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Oferta Agregada
1. Oferta clássica e keynesiana
2. Curva de oferta de Lucas 
3. Curva de oferta de Phillips
Profa. Dra. Maria Carolina Gullo
Oferta agregada
Produto demandado (Y): Y= C+I+G+(X-m)
Produto Potencial (Yp): é o produto que pode ser elaborado
utilizando plenamente todos os recursos disponíveis na economia
(trabalho, capital, recursos naturais e capacidade empresarial)
Produto Efetivamente elaborado (Ye): é o produto que realmente é
elaborado.
- Não há garantias de que Ye = Y
- Se Ye = Yp, temos uma situação de plena utilização dos recursos
ou uma situação de pleno emprego.
- Oferta agregada: oferta de todos os bens e serviços de uma
economia.
- Objetivo: verificar qual o comportamento da oferta agregada e
que variáveis podem influenciá-la, principalmente os Preços.
1. Oferta agregada Clássica (de pleno emprego ou 
oferta de longo prazo)
Oferta da economia resultante da plena utilização da 
capacidade de produção da economia. 
P
YYe = Yp
Oferta de pleno 
emprego (longo 
prazo)
1. Oferta agregada clássica
HIPÓTESES:
A) Preços flexíveis
B) Salários flexíveis 
P
YYe=Yp
Oferta agregada 
clássica (longo prazo)
Ajuste rápido da economia para o
pleno emprego. Preços e salários se
ajustam rapidamente.
Não há necessidade de intervenção do
governo na economia.
Políticas econômicas interferem
somente no nível de preços.
Pe
{
Demanda agregada
http://www.heritage.org/index/
2. Oferta agregada Keynesiana
HIPÓTESES:
A)Preços rígidos
B)Salários rígidos 
P
YYp
Oferta de longo prazo
Ajuste lento da economia para o pleno 
emprego.
Necessidade de intervenção do 
governo na economia.
Políticas econômicas interferem no 
nível de produto.
Pe
{
Demanda agregada
Oferta Keynesiana
3. Curva de Oferta de Lucas
HIPÓTESES
a) Os agentes formam expectativas em relação aos
preços futuros de acordo com o que esperam da
demanda agregada futura.
b) O salário nominal de hoje é determinado em função do
nível de preços esperado no futuro.
c) O nível de oferta corrente (atual) desviará do produto
potencial de acordo com os desvios do nível de preços
efetivo em relação ao nível de preço esperado.
FUNÇÃO 
Onde: Yo = produto efetivo;
Yp = produto potencial;
P = preço corrente;
Pe = preço esperado; e
 = coeficiente de ajustamento de Yp. ( mede a sensibilidade de
resposta do produto a mudanças inesperadas de preços)
)PP(YY ep
o −+= 
INTERPRETAÇÃO DA FUNÇÃO
As empresas estão pagando, hoje,
salários com base em Pe < P. Os
salário de hoje são baixos levando a
mais contratação de trabalho e mais
Yo.
pe YYPP 
INTERPRETAÇÃO DA FUNÇÃO
As empresas estão pagando, hoje,
salários com base em Pe>P. Os
salário de hoje são altos, levando ao
desemprego e menos Yo.
p
o
e YYPP 
ANÁLISE GRÁFICA
YPY0 Y1
Pe<P
Pe =P
Pe >P
Oferta de 
longo prazo
Oferta de 
curto prazo
CONCLUSÕES
a) O nível de preços afeta a oferta
agregada somente no curto prazo.
b) Políticas econômicas afetam o
produto no curto prazo.
a) No longo prazo políticas econômicas
afetam somente o nível de preços.
