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Urgência e Emergência: Imobilização e Transporte

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Imobilização e Transporte
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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Imobilização e Transporte
Prof. Fernanda Barboza
1. Introdução .............................................................................................4
2. Imobilização do Paciente ..........................................................................4
3. Tratamento Pré-Hospitalar da Vítima de Trauma de Extremidades e 
Imobilização ............................................................................................17
4. Transporte e Remoção – Portaria n. 2048/2002 .........................................24
4.1. Sistema de Regulação .........................................................................25
4.2. Atendimento Pré-Hospitalar Móvel ........................................................26
5. Resolução COFEN n. 375/2011 ...............................................................36
6. Resolução do COFEN n. 588/2018 ...........................................................38
Resumo ...................................................................................................44
Questões Comentadas em Aula ..................................................................55
Gabarito ..................................................................................................64
Referências ..............................................................................................65
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1. Introdução
Hoje nós vamos abordar a remoção e o transporte de pacientes, além da imo-
bilização provisória.
Quando estamos falando em imobilização provisória, nos lembramos de pacien-
tes vítimas de trauma que demandam imobilização com uso de dispositivos como 
colar cervical, KED, prancha rígida e estabilizadores da cabeça conforme necessida-
de identificada. Além do uso de talas específicas para lesões de extremidades como 
fraturas, entorses e luxação.
A remoção do paciente ocorre por uso de transporte que pode ser terrestre (am-
bulância), aquático e aéreo conforme disciplina a Portaria do Ministério da Saúde 
(MS) sobre esses tipos de dispositivos.
Também iremos abordar a Resolução do COFEN n. 376/2011 – que dispõe sobre 
a participação da equipe de enfermagem no processo de transporte de pacientes 
em ambiente interno aos serviços de saúde.
Vamos nessa? Liga o modo turbo! Espero que você esteja muito animado(a), 
pois a motivação faz a diferença na sua aprovação.
2. Imobilização do Paciente
No atendimento ao paciente em emergências traumáticas, é necessário fazer a 
imobilização com a finalidade de evitar danos secundários da mobilização inade-
quada desse paciente.
Os traumas graves são exemplos de situações em que a imobilização precisa ser 
completa com a finalidade de causar uma lesão medular na mobilização da coluna 
vertebral.
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O atendimento pré-hospitalar do paciente deve ser objetivo e rápido com ne-
cessidade de remoção para atendimento especializado no hospital para realização 
de exames e cirurgias se necessário. O PHTLS recomenda uma avaliação do exame 
primário em busca de fatores que comprometam a vida e um exame neurológico 
objetivo.
Por exemplo: pede para o paciente movimentar os 4 membros e avalia a presença 
ou ausência de sensibilidade dos ombros até os pés.
Segundo o PHTLS, nem todos os pacientes devem ser imobilizados com disposi-
tivos (colar, KED e prancha). Isso porque a imobilização sem critérios gera dificul-
dade respiratória, isquemia cutânea e dor.
Vamos nos concentrar nas indicações clássicas para fazer a imobilização com 
dispositivos?
O PHTLS nos mostra as indicações clássicas para imobilização da colu-
na:
• sensibilidade à palpação da coluna;
• dor na coluna;
• estado mental alterado (lesão cerebral ou uso de drogas e álcool);
• incapacidade de se comunicar (idioma diferente ou criança);
• escala de Glasgow menor que 15;
• paralisia ou queixa neurológica.
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Quando não é indicada a imobilização por dispositivos, a imobilização manual 
deve ser mantida.
Na avaliação da cena, deve-se presumir lesão medular nas seguintes 
situações:
• trauma na cabeça, pescoço, tronco ou pelve;
• incidentes com aceleração e desaceleração (acidentes de automóveis ou atro-
pelamento);
• queda;
• mergulho em água rasa.
Lesão por trauma penetrante que não gerou déficit neurológico imediato não preci-
sa de imobilização. Nesses casos, o atendimento deve ser focado na contenção de 
sangramento.
No PHTLS, verificamos o passo a passo do atendimento do paciente ví-
tima de TRM, segue o resumo dos principais aspectos:
• Alinhar a cabeça na posição neutra, manter o apoio manual e estabilização 
alinhada por todo o tempo;
• Realizar a avaliação primária e fazer intervenções imediatas que sejam ne-
cessárias;
• Verificar a capacidade motora, a resposta sensorial nas quatro extremidades 
(membros superiores e inferiores);
• Examinar o pescoço, medir e aplicar o colar cervical adequado;
• Colocar a imobilização da coluna total (KED e prancha rígida);
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• Imobilizar a cabeça com posição alinhada e neutra;
• Reavaliar o exame primário, a capacidade motora e sensorial das quatro ex-
tremidades.Vamos analisar os passos do atendimento ao paciente com trauma de 
coluna pelo manual do CBM-DF:
• Estabilize manualmente a cabeça do paciente, sem tração significativa, man-
tendo a permeabilidade das vias aéreas;
• Avalie a respiração e a circulação, proceda as intervenções necessárias;
• Examine o pescoço, mensure e aplique o colar cervical adequado;
Obs.: � a colocação do colar cervical está contraindicada para socorristas leigos pela 
Associação Americana de Cardiologia, por potencializar o risco de aumento 
da pressão intracraniana e causar dificuldades respiratórias.
 � Mas para os profissionais de saúde treinados continua a indicação da colo-
cação desse dispositivo.
• Examine boca, nariz e mandíbula e administre oxigênio;
• Proceda a avaliação dirigida (entrevista, sinais vitais e exame rápido);
• Proceda a avaliação física detalhada;
• Avalie a capacidade motora, resposta sensitiva e circulação (pulso e perfu-
são), nas quatro extremidades, se as condições do paciente permitirem;
• Imobilize-o sobre a prancha rígida. A cabeça, o pescoço, o tronco e a pelve 
devem ser imobilizados em posição alinhada, para impedir qualquer movi-
mento da coluna que possa resultar em lesão da medula;
• Realize a avaliação continuada.
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Não movimente desnecessariamente uma vítima com trauma de coluna, a menos 
que necessite de RCP, controle de sangramento que ameace a vida e/ou remoção 
do local por risco iminente.
