as crianças e as famílias sobre sua seriedade e a 
23 
 
importância de acabar com tais ações. Refletir sobre determinadas ações praticadas 
no nosso cotidiano, analisando as consequências que são acarretadas àqueles que 
praticam o Bullying. Segundo Fante (2005) no Brasil é adotado o termo bullying de 
origem inglesa bully que é utilizado na maioria dos países que traduzido como nome 
é “valentão”, “tirano” como verbo, “brutalizar”, “tiranizar”, “amedrontar. Assim bullying 
se refere a toda forma de agressão seja verbal ou física, praticada de forma 
intencional e repetida por uma ou mais pessoas, causando dor e sofrimento á 
vitima numa situação de desequilíbrio de poder que não tem como se 
defender por vários motivos como: menor estatura e força física, estar em minoria, 
ter pouca habilidade de defesa, baixa flexibilidade psicológica diante do agressor ou 
agressores. 
Segundo Silva (2010) as vítimas do bullying são diversas, e que cada 
indivíduo tem uma maneira de lidar com essas situações, pois, cada um apresenta 
características que lhe são únicas que resultam de sua estrutura, constituição 
genética e a gravidade das agressões. Entretanto toda vítima do bullying passa por 
sofrimentos alguns menos outros mais, e muitas precisarão de apoio especializado 
para superação das marcas deixadas pelas agressões que trarão problemas na vida 
adulta. 
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas 
psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno 
do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, 
ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar 
problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a 
vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de 
esquizofrenia, homicídio e suicídio (SILVA, 2010, p.09). 
 
Como descrito acima o bullying pode causar problemas graves, sendo assim é 
necessário que se esclareça, a todos os envolvidos as consequências que esse 
fenômeno pode acarretar, na vida de crianças e adolescentes, que sofrem ou 
praticam agressões poderão apresentar na personalidade no decorrer da vida ou 
quando adultos. Considerando a premissa acima que o ser humano é passível de 
mudanças através das reinterpretações das informações, pode-se acreditar que seja 
possível a construção de uma sociedade mais humanizada que respeite seus 
semelhantes. 
24 
 
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os 
comportamento agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam 
na maioria das vezes, A direção da escola (como autoridade máxima da 
instituição) deve acionar os pais, os conselhos tutelares, os órgãos 
desproteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá 
ser responsabilizada por omissão[ ...]( SILVA, 2010, p.12). 
 
 
Logo, a escola precisa trabalhar esse fenômeno para garantir o direito década 
sujeito de ter acesso, a educação de qualidade e um espaço que promova 
uma interação saudável nos aspectos sócio emocional de todos envolvidos nesse 
processo. Para que haja maior interação entre professores, pais e alunos, o que 
reduz a possibilidade de ocorrência do bullying, propõe-se com uma intervenção na 
escola, uma efetiva prevenção deste tipo de violência, implantando-se uma 
política anti- bullying, onde todos contribuam para que este problema seja 
cada vez mais discutido pelo grande público. Portanto é necessária a 
cooperação de toda a sociedade, sobretudo: pais, alunos, professores, 
funcionários, enfim, todos questão diretamente ligados com o contexto escolar 
para que o problema seja efetivamente controlado. 
É um fato que o combate a esse tipo de violência escolar é uma importante 
colaboração para a construção de uma sociedade diferente e mais justa. Para tanto, 
é preciso que cada um faça sua parte, contribuindo para a formação de massa 
crítica que possa contribuir para uma sociedade melhor. 
Portanto, a participação e contribuição da família no ambiente escolar são 
fundamentais nas questões do Bullying, juntas favorecem e trabalham em prol 
de uma relação harmoniosa, alcançando objetivos na educação. Família e escola 
são essenciais e fundamentais, agindo com suporte para com o aluno, o qual 
pode contar para enfrentar desafios, uma vez que, unidas e atentas podem resolver 
esses problemas e ajudar as relações dos alunos de forma efetiva. A família deve 
ser companheira e aliada à escola e aos professores, para que juntos garantem e 
proporcionem um trabalho de qualidade para que os alunos recebam todo tipo 
de ajuda para com os conhecimentos e resolver problemas relacionados ao 
Bullying. 
 
