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Caderno Materno Infantil de Diadema (1)

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Av. Antonio Piranga, 700 - Centro – Diadema/SP - CEP: 09911-160 
 
 
 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO MATERNO INFANTIL DE DIADEMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Av. Antonio Piranga, 700 - Centro – Diadema/SP - CEP: 09911-160 
 
 
 
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
 
 
 
 
José de Filippi Júnior 
PREFEITO DO MUNICÍPIO DE DIADEMA 
 
Patrícia Ferreira 
VICE-PREFEITA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA 
 
José Antônio da Silva 
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE 
 
Maria Claudia Vilela 
Coordenadora da Atenção Especializada 
Diretora Geral do Quarteirão da Saúde 
 
Maria Luiza Leão S. Malatesta 
Coordenadora da Atenção Básica 
 
Evandro José Gonçalves 
Coordenador da Atenção Hospitalar e Urgência e Emergência 
 
 
GRUPO DE TRABALHO 
Alexandre Natal Ferreira Gomes Da Silva 
Claudia dos Reis Lisboa Novaes 
Denise Miyamoto De Oliveira 
Erica Riseli de Azevedo Lima 
Gabriel Goncalves Mariano 
Marco Antônio Nadal 
Margareth Lodos Tangerino 
Poliana Poian Souza 
Rosangela Vicente Dos Santos Vezzuli 
Verônica Matos Moreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 O presente caderno foi produzido pelo Grupo de Trabalho estabelecido pela 
Secretaria Municipal de Saúde com intuito de reorganizar o cuidado da gestante no 
município de Diadema. 
 
PERFIL 
 
Diadema localiza-se na Região Metropolitana de São Paulo e integra o Grande 
ABCD, juntamente com os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São 
Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. 
A cidade compreende um território de 30,65 km² e cerca de 7 km² em áreas de 
proteção de mananciais da Represa Billings. População de 429.550 habitantes, 
densidade demográfica de 14.014,68 pessoas por km² caracterizando-se como a maior 
do Estado de São Paulo (Datasus, 22 de maio de 2022). 
 
 
Fonte: IBGE, Censo 2010. 
 
Taxa de Natalidade segundo ano de nascimento em Diadema 
 
 
 
 
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Distribuição percentual dos nascidos vivos, de residentes em Diadema, segundo local de 
nascimento, 2011-2020. 
 
 
Taxas de cesárea segundo grupos da classificação de Robson (*) nos 4 principais 
hospitais onde nascem filhos de mães residentes em Diadema, 2020 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Há um consenso mundial quanto à necessidade de redução das mortalidades 
materna e infantil, indicadores que refletem a qualidade da assistência à saúde de 
mulheres e crianças. 
Nas últimas décadas, o Brasil apresentou redução significativa nos indicadores 
das mortalidades materna e infantil, porém sem atingir os índices desejados. No último 
triênio disponível nos sistemas de informação (2015 a 2017) 1, a razão de mortalidade 
materna (RMM) apresenta pequenas variações, permanecendo pouco abaixo de 60 
mortes por 100 mil nascidos vivos (NV), que é um valor ainda bem superior aos 
parâmetros recomendados pela OMS (máximo de 20 mortes por 100 mil NV). 
Os dois índices reacendem uma grande preocupação com a qualidade da 
atenção à saúde da mulher no ciclo da gestação, do parto e do puerpério. Essa 
preocupação aumenta diante de outras informações: 26,4% das mulheres não tiveram 
acesso ou foi inadequado ou intermediário ao pré-natal; 55,7% dos nascimentos foram 
por cesariana; a taxa de prematuridade ainda é superior a 10% dos nascimentos; foram 
registrados em torno de 49 mil casos de sífilis materna, com 25.377 casos de sífilis 
congênita, dos quais 37,8% foram diagnosticados tardiamente – no momento do parto 
ou após o parto. 
As estratégias para melhoria desses indicadores requerem mudanças 
assistenciais e organizacionais dos serviços de atenção à saúde, convocando esforços 
contínuos dos profissionais e gestores envolvidos. 
Estes esforços devem ser ancorados no Modelo de Atenção às Condições 
Crônicas (MACC), considerando o ciclo da gestação, do parto e do puerpério como 
circunstâncias na vida da mulher, as quais “requerem uma resposta social proativa, 
contínua e integrada”.[1] O modelo propõe o conhecimento da população-alvo 
residente em um território de saúde, sua estratificação de acordo com a presença de 
fatores de risco e a complexidade da condição de saúde, além do dimensionamento da 
oferta de serviços a partir da necessidade de saúde identificada e da qualificação das 
intervenções em coerência com complexidade da situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS 
 
O objetivo desse Caderno é contribuir para a qualificação da atenção à saúde da 
mulher no ciclo da gestação, do parto e do puerpério na Rede de Atenção Materno 
Infantil, com foco na Atenção Primária à Saúde integrada à Atenção Ambulatorial 
Especializada e Hospitalar. 
Este objetivo deve ser alcançado por meio das seguintes estratégias: 
 Conhecimento da população de gestantes e puérperas do território. 
 Estratificação de risco gestacional. 
 Manejo adequado das necessidades das gestantes, parturientes e puérperas de 
acordo com o estrato de risco. 
 
CONHECENDO A MULHER NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL 
 
A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá, na maior 
parte dos casos, sem intercorrências. Apesar desse fato, existe parcela pequena de 
gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem algum agravo ou 
desenvolverem problemas, apresentam mais probabilidade de evolução desfavorável 
seja para o feto como para a mãe. [2] 
 
Idade fértil 
 
Uma boa parcela da população total de um território de saúde é de mulheres em 
idade fértil, definida como a faixa etária de 10 a 49 anos. É um período amplo, no qual 
estão mulheres adolescentes e adultas, em diferentes situações de vida e em contextos 
culturais, familiares e sociais em constante mudança. 
 
Contexto sócio-ambiental 
 
Contexto sociofamiliar e comunitário; vínculos afetivos e de apoio; história 
reprodutiva, planejamento familiar, sexual e reprodutivo e expectativas com relação à 
maternidade; hábitos, comportamentos e estilos de vida, condições de trabalho e 
vacinação; capacidade de autocuidado, autonomia e decisão; situação de saúde, 
presença de condições crônicas e uso de medicamentos; e vinculação com a equipe de 
saúde e acompanhamentos periódicos compõem importantes aspectos para o 
conhecimento da mulher em idade fértil, com relação à gestação. 
 
A abordagem pré-concepcional 
 
O aconselhamento pré-concepcional tem por objetivo conhecer precocemente 
as expectativas em relação à gravidez, o momento que a família está vivenciando, além 
 
 
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de identificar fatores de risco ou doenças que possam interferir no prognóstico da futura 
gestação. 
Deve ser realizada com o casal, preferencialmente antes da suspensão da 
anticoncepção. 
 