Questão 1 (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Um trabalhador sofreu traumatismo 
raquimedular que provocou, além de paralisia dos músculos intercostais e abdo-
minais, dificuldade respiratória importante e tetraplegia. Qual é a área da coluna 
vertebral de ocorrência de tal trauma ou lesão?
a) Cervical
b) Torácica
c) Lombar
d) Sacral
e) Coccígea
Letra a.
A região cervical é responsável pela inervação de membros superiores e dos mús-
culos da respiração. Como o paciente apresenta-se tetraplégico e com dificuldade 
respiratória, deve-se suspeitar de lesão cervical.
É importante avaliar vários protocolos de referência para nossa memorização e 
reforço do conhecimento.
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Questão 2 (FCC/TRT 9ª REGIÃO/2013) Uma vítima de atropelamento por carro 
está sendo transportada em prancha longa para a ambulância. Observa-se que foi 
aplicado na vítima colar cervical com o objetivo principal de
a) evitar o deslocamento da articulação temporomandibular.
b) facilitar a respiração.
c) prevenir a formação de úlcera de pressão.
d) estabilizar a formação de coágulos sanguíneos.
e) imobilizar a coluna cervical.
Letra e.
A imobilização com colar cervical tem o objetivo de imobilizar a região cervical.
Vamos analisar o manual do SAMU nesse atendimento ao TRM?
Quando suspeitar ou critérios de inclusão:
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou na pelve por qualquer meca-
nismo;
Por exemplo: agressões, encarceramento em escombros de desabamento.
•	 Aceleração ou desaceleração repentina, inclinação lateral do pescoço ou tron-
co;
Por exemplo: colisões de veículos motorizados em velocidade moderada a alta, 
atropelamento de pedestre, explosão.
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•	 Qualquer tipo de queda, especialmente em idosos;
•	 Ejeção ou queda de veículo motorizado ou outro dispositivo de transporte 
(patinete, skate, bicicleta, moto etc.);
•	 Acidente em águas rasas;
Por exemplo: mergulho ou surfe.
• Lesão na cabeça, com qualquer alteração do nível de consciência;
• Dano significativo no capacete;
• Lesão contusa importante no tronco;
• Fratura por impacto ou outro tipo de desaceleração nas pernas ou quadril;
•	 Lesão na área da coluna.
Vamos esquematizar as condutas?
1) Realizar avaliação primária e condutas indicadas.
2) Oferecer O2 sob máscara não reinalante 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%.
3) Realizar avaliação secundária e condutas indicadas.
4) Considerar a possibilidade de choque neurogênico (hipotensão sem taquicar-
dia e com vasodilatação periférica e consequente pele seca e quente): seguir 
protocolo específico.
5) Realizar as imobilizações necessárias:
• na suspeita de lesão na coluna, imobilizar na posição supina (decúbito dor-
sal), alinhada e neutra, sobre prancha rígida, iniciando pela estabilização e 
pelo alinhamento manual da cabeça (se não houver contraindicação). Essa 
estabilização deve ser mantida durante todo o tempo até a colocação do fixa-
dor de cabeça;
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Fonte: http://pcmateriaisaph.com.br/produtos/equipamentos-de-seguranca-e-protecao/
• o alinhamento da cabeça está contraindicado e deve ser interrompido quando 
ocorrer piora da dor referida, piora do padrão respiratório, resistência volun-
tária ao movimento, início ou aumento de deficit neurológico e espasmos dos 
músculos do pescoço. Nesses casos, imobilizar a cabeça na posição encon-
trada;
• paciente que se encontra dentro de veículo: realizar a retirada rápida se pa-
ciente grave, cena insegura ou necessidade de acesso a outro paciente com 
lesões mais graves ou em PCR;
• utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado.
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Vamos conhecer um KED?
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfRIgAC/trabalho-sobre-imobilizacoes
•	 Após a retirada, imobilizar em prancha longa.
Fonte: <http://catalogohospitalar.com.br/prancha-longa-plastica-longa.html>.
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Vamos verificarcomo cai na prova!
Questão 3 (FCC/TRE-SP/2017) Durante a abordagem à vítima em situação de 
trauma, em ambiente pré-hospitalar, que está aguardando a chegada do serviço 
móvel de emergência, o técnico de enfermagem que atua em ambulatório, como 
medida de primeiros socorros, deve
a) transportar a vítima em posição de Trendelemburg quando a mesma estiver com 
a função respiratória alterada e com suspeita de lesão cerebral traumática, para 
aumentar a pressão intracraniana.
b) realizar curativo em lesão torácica aberta com dispositivo oclusivo ou tornique-
te, sendo contraindicado manter a lesão exposta, mesmo na ausência de sangra-
mento.
c) aplicar pressão direta em local de sangramento com talas rígidas e compressas, 
retirando-as para troca quando estiverem encharcadas.
d) fazer com que a pessoa permaneça o mais imóvel possível, quando houver sus-
peita de lesão de coluna.
e) manter a roupa da vítima, mesmo que molhada ou encharcada de sangue, para 
evitar a normotermia.
Letra d.
Nos pacientes vítimas de trauma, devemos imobilizar para evitar agravar a lesão.
a) Errada. O decúbito é dorsal.
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b) Errada. O torniquete deve ser aplicado como segunda alternativa após a com-
pressão direta e só deve ser aplicado em extremidades, nunca no tórax.
c) Errada. As gazes encharcadas não devem ser trocadas, pois isso retira o coa-
gulo recém-formado. Devem ser acrescidas novas gazes.
e) Errada. Devem-se remover as roupas molhadas para evitar hipotermia.
Questão 4 (INICIATIVA GLOBAL/2016) Colares cervicais rígidos são bastante uti-
lizados em vítimas de trauma. A sua finalidade principal e específica é proteger a 
coluna cervical de compressão. Todas as afirmativas abaixo fazem parte das dire-
trizes para utilização de colares cervicais rígidos, EXCETO:
a) Seu uso isoladamente garante a imobilização adequada da coluna cervical do 
paciente.
b) Devem ser de tamanho adequado para cada paciente.
c) Não devem impedir a abertura da boca do paciente, espontânea ou realizada 
pelo socorrista caso ocorra vômito.
d) Não devem obstruir ou dificultar a ventilação.
Letra a.
O problema da questão está em ser uma ação isolada, e não é isso que significa o 
uso do colar cervical.
