Buscar

Colocação pronominal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROVA GERAL DE PORTUGUÊS – 2º TRIMESTRE 
 
1) Leia o conto. 
Flor, telefone, moça 
 
Não, não é conto. Sou apenas um sujeito que escuta algumas vezes, que outras não escuta, e vai 
passando. Naquele dia escutei, certamente porque era a amiga quem falava, e é doce ouvir os amigos, 
ainda quando não falem, porque amigo tem o dom de se fazer compreender até sem sinais. Até sem olhos. 
Falava-se de cemitérios? De telefones? Não me lembro. De qualquer modo, a amiga – bom, agora 
me recordo que a conversa era sobre flores – ficou subitamente grave, sua voz murchou um pouquinho. – 
Sei de um caso de flor que é tão triste! 
E sorrindo: 
– Mas você não vai acreditar, juro. 
Quem sabe? Tudo depende da pessoa que conta, como do jeito de contar. Há dias em que não 
depende nem disso: estamos possuídos de universal credulidade. E daí, argumento máximo, a amiga 
asseverou que a história era verdadeira. 
– Era uma moça que morava na rua General Polidoro, começou ela. Perto do cemitério São 
João Batista. Você sabe, quem mora por ali, queira ou não queira, tem de tomar conhecimento da morte. 
Toda hora está passando enterro, e a gente acaba por se interessar. Não é tão empolgante como navios 
ou casamentos, ou carruagem de rei, mas sempre merece ser olhado. A moça, naturalmente, gostava 
mais de ver passar enterro do que de não ver nada. E se fosse ficar triste diante de tanto corpo 
desfilando, havia de estar bem arranjada. 
[...] 
ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de aprendiz. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. [Fragmento] 
 
Identifique no texto: 
a) narrador. __________________________________________________________________________ 
b) o espaço: __________________________________________________________________________ 
c) tempo____________________________________________________________________________ 
 
2) Leia as orações abaixo e classifique-as em orações coordenadas aditivas, adversativas, 
alternativas, conclusivas ou explicativas: 
a) Eles estão brigando muito, por isso irão se divorciar. ________________________________________ 
b) Decida-se, Carol! Ora você gosta de pizza, ora gosta de chocolate! _____________________________ 
c) Mariah quer brincar mais, mas está muito cansada. _________________________________________ 
d) Maitê está comendo muito chocolate Milka; logo irá engordar. ______________________________ 
e) Como sanduíche ou tomo suco de frutas? _________________________________________________ 
f) Fez uma ótima prova; merece, pois, um prêmio. ____________________________________________ 
CENTRO SINODAL DE ENSINO MÉDIO DOROTHEA SCHÄFKE 
UNIDADE DE ENSINO DOROTHEA I 
ALUNO: ______________________________________________ TURMA: 901 DATA: _____/_____/________ 
PROFESSORA: Édina Morgana Porcher Herold NOTA: ________________ / 8,00 
3) Em relação aos elos coesivos destacados, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. 
( ) Em “Se perguntássemos[...]”, o elemento destacado traduz a noção de condição. 
( ) Em “Porém, o que, em tese, parece ser uma obviedade[...]”, o termo em destaque pode ser substituído 
pela estrutura “ no entanto”, sem alterar o sentido do fragmento. 
( ) No fragmento “[...] em poder e grandeza, até submeter todas as potências do mundo[...]”,o termo em 
destaque indica semanticamente limite. 
( ) Em “[...]ora contrariando, ora confirmando,[...]”, os elos destacados coordenam duas estruturas 
oracionais alternativas. 
( ) No fragmento “É bem verdade que, de acordo com esse conceito de pleno domínio[...]”, o elemento d 
estacado faz referência ao termo anterior. 
 
É correta a alternativa: 
a) VFVFV d) VVVFF 
b) FVFVF e) FFFFV 
c) VVVVF 
 
4) Corrija as frases de acordo com as regras de colocação pronominal da gramática normativa. 
a) Me avisarão quando meus irmãos estiverem prontos para sair. ________________________________ 
b) Área de risco! Não aproxime-se. ________________________________________________________ 
c) Todos pediram-me a resposta. _________________________________________________________ 
d) Me fale a verdade! ___________________________________________________________________ 
e) Lhe tratarão mais bondosamente. _______________________________________________________ 
f) Algo era-me totalmente familiar naquela situação... _________________________________________ 
 
5) Imagine o pronome entre parênteses no lugar devido e aponte onde não deve haver próclise: 
a) Não entristeças. (te) 
b) Deus favoreça. (o) 
c) Espero que faças justiça. (se) 
d) Gabriel e Vicente, apresentem em posição de sentido. (se) 
e) Ninguém faça de rogado. (se) 
 
6) Do lugar onde ......., ....... um belo panorama, em que o céu ...... com a terra. 
a) se encontravam - divisava-se - se ligava 
b) se encontravam - divisava-se - ligava-se 
c) se encontravam - se divisava - ligava-se 
d) encontravam-se - divisava-se - se ligava 
e) encontravam-se - se divisava - se ligava 
 
 
 
7) O texto a seguir foi extraído do livro de memórias do escritor e jornalista carioca, que nasceu em 1926, 
Carlos Heitor Cony. Um livro de memórias é “relato que alguém faz, frequentemente, na forma de obra 
literária, a partir de acontecimentos históricos dos quais participou ou foi testemunha, ou que estão 
fundamentados em sua vida particular”. Não deve ser confundido com autobiografia. Leia-o para 
responder às questões. 
 
