Buscar

APOSTILA GERAL - 1 TERMO

Prévia do material em texto

Faculdade de Medicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE RESUMOS 
DO 1º TERMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lucca Cristófano de Souza 
 
 
ÍNDICE 
 
Anatomia..........................................................................................03 
Bioquímica........................................................................................46 
Comunicação em Saúde.......................................................................72 
Embriologia......................................................................................82 
Ética, Política e Sociedade.................................................................106 
Genética e Biologia Molecular............................................................128 
Histologia.......................................................................................164 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
Esses resumos foram todos feitos de acordo com as aulas teóricas, livro-texto e 
gabarito de prova das matérias do primeiro termo. As matérias de PPM I e PAPP 
I não possuem resumos pelo fato de serem mais práticas, PAPP inserido nas 
atividades da Atenção Primária e no caso do PPM, será disponibilizado os 
roteiros das aulas no Aprender. 
É sempre muito bom acompanhar a apostila e o que o professor diz para 
anotações de algo que tenha faltado ou então algo novo. 
 
1 
 ETIMOLOGIA DE ANATOMIA 
ana (em partes) + tome (cortar) 
ANATOMIA HUMANA 
✓ ANATOMIA TOPOGRÁFICA/REGIONAL → 
estudo dos órgãos do corpo por regiões; 
✓ ANATOMIA SISTÊMICA → estudo dos órgãos 
que compõem um determinado sistema 
(conjunto de órgãos que se reúnem para 
realizar uma mesma função); 
✓ ANATOMIA CLÍNICA → estabelece a relação 
de anatomia no contexto da prática médica. 
POSIÇÃO ANATÔMICA 
Corpo ereto, cabeça voltada para a frente, olhar no 
horizonte, membros superiores pendentes 
lateralmente ao corpo com as palmas das mãos 
voltadas para fora, e os membros inferiores próximos, 
pés paralelos e voltados anteriormente. 
 
PLANOS ANATÔMICOS 
PLANOS DE DELIMITAÇÃO 
São os planos “limites”, como se colocássemos um 
corpo em um cubo e denominássemos as delimitações: 
✓ Superior (Cranial) e Inferior (Podálico); 
✓ Lateral Direita e Lateral Esquerda; 
✓ Anterior (Ventral) e Posterior (Dorsal). 
 
PLANOS DE SECÇÃO 
Planos de corte do corpo: 
✓ PARASSAGITAL E SAGITAL MEDIANO : 
plano que divide longitudinalmente o corpo 
em lateral direito e lateral esquerdo; no plano 
sagital mediano, ocorre a divisão proporcional 
das partes a partir do nariz, esterno, coluna 
vertebral e cicatriz umbilical; 
✓ FRONTAL (CORONAL): plano que divide (e 
faz ângulo reto com o sagital) o corpo em 
anterior (ventral) e posterior (dorsal); 
dividindo proporcionalmente a partir das 
orelhas e dos ombros. 
✓ TRANSVERSAL: plano que divide o corpo em 
superior (cranial) e inferior (podálico); 
dividindo proporcionalmente a partir da 
cicatriz umbilical. 
 
 
 
2 
EIXOS ANATÔMICOS 
São linhas imaginárias que determinam o movimento 
específico e se relacionam com determinado plano: 
PLANOS EIXOS MOVIMENTO 
Sagital Latero-Lateral Flexão/Extensão 
Frontal Antero-
Posterior 
Abdução/Adução 
Transversal Crânio-
Podálico/ 
Longitudinal 
Rotação Medial 
e Lateral 
 
TERMOS DE POSIÇÃO 
Auxiliam na comparação de posições entre órgãos: 
✓ Superior e Inferior (Médio) 
✓ Lateral Esq. E Lateral Dir. (Médio) 
✓ Anterior e Posterior (Médio) 
✓ Proximal e Distal (Médio) – se refere à 
proximidade do crânio. 
✓ Medial e Lateral (Intermédio) – se refere à 
proximidade do plano sagital mediano. 
✓ Superficial e Profundo 
✓ Interno e Externo 
ABREVIAÇÕES 
*Para se referir ao plural devemos dobrar a última letra 
(exs.: oo. → ossos, ligg. → ligamentos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o. → osso 
lig. → ligamento 
n. → nervo 
m. → músculo 
v. → veia 
a. → artéria 
 
3 
INTRODUÇÃO 
O Sistema Esquelético é composto por partes rígidas e 
não tão rígidas (cartilagens); possui mais ou menos 
206 ossos (varia de autor para autor, pois alguns 
consideram na infância – período de maior número de 
cartilagens que futuramente serão substituídas pelo 
tecido ósseo (processo de ossificação endocondral); ou 
então não consideram os ossículos da orelha média 
(martelo, estribo e bigorna). 
*Caixa Torácica expande e relaxa quando inspiramos e 
expiramos, graças às cartilagens que conferem a 
elasticidade. 
 
FUNÇÕES 
✓ Rigidez (sustentação); 
✓ Suporte; 
✓ Proteção dos Órgãos Vitais; 
✓ Fixação Muscular (músculo puxa os ossos); 
✓ Alavancagem 
✓ Produção de Células Sanguíneas (Medulas 
Ósseas – vermelhas na fase inicial, também 
presente em alguns ossos em fases já 
avançadas; mas geralmente nas fases 
superiores estão presentes as amarelas 
(tutano) – o transplante de medula óssea 
geralmente é feito pelos ossos do esterno); 
✓ Depósitos de íons cálcio (Ca) e fósforo (P). 
APARELHO LOCOMOTOR 
O Aparelho Locomotor é 
formado pelos seguintes 
sistemas: Esquelético, Articular 
e Muscular. 
Todos os sistemas têm juntos 
uma função: locomoção. 
SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS 
✓ SUBSTÂNCIA COMPACTA → rígida, confere 
rigidez aos ossos; 
✓ SUBSTÂNCIA ESPONJOSA → trabeculada, 
confere a elasticidade aos ossos. 
 
*OBS 1: Num impacto, a força exercida encontra uma 
força de resistência da substância compacta, e quando 
atravessa por essa e encontra a parte esponjosa, essa 
força exercida é dissipada. 
*OBS 2: Exceção do Díploe: as calotas cranianas 
possuem duas camadas de substâncias compactas 
envolvendo uma camada de substância esponjosa 
(forte proteção do encéfalo). 
PERIÓSTEO 
DEFINIÇÃO/CONCEITO 
Periósteo é uma membrana de Tecido Conjuntivo que 
recobre o corpo dos ossos (exceto nas epífises dos 
ossos longos (cartilagens), e nem no osso alveolar 
propriamente dito). 
 
4 
FUNÇÕES 
✓ Recobre o corpo dos ossos; 
✓ Sensibilidade (nervos); 
✓ Nutrição (vasos sanguíneos); 
✓ Aumento em espessura. 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
OSSOS LONGOS 
Comprimento excede a 
largura e a espessura - 
comprimento longitudinal. 
Compreende as Epífises 
Proximal e Distal, a Diáfise, a 
Cartilagem ou Disco Epifisial 
(presente em crianças e 
adolescentes, já que auxilia 
no crescimento dos ossos), e 
o Canal Medular (cavidade 
tubular, contém a medula 
óssea). 
Exemplos: Fêmur, Rádio, 
Ulna, Úmero, Clavícula. 
OSSOS ALONGADOS 
Achatados, o comprimento excede a largura e a 
espessura, porém não possui as epífises proximal e 
distal, cavidade medular, e cartilagem epifisial. 
Exemplo: costelas. 
OSSOS PLANOS 
Comprimento e largura se equivalem, mas a espessura 
não. Presença da Díploe (formada por uma camada de 
substância esponjosa compreendida entre duas 
camadas de substâncias compactas). 
Exemplos: ossos da calota craniana (exs.: frontal, 
occipital, parietais, temporais). 
OSSOS CURTOS 
Comprimento, largura e espessura se equivalem. 
Exemplos: ossos do carpo e do tarso. 
*SESAMOIDES → são ossos curtos presos por tendões 
(ex.: patela). 
OSSOS PNEUMÁTICOS 
Possuem cavidades preenchidas por ar no seu interior. 
Exemplo: crânio, maxila. 
*SINUSITE: seios infeccionados (mucosa edemaciada), 
há dificuldade da passagem do ar. 
OSSOS IRREGULARES 
Ossos que não possuem uma forma específica. 
Exemplos: vértebras lombares, mandíbula, zigomático. 
CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA 
ESQUELETO AXIAL 
São os ossos do eixo central – ossos do crânio, hioide, 
esterno, vértebras e costelas. 
ESQUELETO APENDICULAR 
São os ossos dos membros superiores e inferiores 
(partes livres) com seus cíngulos (raízes, partes que 
conectam os membros ao tronco). 
✓ MEMBROS SUPERIORES 
➢ Cíngulos: escápula e clavícula 
➢ Partes Livres: úmero, ulna, rádio, 
ossos do carpo (carpais), metacarpos 
e falanges. 
✓ MEMBROS INFERIORES 
➢ Cíngulos: ossos do quadril (ísquio, ílio 
e púbis) 
➢ Partes Livres: fêmur, patela, tíbia, 
fíbula, ossos do tarso, metatarsos e 
falanges. 
OSSOS ACESSÓRIOS 
São os ossosextras do corpo, uma variação anatômica 
que deriva principalmente do osso occipital. 
ACIDENTES ANATÔMICOS 
São reparos ósseos, sempre estudados do maior 
acidente para o menor acidente. Alguns exemplos: 
linhas glúteas, crista ilíaca, acetábulo, trocânter maior 
e menor. 
*Dica p/ prova: em 2021, foi cobrado não só exemplos, 
como a definição de alguns acidentes em âmbitos 
gerais, como: corpo, incisura, processo (interessante 
pesquisar os demais). 
 
5 
CÍNGULOS (RAÍZES) 
CLAVÍCULA 
✓ Extremidade Acromial (lateral) 
✓ Extremidade Esternal (medial e arredondada) 
✓ Tubérculo Conoide (extremidade acromial, 
inferior e posterior) 
 
ESCÁPULA 
✓ Acrômio 
✓ Processo Coracoide 
✓ Cavidade Glenoide 
✓ Espinha da Escápula 
✓ Fossa Supra-Espinal 
✓ Fossa Infra-Espinal 
✓ Fossa Subescapular 
✓ Margem Medial da Escápula 
✓ Ângulo Inferior 
 
PARTE LIVRE 
ÚMERO 
✓ Cabeça do Úmero 
✓ Colo Anatômico 
✓ Colo Cirúrgico 
✓ Tubérculo Maior 
✓ Tubérculo Menor 
✓ Sulco Intertubercular 
✓ Capítulo do Úmero 
✓ Tróclea do Úmero 
✓ Epicôndilo Medial do Úmero (Sulco do N. 
Ulnar) 
✓ Epicôndilo Lateral do Úmero 
✓ Fossa Coronoidea 
✓ Fossa do Olecrano 
 
ULNA 
✓ Olécrano 
✓ Incisura Troclear 
✓ Processo Coronoide da Ulna 
✓ Processo Estiloide da Ulna 
 
 
6 
RÁDIO 
✓ Cabeça do Rádio 
✓ Colo do Rádio 
✓ Tuberosidade do Rádio 
✓ Processo Estiloide do Rádio 
✓ Tubérculo Dorsal 
 
 
OSSOS DO CARPO 
✓ O. Escafoide 
✓ O. Semilunar 
✓ O. Piramidal 
✓ O. Pisiforme 
✓ O. Trapézio 
✓ O. Trapezoide 
✓ O. Capitato 
✓ O. Hamato 
 
OSSOS DO METACARPO 
✓ Base dos Oo. Metacarpais 
✓ Corpo dos Oo. Metacarpais 
✓ Cabeça dos Oo. Metacarpais 
 
OSSOS FALANGES 
(PROXIMAL, MÉDIA E DISTAL) 
✓ Base da Falange 
✓ Corpo da Falange 
✓ Cabeça da Falange 
 
 
 
7 
CÍNGULO (RAÍZ) 
OSSOS DO QUADRIL 
✓ Fossa do Acetábulo 
✓ Face Semilunar 
✓ Incisura do Acetábulo 
✓ Crista Ilíaca 
✓ Espinha Ilíaca Antero Superior 
✓ Incisura Isquiática Maior 
✓ Incisura Isquiática Menor 
✓ Espinha Isquiática 
✓ Túber Isquiático 
✓ Forame Obturado 
✓ Fossa Ilíaca 
✓ Linha Arqueada 
✓ Eminência Iliopúbica 
✓ Linha Pectínea do Púbis 
✓ Face Sinfisial 
✓ Face Auricular 
 