Questão 5 (CESPE/2013) Um homem de quarenta e sete anos de idade deu en-
trada em uma unidade de pronto-socorro após sofrer trauma automobilístico. O pa-
ciente chegou acompanhado de uma equipe de atendimento especializado pré-
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-hospitalar que, após empregar as medidas de avaliação primária, fez imobilização 
cervical completa e controle ventilatório com máscara facial. Na admissão, foi reali-
zada avaliação do paciente e confirmado traumatismo cranioencefálico (TCE). Após 
algumas horas, o paciente evoluiu com perda da consciência (escore 5 na escala de 
coma de Glasgow) e instabilidade hemodinâmica.
Considerando o caso clínico acima apresentado e os cuidados devidos em casos de 
trauma, julgue o item
A imobilização cervical feita no paciente durante o atendimento pré-hospitalar in-
dica que a equipe de atendimento já suspeitava de TCE. O equipamento usado na 
estabilização da coluna restringiu- se ao colar cervical, com o intuito de impedir os 
movimentos de lateralidade da cabeça.
Errado.
A suspeita para uso do colar cervical é de trauma raquimedular. No paciente com 
TCE, é indicativo o uso de colar cervical, pois possivelmente junto com o TCE pode 
ter o TRM. O erro da questão está em dizer que a estabilização da coluna se res-
tringe ao colar cervical, pois, além do colar, é necessário o KED, estabilizador da 
cabeça e a prancha rígida.
Questão 6 (CESPE/2005) O paciente politraumatizado é diferente de qualquer ou-
tro tipo de doente, pelas próprias circunstâncias que originaram o seu estado. De 
modo geral, era uma pessoa hígida e com saúde, até que, subitamente, devido a 
algum tipo de acidente, passou a estado grave. Acerca desse assunto, julgue os 
itens seguintes.
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Entre os principais cuidados pré-hospitalares com o paciente, incluem-se a manu-
tenção das vias aéreas, o controle de sangramentos externos, a imobilização e o 
transporte imediato do paciente.
Certo.
No atendimento pré-hospitalar, antes de remover o paciente, é importante atentar 
para a imobilização e situações que envolvam risco de morte, como a manutenção 
da via aérea e o controle de sangramentos.
Questão 7 (CESGRANRIO/PETROBRAS/2017) O transporte de um indivíduo que 
teve queda de uma altura de 4 metros deve ser adotado com o objetivo de não cau-
sar dano adicional. Ao imobilizar o doente com dispositivos de imobilização, este é 
estabilizado, diminuindo, assim, a sua mobilidade e as consequências dela.
Dessa forma, para uma adequada imobilização, deve-se proceder do seguin-
te modo:
a) acoplar o colar cervical, que é um equipamento destinado à imobilização total da 
cabeça da vítima e confeccionado com espuma recoberta de material impermeável 
e lavável.
b) dispensar a imobilização, se a vítima se levantar ou deambular no local do aci-
dente.
c) estimular a oferta adequada de oxigênio ao cérebro e a outras estruturas vitais.
d) imobilizar a vítima desde acima até abaixo do local de suspeita de uma lesão de 
coluna, utilizando-se a prancha longa.
e) utilizar o colete de imobilização dorsal (KED), objetivando a imobilização da co-
luna cervical, torácica e lombar, independentemente do colar.
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Letra d.
a) Errada. O uso do colar isoladamente não é suficiente para imobilizar a coluna 
da vítima.
b) Errada. No atendimento do trauma, não se deve transportar sem imobilizar.
c) Errada. A questão solicita a conduta na imobilização, e não na oxigenação.
e) Errada. O KED imobiliza a coluna torácica e lombar. A cervical será imobilizada 
pelo colar.
3. Tratamento Pré-Hospitalar da Vítima de Trauma de 
Extremidades e Imobilização
No começo da avaliação de um paciente com trauma em extremidade, deve-
-se priorizar o atendimento a situações graves, ou seja, que tenha risco de morte, 
como a parada cardíaca, respiratória e sangramentos em grandes quantidades. 
Porém, quando o paciente está estável do ponto de vista clínico, a avaliação das 
extremidades deve ser feita em busca de lesões.
Prioridade: controle de hemorragias e permeabilidade da via aérea.Quando o paciente apresenta entorse, luxação ou fratura, é necessário atendi-
mento imediato para melhoria do quadro clínico por meio da imobilização.
A imobilização deve ser realizada de forma adequada e o transporte ao 
hospital ocorrerá na sequência para realização de exame de imagem e de-
finição de conduta mais específica.
Mas por que devemos imobilizar as extremidades lesionadas? Vamos entender!
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Razões para a imobilização:
•	 alívio da dor;
•	 prevenção de outras lesões de músculos, nervos e vasos sanguíneos que es-
tão próximas ao osso fraturado;
•	 manutenção da perfusão (irrigação sanguínea) no membro lesionado.
Tipos de imobilização
Talas rígidas: dispositivos não flexíveis adaptados à extremidade fraturada 
para manter sua estabilidade e imobilização. Pode ser de madeira, papelão, arame 
ou alumínio recoberto de material plástico.
Servem para imobilizar: mãos, pés, punhos, tornozelos, antebraços e pernas.
Fonte: <http://equipamentospararesgate.com/tala-aramada-imobilizacao-eva-conjunto-4-pecas.
html>.
Talas de tração: são indicadas para imobilizar fraturas da diáfise (parte do 
meio) do fêmur em pacientes estáveis.
O fêmur é um osso que fica envolto pelo músculo da coxa (quadríceps). Quan-
do ocorre fratura nesse osso, o músculo quadríceps traciona o segmento fraturado 
para cima do outro fragmento ósseo. Resultado: as extremidades fraturadas pon-
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tiagudas ficam lesionando nervos, vasos e músculos, levando à hemorragia. Dessa 
forma, precisamos fazer uma tração na perna antes de imobilizar o membro inferior 
do paciente.
O uso da tala de tração ajuda no controle da dor e na estabilização do segmento 
fraturado.
Segue imagem da tala de tração.
Fonte: <http://www.resgatecnica.com.br/equipamento/aph/tala-de-tracao-de-femur/>.
A desvantagem na aplicação da tala de tração é que demora mais para insta-
lar, precisa de treinamento dos socorristas e demanda pelo menos dois socorristas 
para instalação (um para tracionar o membro inferior e outro para medir, montar e 
instalar a tala de tração).
Essas talas de tração não podem ser aplicadas quando há fraturas de fêmur 
associadas a lesões no joelho, luxações coxofemorais, fraturas de pelve, ou seja, 
apenas devem ser utilizadas nas fraturas isoladas de fêmur.