O suor e a lágrima 
Fazia calor no Rio, quarenta graus e qualquer coisa, quase quarenta e um. No dia seguinte, os 
jornais diriam que fora o dia mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos 
Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos (ref. 1). Pelo menos aqui no Rio são raros esses 
engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos. 
Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer 
o trono de um rei desolado de um reino desolante. 
O engraxate era gordo e estava com calor – o que me pareceu óbvio. Elogiou meu sapato, cromo 
italiano, fabricante ilustre, os Rossetti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso 
estou sempre de tênis. 
Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe 
a testa e a calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, 
que era abundante. 
Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movimentos rápidos em torno da biqueira, mas 
a todo o instante o usava para enxugar-se – caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano. E foi 
assim que a testa e a calva do valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu 
um brilho de espelho, à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados. 
Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou 
espantado, retribuiu a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar no resto dos meus 
dias. 
Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. 
Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por míseros tostões fizera um filho do povo 
suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho humano salgado como 
lágrimas. 
CONY, Carlos Heitor. In: Eu aos pedaços: memórias. São Paulo: Leya, 2010. p. 114-115. 
 
No seguinte enunciado – “Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos” 
(ref. 1) – a relação entre as orações está implícita. Marque a única alternativa que explicita o sentido que 
esse enunciado tem no texto. 
a) Quando cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado; mesmo assim, decidi engraxar os sapatos. 
b) Quando cheguei, havia engraxate no Santos Dumont porque o voo estava atrasado; então, decidi 
engraxar os sapatos. 
c) Cheguei ao Santos Dumont quando o voo estavaatrasado, porém decidi engraxar os sapatos. 
Cheguei ao Santos Dumont, mas o voo estava atrasado, por isso decidi engraxar os sapatos. 
 
8) Das alternativas abaixo assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto 
abaixo. 
O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de mudanças sociais no 
nível interno e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder regulador do Estado. 
_________________ a estonteante rapidez e abrangência _________ tais mudanças ocorrem, é preciso 
considerar que em qualquer sociedade, em todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao 
sistema social. 
a) portanto – de que 
b) de maneira que – a que 
c) embora – com que 
d) quando – de que 
9) Relacione as orações em destaque às ideias que expressam: 
 
a) Aditiva 
b) Adversativa 
c) Alternativa 
d) Explicativa 
e) Conclusiva 
 
( ) Ou lutas contra a corrente, ou serás levado por ela. 
( ) Espere com paciência, pois haverá outras oportunidades. 
( ) A garota tem boa vontade, portanto será promovida. 
( ) Esforçaram-se muito, porém não conseguiram um bom resultado. 
( ) Às vezes há mundos num grão de areia e nada num coração humano. 
( ) Chute para a frente ou passe a bola para mim. 
( ) Estou cansado, pois trabalhei muito. 
( ) Vive mentindo, logo não devemos acreditar nele. 
( ) Fez de tudo para salvá-lo, mas não conseguiu. 
( ) Não gosto de natação nem de outros esportes aquáticos. 
 
 
10) Considere as orações a seguir: 
 
I. De modo algum me afastarei de ti. 
II. Assim que chegar, encontre-me na sala de reunião. 
III. Convidar-me-iam para a festa. 
 
A alternativa que traz, correta e respectivamente, a classificação da colocação pronominal das orações 
acima é: 
 
a) Mesóclise, próclise e ênclise. 
b) Mesóclise, ênclise e próclise. 
c) Próclise, ênclise e mesóclise. 
d) Próclise, mesóclise e ênclise. 
e) Ênclise, mesóclise e próclise. 
 
11) Leia o poema. 
SONETO DE SEPARAÇÃO 
De repente do riso fez-se o pranto 
Silencioso e branco como a bruma 
E das bocas unidas fez-se a espuma 
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. 
De repente da calma fez-se o vento 
Que dos olhos desfez a última chama 
E da paixão fez-se o pressentimento 
E do momento imóvel fez-se o drama. 
De repente, não mais que de repente 
Fez-se de triste o que se fez amante 
E de sozinho o que se fez contente 
Fez-se do amigo próximo o distante 
Fez-se da vida uma aventura errante 
De repente, não mais que de repente. 
(Vinícius de Morais) 
 
"De repente do riso fez-se o pranto". 
À colocação do pronome "se" depois do verbo fazer (fez-se) dá-se o nome de: 
a) próclise 
b) ênclise 
c) mesóclise 
d) pronome 
e) mesóclise imprópria

Mais conteúdos dessa disciplina