Exemplo: Suponha, que o nível de preços esperado seja Pe que
corresponde ao nível no qual, dada certa expectativa em relação as
políticas monetária e fiscal, a curva de DA esperada intercepta o
produto potencial, conforme figura abaixo:
• Ver explicação do Gráfico 
pg 294
• Caso ocorra um aumento inesperado quer da
oferta de moeda, quer dos gastos públicos, a curva
de demanda agregada efetiva será DA2 e não mais
DA 1.Com isso, dada uma oferta agregada de curto
prazo obtida com base em certa expectativa de
preços, o nível de preços efetivo será superior ao
esperado, situando-se em P 1, com o que o
produto será superior ao potencial - Y1. Nesse
nível de produto, haverá superemprego, o que
pressiona os salários nominais. Quando os agentes
revêem suas expectativas de preços ou quando
renegociam-se os salários nominais, a curva de
oferta agregada de curto prazo se desloca para
cima (para OAcP2) , levando à nova ampliação dos
preços com redução no produto, que volta ao nível
potencial, como pode ser visto na Figura 7.5. No
longo prazo, o resultado final é apenas uma
elevação dos preços, não existindo efeito sobre o
nível de renda. Assim, novamente, no longo prazo,
vale a hipótese clássica de uma curva de oferta
agregada vertical
METAS DE INFLAÇÃO (Pe)
Fonte: http://www.bcb.gov.br/Pec/metas/TabelaMetaseResultados.pdf
ANO
META 
(%)
IPCA (%)
IPCA - META 
(p.p)
Intervalo de 
tolerância 
(+ ou -)
1999 8,00 8,94 0,94 2,0 p.p.
2000 6,00 5,97 (0,03) 2,0 p.p.
2001 4,00 7,67 3,67 2,0 p.p.
2002 3,50 12,53 9,03 2,0 p.p.
2003 3,25 6,05 2,0 p.p.
2003 4,00 9,30 5,30 2,5 p.p.
2004 3,75 3,85 2,5 p.p.
2004 5,50 7,60 2,10 2,5 p.p.
2005 5,50 5,69 0,19 2,5 p.p.
2006 4,50 3,14 (1,36) 2,5 p.p.
2007 4,50 4,46 (0,04) 2,0 p.p.
2008 4,50 5,90 1,40 2,0 p.p 
2009 4,50 4,31 (0,19) 2,0 p.p 
2010 4,50 5,91 1,41 2,0 p.p 
2011 4,50 6,50 2,00 2,0 p.p 
2012 4,50 5,84 1,34 2,0 p.p 
2013 4,50 5,91 1,41 2,0 p.p 
2014 4,50 6,41 1,91 2,0 p.p 
2015 4,50 10,67 6,17 2,0 p.p 
2016 4,50 7,01* 2,51 2,0 p.p 
2017 4,50 5,04* 0,54 1,5 p.p.
*Previsão conforme pesquisa Focus do Banco Central de 14/10/2016
3.CURVA DE OFERTA DE PHILLIPS
O PROBLEMA: Mostrar que a oferta agregada, no curto
prazo, sendo horizontal, a demanda agregada não seria a
única determinante do nível de produto, conforme o
modelo keynesiano, nem tão irrelevante, como no modelo
clássico, que determina somente o nível de preços.
A curva de Phillips relaciona inflação e desemprego, ou
ainda, estabelece uma relação inversa entre taxas de
inflação e desemprego.
Pode ser deduzida com base na OA, inicialmente c/ base
no modelo de preços defasados, e depois incorporando
expectativas onde pode se chegar a discutir tanto o papel
das expectativas como dos choques de oferta.
Deduzindo a Curva de Phillips
• Começa-se c/formulação simples da curva de OA em que o
nível de preços do período corrente oscila em torno do
nível de preços do período anterior, de acordo com a
diferença entre taxa de desemprego efetiva e a taxa de
desemprego natural
𝑃 = 𝑃−1 [ 1-§(ʯ- ʯ𝑁)]
Onde:
§ parâmetro que mede a sensibilidade do salário nominal em relação
ao desemprego~;
ʯ = taxa de desemprego
ʯ𝑁 = taxa de desemprego natural
Deduzindo a Curva de Phillips
• Da expressão anterior deduz-se a curva de Phillips, 
rearranjando os termos:
𝑃 −𝑃−1
𝑃−1
= -§(ʯ- ʯ𝑁)
O termo do lado esquerdo é a definição de taxa de inflação, que 
chamaremos de n, assim temos:
n = -§(ʯ- ʯ𝑁) que evidencia a relação inversa entre 
inflação e taxa de desemprego.
CURVA DE PHILLIPS BÁSICA
Taxa de variação 
dos salários (%)
W/W
Taxa de 
desemprego 
(%)
0
4%
Curva que mostra a relação
entre a taxa de variação dos
salários e a taxa de
desemprego.
