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MARIA FLAVIANA VIEIRA DA SILVA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Cidade 2023 Cidade 2023 RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Relatório apresentado à Universidade Norte Paraná, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estagio curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços não Escolares do curso de Pedagogia. MARIA FLAVIANA VIEIRA DA SILVA SUMÁRIO 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS ......................................................... 7 2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR ........................................ 10 3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA ............................... 12 4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO ................. 16 5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA ............................ 18 6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR .. 20 7 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 21 8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR28 9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................... 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 30 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 6 INTRODUÇÃO Este portfólio retrata observações a respeito da gestão educacional e espaços não escolares, a fim de propiciar elementos teóricos para contribuir nos estudos sobre a formação do pedagogo. Identificar-se a base política e legislativa que designou a formação do pedagogo para atuar nos chamados espaços não escolares, especificamente a Resolução CNE/CP n. 1/2006, de 15 de maio de 2006 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006). Destacam-se conceituações acerca de alguns espaços de atuação do pedagogo, sua função e atribuição nesses espaços. Independentemente das discussões instauradas e controvérsias acerca da docência como base da formação do pedagogo, defende-se, nesta argumentação, que tal formação deve ser consubstanciada em uma sólida formação, deve privilegiar as categorias fundantes do trabalho educativo que efetivamente darão os aportes teórico-metodológicos, para a atuação desse profissional nos vários espaços que se delineiam na sociedade. Destaca-se ainda que o objetivo maior não é o de aprofundar as áreas de atuação do pedagogo, e sim, expor uma descrição das diversas possibilidades do exercício da sua prática educativa. Os pedagogos precisam conhecer esta realidade, para fazer um trabalho interpessoal, em que a ênfase será dada no relacionamento entre as pessoas da organização. Esses relacionamentos podem ser para melhorar a relação dos mesmos ou até para simples conhecimento entre eles. O delineamento dessa compreensão se assenta no cenário das mudanças configuradas no mundo do trabalho, especificamente a partir da década de 1990, e que determinaram modificações na formação do pedagogo e na ampliação do seu espaço de atuação. Dando segmento, será disposto o regimento escolar/ppp e sua utilidade no âmbito da gestão escolar, com destaque para a atuação da equipe diretiva (diretor, coordenador pedagógico). Logo após a atuação da equipe diretiva (diretor, coordenador pedagógico), a organização e supervisão da escola e as etapas do processo pedagógico e/ou administrativo e por fim o plano de ação voltado para a ação do diretor em relação a participação da família. 7 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS Analisando o artigo Pedagogia em Ação: O Papel do Pedagogo e Suas Diversas Atuações, as principais ideias apontadas pelos autores e os principais aspectos a serem destacados no segmento foi a rápidas modificações de desempenho, que se constitui nitidamente na área educacional. Através desse delineamento corrente dado à educação e às sucessivas mudanças em seu conceito, deixa de ser reservada a atuação de ensino-aprendizagem apenas em espaços escolares formais, essa artimanha perpassa os muros da escola, para inúmeros e abundante setores como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, sindicatos, clubes, etc. assegura atualmente devido às mudanças ocorridas um novo cenário para a educação, dando uma cartografia significante à educação não formal. O artigo está subdividido em dois eixos, o primeiro refere-se a anamnese histórica do curso de pedagogia, mostrando que a pedagogia é um espaço educativo que tem por objetivo ensinar a teoria e a prática, despertar o aprimoramento do saber, ou seja, destinar e assegurar para a sociedade o saber científico. Explicitando o termo da pedagogia e o papel do educador que surgiu na Grécia antiga e em Roma e que nesse período o seu papel era o de transmitir conhecimento; então, ao longo dos anos, sua função foi se aprimorando, chegando aos dias de hoje como especialista em conduzir conhecimentos e práticas educativas em contextos e ambientes variados. Já o segundo mostra o pedagogo e suas áreas de atuação, em todos os espaços o pedagogo atua para além de métodos escolares ensinadas na graduação. alicerçado em seus conhecimentos teóricos e práticos, o pedagogo deve agrupar suas experiências à de outros profissionais, a fim de que, seu desempenho na gestão de pessoas e coordenação de equipe possibilite o desenvolvimento e a superação. A performance do pedagogo, vai muito além dos espaços escolares, ele encontra-se vigente em qualquer área extraescolar que necessite da transmissão e assimilação de conhecimento. Na ideia de Libâneo (2010, p. 31), há três vertentes para a educação: a formal, a não formal e a informal. A primeira é relacionada à transmissão de conhecimento científico estruturada em espaços escolares ou extraescolares. Já a 8 educação não formal também é sistematizada, porém, de forma