Caso ocorram essas situações de forma simultânea, o indicado é a tala rígida.
Observe a tala de tração aplicada em um paciente:
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Fonte: <http://poderdamentehumana.blogspot.com.br/2011/09/tala-de-tracao-de-femur.html>.
Prancha longa: serve para uma imobilização mais completa do paciente e para 
ajudar no transporte para o hospital.
Fonte: <http://relieftreinamento.yolasite.com/>.
Nas fraturas dos membros superiores, podemos usar outros materiais para imo-
bilização, como: bandagens, enfaixamento, ataduras, tipoias e as talas rígidas.
Nas fraturas de pelve (quadril), podemos utilizar o KED (Kendrick Extrication 
Device) invertido ou um imobilizador próprio de quadril.
Vamos relembrar a imagem do KED:
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Fonte: <http://www.kitdeprimeirossocorros.com.br/pre-hospitalar/colete-imobilizacao-dorsal-ke-
d-kendrick-extrication-device>.
No ambiente hospitalar, após a realização de exames de imagem, o médico de-
verá indicar uma imobilização mais específica, como uso do gesso, tração cutânea, 
tração transesquelética e indicação cirúrgica para fixar a fratura.
Questão 8 (FUNDEP/2013) Quais são os materiais e equipamentos utilizados na 
imobilização de fraturas de ossos longos?
Marque a alternativa CORRETA.
a) Prancha longa e colar cervical.
b) Prancha curta e KED.
c) Talas metálicas e tracionador de fêmur.
d) Tracionador de fêmur e KED.
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Letra c.
Quando pensamos em ossos longos, devemos nos lembrar do fêmur e da tíbia, 
dessa forma, no atendimento à vítima com esses ossos fraturados, será necessária 
a tala rígida ou a tala de tração, esta é específica para fraturas de fêmur.
Lembre-se de que o KED imobiliza a coluna torácica e lombar; o colar cervical, 
a coluna cervical; e a prancha, todo o corpo do paciente. A prancha serve para 
imobilizar e ajudar no transporte.
Questão 9 (IF FARROUPILHA/2014) Os Princípios de Ouro do Atendimento Pré-
-hospitalar ao traumatizado são prioridades de tratamento aos doentes com lesões 
múltiplas que os socorristas devem estabelecer. Analise as alternativas e assinale 
a INCORRETA.
a) Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter saturação de 
oxigênio superior a 95%.
b) Garantir a segurança dos socorristas e do doente.
c) Avaliar a situação para determinar a necessidade de solicitar outros recursos.
d) Cuidar da via aérea mantendo a coluna cervical estabilizada.
e) Reconhecer as lesões de risco de morte na avaliação secundária.
Letra e.
As lesões que promovam risco de morte devem ser reconhecidas já no exame/
avaliação primária. Todos os demais itens devem ser atendidos para o paciente 
em situação de trauma. O foco é primeiro atender as intercorrências que trazem 
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risco de morte. Ao ser identificada lesão do tipo fratura, entorse ou luxação, de-
ve-se imobilizar o membro e encaminhar ao hospital para que seja feito exame de 
imagem (raio – X) e tratamento definitivo.
Questão 10 (FGV/CODEBA/2016) Ao socorrer uma vítima com fratura no braço é 
importante imobilizar o membro até que chegue o socorro especializado ou a vítima 
seja transportada para o hospital.
Sobre a forma correta de realizar essa imobilização, analise as afirmativas a seguir.
I – A tala utilizada para realizar a imobilização deve ultrapassar as articulações 
acima e abaixo da fratura.
II – Em caso de fratura exposta, deve-se tentar recolocar o osso no lugar correto 
antes de realizar a imobilização.
III – Para improvisar uma tala pode-se usar qualquer material rígido ou semirrígi-
do como madeira ou papelão.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa IIII estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
Letra e.
I – Certo. Na imobilização o socorrista deve ter o cuidado de imobilizar a articula-
ção acima da fratura e abaixo da fratura.
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II – Errado. Na fratura exposta, o segmento fraturado não será recolocado no 
lugar pelo socorrista. Faz-se a imobilização do jeito que foi encontrada a fratura 
e remove-se o paciente para o hospital. No ambiente hospitalar, a correção será 
cirúrgica.
III – Certo. Em campo e sem recursos próprios, as imobilizações podem ser im-
provisadas, como o uso de madeira e faixas de tecido.
No ambiente hospitalar, o atendimento ao trauma de extremidades depende de 
realização de exames com raio X e tomografia para definição de diagnóstico (fratu-
ra, entorse, luxação) e definição de condutas. As condutas no ambiente hospitalar 
podem ser cirúrgicas com imobilização por meio de placas e parafusos, imobiliza-
ção com gesso ou uso de tração para alguns tipos específicos de fraturas, como a 
de fêmur.
4. Transporte e Remoção – Portaria n. 2048/2002
O transporte e a remoção de pacientes são ações de rotina nos serviços de saú-
de e, principalmente, em urgência e emergência, como do local do acidente para 
hospital, do hospital para outro hospital ou dentro do hospital, quando encaminha-
mos o paciente do pronto-socorro para outro serviço, como, por exemplo, para a 
tomografia ou o centro cirúrgico.
O objetivo da remoção é transportar o paciente e não gerar danos.
Vamos agora abordar a Portaria n. 2.048/2002, que aborda o atendimento pré-
-hospitalar móvel.
Vamos abordar nessa Portaria os seguintes aspectos:
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•	 sistema de regulação;
•	 atendimento móvel;
•	 equipes de profissionais dos atendimentos móveis;
•	 tipos de transportes;
•	 tipos de ambulâncias.
4.1. Sistema de Regulação
O sistema de regulação é o coordenador da rede de urgência e emergência. 
Vamos às informações e ao resumo sobre esse sistema na Portaria n. 2.048/2002?
A Regulação Médica das Urgências, baseada na implantação de suas Centrais de 
Regulação, é o elemento ordenador e orientador dos Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência.
As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou municipal, organi-
zam a relação entre os vários serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no Siste-
ma e gerando uma porta de comunicação aberta ao público em geral, por meio da 
qual os pedidos de socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados.
Como já mencionado, as necessidades imediatas da população ou necessidades 
agudas ou de urgência são pontos de pressão por respostas rápidas.
