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AS CONTRIBUIÇÕES DO USO DAS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Dayane Aparecida Dias de Sousa1 Monnei Leticia Borges da Silva2 Jarbas Glauber Santos Lopes3 RESUMO Este estudo pretende analisar as formas como os professores utilizam as tecnologias digitais em sua prática docente. Nas atividades do dia a dia, frequentemente usamos a tecnologia em nossas vidas, então por que não as utilizar na sala de aula como uma ferramenta pedagógica? Para responder essa questão, elencamos como objetivo geral analisar as contribuições da inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem. Definimos os seguintes objetivos específicos de investigação: Refletir sobre a importância da incorporação de novas metodologias na sala de aula; discutir a importância da inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem; identificar os impactos das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-aprendizagem dos alunos; refletir sobre a importância da inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. Por se tratar de um estudo bibliográfico, importantes contribuições foram dadas por diversos autores que sintetizaram os efeitos positivos para os professores que utilizam as tecnologias digitais, bem como os desafios para implementação na prática docente, baseado na nova realidade digital. O presente artigo alcançou os resultados por meio de levantamentos e reflexões abordadas em artigos científicos e livros, com relação direta com a temática abordada na pesquisa. Conclui-se que, o uso das tecnologias por si só não representa mudança pedagógica, se for usada somente como suporte tecnológico para ilustrar a aula, o que se torna necessário é que ela seja utilizada como mediação da aprendizagem para que haja uma melhoria no processo ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Ferramentas Tecnológicas. Práticas Pedagógicas. Formação docente. 1 INTRODUÇÃO A tecnologia revolucionou a forma como recebemos, enviamos e usamos informações todos os dias. Os recursos on-line atingem quase todos os aspectos da vida moderna. Uma das áreas com maior potencial para o uso destas transformações é sem dúvida a área educacional. Mesmo que em ritmo lento ao acompanhar todos os benefícios que a tecnologia oferece, é certo 1 Graduanda em pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás. Email: dayanedias849@gmail.com 2 Graduanda em pedagogia pela Universidade Estadual de Goiás. Email: monnyleti@gmasil.com 3 Professor Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública – UFJF. Especialista em Educação e Cultura Digital - UFOP. Email: jarbasest@gmail.com que a invasão de computadores, tablets e outros meios tecnológicos em sala de aula já é um processo irreversível, criando com esse avanço novos métodos de ensino, e novas filosofias acerca da educação (BARROS, 2022). No contexto escolar, a tecnologia transformou a realidade do processo de ensino e aprendizagem. Os alunos passaram a utilizar o computador para preparar os trabalhos, dispõem de softwares de apresentação de slides para exposição de seminários e podem relacionar os conteúdos trabalhados na escola com as notícias do mundo ao seu redor através da internet (BRANDÃO, CAVALCANTE, 2015), “Atualmente temos diversas mídias educacionais, o grande desafio é saber utilizá-las eficientemente e permitir que elas contribuam, de modo mais significativo, para aperfeiçoar as práticas pedagógicas” (RODRIGUES JUNIOR, 2014, p. 2). Esta pesquisa tem como objetivo geral, elencar os benefícios e contribuições que o uso da tecnologia em sala de aula pode promover. Tendo como objetivos específicos refletir sobre a importância da incorporação de novas metodologias na sala de aula; discutir a importância da inserção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no processo de ensino- aprendizagem; identificar os impactos das TIC no processo de ensino-aprendizagem dos alunos; refletir sobre a importância da inserção das TIC na Educação. A abordagem do tema, deve-se ao avanço na tecnologia e nas formas de comunicação, a tecnologia aplicada à educação é assunto a se debater e se analisar, de maneira que esta, ainda é alvo de grande preconceito ou pré-conceito de grande parte das pessoas, que ainda não acreditam que uma maneira diferente de educação possa ensinar, ou formar um profissional. A metodologia que foi utilizada, assim como, o embasamento presente neste trabalho, é uma pesquisa descritiva e teve seu desenvolvimento baseado na metodologia bibliográfica, onde foi possível aprofundar o conteúdo através de livros, artigos, revistas e reportagens. “A pesquisa bibliográfica ou de fonte secundarias é a que especificamente interessa a esse trabalho. Trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e impressa escrita” (LAKATOS, 2001, p.43). Neste sentido este trabalho visa apresentar os benefícios da utilização das tecnologias dentro âmbito educacional, mostrando que esta prática possibilita ao professor/tutor a utilização de métodos não convencionais, de modo a alcançar melhores resultados no quesito de aplicação dos conteúdos acadêmicos. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Nesta seção, aborda-se a Tecnologia Digital na Educação, as contribuições e os desafios do uso de ferramentas tecnológicas no contexto escolar. Nas atividades do dia a dia, frequentemente usamos a tecnologia em nossas vidas, então por que não as utilizar na sala de aula como uma ferramenta pedagógica? 2.1 Tecnologias digitais na educação Não se pode negar que as Tecnologias Digitais estão cada vez mais presentes em atividades cotidianas. O uso dos celulares, tabletes e computadores está cada vez mais comum entre adultos, crianças e jovens. Inserir todos esses recursos no processo de ensino e aprendizagem se faz necessário por se tratar de um avanço necessário a sociedade. Como o uso da tecnologia está presente em nossas rotinas e desta maneira também na educação se torna interessante, que sejam desenvolvidos métodos que associam as ferramentas da tecnologia, na prática, escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. No seu artigo 1º coloca, de forma geral, o conceito de educação, ressaltando que a educação escolar não deve ficar distante das questões da atualidade, no que se refere ao trabalho e relações sociais, o Art. 1° e § 2º dessa lei afirma que: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. No seu artigo 2º, aponta que, “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1996). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), 1996, orienta acerca da inclusão das tecnologias de informação e comunicação na educação como forma de alfabetização digital em todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior. Assim, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê adotar o digital como uma nova linguagem e indica que as tecnologias digitais sejam o alicerce das práticas pedagógicas a serem desenvolvidas, delineando um cenário favorável às práticas docentes inovadoras. Neste contexto, a BNCC destaca que: Há que se considerar, ainda, que a cultura digital tem promovido mudanças sociais significativas nas sociedades contemporâneas. Em decorrência do avanço e da multiplicação das tecnologias de informaçãoe comunicação e do crescente acesso a elas pela maior disponibilidade de computadores, telefones celulares, tablets e afins, os estudantes estão dinamicamente inseridos nessa cultura, não somente como consumidores. Os jovens têm se engajado cada vez mais como protagonistas da cultura digital, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada vez mais ágil (BRASIL, 2018, p. 61). Em consonância com a BNCC, Mendonça e Soares (2019) destacam ser função da escola incorporar em sua comunidade, práticas pedagógicas que permitam a aproximação com o mundo atual, já que esta é uma das agências de letramento de relevância no meio social. Nas mesmas obras o autor reafirma que a escola reúne condições para proporcionar ao aluno a possibilidade de dialogar, de se expressar em diferentes linguagens, a fim de desenvolver as competências requeridas para o século XXI De acordo com Barbosa et al. (2014) diante dessa situação, as escolas enfrentam o desafio de despertar nos alunos o interesse pela aprendizagem, pois os métodos de ensino ainda são percebidos globalmente como centrados nos modelos tradicionais de ensino. Fica evidente que a escola pode diligenciar os debates sobre tecnologias, ser o espaço de acesso do aluno na sociedade e assim contribuir para o processo formativo de sua comunidade diante das tecnologias digitais. “Nossas escolas, que visam contribuir para que os indivíduos participem ativa e criticamente da dinâmica social, podem e devem investir na nova eficiência e competência, baseadas numa lógica do virtualizante” (LIMA JÚNIOR, 2007, p. 67). Bergmann (2010) também fortalece essa visão, destacando a importância de se conseguir inserir essas tecnologias no contexto escolar, fazendo com que o professor consiga unir conhecimento, informação e, consequentemente, promover novas estratégias metodológicas mediadas pelos usos das tecnologias digitais com a intenção de favorecer a inclusão digital na sala de aula. Portanto, como afirma Bergmann, (2010): A educação está diante de um desafio: inserir as novas tecnologias da informação e comunicação na escola com vistas a promover a alfabetização tecnológica, a democratizar o acesso às tecnologias da informação e comunicação para alunos e comunidade, e, consequentemente, para a melhoria da qualidade do ensino. Para tanto, não é suficiente investir apenas na infraestrutura física, com a criação de laboratórios de informáticas nas