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Matéria: Biologia Celular e genética Segundo o artigo ``REGENERAÇÃO DE NERVOS PERIFÉRICOS: TERAPIA CELULAR E FATORES NEUROTRÓFICOS``, escrito por Sebben, Alessandra Deise, Bióloga, Doutoranda em Medicina e Ciências da Saúde (PUCRS) - Porto Alegre, RS, Brasil; Lichtenfels, Martina, Bióloga, Mestranda em Medicina e Ciências da Saúde (PUCRS) - Porto Alegre, RS, Brasil e Silva; Jefferson Luís Braga, Médico; Professor Titular da Faculdade de Medicina (PUCRS) - Porto Alegre, RS, Brasil, com base em dados científicos LILACS e Medline, através de pesquisas realizadas no PubMed e SciELO, artigos sobre o uso de células-tronco, células de Schwann, fatores de crescimento, colágeno, laminina e plasma rico em plaquetas no reparo de nervos periféricos observaram que traumatismo em nervos periféricos raramente se recuperam sem intervenções cirúrgicas, e lesões com perde nervosas causam muitas dores e comorbidade e em grande parte também geram sequelas permanente, como a disfunção funcional. Visto isto muitos pesquisadores buscam soluções terapêuticas para aperfeiçoar o reparo de lesões com transecções de nevos periféricos, atualmente o padrão ouro é o transplante autólogo (onde as próprias células troncos hematopoiéticas do paciente são removidas antes da quimioterapia ou radioterapia de alta dose seja administrada, e então são armazenadas para uso posterior). Nos casos em que a extensão da lesão impossibilita a reunião dos cotos a técnica de tubulação (ou entubulaçao) é utilizada, este procedimento é feito para que os cotos seccionados se introduzam e fixem dentro da prótese tubular, com o objetivo de favorecer à regeneração. O transplante de células é uma das estratégias de terapia celular e engenharia de tecidos que tem como objetivo a criação de um ambiente favorável para a regeneração de tecidos. Células-tronco possuem características que as diferenciam de outros tipos celulares, são células precursoras indiferenciadas que têm capacidade de se autorrenovar e poder se diferenciar em várias linhagens, além disso presentes em diversos tecidos, são responsáveis pela regeneração deles quando há lesões. Medula óssea, tecido adiposo, sangue do cordão umbilical e sangue periférico são algumas fontes de células-tronco, essas células podem ser de tecidos específicos, ou seja, diretamente de tecidos especializados (6,14,16-18). No reparo nervoso, dentre as células mais utilizadas estão as células mesenquimais da medula óssea e do tecido adiposo, assim como as próprias células de Schwann(6,7,19-33) Com base nos diversos estudos concluíram que a utilização de células-tronco derivadas de diferentes fontes apresentam resultados promissores na regeneração nervosa, pois estas possuem capacidade de diferenciação neuronal, demonstrando, assim, resultados funcionais eficazes. O uso de tubos acrescidos de elementos bioativos com liberação controlada também otimiza o reparo nervoso, promovendo uma maior mielinização e crescimento axonal dos nervos periféricos. Outro tratamento promissor é o uso de plasma rico em plaquetas, que, além de liberar fatores de crescimento importantes no reparo nervoso, ainda serve como um carreador para fatores exógenos estimulando a proliferação de células específicas no reparo de nervo periférico. • Bibliografia • SEBBEN, Alessandra Deise; LICHTENFELS, Martina; SILVA, Jefferson Luís Braga da; REGENERAÇÃO DE NERVOS PERIFÉRICOS: TERAPIA CELULAR E FATORES NEUROTRÓFICOS <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-614815> disponível em 05/06/2022 https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-614815