OBS.: Ílio + Ísquio + Púbis → OSSOS DO QUADRIL 
OBS. 2: Ossos do Quadril + Sacro/Cóccix → PELVE 
PARTE LIVRE 
FÊMUR 
✓ Cabeça do Fêmur 
✓ Fóvea da Cabeça do Fêmur 
✓ Colo do Fêmur 
✓ Trocânter Maior 
✓ Trocânter Menor 
✓ Crista Intertrocantérica 
✓ Linha Áspera 
✓ Face Poplítea 
✓ Côndilo Medial do Fêmur 
✓ Côndilo Lateral do Fêmur 
✓ Epicôndilo Lateral do Fêmur 
✓ Epicôndilo Medial do Fêmur 
✓ Face Patelar 
 
PATELA 
 
 
8 
TÍBIA 
✓ Côndilo Medial da Tíbia 
✓ Côndilo Lateral da Tíbia 
✓ Eminência Intercondilar 
✓ Tuberosidade da Tíbia 
✓ Maléolo Medial 
✓ Face Articular Inferior 
✓ Incisura Fibular 
 
FÍBULA 
✓ Cabeça da Fíbula 
✓ Ápice da Cabeça da Fíbula 
✓ Colo da Fíbula 
✓ Face Articular do Maléolo Lateral 
✓ Maléolo Lateral 
 
OSSOS DO TARSO 
✓ O. Tálus 
✓ Tróclea do Tálus 
✓ O. Calcâneo 
✓ O. Navicular 
✓ O. Cuboide 
✓ O. Cuneiforme Medial 
✓ O. Cuneiforme Intermédio 
✓ O. Cuneiforme Lateral 
OSSOS DO METATARSO 
✓ Base dos Oo. Metatarsais 
✓ Corpo dos Oo. Metatarsais 
✓ Cabeça dos Oo. Metatarsais 
OSSOS FALANGES 
(PROXIMAL, MÉDIA E DISTAL) 
✓ Base da Falange 
✓ Corpo da Falange 
✓ Cabeça da Falange 
 
 
9 
CRÂNIO 
O Crânio é um conjunto de ossos que estão 
organizados em: 
✓ NEUROCRÂNIO → são os ossos da calota 
craniana; 
✓ VISCEROCRÂNIO → são os ossos da face. 
NEUROCRÂNIO (8) 
✓ O. Frontal (vista anterior e superior) 
✓ Oo. Parietais (vista superior e lateral) 
✓ Oo. Temporais (vista lateral, inferior e interna) 
✓ O. Occipital (vista posterior) 
✓ O. Esfenoide (vista interna, inferior e lateral) 
✓ O. Etmoide (vista interna e anterior) 
VISCEROCRÂNIO (14) 
✓ Oo. Nasais (vista anterior e lateral) 
✓ Oo. Zigomático (vista anterior e lateral) 
✓ Oo. Maxila (vista anterior, lateral e inferior) 
✓ O. Mandíbula (vista anterior e lateral) 
✓ Oo. Palatinos (vista inferior) 
✓ O. Vômer 
✓ Oo. Lacrimais 
✓ Oo. Conchas Nasais 
 
VISTA ANTERIOR DA FACE EXOCRANIANA 
EXTERNA 
✓ Arco Supraciliar (acima da margem supra-
orbital) 
✓ Órbita (composta por faces orbitais do o. 
zigomático, do o. maxila, o. frontal, do o. 
etmoide, e das asas maior e menor do 
esfenoide; o. lacrimal e processo orbital do o. 
palatino) 
✓ Abertura Piriforme (formato de pêra) 
✓ Mento (O. Mandíbula) 
✓ Corpo da Mandíbula 
 
VISTA LATERAL DA FACE EXOCRANIANA 
EXTERNA 
✓ Ptério (ponto craniométrico em forma de H, 
encontro dos oo. Frontal, parietal, temporal e 
esfenoide) 
✓ Arco Zigomático 
✓ Meato Acústico Externo ou Poro (O. Temporal) 
✓ Processo Mastoide (O. Temporal) 
✓ Processo Estiloide do O. Temporal 
✓ Ramo da Mandíbula 
✓ Côndilo da Mandíbula 
✓ Margem Inferior da Mandíbula (Ângulo) 
 
 
10 
VISTA POSTERIOR DA FACE EXOCRANIANA 
EXTERNA 
✓ Protuberância Occipital Externa (local da 
úlcera de decúbito do Sr. Afrânio) 
 
FOSSA CEREBRAL ANTERIOR 
✓ Crista Etmoidal (O. Etmoide) 
✓ Lâmina Cribiforme (O. Etmoide – nervo 
olfatório) 
 
FOSSA CEREBRAL MÉDIA 
✓ Canal Óptico (anterior à Sela Turca) 
✓ Sela Turca (Fossa Hipofisária) 
✓ Asa Menor do Esfenoide 
✓ Fissura Orbital Superior (passagem dos nervos 
cranianos) 
✓ Asa Maior do Esfenoide 
✓ Forame Redondo 
✓ Forame Oval 
✓ Forame Espinhoso 
✓ Canal Carótico (abertura interna – artéria 
interna) 
✓ Forame Jugular (veia jugular interna) 
✓ Parte petrosa do O. Temporal (ossículos da 
orelha média – bigorna, estribo e martelo) 
✓ Meato Acústico Interno ou Poro (O. Temporal) 
 
FOSSA CEREBRAL POSTERIOR 
✓ Forame Magno (Medula Espinal) 
✓ Fossa Cerebelar (aloja o cerebelo) 
✓ Canal do Hipoglosso 
✓ Sulco do Seio Transverso 
✓ Sulco do Seio Sigmoide 
✓ Protuberância Occipital Interna 
 
VISTA INFERIOR DA FACE EXOCRANIANA 
EXTERNA 
✓ Processo Palatino da Maxila (Palato Duro) 
✓ Lâmina Palatina do O. Palatino (Palato Duro) 
✓ Processo Pterigoide do O. Esfenoide 
✓ Processo Mastoide (O. Esfenoide) 
✓ Processo Estiloide do O. Temporal 
✓ Canal Carótico (abertura externa) 
✓ Forame Jugular (medial ao processo estiloide 
do O. Temporal) 
✓ Forame Magno (O. Occipital) 
✓ Processo Articular do O. Occipital 
 
11 
 
COLUNA VERTEBRAL 
VÉRTEBRAS TÍPICAS 
✓ Corpo Vertebral 
✓ Arco Vertebral 
✓ Lâmina do Arco Vertebral 
✓ Pedículo do Arco Vertebral 
✓ Forame Vertebral 
✓ Processo Espinhoso 
✓ Processos Transversos 
✓ Processos Articulares Superiores 
✓ Processos Articulares Inferiores 
✓ Forame Intervertebrais (entre as incisuras 
superior e inferior) 
 
 
 
 
VÉRTEBRAS CERVICAIS (7) 
São em quantidade de 7, nas quais as duas primeiras 
(Atlas e Áxis possuem algumas diferenças das outras 
(CIII – CVII), mostradas abaixo: 
✓ CI (Atlas) – não possui processo espinhoso. 
➢ Arco Anterior 
➢ Arco Posterior 
➢ Face Articular Superior 
➢ Fóvea do Dente 
✓ CII (Áxis) 
➢ Dente do Áxis (anterior) 
✓ CIII – CVII 
➢ Forame Transversário (nos processos 
transversos do arco vertebral) 
➢ Processo Espinhoso Bífido – com 
exceção da CVII que possui um 
processo espinhoso pontiagudo) 
➢ Unco do Corpo (superior) 
 
 
VÉRTEBRAS TORÁXICAS (12) 
✓ Processo Espinhoso (afilado e inclinado 
inferiormente) 
✓ Fóveas Costais (superior e inferior, no corpo 
vertebral junto ao pedículo) 
✓ Fóveas Costais Transversas (nas extremidades dos 
processos transversos) – as fóveas são locais de 
articulação com a costela. 
 
12 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES (5) 
✓ Processo Espinhoso (quadrilátero e retilíneo) 
 
VÉRTEBRAS SACRAIS (5) 
Essas vértebras se fundem para formar o sacro, que 
possui 2 faces (pélvica – lisa e côncava, e dorsal – 
rugosa e convexa). 
✓ Promontório 
✓ Forames Sacrais – apresentam-se em 4 pares. 
✓ Crista Sacral Mediana e Laterais (posterior) 
✓ Canal Sacral (continuidade do canal vertebral) 
✓ Hiato Sacral (abertura inferior do canal sacral – 
pela ausência de lâmina e processo espinhoso 
de S5). 
✓ Face Auricular (lateral – articula-se com oosso 
do quadril) 
 
 
CÓCCIX (4) 
É um osso formado pelo conjunto de 4 vértebras 
coccígeas; pequeno, triangular, remanescente da 
cauda e inserção músculo e ligamento. 
 
CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
✓ LORDOSE: curvatura normal da coluna que 
surge com a extensão do corpo a partir da 
posição fetal → concavidades, cervical e 
lombar; 
✓ CIFOSE: curvatura normal da coluna conferida 
pela fase fetal, pela posição em que se 
encontra o bebê → convexidades, torácica e 
sacral; 
✓ ESCOLIOSE: é uma curvatura anormal da 
coluna para um dos lados do tronco, 
determinada pela rotação das vértebras, em C 
ou em S. 
 
 
13 
DEFINIÇÃO E FUNÇÕES 
Se trata do fechamento superior e inferior que oclui 
abertura inferior do tronco, dando suporte aos órgãos 
abdomino-pélvicos – não deixando com que estes 
caiam por musculatura enfraquecida (prolapso 
urogenital). 
O Soalho Pélvico Feminino é formado pelos óstios da 
uretra, vaginal e anal – todos vistos em posição 
ginecológica. 
PERITÔNIO 
É uma fáscia (membrana serosa) que reveste as 
paredes da cavidade abdominal – peritônio parietal; e 
recobre os órgãos abdomino-pélvicos – peritônio 
visceral. 
DIAFRAGMA DA PELVE 
Sua função é sustentar as vísceras pélvicas. Ele limita a 
mobilidade e resiste ao aumento de pressão intra-
abdominal. 
Possui as seguintes estruturas: 
1. Fáscia Visceral (deriva do tecido 
Extraperitoneal) 
2. Fáscia Superior do Diafragma da Pelve 
3. Músculo Levantador do Ânus e Coccígeo 
4. Fáscia Inferior do Diafragma da Pelve 
 
PERÍNEO 
Região em forma de losango dividida em dois trígonos, 
delimitados lateralmente pelos túberes isquiáticos, 
superiormente pela sínfise púbica, e inferiormente 
pelo sacro e cóccix. 
1. Trígono Urogenital 
2. Trígono Anal 
*Ao centro há o Corpo do Períneo. 
TRÍGONO UROGENITAL 
Possui as seguintes estruturas: 
1. Pele; 
2. Fáscia Superficial do Períneo (Tecido 
Subcutâneo); 
3. Fáscia Profunda do Períneo 
4. Espaço Superficial do Períneo 
➢ M. Transverso Superficial do Períneo 
➢ M. Isquiocavernoso – envolve o ramo 
do pênis e do clitóris (auxilia na ereção 
de ambos) 
➢ M. Bulboesponjoso – ereção, cobre o 
bulbo do vestíbulo e realiza a 
constrição da vagina na mulher, e 
expulsa as últimas gotas de urina e 
sêmen da uretra. 
5. Fáscia Inferior do Trígono Urogenital 
6. Espaço Profundo do Períneo 
➢ M. Transverso Profundo do Períneo 
➢ M. Esfíncter Externo da Uretra 
7. Fáscia Superior do Trígono Urogenital 
 
 
 
14 
TRÍGONO ANAL 
Possui as seguintes estruturas: 
1. Pele; 
2. Fáscia Superficial; 
3. Fossa Isquioanal → possui o Nervo Pudendo 
(dor), que inerva o corpo do períneo – se 
houver abcessos (pus), deve-se fazer uma 
punção. 
*Observar o Lig. Anococcígeo, e os Mm. Esfíncter 
Externo do Ânus e o Levantador do Ânus. 
CENTRO TENDÍNEO DO PERÍNEO OU CORPO 
DO PERÍNEO 
Local de amarradura/encontro dos óstios vaginal e anal 
(local onde ocorre o prolapso urogenital). 
Portanto é o local de encontro dos músculos: 
Bulboesponjoso, Transverso Superficial, Transverso 
Profundo e Esfíncter Externo do Ânus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
ÓRGÃOS GENITAIS 
INTERNOS 
São os órgãos que atuam no processo de reprodução. 
✓ Ovários (gônadas femininas) – produção do 
óvulo (gameta feminino); 
✓ Tubas Uterinas – encaminhamento desse 
óvulo para o útero; 
✓ Útero – nidação e desenvolvimento do feto; 
✓ Vagina – passagem de espermatozoide no ato 
sexual, e do feto no parto normal. 
 