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O Sistema deve ser capaz de acolher a clientela, prestando-lhe atendimento e 
redirecionando-a para os locais adequados à continuidade do tratamento, por meio 
do trabalho integrado das Centrais de Regulação Médica de Urgências com outras 
Centrais de Regulação de leitos hospitalares, procedimentos de alta complexidade, 
exames complementares, internações e atendimentos domiciliares, consultas es-
pecializadas, consultas na rede básica de saúde, assistência social, transporte sani-
tário não urgente, informações e outros serviços e instituições, como, por exemplo, 
as Polícias Militares e a Defesa Civil.
Essas centrais, obrigatoriamente interligadas entre si, constituem um verdadei-
ro complexo regulador da assistência, ordenador dos fluxos gerais de necessidade/
resposta, que garante ao usuário do SUS a multiplicidade de respostas necessárias 
à satisfação de suas necessidades.
4.2. Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência o aten-
dimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um 
agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psi-
quiátricas) que possa levar a sofrimento, sequelas ou à morte, sendo necessário, 
portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço 
de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.
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Mas o que é o atendimento móvel?
Podemos chamar de atendimento pré-hospitalar móvel primário quando o pe-
dido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento pré-hospitalar 
móvel secundário, quando a solicitação partir de um serviço de saúde, no 
qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabiliza-
ção do quadro de urgência apresentado, mas necessite ser conduzido a outro ser-
viço de maior complexidade para a continuidade do tratamento.
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O Serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma 
atribuição da área da saúde, sendo vinculado a uma Central deRegulação, com 
equipe e frota de veículos compatíveis com as necessidades de saúde da popula-
ção de um município ou uma região, podendo, portanto, extrapolar os limites 
municipais.
Essa região de cobertura deve ser previamente definida, considerando-se as-
pectos demográficos, populacionais, territoriais, indicadores de saúde, oferta de 
serviços e fluxos habitualmente utilizados pela clientela. O serviço deve contar com 
a retaguarda da rede de serviços de saúde, devidamente regulada, disponibilizada 
conforme critérios de hierarquização e regionalização formalmente pactuados entre 
os gestores do sistema locorregional.
Características da central de regulação:
• deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema gratuito 
(192). O número de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser am-
plamente divulgado junto à comunidade.
• O médico regulador, após julgar cada caso, define a resposta mais adequada, 
seja um conselho médico, o envio de uma equipe de atendimento ao local da 
ocorrência ou, ainda, o acionamento de múltiplos meios.
• O atendimento no local é monitorado via rádio pelo médico regulador que 
orienta a equipe de intervenção quanto aos procedimentos necessários à con-
dução do caso.
• Deve existir uma rede de comunicação entre a Central, as ambulâncias e to-
dos os serviços que recebem os pacientes.
• Todos os pedidos de socorro médico que derem entrada por meio de ou-
tras centrais, como a da polícia militar (190), do corpo de bombeiros (193) 
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e quaisquer outras existentes, devem ser imediatamente retransmitidos à 
Central de Regulação por intermédio do sistema de comunicação, para que 
possam ser adequadamente regulados e atendidos.
Equipe profissional:
• profissionais de saúde: médico responsável técnico, intervencionista e regu-
lador, enfermeiro responsável técnico e assistencial, auxiliares e técnicos de 
enfermagem;
•	 equipe de profissionais não oriundos da saúde: telefonista, radioperador, con-
dutor de veículos de urgência, bombeiros militares.
Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
Ambulância: um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclu-
sivamente ao transporte de enfermos.
As ambulâncias são classificadas em:
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em de-
cúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções 
simples e de caráter eletivo.
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TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte 
inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com po-
tencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o 
serviço de destino.
TIPO C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-
-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de di-
fícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas).
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendi-
mento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/
ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensi-
vos. Esse veículo deve contar com os equipamentos médicos necessários para sua 
função.
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa 
utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa 
para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Depar-
tamento de Aviação Civil – DAC.
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviá-
rio, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipa-
mentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
Veículos de intervenção rápida: esses veículos, também chamados de veícu-
los leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica, são utilizados 
para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer supor-
te avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F.
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Outros veículos: veículos habituais adaptados para transporte de pacientes de 
baixo risco, sentados (por exemplo, pacientes crônicos), que não se caracterizem 
como veículos tipo lotação (ônibus, peruas etc.). Esse transporte só pode ser rea-
lizado com anuência médica.
Tripulação
Precisa ser capacitada para atendimento de urgências e emergências.
Ambulância do Tipo A: dois profissionais, sendo um motorista e um técnico 
ou auxiliar de enfermagem.
Ambulância do Tipo B: dois profissionais, sendo o motorista e um técnico ou 
auxiliar de enfermagem.
Ambulância do Tipo C: três profissionais militares, policiais rodoviários, bom-
beiros militares e/ou outros profissionais reconhecidos pelo gestor público, sendo 
um motorista e os outros dois, profissionais com capacitação e certificação em sal-
vamento e suporte básico de vida.
Ambulância do tipo D: três profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro 
e um médico.
Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado 
como de suporte avançado de vida e:
• para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e 
secundário, deve contar com o piloto, um médico e um enfermeiro;
• para o atendimento a urgências traumáticas em que sejam necessários pro-
cedimentos de salvamento, é indispensável a presença de profissional capa-
citado para isso.
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Embarcações: a equipe deve ser composta dois ou três profissionais, de acor-
do com o tipo de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embar-
cação e um auxiliar/técnico de enfermagem, em casos de suporte básico de vida, 
e um médico e um enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida.
Questão 11 (IBFC/2016) O transporte e remoção de clientes em atenção às ur-
gências e emergências se destaca por sua especificidade técnica e administrativa. 
Todo e qualquer deslocamento deve sempre ocorrer com autorização médica, pois 
este é o responsável em caracterizar o tipo de transporte mais adequado para o 
paciente. Existem vários tipos de ambulância utilizados na remoção de pacientes, 
a _______, é um veículo destinado ao transporteinter-hospitalar de pacientes com 
risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco 
de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção 
médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino. Complete a frase 
e a seguir assinale a alternativa correta.
a) Tipo A – Ambulância de Transporte.
b) Tipo B – Ambulância de Suporte Básico.
c) Tipo F – Embarcação de Transporte Médico.
d) Tipo C – Ambulância de Resgate.
e) Tipo D – Ambulância de Suporte Avançado.