menos proposital; é o caso de atividades culturais, de recreação, ou ainda aquelas desenvolvidas, em lugares extraclasse que contribui ou intervém o ato educativo, que pode ser organizações não governamentais (ONGs) ou mesmo hospitais. E a educação informal é a transmissão de conhecimento sem conexão com nenhuma instituição de ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de ações vivenciadas. Tendo em vista a suposição referenciada, evidencia que o pedagogo necessita estar em incessante qualificação, provindo da formação inicial e dando prosseguimento ao aprendizado com a formação continuada. Ao pedagogo nesse espaço, compete a tarefa de transmitir conhecimento ético e científico, determinando a readaptação do indivíduo no meio social. Com fundamento no que foi exposto, evidencia-se que o pedagogo é capaz de atuar em diversas áreas que necessitam do conhecimento educativo, expandindo seu campo de atuação para além do campo comumente conhecido, como se pode visualizar a seguir: No ambiente escolar as atividades são: oportunizar a aprendizagem e o crescimento tanto social como cognitivo dos alunos. Comanda e instituir no estabelecimento de ensino as diretrizes do Projeto Político-Pedagógico. No Regimento Escolar, auxiliar o corpo docente, supervisionando o sistema de ensino, possibilitando aprendizagem dentro da escola de forma integral. A Pedagogia Hospitalar neste momento é um apoio a mais na área da educação para transmitir e levar conhecimento. Segundo Matos e Mugiatti (2007), a Pedagogia Hospitalar: Como especificidade, o documento do MEC (BRASIL, 2002) diz que ao professor“compete adequar e adaptar o ambiente às atividades e os materiais, planejar o dia-a-dia da turma, registrar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido”. Consequentemente, esses espaços precisam viabilizar ao paciente e ao profissional educador uma intensa transição e adequação de conhecimento da educação básica, com o intuito de que ao retornar à escola a criança, o jovem ou o adulto encontra-se preparados para dar continuidade aos seus estudos. Já na ótica do ambiente empresarial, o pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na graduação. Na empresa, o pedagogo trabalhará para fornecer e transmitir conhecimento, realizando assim seu papel de educador, sempre com um olhar atento e cuidadosa do capital humano. 9 Nos sindicatos, o pedagogo exerce almejando, representando e coordenando projetos de educação formal, conceituando e desconceituado o trabalhador. Da mesma forma, o turismo também consegue torna-se caracterizado como área de atuação do pedagogo. Segundo Scremim e Junqueira (2012), o turismo educacional inclui o homem com o espaço. Viagens ou passeios devem ser promovidos com o intuito de colaborar com o conhecimento cultural e social, proporcionando, assim, novos saberes, contribuindo com o aprendizado dos alunos. O desempenho do pedagogo dentro do museu é uma atividade não formal, segundo Desvallées e Mairesse (2013, p. 38), a educação no museu: Pode ser definida como um conjunto de valores, de conceitos, de saberes e de práticas que têm como fim o desenvolvimento do visitante como um trabalho de aculturação, ela apoia-se notadamente sobre a pedagogia, o desenvolvimento, o florescimento e a aprendizagem de novos saberes Ainda dentro do ponto de vista da atuação do pedagogo, outro espaço no qual exerce o papel de educador e efetua o conhecimento científico são as prisões. É um sistema de educação formal que acontece em espaço não escolar. De acordo com o Decreto n. 7.626, de 24 de novembro de 2011, as diretrizes para a educação prisional são: I - promoção da reintegração social da pessoa em privação de liberdade por meio da educação; II - integração dos órgãos responsáveis pelo ensino público com os órgãos responsáveis pela execução penal; III - fomento à formulação de políticas de atendimento educacional à criança que esteja em estabelecimento penal, em razão da privação de liberdade de sua mãe (BRASIL, 2011). Ainda conforme este decreto, espaços próprios para o funcionamento dessa ação pedagógica devem ser criados nos presídios, isto possibilitar ao detento oportunidade e benefício em contato com a educação. 10 2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR A função do regimento no âmbito escolar é descrever todos os aspectos da realidade institucional, garantido a legalidade do trabalho educacional desenvolvido, assegurando o aperfeiçoamento da qualidade da educação. Definindo a responsabilidade de um dos segmentos que compõe a instituição escolar, garantindo assim, o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar, determinando também a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, instituindo normas que carecem ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Delineiam os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferta e como ela atua. Compartilhando as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, esquivando-se, que o gestor aglomere todas as ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer. Toda instituição deve dispor agregações de normas e regras que regulam a suas propostas explicitadas em um documento que deve está disponível para a consulta de toda a comunidade escolar. Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele proporcionar a qualidade do ensino, desenvolvendo a autonomia pedagógica e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola (PPP). Os aspectos contemplados no regimento escolar é a compatibilidade com a legislação que é sobreposta no país — como é o caso da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação nacional — bem como a que é aplicada, especificamente, no estado e município em que se encontra a escola. Está de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como o documento irá guiar a escola em todas as suas esferas, ele deve ser bastante detalhado. E dentre as diversas informações que deve conter estão: 11 As referências sobre quem é a escola (quais são os seus níveis de ensino, em que turno opera qual a carga horária dos períodos, quantos serão os dias letivos etc.); Os objetivos da instituição; Os direitos e deveres da direção, do corpo docente e dos demais funcionários, também dos alunos e de seus responsáveis, bem como as devidas punições para as eventuais infrações; Especificidade sobre o sistema de avaliação da instituição de ensino; A existência de projetos especiais, dentre outros aspectos. 12 3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA ENTREVISTA COM O DIRETOR DA ESCOLA No dia 04 de setembro de 2023, realizei uma entrevista com o diretorda instituição de ensino Municipal Douglas Aprígio Tenório. Severino de Lima e Silva (Diretor), é graduado em pedagogia pela FATEAD, pós-graduado em gestão, conta com 15 anos de experiência escolar, participa de cursos e formação continuada fornecidos pela prefeitura municipal na qual trabalha, seu ultimo curso de formação foi sobre a neurociência e transtornos de aprendizagem. O gestor escolar tem como percepção que é uma figura central, onde tem que ter responsabilidades que vão desde a gestão de contas até a gestão dos relacionamentos, ele precisa ser polivalente para conseguir desempenhar com maestria todas as responsabilidades que são inerentes ao seu cargo. Além disso, ele também precisa ser capaz de enxergar as possibilidades e inovar. Conduzir a escola à evolução constante é um grande desafio. Suas principais atribuições é a rotina no setor administrativo e financeiro, o trabalho em prol do desenvolvimento pedagógico, a coordenação do corpo docente e até a integração família-escola. tendo sempre como objetivo favorecer a qualidade da educação oferecida pela escola, assim como incentiva as equipes que nela trabalham e a integração entre todos, inclusive pais e responsáveis. Ter um bom planejamento, com objetivos, metas e estratégias bem definidas; Adotar tecnologias que fomentam o conhecimento; fazer controle de gastos; Estabelecer uma gestão participativa e democrática; Preservar o patrimônio escolar; Conhecer bem a legislação; Instituir indicadores de aprendizagem, visando a evasão escolar, aprovação, reprovação; o diretor escolar deve garantir que todas as condições necessárias sejam oferecidas; Passa por constantes avaliações; Estimula a participação de pais e responsáveis; Promove os conselhos de classe; Criar e acompanhar planos de ação, entre outras diversas atribuições. A atuação do diretor (a) quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes é o que há de mais valoroso dentro de uma escola. A administração escolar não se resume a lidar com suprimentos, folhas salariais ou reposição de livros. Há pessoas envolvidas! A partir daí, notamos como a gestão escolar é desafiadora. Por isso, o 13 papel do diretor escolar como líder da instituição é fundamental. Além de resolver problemas de manutenção, organizar arquivos ou administrar os horários da escola,ele tem um contato direto com os educadores e os alunos. Seu foco, como diretor escolar, deve ser sempre o aluno. O mais importante, no ambiente de ensino, é a aprendizagem dos estudantes. Para atender os docentes é necessário lembrar que os professores são e serão sempre a principal voz dentro da escola. Eles estão na linha de frente do processo de ensino e aprendizagem, lidando com a individualidade de cada aluno, suas histórias e com a forte missão de mediar novos saberes. Assim, cabe ao diretor(a) escolar buscar a excelência na gestão de professores, pois, com professores motivados, poderemos observar ganhos significativos em todo o âmbito escolar. Sempre buscando atender os pedidos de materiais. Fazer reuniões, chamar representantes de pais e alunos para que saibam o que fazer com determinado acontecimento é sempre importante para o convívio escola/comunidade. É necessário saber orientar, motivar e ouvir os docentes, buscando sempre uma melhor maneira de comunicação para que estes não levem para o lado pessoal em casos de chamada de atenção. A função do regimento no âmbito escolar é descrever todos os aspectos da realidade institucional, garantido a legalidade do trabalho educacional desenvolvido, assegurando o aperfeiçoamento da qualidade da educação. Definindo a responsabilidade de um dos segmentos que compõe a instituição escolar, garantindo assim, o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar, determinando também a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, instituindo normas que carecem ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem no ambiente. Delineia os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferta e como ela atua. Compartilhando as responsabilidades e atribuições de cada pessoa, esquivando-se, que o gestor aglomere todas as ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como deve fazer. Toda instituição deve dispor de normas e regras que regulam a suas propostas explicitadas em um documento que deve estar disponível para a consulta de toda a comunidade escolar. Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele proporcionar a qualidade do ensino, desenvolvendo a autonomia pedagógica 14 e valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola (PPP). Os aspectos contemplados no regimento escolar é a compatibilidade com a legislação que é sobreposta no país — como é o caso da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a chamada Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação nacional — bem como a que é aplicada, especificamente, no estado e município em que se encontra a escola. Está de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Como o documento irá guiar a escola em todas as suas esferas, ele deve ser bastante detalhado. E dentre as diversas informações que deve conter estão: ● As referências sobre quem é a escola (quais são os seus níveis de ensino, em que turno opera, qual a carga horária dos períodos, quantos serão os dias letivos, etc.); ● Os objetivos da instituição; ● Os direitos e deveres da direção, do corpo docente e dos demais funcionários, também dos alunos e de seus responsáveis, bem como as devidas punições para as eventuais infrações; ● Especificidade sobre o sistema de avaliação da instituição de ensino; ● A existência de projetos especiais, dentre outros aspectos. ENTREVISTA COM A COODERNADORA No dia 04 de setembro de 2023, realizei uma entrevista coma coordenadora Maria Alba Santos Marinho. Ela me relatou que se graduou em pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas, possui cursos de especialização em gestão escolar e educação do campo, conta com 18 anos de experiência escolar e á 4 anos atua como coordenadora do campo. A mesma relatou que participa pelo mesmo cursos de formação continuada que o diretor. A percepção dela sobreo ambiente em que atua é o comprometimento de 15 toda a equipe escolar, desde o porteiro ate a direção, estão todos em um mesmo proposito de formação e capacitação dos alunos para o futuro brilhante que eles terão. A Coordenadora oferece suporte, orientações e capacitações, visando aprimorar as práticas de ensino. Atuando como intermediário, o coordenador pedagógico estabelece uma comunicação eficaz entre alunos, pais, professores e direção. Ele soluciona conflitos, alinha expectativas e promove uma colaboração construtiva. Segundo ela o projeto politico pedagógico foi elaborado em ação conjunta, ela explicou que a escola realiza projetos desenvolvidos pela SEMED, mas que também possui projetos desenvolvidos pela escola que é um projeto de aceleração em uma turma com defasagem na aprendizagem. Comentou sobre os conselhos de classe que acontece todo final de trimestre, onde é realizada uma reunião com equipe diretiva e assessoramento onde é apontadas questões sobre alunos, e as melhorias possíveis a fazer. Destacou a participação ativa da comunidade no concelho escolar, no qual também fazem parte os pais e responsáveis dos alunos e diversos funcionários de variadas funções, completou que espera que cada vez mais possa haver esse espaço de dialogo entre escola e comunidade pois desta forma que desenvolve uma escola democrática. 16 4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO A escola Municipal Douglas Aprígio Tenório, fica localizada na zona rural de Joaquim Gomes, a mesma atua de segunda a sexta das 7 horas da manhã ás 18 horas da tarde, estão matriculado na escola 78 alunos, sendo 39 no turno matutino e 39 no vespertino. A unidade apresenta duas turmas noturnas da manha com uma turma do 1ºao 5º (Mista) e a outra infantil – maternal I e II. Com alunos que vêm de vários sítios e fazendas ciclo vizinhas, esses alunos são de família com a classe econômica bastante diferenciadas, alunos que possuem uma condição de vida melhor de que os outros, entretanto, os menos favorecidos são na maioria de baixa renda, muitos não tem salário declarado e vivem do subemprego, onde recebem verba do Governo Federal proveniente do programa Bolsa Família. É nesse contexto que a escola está inserida e isso tem dificultado o desenvolvimento de ensino-aprendizagem das crianças. Já apresentam condições difíceis de aprendizagem, mas a escola trabalha com o objetivo de oferecer a esses alunos oportunidade para irem despertando o ingresso na sociedade, e também serve a merenda escolar com um bom cardápio diário que pelo menos enquanto estão na escola, são bem alimentados. A escola funciona com 14 funcionários durante dois turnos e para este funcionamento a mesma dispõe de 1 diretor formado em pedagogia e pós graduação em gestão, 1 coordenadora formada em pedagogia, 4 professores, onde os 2 são e formada em pedagogia e são pós-graduados. Ambos habilitados para exercerem suas funções Além disso, o quadro escolar ainda contempla de 1 agentes administrativo, uma formada em pedagogia e outra em técnico administrativo, 2 auxiliar de sala, 3 auxiliar de serviços gerais que também atendem na merenda e 2 porteiro onde dividiam os turno por escala. O espaço onde está instalada a escola possui: 04 salas, 02 banheiros para as crianças e 01 com acessibilidade para crianças especiais, 01 banheiros para os Funcionários, 01 sala para assistente administrativo, 01 sala da direção e coordenação, 02 área de circulação, 01 pátio externo descoberto, 01 cozinha, 01 depósito de merenda e material de limpeza. 17 As quatro salas de aula estão maiso menos no padrão de medida exigida, com área mínima de 1,5m² por criança, são ventiladas, têm uma boa iluminação e tem tem mobiliários adequados à faixa etária das crianças. A área de circulação permite a movimentação livre das crianças, sendo suficiente para as atividades físicas, artística e de lazer. A escola anda sempre de forma articulada com o conselho escola de educação atendendo as informações solicitadas e participando das reuniões quando é convidada. O conselho escolar de educação é um órgão paritário que tem como objetivo propor ações, juntamente com a direção da escola, com o papel de fiscalizar e apreciar o processo educativo da rede escolar. A escola também visa através de seu projeto pedagógico elaborar atividades pedagógicas que estejam em consonância com os conteúdos curriculares e os PCNs promovendo atividades interdisciplinares e transdisciplinares. Os projetos levam em conta o que acontece fora dos limites da escola, em termos de transformações sociais e saberes socialmente construídos, a grande produção de informação que caracteriza a sociedade atual e, também, o aprender a dialogar de forma crítica com todos esses fenômenos (HERNÁNDEZ, 1998, p.61). Sua metodologia de desenvolvimento de conteúdos ter por propósito garantir a interdisciplinaridade, tendo o acompanhamento da supervisão escolar que prioriza as práticas de ensino. A prática de leitura e análise será explorada em todas as disciplinas com foco na transversalidade dos temas. 