EXTERNOS 
São os órgãos (excitatórios e de lubrificação) 
coadjuvantes da reprodução, além de protegerem a 
região. Ao conjunto dos órgãos externos dá-se o nome 
de pudendo ou vulva. 
✓ Monte do Púbis (Monte de Vênus) 
✓ Lábios Maiores do Pudendo 
✓ Lábios Menores do Pudendo 
✓ Clitóris 
✓ Vestíbulo da Vagina 
✓ Bulbo do Vestíbulo 
✓ Glândulas Vestibulares Maiores (Bartholin) 
 
PERITÔNIO 
São lâminas duplas de membrana serosa que recobrem 
os órgãos e as paredes das cavidades, podem ser 
denominados: 
✓ PERITÔNIO VISCERAL: recobrem os órgãos; 
✓ PERITÔNIO PARIETAL: recobrem as paredes. 
FUNÇÕES: Proteção dos órgãos, ligação dos órgãos à 
parede ou então a outro órgão, permite a mobilidade 
dos órgãos – sendo assim chamados: 
✓ Órgãos Peritoneais – mobilidade (ex.: ovário, 
cólon sigmoide e parte superior do reto). 
✓ Órgãos Parcialmente Peritoneais – pouca 
mobilidade (ex.: uretra e reto). 
✓ Órgãos Retroperitoneais – s/ mobilidade (ex.: 
rins e ureteres). 
OVÁRIOS (2) 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
São as gônadas femininas, podendo serem vistos 
somente na vista posterior. Possuem forma ovoide, 
achatados, antes da menstruação possuem cor branco-
rósea; após sucessivas ovulações possuem cor róseo-
acinzentado, recoberto por cicatriz albicans, têm o 
tamanho parecido ao de uma ameixa (4 a 5 cm). São 
laterais ao útero, na parede lateral da pelve menor. Faz 
parte do Sistema Genital Feminino e do Sistema 
Endócrino. 
FUNÇÕES 
� Ovogênese – processo que consiste na 
formação de óvulos; em intervalos de 28 dias 
os ovócitos maturam-se até se tornarem 
óvulos (gametas femininos). 
� Glândula Endócrina – produzem estrógeno 
(que estimulam os caracteres secundários 
femininos – mamas, aumento do quadril, 
atuação na tonalidade da voz, pelos pubianos), 
e progesterona (estimula o desenvolvimento e 
o equilíbrio hormonal na gravidez, vida fértil). 
 
16 
LIGAMENTOS 
✓ LIGAMENTO PRÓPRIO DO OVÁRIO OU ÚTERO-
OVÁRICO: fixa a parte medial do ovário na 
parte lateral do útero; 
✓ LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO : liga o 
ovário lateralmente à parede da pelve; 
✓ LIGAMENTO MESOVÁRIO: fixa o ovário ao 
ligamento largo. 
 
TUBAS UTERINAS 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
São um órgão duplo (assim como os ovários), medindo 
aproximadamente de 12 a 15 cm. A sua extremidade 
medial fica lateralmente na região do corno do útero, 
enquanto a extremidade distal fica livre. 
*LIGAMENTO MESOSSALPINGE – fixa as tubas ao 
ligamento largo. 
 
 
FUNÇÕES 
✓ Captação do óvulo (fimbrias – varredura); 
✓ Local onde ocorre a fecundação; 
✓ Encaminhamento do óvulo ao útero. 
PORÇÕES 
✓ INFUNDÍBULO: possui uma abertura em seu 
centro denominada óstio abdominal da tuba 
uterina, além de fimbrias (falsos pés) que 
realizam movimentos ciliares para a captura do 
óvulo; 
✓ AMPOLA: local de fertilização; 
✓ ISTMO: porção estreita, menos calibrosa e 
menos móvel; 
✓ PARTE UTERINA (INTRAMURAL) : possui o 
óstio uterino da tuba, que permite a entrada 
do óvulo e sua fixação no endométrio 
(nidação). 
 
COMUNICAÇÕES E GRAVIDEZ ECTÓPICA 
✓ Comunicações com o meio ambiente – 
através do útero e vagina. 
✓ Com a cavidade peritoneal – pelo infundíbulo. 
GRAVIDEZ ECTÓPICA ➔ implantação do futuro 
embrião em outro lugar que não seja o útero (porção 
superior do endométrio) – ex.: gravidez tubária. 
Ocorre o fechamento do lúmen, geralmente por 
peritonite (infecção); o embrião então começa a se 
desenvolver na tuba, e conforme vai crescendo o 
embrião essa tuba rompe e não ocorre o 
prosseguimento da gravidez) – sangue e outros 
resquícios do embrião cai na cavidade pélvica também 
causando peritonite. 
 
 
17 
ÚTERO 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
É um órgão central e oco em formato de pêra, com 
musculatura lisa (que possibilita os movimentos 
peristálticos – contração e relaxamento). Possui as 
seguintes medidas: 7 – 10 cm de comprimento, 4 – 5 
cm de largura e 2 – 3 cm de espessura. Se encontra na 
cavidade da pelve menor, na região mediana, entre a 
bexiga e colo sigmoide e reto. Sua parte superior se liga 
nas tubas uterinas, enquanto sua parte inferior se 
conecta à vagina. Irrigado pela artéria uterina. 
FUNÇÕES 
✓ Permite a descamação e a eliminação dos 
restos menstruais; 
✓ Contrai e relaxa na hora do parto para 
eliminação do feto (permite a volta ao normal). 
ESCAVAÇÕES 
✓ ESCAVAÇÃO VESICOUTERINA (posteriormente 
à bexiga e anteriormente ao útero); 
✓ ESCAVAÇÃORETOUTERINA – Fundo de Saco 
de Douglas (anteriormente ao reto e 
posteriormente ao útero). 
*Punção de Douglas ➔ punção vaginal feita na 
escavação retouterina. 
 
LIGAMENTOS 
✓ LIGAMENTO LARGO: sobra do peritônio (que 
recobriu quase que totalmente o útero) nas 
laterais – diferencia em: Mesométrio, 
Mesovário e Mesossalpinge; 
✓ LIGAMENTO REDONDO: fixa o útero na região 
da sínfise púbica e lábios maiores (sai abaixo da 
tuba uterina anterior lateral, desce até o 
ligamento inguinal e fixa na região do monte 
púbis; 
✓ LIGAMENTO UTEROSSACRO: fixa a parte do 
istmo do útero no sacro; 
✓ LIGAMENTO TRANSVERSO: fixa o colo do útero 
na parede lateral. 
✓ MESOMÉTRIO – fixa o útero na região da 
parede lateral. 
 
PORÇÕES 
✓ Externamente: 
➢ Fundo – possui o corno (local de 
inserção das tubas uterinas); 
➢ Corpo 
➢ Istmo – parte mais afilada; 
➢ Colo 
✓ Internamente: 
➢ Abertura para as tubas (óstio da tuba 
uterina); 
➢ Canal Cervical 
➢ Óstio Uterino 
➢ Fórnice da Vagina (anterior e 
posterior). 
*Fórnices Anterior e Posterior → neste último faz-se 
coleta ou injetam coisas, por ser uma região de fácil 
acesso pela cavidade abdominal. 
 
CAMADAS 
Do interno para o externo, temos: 
✓ ENDOMÉTRIO – mucosa 
✓ MIOMÉTRIO – muscular 
✓ PERIMÉTRIO – serosa 
 
18 
 
REGIÕES DO LIGAMENTO LARGO 
✓ MESOSSALPINGE – fixa as tubas uterinas ao 
ligamento largo; 
✓ MESOVÁRIO – fixa o ovário no ligamento largo; 
✓ MESOMÉTRIO – fixa o útero na região da 
parede lateral. 
*O espaço entre a lâmina anterior e posterior do 
ligamento largo onde se encontram os vasos é 
denominado Paramétrio. Deve-se tomar cuidado pois 
a infecção pode adentrar por essa região. 
 
VAGINA 
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
É um órgão tubular, fibromuscular (músculo 
membranáceo – capacidade de dilatação); considerado 
o órgão de cópula feminino. Possui 8cm de 
comprimento (dilata até 10 cm para auxílio durante o 
parto); é o canal de parto (normal), lubrificada pela 
intensa rede vascular da mucosa, e aumenta 
lubrificação na excitação sexual. 
LOCALIZAÇÃO 
(“NASCEMOS ENTRE FEZES E URINA”) 
É localizada entre a bexiga urinária e o reto – possui 
contato com o meio externo através do óstio vaginal 
(na região central entre os lábios e abaixo do ureter). 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
Ao conjunto de órgãos da Genitália Externa Feminina 
dá-se o nome de Pudendo ou Vulva. São eles: 
✓ MONTE DO PÚBIS: recoberto por pelos 
pubianos (puberdade – fator hormonal); 
✓ LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO: duas pregas 
de tecido que apresentam externamente pelos 
pubianos lateralmente, vascularização – 
quando as pernas estão aduzidas há o 
encontro das pregas formando a Rima do 
Pudendo; 
✓ LÁBIOS MENORES DO PUDENDO: duas pregas 
glabras (s/ pelos), com bastante irrigação – se 
estendem anteriormente formando o prepúcio 
do clitóris (protege o frênulo e glande da 
clitóris; o ramo é protegido pelo M. 
Isquiocavernoso). 
✓ CLITÓRIS: órgão erétil, trabeculado e poroso, 
quando ocorre o ingurgitamento sanguíneo, a 
glande do clitóris sai do prepúcio e se expõem; 
✓ VESTÍBULO: região entre os lábios menores, 
que contém superiormente o óstio da uretra e 
inferiormente o óstio da vagina. 
Retirando-se a pele temos: 
✓ BULBO DO VESTÍBULO: massa de tecido erétil 
que fica abaixo do bulbo esponjoso; 
✓ GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES : 
desembocam no canal vaginal, promovendo 
lubrificação para auxílio no ato sexual 
(Glândulas de Bartholin). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O Sistema Muscular é constituído histologicamente por 
miofibrilas (actina e miosina – proteínas musculares 
contráteis); constitui cerca da metade do peso total do 
corpo, e pode ser dividido em 3 tipos: 
✓ MÚSCULO LISO (vísceras e vasos sanguíneos); 
✓ MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO (são fixos 
aos ossos, conferindo movimentação de um 
segmento); 
✓ MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO (presente no 
Miocárdio). 
FUNÇÕES 
Confere forma ao corpo, vísceras ocas e vasos 
sanguíneos; Promove movimento e manutenção da 
postura. 
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
PARTES 
✓ Tendão Proximal – fixo (ORIGEM) 
✓ Tendão Distal – móvel (INSERÇÃO) 
✓ VENTRE – parte contrátil 
✓ FÁSCIA MUSCULAR - revestimento 
TIPOS DE TENDÕES 
São esbranquiçados por conter fibras colágenas. 
✓ Cilíndrico 
✓ Laminar (Aponeurose) 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM 
✓ Uníceps 
✓ Bíceps 
✓ Tríceps 
✓ Quadríceps 
FÁSCIAS E SEPTOS 
✓ FÁSCIA: é o revestimento individualizado de 
músculos e regiões musculares; 
✓ SEPTOS: divisão em compartimentos anterior, 
posterior, lateral e medial) – da fáscia externa 
que se estende e se espessa até o osso. 
 
TERMINOLOGIA 
✓ De acordo com a localização; 
✓ De acordo com a função; 
✓ De acordo com a forma. 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
✓ AGONISTA – realiza sua ação normal; 
✓ ANTAGONISTA – realiza uma ação contrária; 
✓ SINERGISTA – se unem para realizar uma 
mesma ação; 
✓ FIXADOR – fixam uma articulação, uma 
postura. 
NEUROTRANSMISSORES 
NEUROTRANSMISSÃO → Sistema Nervoso Central 
emite um comando muscular através da sua região 
anterior por uma fibra motora, que vai levar até o 
músculo (ganha fibra nervosa), e estimula a placa 
motora do músculo (contração) – acetilcolina trazida 
 
20 
pelo axônio estimula placa motora (o ecstasy vai 
desorganizar a neurotransmissão, provocando os 
espasmos). 
ESPASMOS → São movimentações incontroláveis dos 
músculos (contração e relaxamento) causadas por 
estímulos de neurotransmissores. O excesso de 
ecstasy causou espasmos, por alteração à nível celular 
nervoso ou muscular, alterando o tampão ácido-base. 
 