Letra b.
Palavra-chave: suporte básico para tipo B.
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Questão 12 (IBFC/2016) Segundo a Portaria n. 2.048 de 05 de novembro de 
2002: “Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que 
se destine exclusivamente ao transporte de enfermos”.
Identifique os tipos de ambulâncias conforme a classificação da Portaria em ques-
tão:
TIPO ____ Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-
-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospi-
talar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial 
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de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço 
de destino.
TIPO ____ Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, des-
tinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos 
médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
TIPO ____ Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-hos-
pitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, 
com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em alturas).
TIPO ____ Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento 
e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de 
transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve 
contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.
TIPO ____ Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito 
horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples 
e de caráter eletivo.
TIPO ____ Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utili-
zada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para 
ações de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departa-
mento de Aviação Civil – DAC.
Marque a alternativa que corresponde a ordem correta dos tipos de ambulâncias, 
de cima para baixo.
a) TIPO F / TIPO E/ TIPO D / TIPO C / TIPO A / TIPO B.
b) TIPO A / TIPO F/ TIPO C / TIPO D / TIPO B / TIPO E.
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c) TIPO C / TIPO B/ TIPO A / TIPO F / TIPO E / TIPO D.
d) TIPO B / TIPO F/ TIPO C / TIPO D / TIPO A / TIPO E.
Letra d.
Questão 13 (FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011) Conforme a Portaria n. 2.048/GM/2002 
do Ministério da Saúde, para o transporte de um paciente com risco iminente de 
vida e que necessita de cuidados médicos intensivos, com materiais e equipamen-
tos apropriados para esta função, está indicado a ambulância de
a) transporte – tipo A e ambulância de resgate – tipo C.
b) suporte básico – tipo B e embarcação de transporte – tipo F.
c) transporte – tipo A e ambulância de suporte básico – tipo B.
d) suporte básico – tipo B e ambulância de resgate – tipo C.
e) suporte avançado – tipo D e embarcação de transporte – tipo F.
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Letra e.
5. Resolução COFEN n. 375/2011
Vamos detalhar as recomendações da Resolução COFEN n. 375/2011, que abor-
da a necessidade de haver enfermeiro nas ambulâncias e a não atuação do técnico 
de enfermagem sem a supervisão do enfermeiro nos transportes de pacientes. Essa 
resolução está suspensa por decisão judicial.
Vamos conhecer?
Art. 1º. A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel (terres-
tre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hos-
pitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido, somente deve ser 
desenvolvida na presença do Enfermeiro.
§ 1º A assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-Hospitalar, prestado 
por Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, somente poderá ser realizada sob a 
supervisão direta do Enfermeiro.
Art. 2º. No Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, os profissionais de Enferma-
gem deverão atender o disposto na Resolução COFEN n. 358/2009.
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Questão 14 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Segundo a Resolução COFEN n. 375/2011, 
em situações de risco, conhecido ou desconhecido, no atendimento pré-hospitalar, 
a assistência de enfermagem deverá ser executada
a) com a presença do enfermeiro.
b) sob a supervisão indireta do enfermeiro.
c) com a consulta de enfermagem efetuada pelo técnico de enfermagem
d) por técnicos de enfermagem supervisionada por médicos.
e) por técnicos e auxiliares de enfermagem, socorristas e paramédicos.
Letra a.
Se refere à obrigatoriedade da presença do enfermeiro no transporte de pacientes.
Questão 15 (FCC/TRT 16ª REGIÃO/2014) A Resolução COFEN n. 375/2011 dispõe 
sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, 
em situações de risco conhecido ou desconhecido. De acordo com essa legislação 
profissional, a assistência de enfermagem prestada por técnicos e auxiliares de en-
fermagem será desenvolvida
a) preferencialmente, na presença do enfermeiro, não sendo obrigatória na unida-
de móvel terrestre.
b) preferencialmente, na presença do enfermeiro, não sendo obrigatória na unida-
de móvel marítima.
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c) somente sob supervisão direta do enfermeiro ou de outro profissional de saúde 
especialista em urgência e emergência.
d) sem a presença do enfermeiro, desde que haja autorização do Conselho Regio-
nal de Enfermagem.
e) somente sob a supervisão direta do enfermeiro, em qualquer serviço pré-hos-
pitalar.
Letra e.
Novamente a cobrança da Resolução n. 375/2011 sobre a obrigatoriedade da pre-
sença do enfermeiro no transporte de paciente. Muito cuidado em relação a essa 
informação, pois atualmente essa Resolução está suspensa pelo Poder Judiciário.
6. Resolução do COFEN n. 588/2018
O COFEN emitiu uma Resolução sobre o transporte de paciente, trata-se da RE-
SOLUÇÃO COFEN N. 588/2018. É uma resolução curta e que pode ser cobrada em 
prova, vamos conhecer os artigos?
Art. 1º Aprovar a normatização de atuação da equipe de Enfermagem no processo de 
transporte de pacientes em ambiente interno aos serviços de saúde, nos termos do 
Anexo que é parte integrante da presente Resolução.
Parágrafo único. O Anexo de que trata o caput deste artigo contém as normas para 
atuação da equipe de enfermagem no processo de transporte de pacientes em ambien-
te interno aos serviços de saúde e está disponível no sítio de internet do Cofen (www.
portalcofen.gov.br).
Art. 2º Os profissionais de Enfermagem participam do processo de transporte do pa-
ciente em ambiente interno aos serviços de saúde, obedecidas às recomendações inser-
tas no anexo deste normativo.
Art. 3º O transporte do paciente hospitalizado faz parte das competências da 
equipe de enfermagem, devendo os serviços de saúde assegurar as condições 
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necessárias para atuação do profissional responsável pela condução do meio 
(maca ou cadeira de rodas).
Art. 4º Todas as intercorrências e intervenções ocorridas durante o processo de trans-
porte devem ser registradas no prontuário do paciente.
Observe que a parte mais importante dessa Resolução é descrever que não cabe 
a equipe de enfermagem conduzir a maca e a cadeira de rodas. Fique atento a isso!
Não compete aos profissionais de Enfermagem a condução do meio (maca e/ou 
cadeira de rodas) em que o paciente está sendo transportado.
A resolução anterior a essa sobre transporte de paciente trazia a recomendação 
de selecionar o tipo de profissional (Enfermeiro e Técnico de Enfermagem) que iria 
acompanhar o paciente pela classificação de paciente em cuidados mínimos, cuida-
do intermediário, alta dependência, semi-intensivo e intensivo.