escolas e a compra de equipamentos sofisticados, se não se investir na formação dos professores, formação do educador para operá-los e saber utilizá-los com finalidades educativas (BERGMANN, 2010, p. 2). Com isso, para efetivamente transformar as escolas em espaços digitalmente inclusivos, não basta o acesso às tecnologias de informação e comunicação, é necessário promover a alfabetização e o letramento digital, tornando acessíveis às tecnologias e as informações que circulam nos meios digitais (BERGMANN, 2010). LIBÂNEO (2007, p.309) afirma que: “o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização escolar necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem”. Sendo assim, para as escolas e educadores, a necessidade criada pelo uso da TIC, é saber como aplicar todo o potencial existente no sistema educacional, especialmente nos seus componentes pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem. Nessa perspectiva, Crok (2008) afirma que as ferramentas tecnológicas devem satisfazer objetivos específicos de aprendizagem, tais como envolver o aluno na construção do conhecimento, potencializar a criatividade e a expressividade, promover a interação e o trabalho colaborativo, explorar formas de aprendizagem autônoma e permitir a apresentação dos seus trabalhos a um público. Portanto, os autores citados, corrobora que é essencial o professor adotar iniciativa de viabilizar o aprendizado colaborativo através da interatividade permitida pelo uso de recursos tecnológicos. 2.2 Contribuições das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem Ao longo do último século e nas duas primeiras décadas do século XXI, a humanidade experimentou um crescimento tecnológico exponencial. Esses avanços provocaram mudanças na vida social, na forma como a arte, a cultura, os modos de produção, a interação humana, a saúde e, principalmente, na educação. Essas tecnologias estão transformando o modo como a humanidade desenvolve suas atividades, assim como a maneira com que as pessoas pensam, resolvem problemas, acessam a informação e se relacionam socialmente (VALENTE, 2018). Dessa forma, pode se compreender que a tecnologia tem contribuído para o surgimento e desenvolvimento do que se conhece por cultura digital. O uso da tecnologia tanto no ambiente escolar quanto na vida social amplia as possibilidades de construção e aquisição do conhecimento, pois o acesso à informação pode ocorrer em qualquer tempo e espaço. Segundo Moran (2010, p.01), As Tecnologias Digitais hoje são muitas, acessíveis, instantâneas e podem ser utilizadas para aprender em qualquer lugar, tempo e de muitas formas. O que faz a diferença não são os aplicativos, mas estarem nas mãos de educadores, gestores (e estudantes) com uma mente aberta e criativa, capaz de encantar, de fazer sonhar e inspirar. Professores interessantes desenham atividades interessantes, gravam vídeos atraentes. Professores afetivos conseguem comunicar-se de forma acolhedora com seus estudantes através de qualquer aplicativo, plataforma ou rede social (MORAN, 2010, p.01). Compreende-se que a relação entre tecnologia e educação é importante, e torna-se oportuno refletir e discutir como o uso dessa ferramenta pode facilitar os processos de alfabetização das crianças. É nesse contexto que Costa, Cassimiro e Silva (2021) asseguram que: A utilização desses recursos tecnológicos tem impacto positivo em todo o processo de aprendizagem em sala de aula, com melhores índices de aprendizagem, maior atenção e motivação dos alunos pelo conteúdo ensinado, potencializando o desenvolvimento da leitura e escrita (COSTA, CASSIMIRO, SILVA, 2021. p.108). Quando se fala em recursos tecnológicos, é importante mencionar que o professor precisa tê-los à sua disposição, pois esses recursos podem auxiliá-lo tanto em sua prática docente quanto em atividades extracurriculares. Nessa perspectiva, Toledo (2015) afirma haver diversas formas de aperfeiçoar a transmissão do conhecimento nas escolas, pois: O uso de recursos tecnológicos (computador, recursos multimídias, softwares educativos), que auxiliam tanto o professor quanto o aluno durante o processo de aprendizagem, proporcionando condições, ao professor, para ministrar aulas de forma mais criativa, acompanhando as transformações e mudanças que ocorrem quando o aluno passa a exercer sua independência na procura e seleção de informações e na resolução de problemas, tornando se assim o ator principal na construção do seu conhecimento (TOLEDO, 2015, p.26). Ainda segundo Toledo (2015), o computador não é mais o instrumento com total controle sobre quem está aprendendo, mas sim a ferramenta de qual o aluno se beneficia e com ela desenvolve suas atividades. Valle (2013), também concorda que “o computador é uma ferramenta que veio para ficar, pois aumenta a produtividade e eficiência na