BOLSAS E BAINHAS SINOVIAIS 
Têm a função de proteger os tendões e músculos. 
MEMBROS SUPERIORES 
OMBRO 
✓ MÚSCULO DELTOIDE – Origem: clavícula e 
escápula; atravessa uma articulação, Inserção: 
úmero. 
➢ Anteriormente: potente flexor (do 
braço); 
➢ Lateralmente: potente abdutor (do 
braço); 
➢ Posteriormente: potente extensor (do 
braço). 
✓ MÚSCULO SUPRA-ESPINAL – Origem: fossa 
supra-espinal (escápula), Inserção: tubérculo 
maior do úmero. Potente abdutor do braço. 
✓ MÚSCULO INFRA-ESPINAL – Origem: fossa 
infra-espinal (escápula), Inserção: tubérculo 
maior do úmero. Potente rotador lateral do 
braço. 
✓ MÚSCULO REDONDO MENOR – Origem: 
escápula, Inserção: tubérculo maior do úmero. 
Potente rotador lateral e adutor do braço. 
✓ MÚSCULO SUBESCAPULAR – Origem: fossa 
subescapular (escápula), Inserção: tubérculo 
menor do úmero. Potente rotador medial do 
braço. 
✓ MÚSCULO REDONDO MAIOR – Origem: 
escápula, Inserção: tubérculo menor do úmero 
(s/ passar pela articulação, traz o braço para 
perto – potente rotador medial e adutor do 
braço). 
*Os músculos supra-espinal, infra-espinal, redondo 
menor e subescapular se estendem à cabeça do úmero 
sobre a cavidade glenóide (e os aproxima), formando 
uma polia que conferem rotação da articulação do 
ombro (articulação glenoumeral) e estabilização – 
denomina-se MANGUITO ROTADOR. 
*Os músculos supra-espinal, infra-espinal, e redondo 
menor são rotadores laterais do braço; o M. 
Subescapular é rotador medial do braço. 
 
BRAÇO 
Fossa Cubital – anterior ao cotovelo. 
COMPARTIMENTO ANTERIOR 
✓ M. BÍCEPS BRAQUIAL – biarticular (ombro e 
cotovelo) . 
➢ Dois tendões de origem (cabeça longa 
e curta - processo coracoide da 
escápula); um tendão de inserção 
(rádio) 
➢ Flexor do antebraço e braço, e 
supinador. 
✓ M. CORACOBRAQUIAL – origem: processo 
coracoide (escápula), inserção: face medial do 
corpo do úmero – profundo ao m. bíceps 
braquial. 
➢ Potente flexor e adutor do braço 
(sinergista do m. bíceps braquial) 
✓ M. BRAQUIAL – origem: metade distal do 
úmero, inserção: processo Coronoide e 
tuberosidade da ulna. Flexor do antebraço 
(sinergista do m. bíceps braquial) 
COMPARTIMENTO POSTERIOR 
✓ M. TRÍCEPS BRAQUIAL – biarticular, origens: 
porção longa - processo coracoide (escápula); 
porção medial – ½ distal da face posterior do 
úmero; porção curta – ½ proximal da face 
posteriordo úmero, inserção: olécrano (ulna). 
➢ Extensor do antebraço (antagonista ao 
m. bíceps braquial). 
 
21 
 
ANTEBRAÇO 
COMPARTIMENTO ANTERIOR 
✓ M. FLEXOR ULNAR DO CARPO – origem: 
epicôndilo medial do úmero e olécrano, 
inserção: carpos). Flexor do punho e adutor da 
mão. 
✓ M. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS – 
origem: epicôndilo medial do úmero e 
processo Coronoide da ulna, inserção: 
falanges. Flexor dos dedos. 
✓ M. FLEXOR RADIAL DO CARPO – origem: 
epicôndilo medial do úmero, inserção: 
metacarpos. Flexor do punho e abdutor da 
mão. 
✓ M. PRONADOR REDONDO – origem: 
epicôndilo medial do úmero e processo 
Coronoide da ulna, inserção: 1/3 da diáfise do 
rádio. Pronador (rádio sobre a ulna – palma 
para baixo) e auxilia na flexão do cotovelo. 
*Podem gerar epicondilite medial (trabalhando muito 
as mãos com flexão e pro nação). 
*Síndrome do Túnel do Carpo (LER): na região do 
carpo forma-se um túnel (retináculo dos flexores) por 
onde passam os mm. flexores superficiais e profundos 
dos dedos e o nervo mediano – o trabalho constante 
causa a compressão do nervo, causa incapacidade de 
flexionar os dedos. 
 
PARTE PROFUNDA: 
✓ M. FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS – origem: 
ulna e rádio, inserção: falanges. Flexor do 
punho e dos dedos. 
✓ M. PRONADOR QUADRADO – origem: ulna, 
inserção: rádio. Pronador (este e o redondo, 
giram o rádio sobre a ulna (mão para baixo)). 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR 
✓ M. BRAQUIORRADIAL – origem: úmero, 
inserção: processo estiloide do rádio. Potente 
flexor do antebraço e pronador. 
✓ M. EXTENSOR RADIAL LONGO E CURTO DO 
CARPO – origem: epicôndilo lateral do úmero, 
inserção: metacarpos. Extensor do punho. 
✓ M. EXTENSOR DOS DEDOS – origem: 
epicôndilo lateral do úmero, inserção: 
falanges. Extensor do punho. 
✓ M. EXTENSOR ULNAR DO CARPO – origem: 
epicôndilo lateral do úmero, inserção: 
metacarpos. Extensor do punho e adutor da 
mão. 
 
PARTE PROFUNDA: 
✓ M. SUPINADOR (em oblíqua) – origem: 
epicôndilo lateral, inserção: rádio. Supinador 
(mão voltada para cima (volta do rádio)). 
 
22 
 
MÃO 
PALMA DA MÃO 
✓ MM. DA REGIÃO TENAR (polegar) 
✓ MM. DA REGIÃO CENTRAL 
➢ Mm. Interósseos Palmares 
➢ Mm. Lumbricais – origem: tendão do 
m. flexor profundo dos dedos, 
inserção: tendão do m. extensor dos 
dedos. 
✓ MM. DA REGIÃO HIPOTENAR (dedo 
mínimo) 
 
DORSO DA MÃO 
✓ MM. INTERÓSSEOS DORSAIS 
*São flexores, abdutores e realizam oponência 
(encontro do polegar com o dedo mínimo). 
MEMBROS INFERIORES 
OSSOS DO QUADRIL 
✓ M. ILÍACO – preenche a fossa ilíaca; 
✓ M. PSOAS MAIOR – lateral ao m. ilíaco 
(origem: nos corpos vertebrais lombares) 
✓ M. ILIOPSOAS – junção dos dois anteriores, 
que passam por baixo do Ligamento Inguinal 
(espinha ilíaca ântero-superior até a sínfise 
púbica); origem: osso do quadril possui a sua 
inserção no fêmur – flexão da coxa. 
✓ M. GLÚTEO MÁXIMO – origem crista ilíaca, 
inserção: fêmur, realiza extensão da coxa e 
rotação lateral do quadril; 
✓ M. GLÚTEO MÉDIO – origem: crista ilíaca, 
inserção: trocânter maior, realiza abdução da 
coxa (junto ao m. glúteo mínimo) e rotador 
medial da coxa; 
✓ M. GLÚTEO MÍNIMO – origem: asa ilíaca, 
inserção: trocânter maior, realiza abdução da 
coxa (junto ao m. glúteo médio) e rotador 
medial da coxa; 
✓ M. PIRIFORME – origem: incisura isquiática 
maior, inserção: trocânter maior, potente 
rotador lateral da coxa e abdutor da coxa, fica 
na altura do m. glúteo médio. 
 
COXA 
COMPARTIMENTO ANTERIOR 
Origem: osso do quadril, inserção: tuberosidade da 
tíbia, trazem em movimento a coxa e a perna 
(atravessem duas articulações – biarticulares, quadril e 
joelho. 
✓ M. TENSOR DA FÁSCIA LATA – origem: 
espinha ilíaca ântero-superior, inserção: trato 
íleo-tibial. Flexor, abdutor e rotador medial do 
quadril e rotação lateral do joelho. 
✓ M. SARTÓRIO – salta por sobre a coxa, 
origem: espinha ilíaca ântero-superior, 
inserção: tuberosidade da tíbia. Flexor, 
abdutor e rotador lateral da coxa e flexor e 
rotador medial do joelho. 
 
23 
✓ M. QUADRÍCEPS – flexor da coxa e extensor 
da perna, são quatro ventres que vão ter 
origem: osso do quadril inserção: na 
tuberosidade da tíbia se juntam ao tendão do 
quadríceps. Nomes dos ventres: 
 
➢ Ventre Reto Femoral 
➢ Ventre Vasto Medial 
➢ Ventre Vasto Lateral 
➢ Ventre Vasto Intermédio 
 
COMPARTIMENTO MEDIAL 
✓ M. PECTÍNEO – profundo a artéria e veia 
femoral, origem: púbis, inserção: linha 
pectínea do fêmur. Potente adutor e flexor da 
coxa; 
✓ M. ADUTOR LONGO – origem: púbis, 
inserção: linha áspera. Adutor da coxa. 
✓ M. ADUTOR CURTO – origem: púbis, 
inserção: linha áspera; adutor da coxa. 
✓ M. ADUTOR MAGNO – origem: tuberosidade 
isquiática, púbis e ísquio; inserção: linha 
áspera. Adutor da coxa. 
✓ M. GRÁCIL – medial à coxa, origem: sínfise 
púbica, inserção: tuberosidade da tíbia. 
Adutor da coxa, flexor e rotador medial do 
joelho. 
*Os adutores (origem no osso do quadril, inserção na 
região da coxa), são responsáveis pela aproximação da 
coxa ao plano sagital mediano (adução). 
 
COMPORTAMENTO POSTERIOR 
Possuem origem nos ossos do quadril e inserção na 
tíbia (biarticulares – ação sobre a coxa e a perna). 
✓ M. SEMI TENDÍNEO – origem: tuberosidade 
isquiática, inserção: tuberosidade da tíbia. 
Extensor do quadril, flexor e rotador medial 
do joelho. 
✓ M. SEMI MEMBRANÁCEO (profundo ao M. 
Semi Tendíneo) – origem: tuberosidade 
isquiática, inserção: côndilo medial da tíbia. 
Extensor do quadril, flexor e rotador medial 
do joelho. 
✓ M. BÍCEPS FEMORAL – extensor do quadril, 
flexor e rotador lateral do joelho. 
➢ Cabeça longa – origem: tuberosidade 
isquiática, inserção: cabeça da fíbula e 
côndilo lateral da tíbia. 
➢ Cabeça curta – origem: linha áspera, 
inserção: cabeça da fíbula e côndilo 
lateral da tíbia. 
 
 
24 
PERNA 
COMPARTIMENTO ANTERIOR 
✓ M. TIBIAL ANTERIOR – origem: tíbia, 
inserção na região do tarso, atua sobre a 
articulação do tornozelo – dorso flexor – dorso 
do pé próximo da perna) 
✓ M. EXTENSOR LONGO DO HÁLUX (origem: 
tíbia, inserção: Hálux), extensor do hálux 
✓ M. EXTENSOR LONGO DOS DEDOS – 
origem: côndilo lateral da tíbia e fíbula, 
inserção nas falanges, extensor dos dedos. 
COMPARTIMENTO LATERAL 
✓ MM. FIBULARES 
➢ Longo (superficial) – origem: fíbula, 
inserção na região do pé (metatarsos e 
tarsos), flexor plantar e eversor do pé 
(planta do pé para fora). 
➢ Curto (profundo) – origem: fíbula, 
inserção na região do pé (metatarsos), 
flexor plantar e eversor do pé. 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR 
✓ M. GASTROCNÊMICO LATERAL – origem: 
côndilo lateral do fêmur, inserção: calcâneo. 
Flexor do joelho e flexor plantar do tornozelo 
(“pé de bailarina”). 
✓ M. GASTROCNÊMICO MEDIAL – origem: 
côndilo medial do fêmur, inserção: calcâneo. 
Flexor do joelho e flexor plantar do tornozelo. 
*Tendão do Calcâneo (Tendão de Aquiles) – prende 
três músculos (Tríceps Sural). 
✓ M. SÓLEO – origem: tíbia e cabeça da fíbula, 
inserção: calcâneo. Flexor plantar do 
tornozelo; (profundo aos Mm. Gastrocnêmicos 
Lateral e Medial). 
✓ M. TIBIAL POSTERIOR – origem: côndilo 
lateral do fêmur, inserção: calcâneo. Inversor 
(planta do pé para dentro). 
 