A Nova Resolução não determina o tipo, mas orienta que deve ser avaliado caso 
a caso de acordo com o risco encontrado, observe como está descrito:
Obs.: � Por envolver a garantia da segurança do paciente, é mister compreender 
que o transporte do mesmo, carece de assistência contínua e que necessita 
da equipe de enfermagem, durante todo o seu processo. Para isso, deve-se 
assegurar a atuação de profissionais em quantitativo suficiente de acordo 
com o grau de complexidade que o caso requeira.
Vamos revisar esse sistema de classificação de paciente?
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A designação do profissional de enfermagem que prestará assistência ao pa-
ciente durante o transporte, deve considerar o nível de complexidade da assistência 
requerida:
I – Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de 
vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das neces-
sidades humanas básicas;
II – Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o 
ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais 
de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas;
III – Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, 
incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com 
total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades 
humanas básicas;
IV – Paciente de cuidados semi-intensivos (PCSI): paciente passível de 
instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, reque-
rendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada;
V – Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, 
com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo 
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.
Segundo o anexo da Resolução, o transporte do paciente possui três fases:
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Vamos verificar quais são as atribuições da equipe de enfermagem quanto a 
cada fase dessas?
Fase preparatória – Envolve a comunicação entre os locais de origem e desti-
no; avaliação da condição atual do paciente; escolha da equipe que irá acompanhar 
o paciente; preparo dos equipamentos para o transporte. Nesta fase, a comunica-
ção entre os setores é muito importante, antes da saída do paciente da unidade de 
origem. Essa comunicação deve considerar as informações sobre a situação clínica 
do paciente, continuidade da assistência de Enfermagem e liberação do setor de 
destino para o recebimento do mesmo.
Incumbe ao Enfermeiro da Unidade de origem:
• avaliar o estado geral do paciente;
• antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;
• conferir a provisão de equipamentos necessários à assistência durante o 
transporte;
• prever necessidade de vigilância e intervenção terapêutica durante o trans-
porte;
• avaliar distância a percorrer, possíveis obstáculos e tempo a ser despendido 
até o destino;
• selecionar o meio de transporte que atenda as necessidades de segurança do 
paciente;
• definir o(s) profissional(is) de Enfermagem que assistirá(ão) o paciente du-
rante o transporte;
• realizar comunicação entre a Unidade de origem e a Unidade receptora do 
paciente.
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Incumbe ao Técnico e/ou Auxiliar de Enfermagem da Unidade de ori-
gem:
• prestar assistência de enfermagem durante o transporte do paciente, con-
siderando a legislação em vigor e processo de assistência de enfermagem 
previstos pelo Enfermeiro;
• atuar na prevenção de possíveis instabilidades e complicações no estado ge-
ral do paciente;
• comunicar ao Enfermeiro toda e qualquer intercorrência ou complicaçãoocor-
rida durante o transporte, assim como proceder com o registro no prontuário.
Incumbe ao Atendente de Enfermagem da Unidade de origem:
a) auxiliar a equipe de enfermagem no transporte de clientes de baixo risco;
b) preparar macas e cadeiras de rodas.
Fase de transferência – É o transporte propriamente dito. Objetiva manter a 
integridade do paciente até o retorno ao seu local de origem. Compreende desde a 
mobilização do paciente do leito da Unidade de origem para o meio de transporte, 
até sua retirada do meio de transporte para o leito da Unidade receptora, incluindo:
a) monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado 
geral do paciente;
b) manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas vesicais e nasogástricas, 
drenos torácicos e cateteres endovenosos, garantindo o suporte hemodinâ-
mico, ventilatório e medicamentoso ao paciente;
c) utilizar medidas de proteção (grades, cintos de segurança, entre outras) para 
assegurar a integridade física do paciente; e
d) redobrar a vigilância nos casos de transporte de pacientes instáveis, obesos, 
inquietos, idosos, prematuros, crianças, politraumatizados, sob sedação.
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Fase de estabilização pós-transporte – Observação contínua, da estabilida-
de clínica do paciente transportado, considerando que instabilidades hemodinâmi-
cas podem ocorrer entre 30 minutos a 1 hora após o final do transporte.
Finalizamos nossa aula sobre assistência de enfermagem em imobilização pro-
visória. Assistência de enfermagem no transporte e remoção do paciente. Desejo a 
você sucesso na caminhada!
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RESUMO
Imobilização do Paciente
O PHTLS nos mostra as indicações clássicas para imobilização da colu-
na:
• sensibilidade à palpação da coluna;
• dor na coluna;
• estado mental alterado (lesão cerebral ou uso de drogas e álcool);
• incapacidade de se comunicar (idioma diferente ou criança);
• escala de Glasgow menor que 15;
• paralisia ou queixa neurológica.
Na avaliação da cena, deve-se presumir lesão medular nas seguintes 
situações:
•	 trauma na cabeça, no pescoço, no tronco ou na pelve;
•	 incidentes com aceleração e desaceleração (acidentes de automóveis ou atro-
pelamento);
•	 queda;
•	 mergulho em água rasa.
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Realizar as imobilizações necessárias:
•	 na suspeita de lesão na coluna, imobilizar na posição supina (decúbito dor-
sal), alinhada e neutra, sobre prancha rígida, iniciando pela estabilização e 
pelo alinhamento manual da cabeça (se não houver contraindicação). Essa 
estabilização deve ser mantida durante todo o tempo até a colocação do fixa-
dor de cabeça;
Fonte: http://pcmateriaisaph.com.br/produtos/equipamentos-de-seguranca-e-protecao/
• o alinhamento da cabeça está contraindicado e deve ser interrompido quando 
ocorrer piora da dor referida, piora do padrão respiratório, resistência volun-
tária ao movimento, início ou aumento de deficit neurológico e espasmos dos 
músculos do pescoço. Nesses casos, imobilizar a cabeça na posição encon-
trada;
• paciente que se encontra dentro de veículo: realizar a retirada rápida se pa-
ciente grave, cena insegura ou necessidade de acesso a outro paciente com 
lesões mais graves ou em PCR;
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•	 utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado.
KED
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfRIgAC/trabalho-sobre-imobilizacoes
•	 Após a retirada, imobilizar em prancha longa.