aprendizagem, significativamente, desde que sejam bem aproveitados os seus recursos”. Portanto, para que a utilização dos computadores como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem traga contribuições significativas, é preciso conhecer e compreender como acontece o ensino com apropriação das novas influências tecnológicas no contexto da sala de aula. Diante do atualcenário onde a sociedade tem vivenciado, Mercado (1999) afirma que: As novas tecnologias criam novas chances de reformular as relações entre alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social, a diversificar os espaços de construção do conhecimento, ao revolucionar os processos e metodologias de aprendizagem, permitindo à escola um novo diálogo com os indivíduos e com o mundo (MERCADO, 1999, p.27). Fica evidente que a presença das novas tecnologias oferece ferramentas que não apenas orientam os docentes a atuarem de forma interativa, mas também no sentido de preparar os alunos para usufruir e especialmente, para torná-los críticos e conscientes das mídias que servem de suporte para uma aprendizagem de excelência. De acordo com Leite (1996), as tecnologias potencializam diferentes alternativas nas formas de agir, pensar e sentir, fazendo parte do nosso dia a dia, sendo um instrumento para a inserção do cidadão na sociedade, ampliando sua leitura de mundo e possibilitando sua ação crítica e transformadora. Espera-se que as escolas permitam e promovam a inclusão digital, até porque a utilização de recursos tecnológicos na sala de aula pode ir de encontro às necessidades de diferentes domínios, que exigem uma maior proficiência tecnológica dos indivíduos para serem praticadas com sucesso em vários contextos (pessoal, social, acadêmico, profissional, etc...), conforme afirmam Costa e Dal Forno: A educação e a sociedade encontram-se em constante processo evolutivo e de adaptação com os avanços tecnológicos. Os meios de comunicação passaram a utilizar a informação de maneira virtual e, a partir disso, impuseram, de certa maneira, que os indivíduos também se adequassem para utilizar as novas ferramentas e recursos disponíveis. O acesso às novas mídias digitais passou a integrar o cotidiano de muitas pessoas, auxiliando em tarefas, modificando as formas de comunicação. A sociedade e, principalmente, seus indivíduos tiveram que se adaptar a esse novo modelo, buscando conhecimento para não serem excluídos desses novos conceitos tecnológicos. Todas essas modificações trouxeram para a sociedade a busca da inclusão digital na educação (COSTA; DAL FORNO, 2011, p. 18). Portanto, conforme destacam os autores, a educação precisa conciliar os diferentes objetivos de formação do aluno e não se limitar à transmissão inconsciente de conhecimentos. O emprego das Tecnologias de informação e comunicação possibilita que o aluno assuma a responsabilidade das suas aprendizagens. A escola já não deve ser vista como a instituição de ensino que fornece uma série de conhecimentos, mas sim que desenvolve atividades de modo que os alunos se tornem capazes, criativos, competitivos e inovadores (PAIVA et al, 2010). Assim, ao se adaptar e assimilar as novas tecnologias, além de facilitar o aprendizado, cria certo nível de criatividade, julgamentos de valor, aumenta a autoestima dos usuários e, além disso, permite que eles adquiram novos valores. A inserção da tecnologia nas escolas proporciona a abertura da mente do estudante, a partir do momento em que ele começa a aprender conceitos e técnicas novas, possibilitando o surgimento de boas oportunidades no futuro profissional (HANSON et al, 2006). Portanto, criar ambientes diferenciados dentro de nossas escolas precisa ser encarado como uma forma de adequar novas aprendizagens aos momentos que vivenciam. Nesse sentido, é importante ressaltar que essas ferramentas tecnológicas, além de facilitar a aquisição de novos conhecimentos, podem servir de base para novas adaptações de diversos sistemas de difusão de conhecimento para aprimorar, transferir e transformar fatores complexos em algo prazeroso. 2.3 Desafios com o uso das tecnologias digitais na educação Utilizar-se de recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem, torna-se cada vez, mais necessário, pois torna as aulas mais dinâmicas, atrativas, como proporciona aos alunos uma forma diferente de ensino. Para que de fato isso ocorra e se concretize de maneira que todos que estão envolvidos nesse processo sintam-se satisfeitos e beneficiados, a questão das TICs deve ser bem desenvolvida, a forma de ensinar e aprender podem ser beneficiados por essas tecnologias, como exemplo, a Internet, que oferece e traz uma diversidade de informações, mídias e softwares, que auxiliam na aprendizagem. Embora a tecnologia digital esteja hoje interligada à prática pedagógica, é necessário apresentar um objetivo pedagógico