PÉ 
COMPARTIMENTO PLANTAR 
✓ FASE DE APOIO (MARCHA): ao tocar o solo 
➢ Fase de toque do calcanhar (contato 
inicial): M. Tibial Anterior – 
dorsiflexão. 
➢ Fase de apoio completo do pé 
(resposta a carga): mm. em 
manutenção de postura, planta do pé 
no solo. 
➢ Fase de apoio médio: deslocamento 
anterior da tíbia sobre a tróclea do 
tálus. 
➢ Fase de saída: elevação do calcanhar 
(apoio terminal) – Mm. Gastrocnêmico 
e Sóleo realizam a flexão plantar. 
➢ Fase de Propulsão: saída dos dedos 
principalmente do hálux (pré-
balanço). 
 
✓ FASE DE BALANÇO (MARCHA): elevação do 
pé ao andar, caminhar 
➢ Fase de balanço inicial (aceleração): o 
pé em flexão plantar (Mm. 
 
25 
Gastrocnêmico e Sóleo) e a perna 
flete. 
➢ Fase de balanço médio: quando o pése encontra sob o corpo. 
➢ Fase de balanço final (desaceleração): 
o corpo se prepara para o toque do 
calcanhar em processo de velocidade 
diminuída, já iniciando a dorsiflexão. 
 
COMPARTIMENTO DORSAL 
✓ Há duas faixas de Tecido Conjuntivo Denso que 
organiza os tendões – RETINÁCULO DOS 
EXTENSORES. 
✓ M. EXTENSORES DOS DEDOS – origem: 
calcâneo, inserção: dedos. 
✓ M. INTERÓSSEOS DOS DEDOS – origem: 
entre os metatarsos, inserção: falanges. 
Abdutor dos dedos e flexor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
DEFINIÇÃO/CONCEITO 
É o sistema responsável pela troca de gases entre 
nosso organismo e o meio ambiente (HEMATOSE). 
Deve ser filtrado, umidificado, aquecido. 
VIAS AÉREAS SUPERIORES 
✓ Nariz: órgão responsável pela olfação (captação 
através de raízes nervosas que vão levar a 
informação dos cheiros ao cérebro); permite 
passagem de ar (filtra, aquece e umidifica). 
✓ Faringe 
✓ Laringe: órgão fonador, produção da nossa 
voz. 
VIAS AÉREAS INFERIORES 
✓ Traqueia 
✓ Brônquios 
✓ Bronquíolos 
✓ Pulmões 
 
PARTE OU PORÇÃO CONDUTORA: transporta o ar, 
filtrando (vibrissas), aquecendo (vascularização da 
mucosa) e umedecendo. 
Órgãos: Nariz, Faringe, Laringe, Traqueia, Brônquios e 
Bronquíolos. 
PARTE OU PORÇÃO RESPIRATÓRIA: troca de CO2 
do sangue pelo O2 do ar (hematose). 
Órgãos: Pulmões (Bronquíolos Respiratórios, Ductos 
Alveolares, Sacos Alveolares e Alvéolos). 
NARIZ 
FUNÇÕES 
✓ Olfação; 
✓ Permitir a passagem de ar; 
✓ Filtração, aquecimento e umidificação do ar. 
NARIZ EXTERNO 
NARIZ EXTERNO: como o próprio nome sugere é a 
parte externa do órgão nariz. Constituído de: ápice do 
nariz, dorso do nariz, raiz do nariz e asas do nariz; 
*NARINAS → abertura do nariz. 
CAVIDADE NASAL 
Vai da narina até o Cóano, é recoberta por mucosa (a 
partir do limiar). Constituído pelo VESTÍBULO DO 
NARIZ com as vibrissas (pelos) e pelo LIMIAR DO 
NARIZ. 
SEPTO NASAL → É a parede medial que divide as 
narinas esquerda e direita. Formado por cartilagens 
anteriormente; superiormente por lâmina 
perpendicular do O. Etmoide, e posteriormente pelo 
O. Vômer; recoberto por mucosa. 
As paredes laterais são compostas de CONCHAS 
NASAIS (elevações) e MEATOS NASAIS (depressões); 
a lâmina do etmoide forma as conchas nasais superior 
e média, e a concha nasal inferior é formada por um 
outro osso. 
Processo Palatino da Maxila, Lâmina Horizontal do O. 
Palatino e um pedaço do Palato Mole → formam o 
SOALHO DA CAVIDADE NASAL. 
O teto é formado pela lâmina cribiforme (crivosa) e um 
pedaço do o. esfenoide. 
 
27 
*Região Olfatória/Bulbo Olfatório → porção superior; 
Região Respiratória → porção inferior. 
 
SEIOS PARANASAIS 
Cavidades encontradas nos ossos, preenchidas por ar, 
recobertas por mucosa. 
✓ Seios Frontais 
✓ Células Etmoidais 
✓ Maxilar 
✓ Esfenoidal 
DRENAGEM DE MUCOS → para recesso 
esfenoetmoidal – abertura do seio esfenoidal; para 
bolha etmoidal (profunda a concha nasal média) – 
abertura anterior do seio etmoidal; para hiato 
semilunar (abaixo da bolha etmoidal) – abertura do 
seio maxilar; para infundíbulo etmoidal – abertura do 
seio frontal; para meato nasal inferior – abertura do 
ducto nasolacrimal. 
 
APARELHO NASO-LACRIMAL 
Responsável por realizar a drenagem das lágrimas para 
o meato nasal inferior. 
FARINGE 
Órgão constituído de M. Estriado Esquelético, 
pertencente a dois sistemas: Sistema Respiratório 
(passagem do ar) e Sistema Digestório (passagem de 
comida). 
Na vista posterior se torna possível observar: 
✓ Septo Nasal 
✓ Nasofaringe 
✓ Orofaringe 
✓ Laringofaringe 
 
NASOFARINGE 
Região que vai do Cóano até a Úvula, e que possui: 
✓ Tonsila Faríngea (posterior e superior) → 
órgão linfático (defesa do organismo); 
✓ Recesso Faríngeo (abaixo da Tonsila); 
✓ Toro Tubário (lateral); 
✓ Prega Salpingo-Palatina (anterior ao Toro 
Tubário); 
✓ Prega Salpingo-Faríngea (final do Toro 
Tubário); 
✓ Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva (contato da 
nasofaringe com a orelha média) – 
balanceamento da pressão externa com a 
interna); 
✓ Músculo Levantador do Toro ou do Véu 
Palatino (região mais elevada) – abre o óstio; 
✓ Músculo Salpingopalatino; 
✓ Músculo Salpingofaríngeo 
*Todos esses músculos se encontram quando se retira 
a mucosa). 
 
 
28 
OROFARINGE 
Região que vai da Úvula até a Cartilagem Epiglótica, e 
que possui: 
✓ Istmo das Fauces (comunicação entre a 
cavidade oral e a orofaringe); 
✓ Tonsila Palatina (amídala) – contida na 
depressão entre os arcos (Fossa Tonsilar); 
✓ Tonsila Lingual; 
✓ Arco ou Prega do Palatoglosso 
✓ Arco ou Prega do Palatofaríngeo 
*Tonsila Palatina + Lingual + Faríngea → Anel 
Imunitário ou Imunológico (proteção de 
microrganismos via respiratória e via oral). 
 
LARINGOFARINGE 
Região que vai da Cartilagem Epiglótica até a 
Cartilagem Cricoide, e que possui: 
✓ Ádito da laringe (permite a passagem de ar). 
LARINGE 
DEFINIÇÃO 
É um tubo constituído por cartilagens, ligamentos, 
músculos e revestida de mucosa; anteriormente à 
região cervical (CIII – CVI) – 4 a 5 cm. 
FUNÇÕES: respiratória, fonação e auxilia na 
deglutição (impedindo que os alimentos entrem na 
parte respiratória); 
CARTILAGENS 
ÍMPARES – ASSOCIADAS À RESPIRAÇÃO 
✓ Tireóidea 
✓ Cricóidea (forma de anel de sinete) 
✓ Epiglótica (forma de folha) 
PARES – ASSOCIADAS À FONAÇÃO 
✓ Aritenóidea 
✓ Corniculada 
✓ Cuneiforme 
✓ Tritícea 
CARTILAGEM ELÁSTICA → não se ossificam; são elas: 
epiglótica, corniculada, cuneiforme e tritícia. 
CARTILAGEM HIALINA → vão se ossificar; são elas: 
tireóidea, cricóidea e aritenóidea. 
 
 
CARTILAGEM TIREÓIDEA 
Possui forma de escudo, composta de lâminas direita e 
esquerda que se projeta superiormente (Corno 
Superior) e inferiormente (Corno Inferior – liga esta 
cartilagem à cricoide); possui uma Incisura Tireóidea 
Superior na região mediana, abaixo dessa incisura uma 
saliência (Proeminência Laríngea – Pomo de Adão, nos 
homens, provoca a mudança da tonalidade da voz). 
Possui ligando ao o. hioide, a Membrana Tíreo-
Hióidea, reforçada pelos Ligg. Tíreo-Hióideo Mediano 
 
29 
e Tíreo-Hióideo Lateral (nesse último pode ter fixado a 
cartilagem tritícea). 
CARTILAGEM CRICOIDE 
Possui forma de anel de sinete, possui o arco (anterior), 
lâmina (posterior), Ligamento Cricotireoideo Mediano 
(cricotirotomia – abertura para a diminuição da 
passagem do ar). 
CARTILAGEM ARITENOIDE 
Repousa sobre a lâmina da cricoide (posterior), ela é 
ligada com a fonação. Aparenta forma de uma 
pirâmide (ápice → cartilagem corniculada e 
cuneiforme; base → cone ou processo vocal, possui 
um ligamento que faz o movimento de báscula para a 
abertura e fechamento da prega vocal). 
CARTILAGEM EPIGLÓTICA 
Possui forma de folha com a parte inferior (Pecíolo) 
que fixa na cartilagem tireóidea, e a parte superior fixa 
no o. hioide; importante na deglutição impedindo que 
o alimento caia na parte respiratória (tampa o ádito da 
laringe – por onde o ar entra). 
PREGAS DA LARINGE 
✓ PREGA VESTIBULAR OU FALSA (superior): 
mucosa recobre o lig. vestibular – de proteção; 
✓ PREGA VOCAL OU VERDADEIRA (inferior): 
mucosa recobre o lig. vocal – de fonação. 
*Entre essas pregas tem-se uma depressão que é 
denominada Ventrículo da Laringe, possui glândulas 
que vão lubrificar a laringe. 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LARINGE 
✓ MM. SUPRA-HIÓIDEOS: Digástrico, Estilo-
Hióideo, Milo-Hióideo, Genio-Hióideo 
(internamente) – participam da elevação da 
laringe. 
✓ MM. INFRA-HIÓIDEOS: Esterno-Hióideo, 
Omo-Hióideo, Esternotireóideo, Tíreo-
hióideo – abaixam a laringe, o hióide e o soalho 
da boca, fixa o osso hioide para facilitar o 
trabalho dos mm. supra-hióideos. 
 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LARINGE 
São diretamente ligados à fonação. 
✓ Aritenóideos Transverso e Oblíquo; 
✓ Tireoaritenóideo (interno a cartilagem 
aritenóidea); 
✓ Cricoaritenóideo lateral; 
✓ Cricoaritenóideo posterior (abdução da prega 
vocal – respiração); 
 
30 
✓Cricotireóideo (tensiona/puxa a prega vocal 
mudando a tonalidade); 
✓ Vocal. 
*OBS.: Os 3 primeiros → fazem a adução da prega vocal 
(ar expirado quando a prega vocal está fechada, passa 
e vibra nessa prega produzindo a voz). 
 
 
 
CAVIDADES DA LARINGE 
✓ SUPRAGLOTE, SUPERIOR OU VESTÍBULO: da 
cartilagem epiglótica até a prega vestibular; 
✓ GLOTE OU MÉDIA: entre a prega vestibular e 
prega vocal; 
✓ INFRAGLOTE OU INFERIOR: da prega vocal até 
o final da cricoide. 
 