Suspeita e confirmação da gravidez 
O sintoma mais comumente identificado para a suspeição de gravidez é o atraso 
menstrual[2]. 
Havendo suspeita de gravidez, deve-se realizar o Teste Imunológico de Gravidez 
(TIG). O TIG é realizado pelo enfermeiro ou técnico de enfermagem durante todo o 
horário de funcionamento da unidade. A paciente deve estar com pelo menos setedias 
de atraso menstrual. 
 
Se o resultado for negativo: 
● Deve-se questionar a intenção de engravidar e oferecer atendimento rápido 
conforme o caso. 
● Se a mulher expressar que não quer engravidar: agendar consulta médica em até 
três dias para aconselhamento e anticoncepção, orientando a usuária a iniciar o 
uso do anticoncepcional conforme indicação clínica. 
● Se em até sete dias mantiver o atraso menstrual, ela deve retornar para realizar 
novamente o TIG. 
● Se a mulher expressar o desejo de engravidar: realizar aconselhamento, 
prescrição de ácido fólico (um comprimido de 5mg/dia), ofertar testes rápidos 
(hepatites B e C, Sífilis e HIV) e atualizar a caderneta de vacinas, se necessário. 
● Caso a amenorreia persista após o segundo TIG negativo, solicitar beta-HCG 
sérico qualitativo. 
● Caso a amenorréia persista com beta-HCG negativo, deverá ser agendada 
consulta médica, em até 10 dias, para avaliação clínica e planejamento 
reprodutivo. 
 
Se o resultado for positivo: 
● Prescrever ácido fólico (5mg/dia) até a 12ª semana de gestação. 
● Prescrever a partir da 12ª prescrever sulfato ferroso um comprimido diário, com 
40mg/dia de ferro elementar, até o final da gestação, incluindo até o terceiro 
mês pós-parto e/ou pós-aborto. 
● Realizar: 
 Teste Rápido (TR) para Sífilis 
 Teste Rápido (TR) para HIV 
 Teste Rápido (TR) para Hepatite B 
 Teste Rápido (TR) para Hepatite C 
 
 
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● Abertura do Pré Natal e registrar no prontuário o resultado dos testes, data da 
última menstruação (DUM) e idade gestacional provável. 
 
FATORES DE RISCO GESTACIONAL 
 
Os fatores de risco são condições ou aspectos biológicos, psicológicos ou sociais 
associados estatisticamente a maiores probabilidades futuras de morbidade ou 
mortalidade. 
A figura 1 representa o conjunto dos principais fatores ou determinantes da 
saúde da gestante, de acordo com a lógica dos determinantes proximais, intermediários 
e distais proposto Dahlgren e Whitehead no Modelo da Determinação Social da Saúde 
[1] 
 
Fonte: Dahlgren e Whitehead 
 
A maioria desses fatores e determinantes já está presente na vida da mulher em 
idade fértil, antes mesmo da gestação, devendo ser mapeados e abordados. 
 
Estratificação de risco gestacional 
 
A estratificação de risco gestacional cumpre, antes de tudo, o objetivo de 
vigilância contínua sobre o desenvolvimento da gestação, identificando precocemente 
fatores de risco relacionados às características individuais da gestante, morbidades 
crônicas e agudas presentes, história reprodutiva e contexto familiar e comunitário, e 
direcionando as intervenções preventivas ou de cuidado necessárias para a proteção da 
mulher e da criança. 
 
 
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Considerar as necessidades diferentes dos grupos de gestantes de risco habitual, 
intermediário e alto risco possibilita: 
● Padronizar o cuidado do pré-natal de risco habitual, risco intermediário e alto 
risco nas diretrizes clínicas, definindo o mínimo de cuidado a ser garantido em 
todos os serviços. 
● Definir os pontos de atenção da RAS, com as respectivas competências no 
cuidado (unidades de APS, unidades de pré-natal de alto risco, maternidades de 
risco habitual e alto risco). 
● Definir e dimensionar os serviços logísticos e de apoio necessários para o 
cuidado. 
● Eleger os critérios de acesso aos serviços de saúde para a atenção certa, no lugar 
certo, no tempo oportuno e com o custo certo, um pressuposto das redes de 
atenção à saúde [1]. 
● Vincular a gestante aos serviços certos para o pré-natal e parto de risco habitual 
ou alto risco. 
● Organizar a agenda de atendimentos da APS e da AAE. 
● Evitar “a suboferta de cuidados necessários a pessoas de maior risco e/ou 
sobreoferta de cuidados desnecessários a pessoas de menor risco, produzindo, 
por consequência, uma atenção inefetiva e ineficiente”[3]. 
O uso rotineiro dos recursos e rotinas dedicados ao alto risco para as gestantes 
de baixo risco não melhora a qualidade assistencial, nem seus resultados, e retarda o 
acesso das gestantes que deles precisam. Daí a importância da adequada estratificação 
do risco, para o devido encaminhamento [2]. 
 
Quadro 1. Critérios para estratificação de risco gestacional 
RISCO HABITUAL – MÉDICO DE FAMÍLIA E GENERALISTA 
Característica individuais e condições socioeconômicas e familiares: 
● Idade entre 16 e 34 anos 
● Aceitação da gestação 
 
História reprodutiva anterior: 
● Intervalo interpartal maior que 2 anos 
● Ausência de intercorrências clínicas e/ou obstétricas na gravidez anterior 
e/ou na atual 
 
RISCO INTERMEDIÁRIO - MÉDICO DE FAMÍLIA E GO 
Característica individuais e condições socioeconômicas e familiares: 
● Idade menor que 15 anos ou maior que 35 anos 
● Condições de trabalho desfavoráveis: esforço físico excessivo, carga horária 
extensa, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, níveis 
altos de estresse 
● Indícios ou ocorrência de violência 
● Situação conjugal insegura 
 
 
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● Insuficiência de apoio familiar 
● Capacidade de autocuidado insuficiente 
● Não aceitação da gestação 
● Baixa escolaridade (<5 anos de estudo) 
● Tabagismo ativo ou passivo 
● Uso de medicamentos teratogênicos 
● Altura menor que 1,45m 
● IMC <18,5 ou 30-39kg/m2 
● Transtorno depressivo ou de ansiedade leve 
● Uso de drogas lícitas e ilícitas 
● Gestante em situação de rua ou em comunidades indígenas ou quilombola 
● Mulher de raça negra 
● Outras condições de saúde de menor complexidade 
 