no contexto escolar, neste sentindo Rocha (2008) enfatiza que: Embora seja um instrumento fabuloso devido a sua grande capacidade de armazenamento de dados e a facilidade na sua manipulação não se pode esquecer que este equipamento não foi desenvolvido com fins pedagógicos, e por isso é importante que se lance sobre o mesmo um olhar crítico e que se busque, face às teorias e práticas pedagógicas, o bom uso deste recurso. O mesmo só será uma excelente ferramenta, se houver a consciência de que possibilitará mais rapidamente o acesso ao conhecimento e não, somente, utilizado como uma máquina de escrever, de entretenimento, de armazenagem de dados (ROCHA,2008, p.1). Rocha (2008), destaca que os recursos tecnológicos podem proporcionar métodos inovadores na sala, tornando a aula mais interessante, possibilitando que as crianças aprendam de uma maneira divertida, dinâmica e atrativa, tornando assim o aprendizado mais prazeroso. Se por um lado o uso das novas tecnologias tem seus méritos, o acesso à estas ferramentas, conteúdos digitais e os diversos recursos que as novas tecnologias proporcionam ainda se revela uma tarefa desafiadora, de acordo com Moran (2010) Quanto mais avança a tecnologia, mais se torna importante termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos (MORAN, 2010, p.12). Martinhão (2016) destaca que os professores, mesmo inseridos em um ambiente cercado por tecnologias digitais, subutilizam esses instrumentos, sendo que há maior ênfase nas atividades de ensino nas quais o professor é o protagonista, do que naquelas em que há maior participação dos alunos. Para poder aplicar as tecnologias na prática pedagógica, os professores necessitam sempre está em formação, assim Caron (2011) afirma que: A formação de profissionais da educação vem se constituindo cada vez mais uma tarefa urgente, pelo entendimento de que para a melhoria da qualidade na educação a formação de professores para o trabalho pedagógico é de vital importância, e é fundamental para o êxito na implantação de propostas curriculares (CARON, 2011, p.190). Portanto, a formação de professores na área de Tecnologias digitais de informação e comunicação se faz necessária, pois com o advento das tecnologias, tornou-se possível repensar o papel do profissional da educação e a importância de investimentos na formação continuada dos professores. As novas tecnologias já fazem parte do cotidiano de alunos e professores, porém, isso não significa que o uso está sendo realizado adequadamente no contexto educacional, pois a falta de preparo de muitos docentes, as dificuldades de atualização e de formação continuada, torna o uso ineficiente. É grande o desafio de conscientizar os professores quanto à importância de utilizar ferramentas tecnológicas com maior frequência. Com isso, deve-se realizar ações, como formações continuadas, para preparar e incentivar o uso de tecnologia, na prática docente. Jordão (2009) destaca a importância da formação continuada do corpo docente das instituições escolares. A formação do professor deve ocorrer de forma permanente e para a vida toda. Sempresurgirão novos recursos, novas tecnologias e novas estratégias de ensino e aprendizagem. O professor precisa ser um pesquisador permanente, que busca novas formas de ensinar e apoiar educandos em seu processo de aprendizagem (JORDÃO, 2009, p. 12). Neste sentido, é importante destacar que o educador deve sempre buscar novas capacitações para adquirir habilidades e técnicas para lidar com estes instrumentos em sala de aula, pois são ferramentas de forte influência no processo de ensino aprendizagem. De acordo com Almeida (2004), para que se possa desfrutar dos benefícios oferecidos pelas tecnologias de comunicação e informação no ambiente escolar, é preciso considerar as técnicas que envolvem seu uso, ou seja, a necessidade de ter conhecimento e domínio sobre os mesmos. Com a inserção das tecnologias, as escolas tendem a formar alunos proativos, criativos, autônomos e críticos em relação à diversidade de conhecimentos que podem ser explorados em sala de aula para contextualizar a aprendizagem à medida que os ambientes sociais e educacionais mudam. Segundo Valente (1993) as tecnologias educativas são ferramentas que estão disponíveis e, quando bem utilizadas, produzem transformações significativas no processo de ensino e aprendizagem. A incorporação das novas tecnologias como conteúdos básicos comuns é um elemento que pode contribuir para uma maior vinculação entre os contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem fora do âmbito escolar. Mercado (2002) afirma que: As instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incorporar as novas tecnologias como conteúdo do ensino, mas também reconhecer a partir das concepções que os aprendizes têm sobre estas tecnologias para