18 5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO ESCOLAR Aos quatorzes dias do mês de Agosto de dois mil e vinte e três, as dez horas, reuniram-nas dependências da escola municipal Douglas Aprígio , onde participaram os conselheiros, E a convidada representante da secretaria de educação, responsável pelo transporte escolar. A reunião foi conduzida pela presidente que, inicio agradecendo a presença de todos e reforçando que a parceria de todos é fundamental para o bom funcionamento da escola. Informa aos presentes que, devido a necessidade de esclarecimento quanto a questão do transporte escolar, convidou a representante da SEMED, para participar da reunião do conselho e esclarecer questões necessárias. Fala sobre a demanda urgente da unidade escolar, que é o transporte, e explica que o quantitativo de ônibus foi reduzido de quatro para três carros, desde o inicio do ano letivo coloca que vem cobrando uma solução da SEMED desde inicio e que a principio obteve a reposta deque outras unidades que não tinham transporte passaram a ter e que por este motivo a frota da escola teve que ser reduzida. Explana que, enquanto gestora da unidade trabalha com muita responsabilidade e que, mediante a questão de superlotação do transporte, solicitou autorização do departamento educacional para reduzir o turno e dividir as rotas com o maior quantitativo de alunos (cem braças, tucuns e capão), ela pede que de maiores esclarecimentos ao grupo, ela se apresenta e fala sobre a real situação do transporte, esclarece que, com a retirada das linhas que realizavam rotas circulares pela empresa salineira, a empresa contratada para o transporte municipal precisou cobrir esta necessidade, remanejando quatro ônibus escolares para esta demanda. Informa também que a empresa contratada teria dado um prazo de quinze dias, a partir desta semana, para que a frota fosse reestabelecida e que um carro será destinado a escola. Coloca que estará em reunião com a empresa e havendo maiores informações repassará para a escola. Ela questionou sobre a falta de uma normatização especifica para o transporte escolar, pois existem questões pontuais que precisam ser esclarecidas urgentes, como o atendimento aos alunos que residem próxima a unidade e que pleiteiam 19 o transporte, ressalta que sempre foi informado que não poderia haver atendimento para estes alunos, no entanto havia respaldado em portaria e até agora não foi encaminhado nenhuma documentação para a escola. Foi dito que irá verificar e encaminhar a unidade. Reitera que assim que tiver o respaldo legal fará a convocação de uma reunião com os responsáveis para esclarecer este assunto. Os conselheiros colocam que é importante que haja conscientização dos responsáveis para atuarem de forma responsável junto a escola. Sugerem a realização de campanhas da escola para esta sensibilização dos responsáveis. Fica determinado pelo grupo que após o prazo dado pela empresa de transporte e não havendo solução da demanda será convocada uma reunião extraordinária para tratar o assunto. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada. 20 6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR Com base na observação feita sobre a supervisora MARIA GERALDA, da CAIXA ESCOLAR PROFESSORA BENVINDA DE CARVALHO, a qual observei, foi possível perceber MARIA GERALDA supervisora, coordena muito bem sua equipe de trabalho, sendo parceira, dinâmica e acima de tudo, tem postura excelente como supervisora. A mesma tem um diálogo aberto com a equipe a qual faz parte. A MARIA GERALDA pelo que pude perceber apresenta um bom dinamismo é comunicativa e conduz a equipe de forma compartilhada e, assim os trabalhos pedagógicos escolares surtem efeitos com positividades. Foi visível o envolvimento da MARIA GERALDA acompanhando os professores e orientando cada um para as apresentações a serem expostas pelos educadores na festa da família da escola. Foi de grande relevância esse olhar educacional que tive nesta escola com relação a supervisão, percebi que a mesma tem um domínio esplêndido, tanto com os docentes com os discentes, como também, com a comunidade local. Percebi ainda, que supervisionar não é fácil, a responsabilidade é muito grande. Vale ressaltar que o trabalho em equipe obtém efeitos com sucesso, uma vez que um ajuda o outro. A observação da coordenação foi de que para ser um bom profissional é necessário ser dinâmico, ter domínio, postura e acima de tudo compromisso. . 21 7 PLANO DE AÇÃO 1-Tema: FORMAÇÃO DOS PROFESSORES PARA INDETIFICAR E AGIR SOBRE A VIOLENCIA (BULLYNG) NA ESCOLA. O presente projeto aborda o tema “Trabalhando o Bullying na Escola”, o qual tem o intuito de ensinar os alunos sobre a realidade desse tema e da mesma forma, sobre suas consequências sérias na vida de quem é afetado. Um tema que envolve a escola, a família, a comunidade e os alunos. Foi desenvolvido buscando trabalhar e apresentar a grande importância de falar desse assunto tão presente nas escolas nos dias atuais, junto aos alunos, onde por vezes tem sido tratado como um problema desconhecido ou ao mesmo tempo tem procurado se negar, ao ver os preconceitos e agressões sofridos em diferentes ambientes. Podendo até chegarem a serem chamados de apelidos ofensivos a sua integridade física e mental. Assim, a gestão escolar necessita oferecer projetos e ações sobre a realidade por traz da prática do Bullying, apresentando suas consequências e realidades. 2- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome da Escola: Douglas Aprígio Tenório Diretor (a): Severino de Lima e Silva Número de Alunos: 30 3- REALIDADES SOCIAL E EDUCACIONAL DA COMUNIDADE ESCOLAR Analisando a realidade social e educacional da gestão escolar, fica claro que a escola tem necessidade de abordar o tema sobre o Bullying. Busca-se abordar o bullying na escola como uma forma de trabalhar a conscientização dos alunos, poiso bullying é um problema que ainda vem assolando mundialmente, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual aspessoas interagem, tais como escola, família e amigos, dentre ou outros. 22 Assim, acredita-se que é importante trabalhar a temática, apresentado as consequências e ações que a escola deve desenvolver para solucionar e acabar com problemas relacionados ao Bullying. 4- DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO- PROBLEMA O projeto apresentado tem como propósito refletir sore a importância de desenvolver um projeto voltado com o tema sobre o Bullyng. Descrevendo a pratica do Bullyng, o qual se refere a todas as formas de atitudes agressivas, seja ela verbal ou física, intencional ou repetitiva, que ocorrem sem motivação aparente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angustia. Tendo isso, em mente surge a temática como forma de conscientização na prática pelos alunos. Assim, a gestão escolar necessita cumprir seu papel por meio da pratica de respeito e conscientizar seu compromisso social e efetivo. Desenvolver propostas conscientizando sobre responsabilidades que devem ser exercida na escola por todos os envolvidos. 5- OBJETIVOS DO PLANO DE AÇÃO Apresenta-se com objetivo de conscientizar que o Bullying é uma prática ofensiva e punível na sociedade. Descrever o surgimento do bullying na escola. Refletir sobre determinadas ações praticadas no nosso cotidiano. 6- ABORDAGEM TEÓRICA- METODOLÓGICA Tem como intuito transformar comportamentos não somente dos alunos como da comunidade e das famílias sobre a triste realidade do Bullying no espaço escolar, pois a escola é o espaço ideal de ensinar sobre esse ato cruel e errado. Assim, as famílias constituem-se como essenciais para fortalecer os ensinamentos que a escola passa para que os alunos tenham consciência de suas atitudes e busquem respeitar e valorizar cada um. Bullying é uma prática ofensiva e punível na sociedade e em qualquer espaço. É preciso apresentar as crianças e as famílias sobre sua seriedade e a 23 importância de acabar com tais ações. Refletir sobre determinadas ações praticadas no nosso cotidiano, analisando as consequências que são acarretadas àqueles que praticam o Bullying. Segundo Fante (2005) no Brasil é adotado o termo bullying de origem inglesa bully que é utilizado na maioria dos países que traduzido como nome é “valentão”, “tirano” como verbo, “brutalizar”, “tiranizar”, “amedrontar. Assim bullying se refere a toda forma de agressão seja verbal ou física, praticada de forma intencional e repetida por uma ou mais pessoas, causando dor e sofrimento á vitima numa situação de desequilíbrio de poder que não tem como se defender por vários motivos como: menor estatura e força física, estar em minoria, ter pouca habilidade de defesa, baixa flexibilidade psicológica diante do agressor ou agressores. Segundo Silva (2010) as vítimas do bullying são diversas, e que cada indivíduo tem uma maneira de lidar com essas situações, pois, cada um apresenta características que lhe são únicas que resultam de sua estrutura, constituição genética e a gravidade das agressões. Entretanto toda vítima do bullying passa por sofrimentos alguns menos outros mais, e muitas precisarão de apoio especializado para superação das marcas deixadas pelas agressões que trarão problemas na vida adulta. Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio (SILVA, 2010, p.09). Como descrito acima o bullying pode causar problemas graves, sendo assim é necessário que se esclareça, a todos os envolvidos as consequências que esse fenômeno pode acarretar, na vida de crianças e adolescentes, que sofrem ou praticam agressões poderão apresentar na personalidade no decorrer da vida ou quando adultos. Considerando a premissa acima que o ser humano é passível de mudanças através das reinterpretações das informações, pode-se acreditar que seja possível a construção de uma sociedade mais humanizada que respeite seus semelhantes. 24 A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamento agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes, A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os conselhos tutelares, os órgãos desproteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão[ ...]( SILVA, 2010, p.12). Logo, a escola precisa trabalhar esse fenômeno para garantir o direito década sujeito de ter acesso, a educação de qualidade e um espaço que promova uma interação saudável nos aspectos sócio emocional de todos envolvidos nesse processo. Para que haja maior interação entre professores, pais e alunos, o que reduz a possibilidade de ocorrência do bullying, propõe-se com uma intervenção na escola, uma efetiva prevenção deste tipo de violência, implantando-se uma política anti- bullying, onde todos contribuam para que este problema seja cada vez mais discutido pelo grande público. Portanto é necessária a cooperação de toda a sociedade, sobretudo: pais, alunos, professores, funcionários, enfim, todos questão diretamente ligados com o contexto escolar para que o problema seja efetivamente controlado. É um fato que o combate a esse tipo de violência escolar é uma importante colaboração