História reprodutiva anterior: 
● Alterações no crescimento intrauterino (CIUR e macrossomia) 
● Malformação 
● Nuliparidade ou multiparidade (5 ou mais partos) 
● Diabetes gestacional 
● Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas sem critérios de gravidade 
● Cesariana prévia com incisão clássica/corporal/longitudinal 
● Cesárias prévias (2 ou mais) ou cirurgia uterina anterior recente (exceto 
incisão clássica/corporal/longitudinal) 
● Intervalo interpartal <2 anos 
 
Condições e intercorrências, clínicas ou obstétricas, na gestação atual: 
● Infecção urinária de repetição: ≥3 episódios de ITU baixa 
● Ganho de peso inadequado 
● Sífilis (exceto sífilis terciária ou resistente ao tratamento com penicilina 
benzatina e achados ecográficos suspeitos de sífilis congênita) 
● Suspeita ou confirmação de dengue, vírus Zika ou Chikungunya (quadro febril 
exantemático) 
● Diabetes gestacional controlado com tratamento não farmacológico 
● Hipertensão arterial crônica bem controlada com monoterapia. 
● Diagnóstico de HIV/AIDS ou Hepatites (seguimento no CR) 
 
ALTO RISCO – GO PNAR 
Característica individuais e condições socioeconômicas: 
● Dependência e/ou uso abusivo de drogas lícitas ou ilícitas 
● Agravos alimentares ou nutricionais: IMC ≥40kg/m2, desnutrição, carências 
nutricionais (hipovitaminoses) e transtornos alimentares (anorexia nervosa, 
bulimia, outros) 
 
Condições clínicas prévias à gestação: 
● Doença psiquiátrica grave: psicose, depressão grave, transtorno bipolar, 
outras 
● Hipertensão arterial crônica com uso de duas ou mais medicações 
 
 
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● Diabetes mellitus 1 e 2 
● Doenças genéticas maternas 
● Antecedente de tromboembolismo (TVP ou embolia pulmonar) 
● Cardiopatias (valvulopatias, arritmias e endocardite) ou infarto agudo do 
miocárdio 
● Pneumopatias graves (asma em uso de medicamento contínuo, DPOC efibrose cística) 
● Nefropatias graves (insuficiência renal e rins multicísticos) 
● Endocrinopatias (diabetes mellitus, hipotireoidismo em uso de 
medicamentos e hipertireoidismo) 
● Doenças hematológicas: doença falciforme, púrpura trombocitopênica 
idiopática, talassemia e coagulopatias. 
● Doenças neurológias (epilepsia, acidente vascular cerebral, déficits motores 
graves) 
● Doenças autoimunes (lúpus eritematoso, SAAF, artrite reumatoide, outras 
colagenoses) 
● Ginecopatias (malformações uterinas, útero bicorno, miomas intramurais 
maiores que 4cm ou múltiplos e miomas submucosos) 
● Câncer de origem ginecológica ou invasores; câncer em tratamento ou que 
possa repercutir na gravidez 
● Transplantes 
● Cirurgia bariátrica 
 
História reprodutiva anterior: 
● Morte perinatal explicada ou inexplicada 
● Abortamento habitual/recorrente (ocorrência de 3 ou mais abortamentos 
consecutivos) 
● Isoimunização Rh em gestação anterior 
● Insuficiência cervical 
● Infertilidade 
● Acretismo placentário 
● Pré-eclâmpsia grave; síndrome HELLP 
● Prematuridade anterior 
 
Intercorrências clínicas/obstétricas na gestação atual 
● Gestação múltipla 
● Gestação resultante de estupro 
● Hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia 
● Diabetes gestacional sem controle com tratamento não farmacológico ou 
com repercussão fetal. 
● Internação por pielonefrite 
● Doenças infecciosas: sífilis terciária ou resistente ao tratamento com 
penicilina benzatina ou com achados ecográficos suspeitos de sífilis 
congênita; toxoplasmose; rubéola; citomegalovírus; tuberculose; hanseníase; 
condiloma acuminado (verruga viral no canal vaginal ou colo uterino ou 
lesões extensas/numerosas localizadas em região genital ou perianal); 
● Desvios do crescimento intrauterino: CIUR (mesmo suspeito, se ultrassom 
 
 
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não disponível), macrossomia ou desvios da quantidade de líquido amniótico 
● Insuficiência istmo cervical 
● Anemia grave (hemoglobina <8 g/dL) ou anemia refratária a tratamento 
● Hemorragias na gestação 
● Acretismo placentário ou placenta prévia não sangrante 
● Colestase gestacional (prurido gestacional ou icterícia persistente) 
● Malformação fetal ou arritmia cardíaca fetal 
 
É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se 
tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o 
trabalho de parto. Portanto, há necessidade de reestratificar o risco a cada consulta pré-
natal. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar 
morbidade grave, morte materna ou perinatal. 
 
A urgência na gestação 
 
As ocorrências de morte materna, fetal e infantil estão, em grande parte, 
relacionadas a complicações das morbidades preexistentes ou identificadas durante a 
gestação. Assim, a equipe de saúde deve estar atenta e pronta para identificar 
precocemente os sinais e sintomas dessas complicações, e estabelecer a conduta 
adequada, o que inclui a valorização das queixas apresentadas pela gestante, mesmo 
que aparentemente não tenham repercussão clínica, e a vigilância redobrada para as 
mulheres com maior vulnerabilidade e menor capacidade de percepção da própria 
situação de saúde. 
Podem ocorrer também outras situações agudas não relacionadas diretamente 
à gestação e que devem, da mesma maneira, ser prontamente identificadas e assistidas. 
 
Quadro 2: Urgência e emergência obstétrica 
● Síndromes hemorrágicas (descolamento prematuro de placenta, placenta 
prévia com sangramento ativo) 
● Sinais e sintomas de abortamento em curso ou inevitável 
● PAS ≥160mmHg ou PAD ≥110mmHg 
● Escotomas visuais, diplopia, cefaleia, epigastralgia, dor no hipocôndrio direito 
e confusão mental 
● Eclâmpsia 
● Gestantes com sífilis e alergia à penicilina (para dessensibilização) ou suspeita 
de neurossífilis 
● Suspeita de pielonefrite, corioamnionite ou qualquer infecção de tratamento 
hospitalar 
● Anidrâmnio 
● Polidrâmnio grave ou sintomático 
● Ruptura prematura de membranas 
 
 
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● Hipertonia uterina 
● Gestação a partir de 41 semanas confirmadas 
● Hemoglobina menor que 6g/dL ou sintomática, com dispneia, taquicardia e 
hipotensão 
● Dor abdominal intensa/abdome agudo em gestante 
● Suspeita de TVP 
● Hiperemese gravídica: vômitos incoercíveis, sem melhora com tratamento 
oral/desidratação 
● Vômitos inexplicáveis a partir de 20 semanas de gestação 
● Vitalidade fetal alterada (perfil biofísico fetal ≤6; diástole zero em umbilical, 
cardiotocografia não tranquilizadora, ausência ou redução de movimentos 
fetais por mais de 12 horas em gestação com mais de 26 semanas e suspeita 
de morte fetal) 
● Diagnóstico ultrassonográfico de doença trofoblástica gestacional 
● Outras urgências clínicas 
● Isoimunização Rh 
● Trabalho de parto pré-termo 
 