TRAQUEIA 
LIMITES 
A traqueia se estende da Cartilagem Cricoide até o 
último Anel Traqueal – formato de uma calcinha, 
dando abertura ao brônquio principal direito, e ao 
brônquio principal esquerdo – internamente essa 
possui uma prega mediana – CARINA (direcionamento 
da intubação para o brônquio principal direito ou 
brônquio principal esquerdo). 
CONSTITUINTES 
✓ Anéis Traqueais 
✓ Ligamentos Anulares 
✓ Membrana Traqueal (posterior) – músculo 
liso, se relaciona com o esôfago que trabalha 
como mola na deglutição (sobe e desce o bolo 
alimentar; movimentos peristálticos) 
 
LOCALIZAÇÃO 
Na região do pescoço (C5) e no tórax até o ângulo 
esternal – ângulo de Louis (2ª costela) – anterior ao 
 
31 
esôfago, entre as cavidades pulmonares, onde vai se 
bifurcar em brônquio principal esquerdo e direito 
(localizados no mediastino). 
IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO 
IRRIGAÇÃO DA TRAQUEIA → aorta leva sangue arterial 
para a traqueia pelas artérias: aa. brônquicas, aa. 
esofágicas, e aa. intercostais posteriores. 
INERVAÇÃO DA TRAQUEIA → n. laríngeo-recorrente 
D/E (ramo do n. vago). 
 
*OBS.: TRAQUEOSTOMIA → inserir o traqueostomo na 
região da membrana cricotireoidea – temporária 
(ocorre sutura); se for permanente, corta-se o anel 
traqueal. 
TÓRAX 
PAREDE TORÁCICA 
Abertura superior da cavidade torácica tem como 
limite anteriormente o manúbrio, posteriormente o 
corpo de T1 e lateralmente as primeiras costelas. 
 
ESTERNO 
É um osso plano (visto anteriormente); possui Incisura 
Jugular (parte inicial - Manúbrio); as costelas se 
articulam lateralmente ao esterno, com as cartilagens 
costais; 
Corpo (porção medial) 
Processo Xifoide (porção final) 
 
COSTELAS 
As costelas precisam de elasticidade para fazer os 
movimentos expiratórios e inspiratórios, conferida 
pelas cartilagens costais e músculos intercostais. São 
divididas e classificadas em: 
✓ VERDADEIRAS: 1º – 7º par de costelas 
✓ FALSAS: 8º, 9 e 10ª costela, se unem a 
cartilagem da 7ª para chegar ao esterno, são 
oblíquas; 
✓ FLUTUANTES: 11º e 12º par de costelas, não 
se articulam com cartilagem nenhuma 
(frágeis). 
 
Possuem Extremidade Esternal (se articulam com o 
esterno); além de cabeça que se articula com a fóvea 
costal, e Tubérculo Costal que se articula com a fóvea 
transversária – fóveas são partes das vértebras 
torácicas; e o Sulco Costal. 
 
 
32 
ESPAÇO INTERCOSTAL 
Entre uma costela e outra tem-se espaços intercostais 
(recobertos com músculos intercostais), que requerem 
sangue, portanto possuem nervos e vasos intercostais, 
passam internamente pelo sulco costal: 
Veia intercostal posterior, artéria intercostal 
posterior e nervo intercostal (macete – VAN). 
 
*OBS.: M. Diafragma oclui inferiormente a cavidade 
torácica, e ele é inervado pelo Nervo Frênico. 
BRÔNQUIOS 
BRÔNQUIOS PRINCIPAIS 
✓ DIREITO → curto, diâmetro maior, mais 
verticalizado – se dirigem ao pulmão direito, 
maioria de achados de corpos estranhos no 
pulmão devido a verticalização); 
✓ ESQUERDO → longo, diâmetro menor, mais 
horizontalizado – se dirigem ao pulmão 
esquerdo) 
*OBS.: estes vão até o HILO do pulmão. 
BRÔNQUIOS LOBARES 
São os brônquios de 2ª ordem, são intrapulmonares; 
pulmão direito (SUPERIOR, MÉDIO E INFERIOR), 
pulmão esquerdo (SUPERIOR E INFERIOR). 
BRÔNQUIOS SEGMENTARES 
São os brônquios de 3ª ordem, e assim como os lobares 
também são intrapulmonares. 
*OBS.: estas 3 ordens formam a ÁRVORE BRÔNQUICA, 
recoberta pela Pleura Visceral. 
 
BRONQUÍOLOS E ALVÉOLOS 
Se as paredes de cartilagens dos brônquios são 
perdidas tem-se os bronquíolos; as paredes desses, 
vão ficando tão delgadas que vão formando bolhas 
(alvéolos) – na porção final tem-se os sacos alveolares 
– o ar já não tem para onde ir, se não aos vasos dessa 
região. 
A hematose ocorre na BARREIRA ALVÉOLO-CAPILAR. 
 
PLEURAS 
PLEURA PARIETAL → reveste as cavidades pulmonares 
direita e esquerda; esta é inervada pelos Nervos 
Intercostais e Nervo Frênico (dor). 
✓ PLEURA COSTAL → face voltada às costelas; 
✓ PLEURA DIAFRAGMÁTICA → face voltada ao 
diafragma; 
✓ PLEURA MEDIASTINAL → face voltada ao 
mediastino; 
✓ CÚPULA PLEURAL → acima da 1ª costela, na 
fossa supraclavicular (sinal de saboneteira) → 
ausculta nessa fossa o ápice do pulmão. 
PLEURA VISCERAL → recobre a árvore brônquica 
(pulmão), inervada e vascularizada pelo Nervo Vago e 
vasos que suprem os pulmões; N. Vago não induz dor 
ao cérebro, portanto “dor no pulmão” se dá pelos 
nervos que inervam a pleura parietal. 
*Entre uma pleura e outra existe o líquido pleural 
seroso (deslizamento/evita atrito/aderência entre as 
pleuras). 
 
33 
*RECESSO COSTODIAFRAGMÁTICO → localizado por 
volta do 8º espaço intercostal, local de contato da 
pleura costal com a pleura diafragmática; onde vai 
receber exsudato. 
 
PULMÕES 
CONSTITUINTES 
✓ ÁPICE → cúpula pleural 
✓ BASE → cúpula diafragmática 
✓ FACES → costal, mediastinal e diafragmática 
✓ MARGENS → anterior, incisura cardíaca 
(pulmão esquerdo – língula, que é um 
apêndice), posterior e diafragmática (inferior). 
✓ LOBOS → superior, médio e inferior, possuem 
dentro deles os brônquios lobares. 
✓ FISSURAS → conferidas pela pleura visceral 
em: horizontal (4ª costela) e oblíquas (6ª 
costela); as duas no pulmão direito (3 lobos) e 
apenas oblíqua no esquerdo (2 lobos). 
✓ HILO → abertura na face mediastinal, revestida 
por pleura visceral onde as estruturas 
(pedículos) entram (artéria pulmonar e 
brônquios principais) e saem (2 veias 
pulmonares); a partir do hilo ocorre a 
ramificação dos brônquios principais. 
✓ IMPRESSÕES: impressão cardíaca, impressão 
aórtica, impressões costais. 
 
SEGMENTOS BRONCOPULMONARES 
É a subdivisão dos lobos pulmonares, unidades 
funcionais do tecido pulmonar, que são audíveis. Vão 
abrigar os brônquios, artérias e veias segmentares. 
 
MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
INSPIRATÓRIO: necessita de expansibilidade (Sr. 
Osvaldo não possuía) e elasticidade pulmonar → 
costelas se elevam, esterno para frente, pleura parietal 
acompanha as costelas e o diafragma abaixa – o 
diafragma e os mm. intercostais externos são 
considerados inspiratórios. 
EXPIRATÓRIO: o diafragma abaixa a cúpula, as costelas 
voltam a sua obliquidade, e o esterno se espreme – os 
mm. intercostais internos são considerados 
expiratórios. 
*OBS.: Sr. Osvaldo → diminuição da expansibilidade 
pelo depósito da sílica (silicose) nas regiões dos 
alvéolos a nível capilar (compromete a hematose) – 
cianose; traz uma formação fibrosa; diminuição do O2 
traz confusão ao cérebro (aeróbico). 
 
 
34 
DEFINIÇÃO 
Coração é um órgão muscular interno (músculo 
estriado cardíaco), de contração involuntária, que tem 
a função de bombeamento de sangue. Possui forma de 
cone truncado, apresenta: 
✓ BASE (vasos, átrios e aurículas) – voltada 
posterior e medialmente; 
✓ ÁPICE – voltado anteriormente e para 
esquerda. 
LOCALIZAÇÃO 
O coração se encontra dentro da caixa torácica – 
posterior ao esterno e às cartilagens costais; anterior à 
coluna vertebral (TV – TVIII) e ao 
esôfago. Compreendido entre os 
campos pleuro-pulmonares (num 
local denominado mediastino 
médio); repousado sobre o 
diafragma. 
CAMADAS 
É recoberto pelos pericárdios: Fibroso (externamente), 
Seroso Parietal (internamente), e o Seroso 
Visceral/Epicárdio (recobre o órgão) – entre o 
pericárdio e o epicárdio encontra-se um espaço que 
contém o Líquido Pericardiano, que evita atrito. 
Pericárdio Parietal → Epicárdio (pericárdio serosovisceral) → Miocárdio → Endocárdio (interno às 
câmaras cardíacas). 
 
CONFIGURAÇÃO EXTERNA 
ANTERIOR (FACE ESTERNOCOSTAL): Tronco Pulmonar 
(base), Aorta, Veia Cava Superior (chega no átrio 
direito), Ventrículo Direito e Esquerdo (ápice está no 
ventrículo esquerdo), Sulco Interventricular Anterior 
(separa os ventrículos – passa artéria interventricular 
anterior), Aurícula Direita e parte do Átrio Direito, 
Aurícula esquerda, e Sulco Coronário (separa átrio de 
ventrículo – passa artéria coronária direita e a artéria 
circunflexa). 
POSTERIOR (FACE DIAFRAGMÁTICA): Átrio Esquerdo 
(só observado nessa vista posterior), Átrio Direito, 
Sulco Interatrial, Veia Cava Inferior (entrando no átrio 
direito), 4 Veias Pulmonares chegando no átrio 
esquerdo, Sulco Interventricular Posterior, Seio 
Coronário (só vista posterior – chega no átrio 
esquerdo). 
CÂMARAS DIREITAS: AD e VD – internamente chega-se 
sangue venoso (são venosas), no AD: 
✓ de cabeça, pescoço, membros superiores, e 
parte de tronco – pela veia cava superior; 
✓ de membros inferiores e abdômen – pela veia 
cava inferior; 
✓ do coração – pelo seio coronário 
Esse sangue venoso é levado através do tronco 
pulmonar para os pulmões para ser oxigenado, assim 
que ocorre esse processo, sangue arterial do pulmão 
retorna ao coração no AE pelas veias pulmonares. 
CÂMARAS ESQUERDAS: VE e AE – são arteriais. 
 
 
35 
CONFIGURAÇÃO INTERNA 
A parede do VD (delgada, sangue venoso) e parede de 
VE (espessa – 3x mais grossa, pois a contração nessa 
região deve ser mais vigorosa, a fim de enviar sangue 
arterial para o corpo todo); 
Trabéculas Cárneas (rugosidades) – são transformadas 
em forma de pilares (Músculos Papilares), em forma de 
ponte (apenas em VD – Trabécula Septomaginal – 
conduzir o impulso nervoso, sistema excito-condutor, 
se estimula sozinho), e em formas de cristas (Crista 
Supraventricular); Septo Interventricular 
(interno/cardíaco) – separa internamente o VD e o VE 
(não permite a troca de sangue); AD (presença de 
Músculos Pectíneos em sua parede); AE (parede lisa, 
mm. pectíneos apenas na aurícula esquerda); e no 
Septo Interatrial, tem-se a Fossa Oval (depressão – 
caso ela não se fecha e ocorre a comunicação 
interatrial, numa ausculta se escuta o “sopro”); 
APARELHO VALVAR (válvula/valva atrioventricular 
direita ou tricúspide, cordas tendíneas e mm. 
papilares); válvula/valva atrioventricular esquerda ou 
bicúspide ou mitral; valva semilunar pulmonar (separa 
o tronco pulmonar do VD); valva semilunar aórtica 
(separa o VE da aorta). 
*As cordas tendíneas e os mm. papilares são 
responsáveis pelos movimentos da sístole e da 
diástole. Se houver enfraquecimento ocorre o refluxo 
de sangue. 
 