elaborar, desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e os usos tecnológicos (MERCADO, 2002, p. 12). Ao entender a tecnologia digital como parceira no desenvolvimento do conhecimento dos alunos, os professores se deparam com um amplo leque de possibilidades para auxiliá-lo no processo de ensino e aprendizagem, vinculando o uso da tecnologia digital à matriz curricular. Assim, o uso de tecnologias digitais como recursos instrucionais, deve facilitar a construção do conhecimento coletivo, mediado pelo professor. Nesse contexto, BRITO (2006, p. 20) destaca que “estamos em um mundo onde as tecnologias interferem no cotidiano, sendo relevante, assim, que a educação também envolva a democratização do acesso ao conhecimento, à produção e à interpretação das tecnologias”, pois incorporar a tecnologia digital nas atividades dos alunos é benéfico por fazer parte da realidade das crianças. Contudo, fica claro que a tecnologia passou a fazer parte da nossa vivência e precisa estar mais presente em sala de aula, já que estamos em uma geração totalmente conectada. 3 MATERIAIS E MÉTODOS A tecnologia está em todos os lugares, inclusive nas escolas e pesquisar as contribuições do uso de ferramentas tecnológicas, na prática, docente, se faz necessário para tentar compreender que essas podem agregar melhorias na qualidade do trabalho desenvolvido nos ambientes escolares. A utilização da tecnologia digital como recurso pedagógico nas escolas atuais é entendida aqui como um mecanismo de transformação da educação por meio de práticas inovadoras. Assim a pesquisa nos fornece uma rica compreensão de qualquer assunto, e é por isso que pode ser considerada uma arte. Aprender a pesquisar e usar essas informações para auxiliar e facilitar seu aprendizado, autoconhecimento e a arte do crescimento pessoal e coletivo. Nesse contexto, Matos e Vieira (2002, p. 39) apontam que “O prazer de conhecer através da pesquisa não, é algo abstrato, requer atitudes, cuidados e procedimentos específicos, diante da realidade que se planeja investigar.” A pesquisa em questão se concretizou por meio de fontes primárias e secundárias, caracterizando-se como qualitativa, documental e procedimentos de uma pesquisa bibliográfica com caráter teórico, tendo como base a análise de documentos educacionais e obras referentes ao uso das tecnologias no campo da educação, buscando compreender as ações que proporcionaram o conteúdo disposto pelas políticas públicas, bem como no que se referem às tecnologias Lakatos e Marconi (2007) afirmam a pesquisa bibliográfica pode ser considerada primeiro passo de toda pesquisa científica, tendo como finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto. Andrade (2010) define a pesquisa bibliográfica, como: A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as atividades acadêmicas. Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários, painéis, debates, resumos críticos, monográficas não dispensam a pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25). A pesquisa bibliográfica está inserida principalmente no meio acadêmico, com a finalidade de aprimoramento e atualização do conhecimento, por uma investigação científica de obras já publicadas. Com abordagem qualitativa, visando o caráter subjetivo do objeto em foco analisado, classificando a pertinência da pesquisa com o assunto e objetivos pretendidos, trazendo as informações e aproximando-as realidade vivenciada hoje, tendo em vista que as obras se complementam entre si e também o conhecimento já adquirido pela vivência que a sociedade oportuniza. A pesquisa qualitativa (...) está relacionada aos significados que as pessoas atribuem às suas experiências do mundo social e a como as pessoas compreendem esse mundo. Tenta, portanto, interpretar os fenômenos sociais (interações, comportamentos, etc.) em termos de sentidos que as pessoas lhes dão; em função disso, é comumente referida como pesquisa interpretativa (POPE; MAYS, 2005, p.13). Fica evidente, que a pesquisa qualitativa se expressa mais pelo desenvolvimento de conceitos a partir de fatos, ideias ou opiniões, e do entendimento indutivo e interpretativo que se atribui aos dados descobertos, associados ao problema de pesquisa. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os avanços tecnológicos alteram a vida das pessoas. Estas mudanças são percebidas em diferentes âmbitos sociais, econômicos, políticos e culturais e revolucionam o quotidiano. Nesse contexto, educação não é exceção, esta área que influencia muitos avanços tecnológicos, em consequência, escolas, professores e alunos precisam de se adaptar às novas tecnologias e buscar novas formas de utilizar esses recursos para que possam auxiliá-los em seu dia a dia. Ainda assim com obstáculos e desafios,os avanços com o uso das tecnologias acessíveis são notáveis, tornando mais próximo da realidade da sociedade a maneira de ensinar e aprender, assim Moran (2000) afirma que: [...] na sociedade da informação, todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar; reaprendendo a integrar o humano e o tecnológico, a integrar o individual, o grupal e o social. É importante conectar sempre o ensino com a vida do aluno. Chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia, pela interação on-linee off-line. (MORAN, 2000, p.61). As novas tecnologias, portanto, tem o papel de desenvolver uma cidadania consciente, logo, é fundamental para que os professores acompanhem essas mudanças, buscando uma formação que o ajude a se desenvolver, a refletir criticamente e a poder avaliar o processo de ensino aprendizagem. Conforme Teodoro e Freitas (1992, p.28), as tecnologias de informações auxiliam muito no ambiente escolar e no processo de ensino e aprendizagem, pois enriquece o meio e proporciona maior autonomia ao professor e estudante, visto que: Disponibilizar ferramentas que ajudam a deslocar o centro do processo ensino/aprendizagem para o aluno, favorecendo a sua autonomia e enriquecendo o ambiente onde a mesma se desenvolve. Permitem a exploração de situações, que de outra forma seria muito difícil realizar. Possibilitam ainda a professores e alunos a utilização de recursos poderosos, bem como, a produção de materiais de qualidade superior aos convencionais (Teodoro & Freitas, 1992, p.28). Leite et al (2003), comenta que as tecnologias potencializam diferentes alternativas nas formas de agir, pensar e sentir, fazendo parte do nosso dia-a-dia, sendo um instrumento para a inserção do cidadão na sociedade, ampliando sua leitura de mundo e possibilitando sua ação crítica e transformadora. As crianças de hoje nascem e crescem cercadas por novas tecnologias, e a facilidade com que são expostas à essas ferramentas, nos faz questionar quais possibilidades elas trazem para nossos filhos. Segundo Barbosa et al. (2014) a tecnologia digital serve para ajudar as crianças na tomada de decisões e resolução de problemas, analisar e observar; é uma excelente forma de comunicação, pois podem estar em contato com pessoas de outros lugares; é uma janela que se abre para o conhecimento, com o clique de um botão as crianças podem acessar qualquer tipo de informação; podem ser utilizadas como ferramentas de apoio escolar e auxiliar na melhoria dos resultados acadêmicos e elas são uma ótima ferramenta para ajudar crianças com algum tipo de deficiência ou problema de aprendizagem. Portanto, deve ser destacar que sem o apoio da escola e da família, esses aspectos podem causar graves problemas. Portanto, na visão dos autores, é importante enfatizar o papel da tecnologia no desenvolvimento cognitivo das crianças, no crescimento e formação de habilidades de desempenho acadêmico. Nesse contexto, Muller (2005, p. 19) afirma que: A escola deve buscar inovação, pois está inserida em uma sociedade em que a tecnologia avança rapidamente e a distância entre os que têm e os que não têm acesso ao computador, com conexão à rede mundial, cresce a cada dia. No mundo contemporâneo, onde as tecnologias de informação e comunicação ainda não chegam à maior parte da população do planeta, em que pese o ritmo veloz de sua disseminação, precisamos diminuir essa distância, entre os mais e os menos favorecidos economicamente. Esse é um dos papéis da escola, que tem como objetivo/meta, no seu Projeto Político Pedagógico, a formação de cidadãos pensantes, críticos e criativos (MULLER, 2005, p.19). Portanto, a tecnologia no ensino propicia para alunos e professores, uma nova forma de ensinar e aprender, integrando valores e competências nas atividades educacionais. Por conta desse avanço, a Base Nacional Comum Curricular contempla, o desenvolvimento de competências, e habilidades relacionadas ao uso crítico e responsável das tecnologias digitais, em todas as áreas do conhecimento, tendo como fim a expansão de competências relacionadas ao próprio uso das tecnologias, recursos e linguagens digitais, ou melhor, para o desenvolvimento de competências de compreensão, uso e criação de TDICs em diversas práticas sociais, como destaca a competência geral 5: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018) http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf A escola tem o papel de desenvolver a cidadania consciente, por isso é fundamental que os professores acompanhem a mudança e, nesse sentido, buscar capacitação ajuda os professores a se desenvolver, refletir criticamente e poder avaliar a qualidade do ensino. Lalueza et al., (2009) afirma que: A tecnologia contribui para orientar o desenvolvimento humano, pois opera na zona de desenvolvimento proximal de cada indivíduo por meio da internalização das habilidades cognitivas requeridas pelos sistemas de ferramentas correspondentes a cada momento