para a construção de uma sociedade diferente e mais justa. Para tanto, é preciso que cada um faça sua parte, contribuindo para a formação de massa crítica que possa contribuir para uma sociedade melhor. Portanto, a participação e contribuição da família no ambiente escolar são fundamentais nas questões do Bullying, juntas favorecem e trabalham em prol de uma relação harmoniosa, alcançando objetivos na educação. Família e escola são essenciais e fundamentais, agindo com suporte para com o aluno, o qual pode contar para enfrentar desafios, uma vez que, unidas e atentas podem resolver esses problemas e ajudar as relações dos alunos de forma efetiva. A família deve ser companheira e aliada à escola e aos professores, para que juntos garantem e proporcionem um trabalho de qualidade para que os alunos recebam todo tipo de ajuda para com os conhecimentos e resolver problemas relacionados ao Bullying. 7- SÍNTESES DOS PROCEDIMENTOS 25 Este projeto será desenvolvido através de roda de conversa, palestras e atividades sociais, com as famílias, alunos, escola e comunidade. O diálogo será amola mestre das atividades exercidas neste Plano de Ação. Palestras com os pais e responsáveis; Roda de conversas para levantar as causas do problema; Dinâmicas de Grupo; Construir uma proposta de regras de convivência e contra o Bullying na unidade escolar. Criar com os alunos, equipe gestora, regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar; Palestras com os alunos para apresentar a realidade do Bullying e as consequências para quem pratica tais ações; Este também deve ser um momento para ouvir os pais e apurar dados que possam revelar as causas mais profundas do Bullying; A equipe escolar e as famílias participaram de reuniões de atitudes para conscientizar sobre o respeito ao próximo; Observar o comportamento dos pais é essencial para saber se eles também não estão praticando o Bullying em casa com as crianças envolvidasna situação conflitiva. Apresentar em um slide a importância das relações responsáveis por todos; Ensinar a equipe a como trabalhar a prática do Bullying de forma efetiva 8- RECURSOS Livros; Data show; Pen drive; 9- CONSIDERAÇÕES FINAIS 26 O bullying é a forma de violência que está mais presente no dia a dia da vida estudantil. Esse fator é visto como um mal aparentemente invisível que em geral só é identificado quando se está atento aos seus sinais. Trata-se de um tema crescente, porém ainda pouco explorado. As escolas identificam apenas algumas possíveis características do bullying e dos personagens nele envolvidos, pelo fato do mesmo ser muito mais complexo do que se possa imaginar, tendo características diversas, pois se trata de uma violência repetitiva e intencional, que às vezes aparece escondida em pequenos atos, comprometendo o desenvolvimento do aluno, queda de rendimento escolar e um possível isolamento. Além disso, crianças e adolescentes que passam por humilhações podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio. A dificuldade em reconhecer o bullying pode ocorrer, também, porque as vítimas normalmente sofrem caladas, com medo de se expor à situação de repreensão e acabam ficando presas a tal violência. Essa atitude ocorre porque muitos professores não conseguem identificar as manifestações do bullying, por não saberem reagir às situações referentes ao mesmo, então as vitimas do bullying acabam guardando pra si por entenderem que os professores nada podem fazer para ajudá-los. Entretanto, não adianta pensar que o bullying só é problema dos educadores quando ocorre do portão para dentro. É papel de a escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas. É necessário destacar também a importância da participação da família já que esta acompanha seu filho por muito mais tempo, o papel da sociedade em geral para alcançar a solução desse problema que atinge a cada dia proporções maior e a importância da participação de psicólogos, Concelho Tutelares, profissionais da justiça e outros, a fim de atuar com essa problemática. No caso da escola, algumas atitudes simples como a inserção e discussão de temas transversais de forma continuada podem ajudar a solucionar o problema, como por exemplo, o projeto proposto. 27 Já em relação à importância do psicólogo, nós, enquanto psicólogos devemos transmitir á escola que é importante que ensinem a seus alunos a lidarem com suas emoções, dar espaço nas aulas para a expressão de afeto, para que não se envolvam em comportamentos violentos, transformando-os em pessoas de uma cultura de paz que se estenda aos seus demais contextos de vida. 28 8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR O Plano de Ação sobre o bullying foi idealizado a partir das observações feitas durante o estagio As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de ainda em pleno século 21 se falar nesse problema mundial e que tem sido muito discutido, no ambiente educacional que é bullying, no qual infelizmente crianças e adolescentes ainda sofrem agressões físicas ou psicológicas de seus colegas. Segundo dados do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, no Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. O plano de ação foi formulado, nele foi apresentado o planejamento das atividades a serem desenvolvidas. À situação-problema identificada na escola foi à Baixa autoestima, dificuldade de aprendizado, dificuldade de socialização, ansiedade, medo e até em alguns casos depressão podem estar associados ao bullying. Entre os pequenos, pode haver atraso no desenvolvimento e em alguns casos outra consequência pode ser queda no rendimento e até mesmo evasão escolar. O objetivo do projeto, e proporcionar aos alunos uma reflexão sobre o quanto é causador de angustias e sofrimentos, para todos os envolvidos, sejam os agressores, as vítimas e ou os expectadores. Após a formulação, apresentei o Plano à diretora da escola e, depois da sua aprovação, para nossa equipe de professores, funcionários, alunos e pais. Após a apresentação do plano de ação a direção relatou que o mesmo facilitou o trabalho dos docentes e que a mesma realizar algumas adaptações e alterações para se utilizar em outras atividades inicialmente proposta ao longo do ano. Dentre os benefícios alcançados com as ações realizadas destacamos a conquista de maior envolvimento e participação da comunidade escolar como um todo (professores, pais, alunos e funcionários). 