Manejo da Crise Hipertensiva na Atenção Primária 
 
Critérios de inclusão: gestante ou puérpera 
1. Sinais de iminência de eclâmpsia ou 
2. Eclâmpsia ou 
3. Crise hipertensiva: PAS maior ou igual a 160 mmHg e/ou - PAD maior ou igual a 
110 mmHg 
 
1 - Sinais de iminência de eclâmpsia: 
PAS maior ou igual a 140 mmHg e/ou PAD maior ou igual a 90 mmHg e UM destes 
sintomas: 
 Cefaleia 
 Escotomas visuais 
 Dor epigástrica 
 Dor em hipocôndrio direito 
 Dispneia 
 
Conduta inicial na iminência de eclâmpsia: 
 Convocar equipe multiprofissional; 
 Acionamento do SAMU; 
 Punção de 2 acessos venosos calibrosos; 
 Dose de ataque de Sulfato de Magnésio a 10%, ampola de 10 ml: 
 Disponível no carrinho de parada cardiorrespiratória. 
 
 
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 A dose de ataque não causa intoxicação medicamentosa. Portanto, deve ser 
realizada mesmo sem monitorização instalada. 
 Dose: 4g EV de MgSO4 a 10% em 20 minutos, lentamente (4 ampolas de 10% 
- total 40 mL). 
 Verificação de pressão arterial e frequência respiratória a cada 20 minutos. Após, 
verificar a cada 1 hora até a chegada do SAMU; 
 Proceder a sondagem vesical de demora para início de controle da diurese e 
anotar os dados no relatório de transferência; 
 Se for gestante, avaliar e anotar o BCF por 2 minutos a cada 10 minutos durante 
a dose de ataque, e após a realização da dose de ataque a cada 15 minutos até 
a transferência. 
 
2 - Eclâmpsia: é a crise convulsiva na paciente com pré-eclâmpsia. 
 
Conduta inicial na eclâmpsia: 
 Convocar equipe multiprofissional 
 Acionamento do SAMU; 
 Instalação de oxigênio nasal ou máscara; 
 Posicionar paciente em decúbito lateral esquerdo e elevado. Se paciente 
puérpera, proceder apenas a elevação do decúbito da paciente; 
 Punção de 2 acessos venosos calibrosos; 
 Dose de ataque de Sulfato de Magnésio a 10%, ampola de 10 ml: 
 Disponível no carrinho de parada cardiorrespiratória. 
 A dose de ataque não causa intoxicação medicamentosa. Portanto, deve ser 
realizada mesmo sem monitorização instalada. - Dose: 4g EV de MgSO4 a 
10% em 20 minutos, lentamente (4 ampolas de 10% - total 40 mL). 
 Verificação de pressão arterial e frequência respiratória a cada 20 minutos. Após, 
verificar a cada 1 hora até a chegada do SAMU; 
 Proceder a sondagem vesical de demora para início de controle da diurese e 
anotar os dados no relatório de transferência; 
 Se for gestante, avaliar e anotar o BCF por 2 minutos a cada 10 minutos durante 
a dose de ataque, e após a realização da dose de ataque a cada 15 minutos até 
a transferência. 
 
3 - Crise hipertensiva: PAS maior ou igual a 160 mmHg e/ou PAD maior ou iguala 110 
mmHg 
Conduta inicial na crise hipertensiva: 
 Convocar equipe multiprofissional; 
 Acionamento do SAMU; 
 Punção de 2 acessos venosos calibrosos; 
 
 
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 Proceder a sondagem vesical de demora para início de controle da diurese e 
anotar os dados no relatório de transferência; 
 Se for gestante, avaliar e anotar o BCF por 2 minutos a cada 10 minutos durante 
a dose de ataque, e após a realização da dose de ataque a cada 15 minutos até 
a transferência. 
 Em gestantes sintomáticas: Dose de ataque de Sulfato de Magnésio a 10%, 
ampola de 10 ml: 
 Disponível no carrinho de parada cardiorrespiratória. 
 A dose de ataque não causa intoxicação medicamentosa. Portanto, deve ser 
realizada mesmo sem monitorização instalada. 
 Dose: 4g EV de MgSO4 a 10% em 20 minutos, lentamente (4 ampolas de 10% 
- total 40 mL). 
 Em gestantes assintomáticas prescrição de antihipertensivo: 
 Meta: reduzir até, no máximo, 20% da pressão inicial (motivo: evitar 
hipofluxo fetal; 
 Medicamento: Hidralazina 20 mg/mL (disponível no carrinho de parada 
cardiorrespiratória). 
 Dose: diluir 1 ml de Hidralazina em 19 ml de água destilada. 
 Infundir 5 ml da solução e aferir pressão arterial em 20 minutos. 
 Se manutenção da pressão arterial, repetir dose de 5 ml da solução e 
aferir pressão arterial em 20 minutos. Dose máxima: 20 ml 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA 
 
A rede de atenção materno-infantil deve, antes de mais nada, garantir o que o 
Ministério da Saúde definiu com os “dez passos para o pré-natal de qualidade”: 
1. Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação 
(captação precoce) 
2. Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção 
pré-natal 
3. Toda gestante deve ter asseguradas a solicitação, a realização e a avaliação em 
termo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-
natal 
4. Promover a escuta ativa da gestante e de seus acompanhantes, considerando 
aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais, e não somente um cuidado 
biológico: “rodas de gestantes”. 
5. Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, 
quando necessário 
6. É direito do parceiro ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a 
informações) antes, durante e depois da gestação: “pré-natal do parceiro” 
 
 
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7. Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário 
8. Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a 
elaboração do plano de parto 
9. Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde 
no qual irá dar à luz (vinculação) 
10. As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período 
gravídico-puerperal 
Além dos dez passos conscientizar a gestante e a família sobre os benefícios do 
aleitamento materno exclusivo até o 6º mês e continuado até os 2 anos, integrando o 
preparo para amamentação desde o pré-natal. 
A unidade básica de saúde (UBS) deve ser a porta de entrada preferencial da 
gestante no sistema de saúde. É o ponto de atenção estratégico para melhor acolher 
suas necessidades, inclusive proporcionando um acompanhamento longitudinal e 
continuado, principalmente durante a gravidez. 
 