7- SÍNTESES DOS PROCEDIMENTOS 
25 
 
 
Este projeto será desenvolvido através de roda de conversa, palestras e 
atividades sociais, com as famílias, alunos, escola e comunidade. O diálogo será 
amola mestre das atividades exercidas neste Plano de Ação. 
 
Palestras com os pais e responsáveis; 
 Roda de conversas para levantar as causas do problema; 
 Dinâmicas de Grupo; 
 Construir uma proposta de regras de convivência e contra o Bullying na 
unidade escolar. 
 Criar com os alunos, equipe gestora, regras de disciplina para a classe 
em coerência com o regimento escolar; 
 Palestras com os alunos para apresentar a realidade do Bullying e as 
consequências para quem pratica tais ações; 
 Este também deve ser um momento para ouvir os pais e apurar dados 
que possam revelar as causas mais profundas do Bullying; 
 A equipe escolar e as famílias participaram de reuniões de atitudes 
para conscientizar sobre o respeito ao próximo; 
 Observar o comportamento dos pais é essencial para saber se eles 
também não estão praticando o Bullying em casa com as crianças 
envolvidasna situação conflitiva. Apresentar em um slide a importância 
das relações responsáveis por todos; 
 Ensinar a equipe a como trabalhar a prática do Bullying de forma 
efetiva 
 
8- RECURSOS 
 Livros; 
 Data show; 
 Pen drive; 
 
9- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
26 
 
O bullying é a forma de violência que está mais presente no dia a dia da vida 
estudantil. Esse fator é visto como um mal aparentemente invisível que em geral só 
é identificado quando se está atento aos seus sinais. Trata-se de um tema 
crescente, porém ainda pouco explorado. 
As escolas identificam apenas algumas possíveis características do bullying e 
dos personagens nele envolvidos, pelo fato do mesmo ser muito mais complexo do 
que se possa imaginar, tendo características diversas, pois se trata de uma violência 
repetitiva e intencional, que às vezes aparece escondida em pequenos atos, 
comprometendo o desenvolvimento do aluno, queda de rendimento escolar e um 
possível isolamento. 
Além disso, crianças e adolescentes que passam por humilhações podem 
apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie 
traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o 
estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como 
o suicídio. 
A dificuldade em reconhecer o bullying pode ocorrer, também, porque as 
vítimas normalmente sofrem caladas, com medo de se expor à situação de 
repreensão e acabam ficando presas a tal violência. Essa atitude ocorre porque 
muitos professores não conseguem identificar as manifestações do bullying, por não 
saberem reagir às situações referentes ao mesmo, então as vitimas do bullying 
acabam guardando pra si por entenderem que os professores nada podem fazer 
para ajudá-los. 
Entretanto, não adianta pensar que o bullying só é problema dos educadores 
quando ocorre do portão para dentro. É papel de a escola construir uma comunidade 
na qual todas as relações são respeitosas. É necessário destacar também a 
importância da participação da família já que esta acompanha seu filho por muito 
mais tempo, o papel da sociedade em geral para alcançar a solução desse problema 
que atinge a cada dia proporções maior e a importância da participação de 
psicólogos, Concelho Tutelares, profissionais da justiça e outros, a fim de atuar com 
essa problemática. No caso da escola, algumas atitudes simples como a inserção e 
discussão de temas transversais de forma continuada podem ajudar a solucionar o 
problema, como por exemplo, o projeto proposto. 
27 
 
Já em relação à importância do psicólogo, nós, enquanto psicólogos devemos 
transmitir á escola que é importante que ensinem a seus alunos a lidarem com suas 
emoções, dar espaço nas aulas para a expressão de afeto, para que não se 
envolvam em comportamentos violentos, transformando-os em pessoas de uma 
cultura de paz que se estenda aos seus demais contextos de vida. 
28 
 