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Fonte: http://catalogohospitalar.com.br/prancha-longa-plastica-longa.html
Tratamento Pré-Hospitalar da Vítima de Trauma de Extremidades e 
Imobilização
Razões para a imobilização:
•	 alívio da dor;
•	 prevenção de outras lesões de músculos, nervos e vasos sanguíneos que es-
tão próximas ao osso fraturado;
•	 manutenção da perfusão (irrigação sanguínea) no membro lesionado.
Tipos de imobilização:
1. talas rígidas: dispositivos não flexíveis adaptados à extremidade fraturada 
para manter sua estabilidade e imobilização. Pode ser de madeira, papelão, arame 
ou alumínio recoberto de material plástico.
Servem para imobilizar: mãos, pés, punhos, tornozelos, antebraços e pernas.
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Fonte: http://equipamentospararesgate.com/tala-aramada-imobilizacao-eva-conjunto-4-pecas.
html
2. Talas de tração: são indicadas para imobilizar fraturas da diáfise (parte do 
meio) do fêmur em pacientes estáveis.
O fêmur é um osso que fica envolto pelo músculo da coxa (quadríceps). Quan-
do ocorre fratura nesse osso, o músculo quadríceps traciona o segmento fraturado 
para cima do outro fragmento ósseo. Resultado: as extremidades fraturadas pon-
tiagudas ficam lesionando nervos, vasos e músculos, levando à hemorragia. Dessa 
forma, precisamos fazer uma tração na perna antes de imobilizar o membro inferior 
do paciente.
O uso da tala de tração ajuda no controle da dor e na estabilização do segmento 
fraturado.
Segue imagem da tala de tração:
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Fonte: http://www.resgatecnica.com.br/equipamento/aph/tala-de-tracao-de-femur/
A desvantagem da aplicação da tala de tração é que demora mais para instalar, 
precisa de treinamento dos socorristas e demanda pelo menos 2 socorristas para 
instalação (um para tracionar o membro inferior e outro para medir, montar e ins-
talar a tala de tração).
Essas talas de tração não podem ser aplicadas quando há fraturas de fêmur 
associadas a lesões no joelho, luxações coxofemorais, fraturas de pelve, ou seja, 
apenas devem ser utilizadas nas fraturas isoladas de fêmur.
Caso ocorram essas situações de forma simultânea, o indicado é a tala rígida.
Observe a tala de tração aplicada em um paciente:
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Fonte: http://poderdamentehumana.blogspot.com.br/2011/09/tala-de-tracao-de-femur.html
3. Prancha longa: serve para uma imobilização mais completa do paciente e, 
também, para ajudar no transporte para o hospital.
Fonte: http://relieftreinamento.yolasite.com/
Nas fraturas dos membros superiores, podemos usar outros materiais para imo-
bilização, como: bandagens, enfaixamento, ataduras, tipoias e talas rígidas.
Nas fraturas de pelve (quadril), podemos utilizar o KED (Kendrick Extrication 
Device) invertido ou um imobilizador próprio de quadril.
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Transporte e Remoção – Portaria n. 2048/2002
•	 Sistema de regulação;
•	 atendimento móvel;
•	 equipes de profissionais dos atendimentos móveis;
•	 tipos de transportes;
•	 tipos de ambulâncias.
Sistema de Regulação
As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou municipal, organi-
zam a relação entre os vários serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no Siste-
ma e gerando uma porta de comunicação aberta ao público em geral, por meio da 
qual os pedidos de socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados.
Essas centrais, obrigatoriamente interligadas entre si, constituem um verdadei-
ro complexo regulador da assistência, ordenador dos fluxos gerais de necessidade/
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resposta, que garante ao usuário do SUS a multiplicidade de respostas necessárias 
à satisfação de suas necessidades.
Características da central de regulação:
• deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema gratuito 
(192). O número de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser am-
plamente divulgado junto à comunidade.
• O médico regulador, após julgar cada caso, define a resposta mais adequada, 
seja um conselho médico, o envio de uma equipe de atendimento ao local da 
ocorrência ou, ainda, o acionamento de múltiplos meios.
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• O atendimento no local é monitorado via rádio pelo médico regulador que 
orienta a equipe de intervenção quanto aos procedimentos necessários à con-
dução do caso.
• Deve existir uma rede de comunicação entre a Central, as ambulâncias e to-
dos os serviços que recebem os pacientes.
• Todos os pedidos de socorro médico que derem entrada por meio de ou-
tras centrais, como a da polícia militar (190), do corpo de bombeiros (193) 
e quaisquer outras existentes, devem ser imediatamente retransmitidos à 
Central de Regulação por intermédio do sistema de comunicação, para que 
possam ser adequadamente regulados e atendidos.
Equipe profissional:
•	 profissionais de saúde: médico responsável técnico, intervencionista e regu-
lador, enfermeiro responsável técnico e assistencial, auxiliares e técnicos de 
enfermagem;
•	 equipe de profissionais não oriundos da saúde: telefonista, radioperador, con-
dutor de veículos de urgência, bombeiros militares.
Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
AMBULÂNCIAS: um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine 
exclusivamente ao transporte de enfermos.
As ambulâncias são classificadas em:
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Resolução COFEN n. 375/2011 (suspensa pelo Poder Judiciário)
Art. 1º A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel (terres-
tre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hos-
pitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido, somente deve ser 
desenvolvida na presença do Enfermeiro.
§ 1º A assistência de enfermagem em qualquer serviço Pré-Hospitalar, prestado 
por Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, somente poderá ser realizada sob a 
supervisão direta do Enfermeiro.
Art. 2º No Atendimento Pré-Hospitalar e Inter-Hospitalar, os profissionais de Enferma-
gem deverão atender o disposto na Resolução COFEN n. 358/2009.
Não é de responsabilidade da equipe de enfermagem conduzir a maca e a cadeira 
de rodas.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Um trabalhador sofreu traumatismo 
raquimedular que provocou, além de paralisia dos músculos intercostais e abdo-
minais, dificuldade respiratória importante e tetraplegia. Qual é a área da coluna 
vertebral de ocorrência de tal trauma ou lesão?
a) Cervical
b) Torácica
c) Lombar
d) Sacral
e) Coccígea
Questão 2 (FCC/TRT 9ª REGIÃO/2013) Uma vítima de atropelamento por carro 
está sendo transportada em prancha longa para a ambulância. Observa-se que foi

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