Acompanhamento longitudinal 
 
Os fatores determinantes da saúde da gestante são inúmeros e de diferentes 
naturezas, requerendo abordagem ampla e multiprofissional da situação. 
O enfermeiro e o médico da equipe devem se alternar nas consultas 
subsequentes, mas com a atenção para uma gestão integrada do cuidado de cada 
gestante e do grupo de gestantes. A distribuição dos atendimentos durante gestação e 
puerpério deve seguir a seguinte parametrização: 
 
Pré-natal: 
● Atendimentos mensais até a 32ª semana 
● Atendimentos quinzenais da 32ª até a 36ª semana 
● Atendimentos semanais da 36ª até a 40ª semana 
● A partir da 40ª semana, encaminhar para o Hospital/Maternidade de referência 
 
Puerpério: 
● Primeira consulta: até o 10º dia pós-parto 
● Segunda consulta: entre o 30º e 40º dias pós-parto 
 
A Estratégia Saúde da Família-Saúde Bucal (eSF-SB) deve realizar avaliação da 
saúde bucal da gestante, para identificar morbidades que podem comprometer o bom 
desenvolvimento da gestação, em especial a doença periodontal, associada à 
prematuridade. A primeira avaliação deve ser realizada até 1 mês após o início do pré-
natal, seguindo-se com avaliações trimestrais minimamente. 
 
 
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O ACS deve ser instrumentalizado para realizar, durante a visita domiciliar, a 
identificação de sinais de alerta e fatores de risco, bem como as orientações relativas às 
situações monitoradas no Cartão da Gestante. 
O técnico em enfermagem deve ter conhecimento e habilidade para a 
mensuração de dados vitais e antropométricos, a identificação de fatores de risco, a 
vigilância de sinais de alerta, a avaliação do quadro vacinal, a administração de vacinas 
e medicamentos, o preenchimento e monitoramento da Caderneta da Gestante, a 
orientação para as gestantes e seus familiares, e a participação em ações educacionais. 
 
Ações Coletivas do Nasf 
● 1º trimestre até 13 semanas 
● 2º trimestre de 14 a 26 semanas 
● 3º trimestre de 27 a 40 semanas que pode se estender até 42 semanas 
 
Os encontros são realizados por trimestre gestacional com a presença de 
nutricionista, assistente social, psicólogo, enfermeiro, farmacêutico, educador físico, 
ACS e demais profissionais, oportunamente. O objetivo destes encontros 
multidisciplinares é o de promover espaço de escuta ativa e participativa com as 
gestantes, alinhando com os diferentes núcleos do saber, por meio de rodas de 
conversa, propiciando acolhimento e conforto para o pleno desenvolvimento da 
gestação. 
A equipe deve participar ativamente do pré-natal, podendo atuar na modalidade 
de atendimento compartilhado em grupo ou individuais. De maneira especial, o 
assistente social tem papel fundamental para acompanhar as situações de 
vulnerabilidade socioeconômica, insuficiência familiar e violência doméstica. O 
psicólogo é requerido em situações de fragilidade psíquica, não aceitação da gravidez, 
quadros de depressão e violência doméstica. O fisioterapeuta tem atuação na 
preparação para o parto normal e em queixas posturais. 
O número de atendimentos deve ser definido a partir da avaliação da gestante, 
considerando principalmente as situações de risco gestacional. Daí a importância da 
estratificação de risco sempre atualizada. Quanto mais grave a situação, maiores a 
intensidade e a frequência das intervenções de vigilância e cuidado, de acordo com 
recomendações das diretrizes clínicas. 
 
Vigilância alimentar e nutricional 
 
A nutrição materna é essencial para o crescimento e desenvolvimento do feto, 
para a saúde da mãe durante a gravidez e pode ter efeitos a longo prazo na saúde da 
mãe e do bebê. Nesse sentido, a vigilância alimentar e nutricional deve ser realizada 
pelos profissionais de equipe de saúde da família (enfermeiro e médico), em todas as 
consultas de pré-natal e consiste na tomada da medida do peso e da altura e o cálculo 
 
 
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da semana gestacional, o que permite a classificação do índice de massa corporal (IMC) 
por semana gestacional. Com base no IMC obtido na primeira consultade pré-natal, é 
possível conhecer o estado nutricional atual e acompanhar o ganho de peso até o final 
da gestação. A estatura pode ser aferida apenas na primeira consulta, desde que não 
seja gestante adolescente (menor de 20 anos), cuja medida deverá ser realizada pelo 
menos trimestralmente. 
A aplicação dos marcadores de consumo alimentar (PEC/CDS), nas consultas de 
pré-natal é o instrumento recomendado pelo Ministério da Saúde para realizar a 
vigilância alimentar, orientando as ações de aconselhamento alimentar e 
potencializando as ações de prevenção e tratamento realizadas no cotidiano dos 
serviços. 
 
Primeira consulta de enfermagem da gestante 
 
A primeira consulta da gestante será realizada pelo enfermeiro da UBS com 
atendimento em até 7 dias após a confirmação do diagnóstico de gestação. 
O objetivo principal desta consulta é verificar a aceitação da gestação e avaliar a 
necessidade de apoio no cuidado, lembrando os conceitos de gravidez planejada/não-
planejada e aceita/não-aceita, assim como a orientação sobre o acompanhamento do 
pré-natal. 
Neste momento, o enfermeiro deverá: 
● Solicitar os exames do 1° trimestre: 
 Hemograma 
 Tipagem sanguínea (Grupo ABO e Fator RH) 
 Glicemia de Jejum 
 Sorologia para Toxoplasmose (IgG e IgM) 
 Urina tipo I 
 Urocultura com antibiograma 
 Protoparasitológico de fezes (duas amostras) 
 Eletroforese de Hemoglobina 
 USG obstétrico ou morfológico (Anexo USG) 
● Avaliação Alimentar e Nutricional: pesar e medir, calcular IMC de acordo com 
período gestacional e registrar no Gráfico de Gestante. Aplicar os marcadores de 
consumo alimentar. 
● Realizar registros sistematizados no prontuário. 
● Avaliar o Risco Gestacional. 
● Aferir Pressão Arterial (PA). 
● Avaliar situação vacinal e encaminhar para vacinação se necessário (lembrando 
que a vacina da Hepatite B deve ser administrada após resultado do exame anti-
Hbs não-reagente). 
 
 
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● Certificar-se que a gestante mantém a suplementação com ácido fólico 
(5mg/dia), e/ou prescrever caso a gestante não tiver recebido oferta anterior, 
mantendo até 12ª semana de gestação. 
● Preencher o Cartão do Pré-Natal. 
● Enfatizar a importância de sempre portar a caderneta da gestante. 
● Agendar grupo de pré-natal. 
● Agendar avaliação odontológica. 
● Agendar primeira consulta médica, na UBS, de acordo com o risco (30 dias para 
baixo risco e 10 dias com presença de risco). 
 