TIPOS DE CIRCULAÇÃO 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA OU GRANDE 
CIRCULAÇÃO 
Aqui o sangue é levado do coração para os tecidos e, 
depois, é levado novamente para o coração. Essa 
circulação inicia quando o sangue sai do VE pela artéria 
aorta. Dessa parte partem ramos que irrigam todo o 
corpo. Nos capilares sanguíneos, o sangue faz trocas 
gasosas com as células do tecido e torna-se rica em 
CO2. Após as trocas gasosas, o sangue é coletado pelas 
vênulas que levam o sangue até as veias cavas superior 
e inferior. As veias cavas levam o sangue para o 
coração, desembocando no átrio direito. 
CIRCULAÇÃO PULMONAR OU PEQUENA 
CIRCULAÇÃO 
Na circulação pulmonar, o sangue é levado do coração 
até o pulmão e, posteriormente, volta ao coração. Essa 
circulação inicia-se quando o sangue sai do ventrículo 
direito pela artéria pulmonar em direção aos pulmões. 
A artéria pulmonar ramifica-se e segue cada uma para 
um pulmão. Nesse órgão elas se ramificam em artérias 
de pequeno calibre até os capilares que envolvem os 
alvéolos pulmonares. Nos alvéolos, ocorrem as trocas 
gasosas (hematose), que se caracterizam pela 
passagem do gás carbônico do sangue para o interior 
dos alvéolos e do oxigênio presente nos alvéolos para 
o interior do capilar. Após o processo de hematose, o 
sangue segue pelas vênulas e, posteriormente, para as 
veias pulmonares. Essas veias são responsáveis por 
levar o sangue novamente para o coração. O sangue 
chega a esse órgão pelo átrio esquerdo. 
 
 
 
^: 
 
36 
CONCEITO 
Sistema que juntamente ao muscular e ao esquelético 
(Aparelho Locomotor), vão conferir a movimentação; 
articular une os ossos promovendo alavancas. 
Articulações são as conexões ou junções que existem 
entre as partes do esqueleto, permitindo ou não 
movimento. 
São 3 tipos de articulações: 
✓ ARTICULAÇÕES FIBROSAS: são imóveis, sem 
movimento ou apenas por vibrações; 
✓ ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS: são 
semimóveis, possuem movimentos 
permanentes ou temporárias; 
✓ ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: são móveis, 
possibilitam amplo movimento – utilizam 
eixos. 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS 
Em linhas gerais são articulações que possuem Tecido 
Conjuntivo Fibroso, e não possuem movimento. 
SUTURAS 
São as “costuras” que estão presentes no crânio. 
✓ SERRÁTIL OU DENTEADA: Tecido Conjuntivo 
Fibroso em forma de serra. 
➢ Sutura Sagital – entre os oo. parietais; 
➢ Sutura Coronal – entre o o. frontal e os 
oo. parietais; 
➢ Sutura Lambdoide – entre o occipital e 
os oo. Parietais. 
 
*No crânio fetal não há suturas serráteis, e sim Tecido 
Conjuntivo Fibroso → espaços entre os ossos da calota 
craniana são chamados de FONTÍCULAS OU 
FONTANELAS; na hora do parto (se normal), estes 
espaços são diminuídos permitindo uma menor 
circunferência para passar no canal vaginal; essas 
fontanelas são importantes: pois se formarem uma 
depressão é sinal de desidratação; permite o 
desenvolvimento e crescimento do encéfalo. O líquor 
(LCR) em excesso aumenta a pressão dentro do crânio, 
provocando a hidrocefalia – afastamento das suturas 
(permitem extrair esse líquor). 
FONTANELA ANTERIOR (maior) → entre o O. Frontal e 
os Oo. Parietais; FONTANELA POSTERIOR → entre o O. 
Occipital e Oo. Parietais; FONTANELA ÂNTERO-LATERAL 
→ entre os Oo. Frontal, Esfenoide, Temporal e Parietal; 
FONTANELA PÓSTERO-LATERAL → entre os Oo. 
Occipital, Temporal e Parietal. 
 
✓ PLANA: Tecido Conjuntivo Fibroso em forma 
linear. 
➢ Articulação Sutura Internasal; 
➢ Articulação Sutura Palatina Mediana; 
➢ Articulação Sutura Palatina Transversa 
*No desenvolvimento pode ocorrer uma Fissura 
Labiopalatal (que compromete a alimentação do 
indivíduo, pois pode cair em traqueia, brônquios, 
pulmões. 
 
37 
 
✓ ESCAMOSA: Tecido Conjuntivo Fibroso em 
forma de escama de peixe (bisel). 
➢ Sutura Escamosa ou Temporoparietal 
 
SINDESMOSES 
Estão localizadas nos membros superiores (antebraço) 
e inferiores (perna). 
Lâmina com maior tecido 
conjuntivo fibroso, que vai 
unir as lâminas ou laterais 
dos ossos. – Ex.: Membrana 
Interóssea do antebraço e da 
perna. 
Exs.: Articulação Rádio-Ulnar 
Distal – falsa sindesmose (em 
supinação e pronação, esses 
ossos vão rodar - 
movimento); Articulação 
Tíbio-Fibular Distal. 
*Ligg. Tibiofibular Anterior e Posterior. 
GONFOSES 
Estão localizadas entre as raízes dos dentes e os 
processos alveolares (maxila e mandíbula) – ex.: 
Articulação Dentoalveolar. 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 
SINCONDROSE 
✓ TEMPORÁRIA: Tem tendência a ossificar, a 
perder movimento, pois o tecido que interpõe 
essa articulação é Cartilagem Hialina – espaço 
de cartilagem que desaparecem: entre epífise 
e diáfise (nos ossos longos – cartilagem 
epifisial); está nos ossos do quadril; além de 
Art. Esfenooccipital e Art. Esfenoetmoidal. 
✓ PERMANENTE: não ocorre ossificação. – ex.: 
Articulação Esternocostal (entre o esterno e a 
1ª costela) 
 
SÍNFISE 
Tecido que interpõe é o de Fibrocartilagem – ex.: 
Sínfise Intervertebral (entre um corpo vertebral e outro 
– composta por Disco Intervertebral, formado pelo 
anel fibroso e núcleo pulposo – este último 
principalmente amortece o peso). 
*Hérnia de Disco → rompimento do anel fibroso e 
liberação do núcleo pulposo, que irrita o sistema 
nervoso (principalmente nos nervos que estãopassando pelo forame intervertebral). Normalmente 
ocorre nas vértebras lombares. 
 
38 
LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL 
Ligamento Longitudinal Anterior → anteriormente e 
lateralmente, cobrindo os corpos vertebrais temos 
uma faixa larga que impede a hiperextensão da coluna 
vertebral; 
Ligamento Longitudinal Posterior → dentro do canal 
vertebral e recobre posteriormente o corpo vertebral; 
Ligamento Amarelo → acessório da articulação 
intervertebral, está entre uma lâmina e outra. 
Ligamento Interespinhal ou Interespinhoso → entre 
os processos espinhos superior e inferior. 
Lig. Supraespinhal ou Ligamento Supraespinhoso → 
unindo as pontas destes 
OBS.: Esses três (acessórios da Articulação 
Intervertebral) + Lig. Longitudinal Posterior → 
impedem a hiperflexão da coluna vertebral. 
Outra articulação cartilagínea sínfise → Disco 
Interpúbico (Sínfise Púbica) – não possui núcleo 
pulposo) – na gestação as mulheres recebem o 
hormônio relaxina nos ossos do quadril para a 
dilatação para a deposição do feto. 
 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
São articulações consideradas extremamente móveis 
em seus respectivos eixos. 
Essas articulações possuem líquido sinovial (sinóvia). 
*Luxação → separação de articulações 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL ESFEROIDE → 
formato esférico dentro do seu receptáculo; 
exs.: do ombro e do quadril – triaxial. 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL PLANA → 
movimentam apenas em deslizamento (ex.: 
articulação sacroilíaca) 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL GÍNGLIMO → 
dobradiça; ex.: articulação do cotovelo. 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL ELIPSOIDE → possui 
uma “semi-lua”; ex.: rádiocarpal; 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL SELAR (côncavo c/ 
côncavo); ex.: esterno-clavicular. 
✓ ARTICULAÇÃO SINOVIAL TROCOIDE → tem 
formato de um eixo longitudinal. 
 
EIXOS 
✓ EIXO TRANSVERSAL → flexão e extensão 
✓ EIXO LONGITUDINAL → rotação lateral e 
medial 
✓ EIXO SAGITAL → abdução e adução 
GRAU DE MOVIMENTO 
A-AXIAL OU NÃO AXIAL → não utiliza de eixos para se 
movimentar (realiza apenas báscula/deslizamento) – 
ex.: sacroilíaca (e todas as outras superfícies planas). 
UNIAXIAL → possui um eixo de movimento (2 
movimentos). 
 
39 
BIAXIAL → possui dois eixos de movimento (4 
movimentos). 
TRIAXIAL → possui três eixos de movimento (6 
movimentos) – ex.: articulação do 
ombro/glenoumeral. 
DENOMINAÇÃO 
É sempre dada pelos ossos que unem através dessas 
articulações. 
EXEMPLOS DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: do joelho, 
sacroilíaca, coxofemoral, úmeroulnar/do cotovelo, 
glenoumeral/do ombro, esterno clavicular, do 
tornozelo/talocrural). 
ELEMENTOS COMUNS DAS ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS 
✓ CÁPSULA ARTICULAR (envolve a articulação); 
✓ MEMBRANA SINOVIAL (internamente à 
capsula articular, parte de trás da cápsula) – 
nutre as articulações trazendo vasos 
sanguíneos e produzindo sinóvia; 
✓ SUPERFÍCIE/CAVIDADE ARTICULAR (superfície 
óssea revestida por cartilagem hialina – para 
não desgastar os ossos, se desgastados 
formam o pó de osso (formando o osteófito)); 
✓ CAVIDADE ARTICULAR (onde está o líquido 
sinovial); 
✓ LÍQUIDO SINOVIAL OU SINÓVIA viscoso, 
formado por glicoproteínas que é liberado pelo 
sangue na superfície articular, que realiza a 
lubrificação e nutrição da articulação – se 
extravasado ele é liberado e causa inchaço. 
 
ELEMENTOS ESPECÍFICOS/ACESSÓRIOS DAS 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
✓ DISCOS → cartilagem que auxilia no impacto 
(está, por exemplo, na articulação temporo-
mandibular, esternoclavicular). 
✓ MENISCOS → igual o disco o que muda é sua 
localização que é no joelho (amortecem os 
côndilos – altura desigual). 
✓ LIGAMENTOS → Extracapsulares (fora da 
cápsula) e Intracapsulares. Possuem os 
ligamentos extracapsulares e intracapsulares 
→ joelho e quadril. 
 
ALGUMAS ARTICULAÇÕES 
ART. DO JOELHO 
Gínglimo ou Côndilar – 2 faces côncavas + 2 côndilos 
femorais. Realiza flexão/extensão e rotação passiva. 
 
ART. DO TORNOZELO 
 
ART. DO OMBRO E DO QUADRIL 
Tendão do bíceps femoral se torna ligamento 
intracapsular pois ele ganha a cápsula que fica com um 
 
40 
espessamento superior. *Ligg. Coracoclavicular e 
Coracoacromial. 
 
EM SÍNTESE... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
CONCEITO 
É um conjunto de órgãos interligados que tem por 
finalidade modificar quimicamente os alimentos 
ingeridos para serem absorvidos. 
ÓRGÃOS 
✓ Boca (dente e gengivas); 
✓ Cavidade Oral – vestíbulo da boca, cavidade 
oral propriamente dita; 
✓ Faringe – orofaringe e laringofaringe; 
✓ Esôfago 
✓ Estômago 
✓ Intestinos – Delgado e Grosso 
✓ Glândulas e Anexos – glândulas salivares, 
fígado, pâncreas. 
 
BOCA E CAVIDADE ORAL 
A boca (região bucal) compreende os lábios superior e 
inferior (externamente), ângulo da boca e a rima labial 
(ou bucal). 
A cavidade oral é dividida em regiões através dos 
dentes (onde a região anterior dos dentes vai ser 
denominada VESTÍBULO DA BOCA e a posterior dos 
dentes vai ser denominada CAVIDADE ORAL 
PROPRIAMENTE DITA). 
VESTÍBULO DA BOCA 
Compreende os seguintes componentes: 
✓ Lábios Superior e Inferior (internamente); 
✓ Rima Labial ou da boca; 
✓ Bochecha; 
✓ Gengiva; 
✓ Dentes. 
CAVIDADE ORAL PROPRIAMENTE DITA 
Compreende os seguintes componentes: 
✓ Palatos Duro e Mole; 
✓ Úvula Palatina; 
✓ Língua (dorso, raiz, m. genioglosso); 
✓ Soalho da Cavidade Oral; 
✓ Istmo das Fauces – relação lateral encontram-
se as Tonsilas Palatinas (Amídalas). 
*OBS.: Portanto é possível determinar que a cavidade 
oral possui duas comunicações: uma pela Rima da Boca 
ou Labial e uma pelo Istmo das Fauces. 
 
PALATO DURO E PALATO MOLE 
Constituem o teto da cavidade oral, e 
concomitantemente o soalho da cavidade nasal. 
Palato Duro é formado pelos Processos Palatinos da 
Maxila e pela Lâmina Horizontal do O. Palatino. 
Posteriormente é encontrada já uma musculatura e 
não mais osso → Palato Mole; e uma parte pendular 
(apêndice) que ganha a Orofaringe → ÚVULA 
PALATINA. 
 