8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR 
 
 
O Plano de Ação sobre o bullying foi idealizado a partir das observações feitas 
durante o estagio 
As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de ainda em pleno 
século 21 se falar nesse problema mundial e que tem sido muito discutido, no 
ambiente educacional que é bullying, no qual infelizmente crianças e adolescentes 
ainda sofrem agressões físicas ou psicológicas de seus colegas. Segundo dados do 
terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, 
no Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de 
bullying nas escolas. 
O plano de ação foi formulado, nele foi apresentado o planejamento das 
atividades a serem desenvolvidas. 
À situação-problema identificada na escola foi à Baixa autoestima, dificuldade 
de aprendizado, dificuldade de socialização, ansiedade, medo e até em alguns 
casos depressão podem estar associados ao bullying. Entre os pequenos, pode 
haver atraso no desenvolvimento e em alguns casos outra consequência pode ser 
queda no rendimento e até mesmo evasão escolar. 
O objetivo do projeto, e proporcionar aos alunos uma reflexão sobre o quanto é 
causador de angustias e sofrimentos, para todos os envolvidos, sejam os 
agressores, as vítimas e ou os expectadores. 
Após a formulação, apresentei o Plano à diretora da escola e, depois da sua 
aprovação, para nossa equipe de professores, funcionários, alunos e pais. 
Após a apresentação do plano de ação a direção relatou que o mesmo facilitou 
o trabalho dos docentes e que a mesma realizar algumas adaptações e alterações 
para se utilizar em outras atividades inicialmente proposta ao longo do ano. 
Dentre os benefícios alcançados com as ações realizadas destacamos a 
conquista de maior envolvimento e participação da comunidade escolar como um 
todo (professores, pais, alunos e funcionários). 
 
 
 
29 
 
9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 
 
Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de 
Trabalho. 
 
 
 
Eu, Maria flaviana vieira da silva, ra : 2143271309, matriculado no 2º semestre 
do curso de pedagogia da modalidade a distância da universidade norte paraná , 
realizei as atividades de estágio curricular obrigatório iii: gestão educacional e 
espaços não escolares, na escola Municipal DOUGLAS APRÍGIO TENÓRIO, 
cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo plano de trabalho. 
 
 
 
 
 
X
Maria Flaviana Vieira da Silva
Assinatura do (a) Estagiário (a)
 
___________________________ 
Assinatura Supervisor de Campo 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante da modernidade no mercado de trabalho e da atuação ampla do 
profissional da educação em espaços não escolares, nota-se que as instituições 
buscam profissionais mais instrumentalizados para atuar dentro dos setores de 
produção. 
O reconhecimento do pedagogo em espaços não formais e voltados no 
perfil acadêmico dos alunos de Pedagogia, observando algumas falhas presentes 
em sua formação devido à ausência de abordagens significativas durante a 
graduação, assim como, a não passagem destes acadêmicos pelas disciplinas de 
estágios supervisionados em espaços não escolares; essas disciplinas oferecem 
suporte prático e teórico sobre a atuação do pedagogo fora do contexto escolar. 
Os avanços sociais da realidade educacionais requerem a ampliação da 
autonomia da escola e a democratização de sua gestão favorecendo assim, a 
edificação e restauração do ambiente pedagógico escolar, como uma instituição 
que conta com autonomia e cidadania, administrada compartilhamento. Os 
desafios existe, trabalhar em equipe é uma tarefa árdua, formar cidadãos frente à 
realidade que se vive também é, mas quando se trabalha com boa vontade em 
busca de um objetivo comum os resultados aparecem, e a participação coletiva é 
o maior meio de assegurar uma gestão democrática da escola, possibilitando o 
envolvimento de toda comunidade na tomada de decisões, proporcionando um 
maior conhecimento dos objetivos e metas. Assim, a participação coletiva nas 
decisões da escola, bem como, o bom relacionamento entre a comunidade 
escolar favorece o desenvolvimento de uma gestão democrática sólida e efetiva. 
Sabemos que a família é o alicerce na formação e desenvolvimento da 
criança e do adolescente. A escola por sua vez, dará continuidade a essa 
construção educativa vindo da família, introduzindo a formação acadêmica 
indispensável para a formação intelectual e profissional, além de caminhar lado a 
lado com a família, favorecendo e fortalecendo a formação de valores. 
 
 
 
 
31 
 
REFERÊNCIAS 
 
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anos. Disponível em portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosgeral.pdf> Acesso em: 
 14 de fev. de 2016. 
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PEDAGOGO E SUAS DIVERSAS ATUAÇÕES. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 
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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma 
construção possível . Campinas. Papirus, 1996. 
 
 
 
	SUMÁRIO
	1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
	2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
	3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
	4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
	5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
	6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR
	7 PLANO DE AÇÃO
	8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
	9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS

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