Primeira consulta médica da gestante 
Os principais objetivos desta consulta são: 
● Realizar anamnese e exame físico na mulher. 
● Avaliação Nutricional (Peso e IMC): registrar no Gráfico de Gestante. 
● Avaliação do Crescimento e Desenvolvimento do Feto: registrar no Gráfico de 
Curva da Altura Uterina. 
● Aferir Pressão Arterial (PA). 
● Exame ginecológico em todas as gestantes. 
● Avaliar e tratar queixas de leucorreia, corrimento e Infecção Trato Urinário (ITU); 
● Realizar anotações em prontuário eletrônico, ficha de acompanhamento e 
Cartão da Gestante. 
● Suspender Ácido Fólico com 12 semanas de gestação. 
● Avaliar e registrar resultados dos exames do 1º trimestre. 
● Em caso de gestante com RH negativo e parceiro RH positivo ou não testado, 
solicitar Coombs indireto da gestante mensal até a 28ª semana. 
 
Seguimento no 2º trimestre da gestação 
Os atendimentos realizados pela equipe de enfermagem e médica devem 
ocorrer de maneira alternada. 
Algumas ações específicas para o cuidado devem ser realizadas neste período: 
● Realizar anamnese e exame físico da mulher. 
● Avaliação nutricional (Peso e IMC) e registro no Gráfico de Gestante. 
● Aferir Pressão Arterial (PA). 
● Exame Ginecológico, se necessário. 
● Avaliar e tratar queixas de leucorreia, corrimento e ITU. 
● Auscultar batimentos cardiofetais (BCF) em gestantes acima da 16ª semana de 
gestação. 
● Medir altura uterina (AU) em gestantes acima da 16ª semana de gestação e 
registrar no gráfico de curva de altura uterina: 
 <10: feto pequeno para idade gestacional (PIG) 
 >10 e <97: feto adequado para a idade gestacional (AIG) 
 
 
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 >97: feto grande para a idade gestacional (GIG) 
● Reavaliar risco gestacional. 
● Manter o Sulfato Ferroso com 40 mg de Ferro Elementar, 1 vez ao dia, 30 a 60 
minutos antes do almoço. 
● Verificar se a gestante está em acompanhamento odontológico. 
● Coletar material para citologia oncótica, para gestantes que fizeram o exame há 
mais de 1 ano. 
● Realizar anotações em prontuário eletrônico, ficha de acompanhamento e 
Cartão da Gestante. 
● Orientar vacinação (DTPa) a partir da 20ª semana. 
● Solicitar exames: 
 Hemograma; 
 Urina I; 
 Urocultura com antibiograma; 
 Teste de tolerância oral à glicose (TTOG 75g) entre 24ª e 28ª semana para 
as gestantes que tiveram rastreamento negativo na glicemia do primeiro 
trimestre, observar glicemia capilar no momento da coleta e não realizar 
acima de 120 mg/dl; 
 Coombs indireto (se gestante RH negativo com parceiro RH positivo ou 
não testado); 
 Sorologia para toxoplasmose (pacientes suscetíveis ou não testadas no 
1º trimestre); 
 Teste Rápido (TR) para Sífilis; 
 Teste Rápido (TR) para HIV; 
 USG morfológica entre 20ª e 24ª semana (Anexo USG); 
● Prevenção de Pré-eclâmpsia: 
Pacientes com os fatores de risco evidencia forte de Diabetes Mellitus, gestação 
gemelar, irmã com pré-eclâmpsia, irmã ou mãe ou avó com eclampsia, HAS crônica, pré-
eclâmpsia em gestação previa, hidropsia fetal (não imune), gestação molar, nova 
paternidade e SAAF (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo) prescrever: 
● Carbonato de cálcio (2 comprimidos ao dia de 500 mg de Cálcio): A partir da 16ª 
semana até a 36ª semana de gestação. Ingesta com algum alimento, antes de 
dormir ou pela manhã. Não tem benefício a partir da 20ª semana. 
● Ácido acetilsalicílico (1 comprimido de 100 mg, uma vez ao dia): A partir da 12ª 
semana de gestação. Preferencialmente, ingesta no almoço. Suspender na 36ª 
semana. 
 
Seguimento no 3º trimestre da gestação 
 Entre a 28ª e a 32ª semana, o atendimento deverá ocorrer alternando consulta 
médica e consulta de enfermagem. 
 Entre a 32ª e a 36ª semana, as consultas passam a ser quinzenais com médico. 
 A partir da 36ª semana, as consultas passam a ser semanais com médico. 
https://blog.jaleko.com.br/sindrome-do-anticorpo-antifosfolipideo-tromboses-e-abortos/
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 Na 35ª semana de gestação, deve ser agendada com enfermeiro a coleta de 
cultura para pesquisa de Strepto B. 
 
Ações específicas para o cuidado: 
● Realizar anamnese e exame físico da mulher; 
● Avaliação nutricional (Peso e IMC) e registro no Gráfico de Gestante; 
● Aferir Pressão Arterial (PA); 
● Exame Ginecológico, se necessário; 
● Avaliar e tratar queixas de leucorreia, corrimento e ITU; 
● Auscultar batimentos cardiofetais (BCF); 
● Medir altura uterina (AU) em gestantes; 
● Checar se paciente recebeu dose de DTPa; 
● Manter o Sulfato Ferroso com 40 mg de Ferro Elementar, 1 vez ao dia, 30 a 60 
minutos antes do almoço; 
● Realizar anotações em Prontuário, ficha de acompanhamento e Cartão da 
Gestante; 
● Solicitar exames: 
 Hemograma; 
 Urina I; 
 Urocultura com antibiograma; 
 Sorologia para toxoplasmose (pacientes suscetíveis); 
 Teste Rápido (TR) para Sífilis de 28 a 30 semanas e repetir com 32 
semanas; 
 Teste Rápido (TR) para HIV; 
 Teste Rápido (TR) para Hepatite B; 
 Teste Rápido(TR) para Hepatite C; 
 Glicemia; 
 USG obstétrica (se houver indicação clínica); 
● Orientar sobre os sinais de alerta (perda de líquido, sangramento, diminuição da 
movimentação fetal e contrações a cada cinco minutos) e nestes casos procurar 
Hospital de Referência; 
● Encaminhar a gestante a partir de 40 semanas de gestação para avaliação no 
Hospital de Referência; 
● Enfatizar a importância da visita (presencial ou virtual) à maternidade de hospital 
de referência. 
 
COMPONENTE HOSPITALAR 
 
A Maternidade do Hospital Municipal de Diadema tem desenvolvido seus 
trabalhos com foco no atendimento humanizado, preconizado pelo Ministério da Saúde 
e seguindo as diretrizes das Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento-OMS 1996. 
 