histórico. Assim, cada cultura se caracteriza por gerar contextos de atividades mediados por sistemas de ferramentas, os quais promovem práticas que supõem maneiras particulares de pensar e de organizar a mente (LALUEZA et al., 2010, p. 51). As Tecnologias da Informação e Comunicação são ferramentas importantes que permitem ao professor promover a interação entre os conteúdos trabalhados em sala e as outras formas de conhecimentos que podem ser estendidas, além do espaço de sala de aula. Portanto, é preciso ressaltar que dessa forma, o professor precisa se conscientizar cada vez mais da importância de suas intervenções em sala de aula e deve saber planejar, desenvolver e avaliar a aula utilizando as tecnologias digitais. Diante das reflexões realizadas ao longo deste artigo, buscou-se superar alguns estigmas sobre o uso das TICs no contexto educacional, uma vez que muitas escolas que atuam no campo da educação profissional criam inúmeras expectativas por terem uma estrutura com tecnologia de ponta, como laboratórios, internet de boa qualidade, lousa digital, salas de videoconferência, entre outros, a fim de ampliarem o leque de situações de aprendizagens que possam dialogar com o mundo do trabalho. Entretanto, quando não se investem em políticas de formação docente para o uso de novas tecnologias, corre-se o risco de as TICs serem utilizadas como fim do processo de ensino e aprendizagem e não como meios de dinamizar a produção do conhecimento e propor a interatividade das redes de saberes. É compreensível, portanto, que só possamos dizer que estamos inovando no ensino quando passamos a utilizar as TIC em nossa prática pedagógica condizentemente visando a aprendizagem e suas possibilidades pedagógicas. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os recursos tecnológicos se relacionam com as mais diversas áreas do conhecimento e estão presentes no cotidiano das pessoas. Na prática, computadores, tablets, celulares, etc. tornaram-se ferramentas de apoio à construção do conhecimento por meio da tecnologia da informação. Portanto, o uso desses recursos digitais aplicados à educação pode ajudar a otimizar as atividades em sala de aula, tirando o aluno da posição de espectador e o colocando na linha de frente de seu estudo como protagonista, com a mão na massa. A facilidade que os alunos possuem com a tecnologia também é um fator benéfico porque os mesmos acabam desenvolvendo as atividades propostas rapidamente. A integração da tecnologia no âmbito educacional possibilita a criação de novos métodos e modalidades de ensino, para atender os mais diversos estilos de discentes, auxiliando na interação do professor com o aluno, e possibilitando um aprendizado alternativo. Portanto, a abrangência do conteúdo é um fator que precisa ser enfatizado, pois existem inúmeras atividades e softwares que podem ser utilizados em sala de aula e até beneficiar o professor, permitindo que ele trabalhe com os alunos sobre os recursos. Os professores também podem encontrar melhores conteúdopara apresentar em sala de aula da melhor maneira possível, e também podem preparar e organizar as aulas de forma mais eficaz. Nesse sentido, fica claro como a tecnologia pode cumprir os objetivos educacionais, ajudando os professores a trabalhar e os alunos a aprender. Acima de tudo, portanto, a combinação de recursos para resultados positivos na educação só pode ocorrer enquanto as escolas abram suas portas para a moderna tecnologia educacional e se vejam como objetos dessa tecnologia e não como sujeitos dela. Pois enquanto a educação é entendida como um processo de ensino e aprendizagem, certamente podemos entender a tecnologia como uma aplicação que ajuda a esclarecer esse processo com mais eficiência. Com isso em mente, acreditamos que os professores têm um papel a desempenhar nesse processo. Trata-se de testar ferramentas existentes e outras novas para determinar com os alunos o quão fundamentais são tais recursos para facilitar e catalisar a produção e disseminar conhecimento. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Inclusão digital do professor: formação e prática pedagógica. São Paulo: Articulação, 2004. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. In: Introdução à metodologia do trabalho científico. 2010. BARBOSA, Gilvana Costa et al. Tecnologias digitais: possibilidades e desafios na educação infantil. In: ESUD–XI Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância. 2014. BARROS, Aline Fabiana de. O uso das tecnologias na educação como ferramentas de aprendizado. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_o_uso_da_tecnologia_co mo_ferramenta_aprendizado_1.pdf>. Acesso 11 nov. 2022. BERGMANN, Helenice Maria Barcellos. Escola e inclusão digital: desafios na formação de redes de saberes e fazeres. 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