42 
 
ÁREA DE TRANSIÇÃO 
(CAVIDADE ORAL → OROFARINGE) 
Superiormente é encontrada a Úvula Palatina, 
inferiormente a dorso da língua; lateralmente são 
observados os Arcos: PALATOGLOSSO (anterior) e 
PALATOFARÍNGEO (posterior), entre eles é encontrada 
a TONSILA PALATINA (na Fossa Tonsilar). 
Todos esses componentes vão constituir o que é 
denominado ISTMO DAS FAUCES . 
 
LÍNGUA 
O Soalho da Cavidade Oral é constituído pela raiz da 
língua e pelo M. Milo-Hioide. 
FUNÇÕES 
✓ Paladar (papilas gustativas), mastigação e 
deglutição; 
✓ Articulador da fala (fonação); 
✓ Inibe ou detém o fluxo de ar. 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA 
✓ M. Genioglosso 
 
FARINGE 
OROFARINGE 
Úvula à Cartilagem Epiglótica. 
LARINGOFARINGE 
Cartilagem Epiglótica à Cartilagem Cricoide. 
*OBS.: Os engasgos acontecem como uma resposta do 
corpo quando o bolo alimentar não é encaminhado 
para o esôfago por uma má neurotransmissão que 
compromete a epiglote, fazendo com que o ádito da 
laringe não seja fechado; portanto o alimento toma 
espaço no Sistema Respiratório. 
ESÔFAGO 
À nível de cartilagem cricoide, posterior a ela, contém 
um tubo denominado esôfago. 
ESÔFAGO CERVICAL → região do esôfago 
compreendida na região do pescoço (mantém relação 
com a cricoide e com a faringe); 
ESÔFAGO TORÁCICO → tubo adentra a abertura 
superior da cavidade torácica (mantém relação com os 
corpos vertebrais torácicos, brônquios principais e arco 
aórtico. 
ESÔFAGO ABDOMINAL → ele ganha passagem no M. 
Diafragma (pelo HIATO ESOFÁGICO) para chegar ao 
estômago (CÁRDIA DO ESTÔMAGO). 
PERISTALTISMO 
Contrações involuntárias da musculatura lisa do 
esôfago através de ondas de movimentos, levando o 
bolo alimentar a atravessar toda a sua extensão. 
CONSTRIÇÕES DO ESÔFAGO 
O Esôfago em toda a sua extensão como um tubo, não 
apresenta uma morfologia linear, e sim constrições 
durante todo o seu comprimento: 
✓ CONSTRIÇÃO CRICOFARÍNGEA → entre 
faringee esôfago; 
✓ CONSTRIÇÃO BRONCOAÓRTICA → 
cruzamento com arco aórtico e brônquio 
principal esquerdo; 
✓ CONSTRIÇÃO DIAFRAGMÁTICA → hiato 
esofágico. 
 
43 
*OBS.: Por refluxo gastroesofágico (vômito e ácido) 
passando pela “linha Z” (transição entre a mucosa lisa 
do esôfago para a pregueada do estômago) – quando 
o estômago está cheio, a musculatura vai ficando 
frouxa permitindo a livre movimentação do estômago 
abdominal (Hérnia Esofágica). 
 
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM 
✓ A. Tireoídea Inferior; 
✓ Aa. Esofágica; 
✓ A. Gástrica Esquerda. 
*OBS.: a drenagem acontece em dois sistemas: 
Sistema Porta (abdominal) e Sistema Ázigo (torácica). 
INERVAÇÃO 
✓ Nervo Vago (autonômico); 
✓ Nervo Laríngeo-Faríngeo. 
DEGLUTIÇÃO 
O processo de deglutição é dividido em 3 fases: 
FASE ORAL: Formação do bolo alimentar a partir da 
mastigação e da umidade concedida pela saliva – língua 
empurra esse bolo alimentar para a orofaringe; 
FASE FARÍNGEA: A língua bloqueia a cavidade oral, 
palato mole bloqueia a nasofaringe, pregas vocais se 
fecham, a laringe sobe e o seu ádito é tampado pela 
cartilagem epiglote; e por último o esfíncter do esôfago 
se abre permitindo a entrada do polo alimentar; 
FASE ESOFÁGICA: Ocorre aqui o peristaltismo, que são 
movimentos de ondas que permitem a movimentação 
do bolo alimentar por todo o comprimento do esôfago 
até que chegue à região conhecida como Cárdia do 
Estômago. 
 
 
 
1 
DEFINIÇÃO 
É o conjunto de reações bioquímicas catalisadas e 
reguladas por enzimas. 
*A Bioquímica é o estudo do ser humano em nível 
molecular e o conjunto de reações realizadas por essas 
moléculas. 
VIAS METABÓLICAS 
CATABOLISMO (VIAS CATABÓLICAS) 
Tem origem a partir de macromoléculas – 
carboidratos, gorduras e proteínas – que são ricas em 
energia (várias ligações químicas), que sofrem uma 
quebra (lise), formando assim moléculas menores – 
H2O, CO2, NH3 – que possuem menos energia (poucas 
ligações químicas). Libera energia na forma de calor e 
ATP. 
ANABOLISMO (VIAS ANABÓLICAS) 
Tem origem a partir de moléculas menores que 
realizam síntese de macromoléculas. Processo que 
absorve a energia liberada pelo catabolismo (por 
exemplo) para sua realização. 
MOLÉCULAS MENORES MACROMOLÉCULAS 
Aminoácidos Proteínas 
Monossacarídeos Polissacarídeos 
Ácidos Graxos Lipídeos 
Bases Nitrogenadas Ácidos Nucleicos 
*Acima alguns exemplos de compostos, e suas devidas 
transformações ao sofrer catabolismo ou anabolismo. 
APLICAÇÃO - DIETA 
Lembrando dos princípios da Termodinâmica, a 
passagem do calor se passa do corpo mais quente para 
o corpo mais frio. Portanto, no inverno com a liberação 
de calor para o ambiente, o corpo tende a degradar 
mais os alimentos constituindo o processo de 
catabolismo. No verão há uma necessidade menor, 
ocorrendo a absorção desse calor que vai ser utilizado 
para processos catabólicos de formação de 
macromoléculas (sensação de pouca fome). 
EXEMPLO DE CATABOLISMO 
OXIDAÇÃO DE MACROMOLÉCULAS → doação de 
elétrons ou hidrogênio, que são aderidos às coenzimas, 
estas posteriormente sofrem novamente oxidação, e 
agora são absorvidos pelo O2, formando H2O e ATP. 
BIOENERGÉTICA 
VARIAÇÃO DE ENERGIA LIVRE DE GIBBS (△G): é 
a energia necessária para se realizar trabalho. 
△G = △H – T. △S 
△G>0 △G<0 △G=0 
Endergônica Exergônica Equilíbrio 
Não Espontânea Espontâneo -------------------- 
△H – Variação de Entalpia (calor liberado ou 
absorvido); △S – Variação de Entropia (estado de 
desorganização de reagentes e produtos); T – 
Temperatura; Endergônica → energia livre dos 
produtos é maior que a dos reagentes (precisam de 
energia, trabalho para serem realizadas); Exergônica → 
a energia livre dos reagentes é maior que a dos 
produtos (não precisa de energia, trabalho para serem 
realizadas). 
ATP E ADP 
✓ ATP: Adenosina Trifosfato, é um nucleotídeo – 
formado por: base nitrogenada (adenina) + 
açúcares (pentose) + fosfato (três) – rica em 
energia por conta da ligação entre os fosfatos. 
✓ ADP: Adenosina Difosfato, formado a partir da 
retirada de um fosfato do ATP – processo que 
libera energia (que vai ser utilizada para 
processos anabólicos, contrações musculares e 
processos de transporte ativo). 
 
 
 
2 
ENZIMAS 
CONCEITO 
São proteínas ou catalisadores biológicos que aceleram 
as reações, diminuindo suas energias de ativação. 
ESTRUTURA 
Como se trata de uma proteína, são formadas por um 
conjunto de aminoácidos, que podem estar em 4 tipos 
de estruturas: PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA, TERCIÁRIA 
OU QUATERNÁRIA. 
 
CENTRO ATIVO/SÍTIO CATALÍTICO 
São os locais de acoplamento dos substratos às 
enzimas – formando o Complexo Enzima-Substrato 
[ES] ou Sistema Chave-Fechadura). 
*Toda enzima é específica para cada substrato 
(especificidade). 
NOMENCLATURA 
Nome do Substrato + (-ase) 
Exs.: amilase, catalase, lactase. 
Exceções: pepsina, tripsina. 
REAÇÕES ENZIMÁTICAS 
Qualquer reação enzimática deve conter os seguintes 
itens: 
✓ Substrato; 
✓ Enzima (fica em cima da seta, pois ela não é 
consumida); 
✓ Produtos 
 
EX.: HIDRÓLISE DA LACTOSE 
Lactose + H2O → Glicose + Galactose – enzima lactase 
*Os intolerantes à lactose são pessoas que produzem 
pouca lactase, portanto não há a quebra da lactose, e 
por isso necessitam comprar enzimas lactase em 
farmácias para que consigam degradar essa lactose. 
COFATORES 
DEFINIÇÃO 
São substâncias necessárias ao funcionamento das 
enzimas, participando junto com o substrato. 
TIPOS 
✓ ATIVADORES: contém elementos inorgânicos 
(geralmente metais) que ativam enzimas; 
 
✓ COENZIMAS 
COENZIMAS 
São moléculas orgânicas derivadas em sua maioria de 
vitaminas hidrossolúveis (C e do complexo B). 
*Vitaminas também podem ser lipossolúveis (A, D, E, 
K). 
 
 
 
3 
Podem ser TRANSPORTADORAS DE HIDROGÊNIO 
ou TRANSPORTADORAS DE GRUPOS QUÍMICOS. 
 
 
*Pacientes com cansaço físico, mental ... os médicos 
receitam vitaminas e minerais (vitaminas → 
coenzimas; minerais → ativadores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
ABSORÇÃO 
Absorção é a passagem do tubo digestório para a 
corrente sanguínea, onde 95% do etanol é absorvido 
na mucosa intestinal, e 5% na mucosa gástrica. 
Alguns fatores que podem interferir na absorção: 
✓ Temperatura (maior temperatura, maior 
absorção); 
✓ Alimentos (retardam a absorção); 
✓ Presença de CO2. 
DISTRIBUIÇÃO 
A distribuição do etanol pelo corpo se dá pelos 
seguintes meios: 
✓ 80% - 90% metabolizado no fígado; 
✓ 2% – 10% são eliminados pelo ar expirado 
(funcionamento do TESTE DO BAFÔMETRO), 
ou excretado na urina; 
✓ Pequena parte é distribuída para outros 
tecidos. 
OXIDAÇÃO DO ETANOL 
VIA PRINCIPAL 
Esta via se realiza quando se ingere álcool 
moderadamente (“socialmente”). 
Etanol (CH3CH2OH) sofre oxidação (doa H para o NAD, 
formando NADH), sob a ação da enzima ADH (Álcool 
Desidrogenase), ocorre no citosol → Acetaldeído 
(CH3CHO) sofre oxidação (doa H para o NAD, formando 
NADH), sob a ação da enzima ALDH (Aldeído 
Desidrogenase), ocorre na mitocôndria → Acetato 
(CH3COO--). 
VIA ALTERNATIVA 
Esta via se realiza quando se ingere álcool em uma 
quantidade exagerada, desenvolve a tolerância ao 
etanol – metabolismo é mais rápido). 
Etanol → Acetaldeído sofre oxidação pela ação de um 
conjunto de enzimas (CYP450). 
 
*Ambas as vias ocorrem no FÍGADO. 
OBSERVAÇÕES 
✓ Asiáticos tem menos ALDH, portanto há um 
acúmulo de acetaldeído, provocando dor de 
cabeça e vermelhidão. 
✓ No homem há mais ADH, ou seja, as mulheres 
possuem uma absorção mais rápida do etanol; 
os homens já degradam parte do álcool antes 
mesmo de ser absorvido. 
✓ Oxidação → doação de elétrons ou hidrogênio; 
Redução → ganho de elétrons ou hidrogênio. 
ACETILCOA 
O Acetato (CH3COO--) forma uma coenzima, AcetilCoA, 
que produz energia (CO2+H2O+ATP), também pode 
formar: 
✓ Ácidos Graxos → que formam gordura 
(triacilglicerol); 
✓ Corpos

Mais conteúdos dessa disciplina