 
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Fazemos um atendimento humanizado, com escuta qualificada. Acompanhamos o 
trabalho de parto das pacientes com métodos não invasivos e não farmacológicos de 
alívio da dor, como massagens, técnicas de relaxamento e hidroterapia, liberdade de 
posição e movimento durante o trabalho de parto. 
 
Atenção ao Parto 
 
Toda gestante tem o direito a um acompanhante de sua escolha para 
permanecer junto a ela durante o trabalho de parto, parto e puerpério. 
Gestante em trabalho de parto será internada pela equipe médica e terá seu 
acompanhamento realizado por equipe multiprofissional até ultimação do mesmo. 
Gestante com 39 semanas ou mais poderá solicitar cesárea a pedido desde que esteja 
em trabalho de parto. 
Gestante com 40 semanas deverá ser encaminhada para acompanhamento 
hospitalar a cada dois dias para avaliação de vitalidade fetal até 41 semanas quando 
então será internada. A avaliação de via de parto é feita pela equipe médica de acordo 
com as condições obstétricas da paciente. 
Gestante com duas cesáreas prévias ou mais deverá ser encaminhada ao hospital 
de referência por volta da 34ª semana de gestação para agendamento oportuno de 
parto cesárea. 
Gestante primigesta com apresentação pélvica deverá ser encaminhada ao 
hospital por volta da 38ª semana de gestação para agendamento de parto cesárea. A 
cesárea não será realizada se houver mudança da apresentação confirmada no dia 
agendado a menos que a paciente se encaixe no critério de cesárea a pedido. 
Gestante com cesárea iterativa (2 ou mais cesáreas prévias) poderá realizar a 
laqueadura tubária no momento do parto desde que traga o documento do Comitê de 
Planejamento Familiar assinado por no mínimo três profissionais conforme Decreto 
Municipal nº 8.084 de 17 de janeiro de 2022 e com intervalo de no mínimo 60 dias entre 
o parecer favorável e a realização do procedimento. 
A partir de março 2023 quando entrará em vigor a nova lei do planejamento 
familiar a paciente poderá realizar laqueadura tubaria desde que o termo seja assinado 
por no mínimo três profissionais conforme Decreto Municipal nº 8.084 de 17 de janeiro 
de 2022 e com intervalo de no mínimo 60 dias. A laqueadura tubária não mudará por si 
só a via de parto que ficará a critério da equipe médica após avaliação da mesma a 
menos que a paciente se encaixe nos critérios de cesárea a pedido. 
Gestante fora de trabalho de parto, com queixas clínicas e/ou obstétricas serão 
avaliadas pela equipe e após elucidação diagnóstica serão dispensadas com tratamento 
ambulatorial ou internada para tratamento hospitalar de acordo com o quadro clínico. 
Gestante internada para controle de patologia clínica e/ou obstétrica, no momento da 
alta hospitalar será encaminhada com relatório à UBS de origem ou ao PNAR de acordo 
com a necessidade de cada caso. 
 
 
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Atenção Ao Puerpério No Ambiente Hospitalar 
 
Puérperas serão acompanhadas até o segundo dia pós parto e liberadas se não 
houver intercorrências e orientadas a procurar a UBS de origem para agendamento de 
consulta para acompanhamento do mesmo. 
Puérperas RH negativo com RN RH positivo recebem imunoglobulina anti-RH até 48 hs 
do parto. 
 
Atenção Ao Puerpério Na Atenção Básica 
 
Visita Domiciliar 
 
 Visita domiciliar realizada pela enfermeira: até 7º dia pós-parto para pacientes 
de Alto Risco ou Alta Vulnerabilidade. 
 Primeira consulta: até o 10º dia pós-parto 
 Segunda consulta: entre o 30º e 40º dias pós-parto 
 
Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta, devendo 
ser realizado pelo enfermeiro com o ACS ou auxiliar de enfermagem e tem como 
objetivos: 
● Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido; 
● Orientar e apoiar a família para a amamentação; 
● Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido; 
● Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido; 
● Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; 
● Orientar o planejamento familiar (avaliar se é o momento propício). 
 
Primeira Consulta Médica da Puérpera 
 
O retorno da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde, dez dias após o 
parto, deve ser incentivado desde o pré-natal, na maternidade e pelos agentes 
comunitários de saúde na visita domiciliar. 
Na anamnese, verificar o cartão da gestante e o resumo de alta hospitalar para 
confirmação das informações, perguntando à mulher sobre: 
● Condições da gestação; 
● Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido; 
● Dados do parto (principalmente relativos ao processo de parto relacionado à 
cesárea); 
● Se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou no pós-parto. 
● Verificar dados vitais; 
● Examinar mamas; 
 
 
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● Examinar abdome, verificando a condição do útero e se há dor à palpação; 
● Examinar períneo e genitais externos (verificar sinais de infecção, presença e 
características de lóquios); 
● Observar a formação do vínculo entre mãe e filho; 
● Identificar problemas/necessidades da mulher e do recém-nascido, com base na 
avaliação realizada; 
● Orientar e oferecer anticoncepção, mesmo que para uso posterior; 
● Prescrever suplementação de ferro – com sulfato ferroso 40 mg/dia de ferro 
elementar, até três meses após o parto, para mulheres sem anemia 
diagnosticada; 
Orientar para: 
● Retirada de pontos da cicatriz cirúrgica entre 7 a 10 dias e sobre os cuidados 
locais; 
● Atividade sexual, informando sobre prevenção de IST/Aids; 
● Direitos da mulher (reprodutivos, sociais e trabalhistas); 
● Expectativas reprodutivas, considerando a evolução da gestação e eventuais 
complicações associadas. 
 
Puerpério da Paciente de Alto Risco 
 
Diabetes Mellitus Gestacional [4] 
● Estimular o aleitamento materno, pois, quando a prática é mantida por períodos 
maiores que três meses, observa-se redução do risco de desenvolvimento de 
DM2 após a gestação. 
● O tratamento farmacológico deve ser suspenso nas pacientes com diagnóstico 
de DMG. O uso de insulina está indicado apenas se ocorrer hiperglicemia no 
período pós-parto. A monitorização deverá ser realizada através de glicemia de 
jejum pelas primeiras 24 – 72 horas após o parto (níveis normais se ≤126 mg/dL). 
● As pacientes que tiveram diagnóstico de DMG devem ser orientadas a realizar 
reavaliação da glicemia, para detecção do desenvolvimento de DM tipo 2. 
○ Pacientes sem fatores de risco 
 
 
 
 
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○ Pacientes com pelo menos um dos fatores de risco abaixo: 
 Glicemia em jejum na gestação acima de 100 mg/dL; 
 Etnia não branca; 
 História familiar de diabetes tipo 2, principalmente materna; 
 Ganhoexcessivo de peso durante ou após a gestação; 
 Obesidade; 
 Obesidade abdominal; 
 Dieta hiperlipídica; 
 Sedentarismo; 
 Uso de insulina na gestação. 
 