29 9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de Trabalho. Eu, Maria flaviana vieira da silva, ra : 2143271309, matriculado no 2º semestre do curso de pedagogia da modalidade a distância da universidade norte paraná , realizei as atividades de estágio curricular obrigatório iii: gestão educacional e espaços não escolares, na escola Municipal DOUGLAS APRÍGIO TENÓRIO, cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo plano de trabalho. X Maria Flaviana Vieira da Silva Assinatura do (a) Estagiário (a) ___________________________ Assinatura Supervisor de Campo 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da modernidade no mercado de trabalho e da atuação ampla do profissional da educação em espaços não escolares, nota-se que as instituições buscam profissionais mais instrumentalizados para atuar dentro dos setores de produção. O reconhecimento do pedagogo em espaços não formais e voltados no perfil acadêmico dos alunos de Pedagogia, observando algumas falhas presentes em sua formação devido à ausência de abordagens significativas durante a graduação, assim como, a não passagem destes acadêmicos pelas disciplinas de estágios supervisionados em espaços não escolares; essas disciplinas oferecem suporte prático e teórico sobre a atuação do pedagogo fora do contexto escolar. Os avanços sociais da realidade educacionais requerem a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão favorecendo assim, a edificação e restauração do ambiente pedagógico escolar, como uma instituição que conta com autonomia e cidadania, administrada compartilhamento. Os desafios existe, trabalhar em equipe é uma tarefa árdua, formar cidadãos frente à realidade que se vive também é, mas quando se trabalha com boa vontade em busca de um objetivo comum os resultados aparecem, e a participação coletiva é o maior meio de assegurar uma gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de toda comunidade na tomada de decisões, proporcionando um maior conhecimento dos objetivos e metas. Assim, a participação coletiva nas decisões da escola, bem como, o bom relacionamento entre a comunidade escolar favorece o desenvolvimento de uma gestão democrática sólida e efetiva. Sabemos que a família é o alicerce na formação e desenvolvimento da criança e do adolescente. A escola por sua vez, dará continuidade a essa construção educativa vindo da família, introduzindo a formação acadêmica indispensável para a formação intelectual e profissional, além de caminhar lado a lado com a família, favorecendo e fortalecendo a formação de valores. 31 REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação. Ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. Disponível em portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/9anosgeral.pdf> Acesso em: 14 de fev. de 2016. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara Superior de Educação.Parecer n. 492, do dia 3 de abril de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Socias, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 jul. 2011. MACIEL, Emanoela Moreira; MENDES, Bárbara Maria Macedo. O estágio supervisionado na formação inicial: algumas considerações. 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Pais que educam – uma aventura inesquecível. São Paulo: Gente, 2005. BRASIL, LDB. Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em < www.planalto.gov.br >. Acesso em: 11 Dez. 2015. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Brasília, DF, 2002. Disponível em: . Acesso em: 15 set. 2016. CARVALHO, M. E. P. Relações entre família e escola e suas implicações de gênero. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.110, p. 143-155, jul. 2000. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Conselho Pleno. Parecer CNE/ CP n. 5/2005. Diretrizes curriculares nacionais para o curso de pedagogia. Diário Oficial da União , Brasília, DF, 15 maio 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov. br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2016. DI SANTO, J. R. Família e Escola : uma relação de ajuda. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2006. SPODEK, Bernard; SARACHO, Olívia N. Ensinando crianças de 3 a 8 anos. Porto Alegre: ArtMed, 1998. 18 LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia, ciência da educação? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: para quê? 12. ed. São Paulo: Cortez, 2010. TIBA, Içami. Ensinar aprendendo: novos paradigmas da educação . 18 ed.rev. e atual. São Paulo: Integrare Editora, 2006. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível . Campinas. Papirus, 1996. SUMÁRIO 1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 2 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 3 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA 4 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 5 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA 6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 7 PLANO DE AÇÃO 8 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR 9 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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