CURVA DE PHILLIPS TRADICIONAL
Taxa de 
inflação 
(%)
Taxa de 
desemprego 
(%)
0
4%
Oferta de 
longo prazo
D
B
Curva que 
mostra a 
relação 
entre a taxa 
de inflação 
e a taxa de 
desemprego
(-)
(+)
OFERTA AGREGADA
Taxa de 
inflação 
(%)
Yo
0
4%
Oferta de 
longo prazo
B
D
Oferta de 
curto prazo
P0
Y0 Y1 
P1
INTERPRETAÇÃO 
PWY ++1
PWY −−0
Deslocamentos da curva de Phillips
•A) Expectativas de inflação
•B) Choques de Oferta
A.1 Expectativas adaptativas:
Os indivíduoscorrigem suas expectativas em relação ao valor
esperado de uma variável de acordo com os erros que cometeram no
passado. Os agentes acham que o passado recente é a melhor
previsão para o presente e o futuro. Se no período anterior o agente
subestimou a taxa de inflação ele corrigirá sua nova expectativa
levando em consideração a subestimação.
Inércia inflacionária: se no passado havia inflação ela tende a se
perpetuar deslocando a curva de Phillips para cima, ocasionando uma
aceleração inflacionária e vice versa. Se os indivíduos estão jogando a
inflação do passado para o futuro a única forma de combatê-la é
fazer com que o desemprego se situe acima da taxa natural de modo
que os trabalhadores passem a aceitar menores reajustes salariais,
ocasionando declínio da inflação e as expectativas se invertam no
futuro.
Deslocamentos da curva de Phillips
A.2 Expectativas Racionais:
Os agentes levam em consideração todas as informações disponíveis,
maximizando sua utilização na formação das expectativas, inclusive aquelas
relacionadas ao comportamento da política econômica.
Versão simples: as expectativas são formuladas com base no conjunto de
informações disponíveis hoje.
Versão forte: em suas expectativas, os agentes sempre acertam, na média, o
valor efetivo da variável.
Ex. Se o governo fosse aumentar a oferta de moeda os trabalhadores iriam
incorporar tal fato nas negociações dos contratos de trabalho tornando nula
(sem efeito) a política monetária.
Exercício
• Escolha um índice de inflação e monte uma tabela e um gráfico com o 
comportamento deste índice e da taxa e desemprego do Brasil de 
2000 à 2019.
• Poste o arquivo em excell na pasta “exercício 07 abril”. 
• Pode ser feito em dupla.
• Verificar se a curva de Phillips se aplica a economia brasileira
	Slide 1: Oferta Agregada 1. Oferta clássica e keynesiana 2. Curva de oferta de Lucas 3. Curva de oferta de Phillips 
	Slide 2: Oferta agregada
	Slide 3: 1. Oferta agregada Clássica (de pleno emprego ou oferta de longo prazo)
	Slide 4: 1. Oferta agregada clássica
	Slide 5: 2. Oferta agregada Keynesiana
	Slide 6: 3. Curva de Oferta de Lucas
	Slide 7: FUNÇÃO 
	Slide 8: INTERPRETAÇÃO DA FUNÇÃO
	Slide 9: INTERPRETAÇÃO DA FUNÇÃO
	Slide 10: ANÁLISE GRÁFICA
	Slide 11: CONCLUSÕES
	Slide 12: Exemplo: Suponha, que o nível de preços esperado seja Pe que corresponde ao nível no qual, dada certa expectativa em relação as políticas monetária e fiscal, a curva de DA esperada intercepta o produto potencial, conforme figura abaixo: 
	Slide 13: METAS DE INFLAÇÃO (Pe)
	Slide 14: 3.CURVA DE OFERTA DE PHILLIPS
	Slide 15: Deduzindo a Curva de Phillips
	Slide 16: Deduzindo a Curva de Phillips
	Slide 17: CURVA DE PHILLIPS BÁSICA
	Slide 18: CURVA DE PHILLIPS TRADICIONAL
	Slide 19: OFERTA AGREGADA
	Slide 20: INTERPRETAÇÃO 
	Slide 21: Deslocamentos da curva de Phillips
	Slide 22: Deslocamentos da curva de Phillips
	Slide 23: Exercício

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