 
Hipertensão Arterial [5] 
● No puerpério precoce ainda existe o risco da gestante desenvolver a síndrome 
HELLP e eclâmpsia, principalmente nos primeiros cinco dias. Portanto as 
mulheres que apresentaram hipertensão/pré-eclâmpsia na gestação deverão ter 
uma atenção especial, incluindo orientações quanto à contracepção e riscos nas 
gestações futuras e mudança de hábitos para uma vida saudável 
● Nas pacientes que apresentaram hipertensão arterial após a 20ª semana de 
gestação, os anti-hipertensivos devem ser mantidos no puerpério com a 
recomendação de curva pressórica e retorno com 40 dias para avaliação quanto 
a suspensão dos medicamentos. 
● No caso das pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial crônica os anti-
hipertensivos serão substituídos por inibidores da enzima conversora de 
angiotensinogênio - IECA (enalapril e captopril) no puerpério. 
● Carbonato de Calcio e AAS conforme protocolo. 
 
Atenção à gestante e ao Pré Natal Odontológico 
A atenção à saúde bucal deve ser parte integrante do cuidado pré-natal, dado 
reconhecido impacto dela na saúde geral. Melhorar a condição de saúde bucal durante 
a gravidez pode otimizar não somente a saúde geral da mulher, mas também contribuir 
na saúde do bebê. Considerando que a mãe e a família têm papel fundamental nos 
 
 
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padrões de comportamento apreendidos durante a primeira infância, a realização de 
ações educativas e preventivas com gestantes, além de qualificar a sua saúde, torna-se 
fundamental para introduzir bons hábitos desde o início da vida da criança. A equipe de 
saúde deve trabalhar de forma articulada, encaminhando a gestante para a consulta 
odontológica ao iniciar o pré-natal. 
As condições a serem observadas, incluem sangramento das gengivas, boca seca 
e enjoos matinais, como sintomas característicos da gestação. 
Estas alterações podem levar ao surgimento de problemas bucais como: 
 Aumento da acidez bucal; 
 Alterações hormonais; 
 Aumento da vascularização gengival; 
 Náuseas, vômitos e sialorréia; 
 Mudança de hábitos alimentares; 
 Diminuição dos cuidados com a higiene oral. 
O principal alerta, advém das doenças bucais que acometem as gestantes, 
mesmo antes da gravidez, como a cárie dentária e a doença periodontal. O agravamento 
destas e outras doenças bucais, podem afetar o curso do pré-natal. A saúde bucal 
materna, pode estar associada ao parto prematuro e ao baixo peso ao nascer. Diversos 
estudos, correlacionam a doença periodontal com estas intercorrências. 
 
Captação da gestante 
Na confirmação da gravidez: 
 1ª Consulta Odontológica não há necessidade de agendamento, aproveitar o 
momento da abertura do pré-natal para 1ª consulta odontológica; 
 Registrar na caderneta da gestante e após a consulta de enfermagem ou médica 
registrar no PEC. 
 
Considerações e cuidados clínicos odontológicos 
 As urgências devem ser tratadas a qualquer momento; 
 Preconiza-se que as abordagens terapêuticas relacionadas à cárie dentária sigam 
a nova filosofia de odontologia de mínima intervenção, com preservação de 
tecido dentário, avaliação de risco, prevenção em saúde bucal e retornos 
individualizados; 
 Verificar junto a equipe e no PEC os ‘antecedentes’ pessoais e obstétricos da 
gestante e puérpera (HAS, DM.); 
 A gestante tem prioridade no encaminhamento no CEO; 
 Avaliar sinais vitais; 
 Atentar aos exames hematológicos e glicemia; 
 Evoluir de forma detalhada o prontuário da paciente a cada consulta. 
 
 
 
 
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Primeiro Trimestre 
 Anamnese bem detalhada para o reconhecimento de fatores de riscos sistêmicos 
e psicológicos; 
 Nos casos em que o pré-natal é de alto risco, os cirurgiões-dentistas devem 
redobrar o cuidado e se necessários discutir com os profissionais do pré-natal; 
 Realizar a classificação de risco de cárie e doença periodontal na primeira 
consulta a fim de nortear o processo de trabalho e prever o número de consultas 
necessárias para o tratamento. A classificação de risco também ajudará a 
acompanhar a evolução do caso nas consultas de retorno programático e 
tomada de decisão; 
 Embora não existam evidências que proíbam procedimentos odontológicos 
curativos apenas no segundo trimestre gestacional, recomenda-se que 
procedimentos mais complexos ou eletivos, sejam realizados a partir do segundo 
trimestre; 
 A evidência existente não aponta para riscos a realização de radiografias 
periapicais; 
 Realizar orientações educativas. 
 
Segundo Trimestre 
 Realização de procedimentos clínicos mais complexos de acordo com as 
condições de saúde e plano de tratamento; 
 Reforço das orientações e reavaliação das condições periodontais; 
 
Terceiro Trimestre 
 Posicionamento da gestante deve ser estabelecido em decúbito lateral esquerdo 
ou com a alocação de uma almofada ou suporte confortável nas costas da 
gestante no lado direito entre 10 e 12 cm de altura; 
 A posição de decúbito dorsal em 90° no terceiro trimestre gestacional não é 
recomendada, principalmente na ausência de suporte do lado direito; 
 Reavaliação. 
 
Grupos de gestantes multidisciplinares: 
 Grupo de educação em saúde bucal realizado por TSB/ASB ou CD dependendo 
do tema e pactuação; 
 Após avaliação, agendar com dentista da área de abrangência; 
 O grupo de gestantes deve ser registrado no E-SUS, através do CDS, na ficha de 
Atividades Coletivas, pelo responsável pelo grupo multidisciplinar como 
Educação em Saúde. 
 
 
 
 
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Puerpério 
 Caso não tenha concluído tratamento odontológico durante a gestação, agendar 
consulta em momento e horário oportunos e reforçar as orientações 
relacionadas à amamentação, hábitos de sucção não nutritivos, alimentação e 
cuidados de saúde bucal com a puérpera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
1. Mendes EV. As redes de atenção à saúde [Internet]. Brasília, DF: Organização 
Pan-Americana da Saúde; 2011 [cited 2019 Nov 14]. Available from: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&
category_slug=servicos-saude-095&alias=1402-as-redes-atencao-a-saude-2a-
edicao-2&Itemid=965 
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico 
[Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2012 
3. Brasil. Ministério de Saúde. Rede Cegonha [Internet]. Brasília, DF: Ministério da 
Saúde; 2011 [cited 2019 Nov 14]. Available from: 
http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/rede-cegonha 
4. Organização Pan-Americana da Saúde. Ministério da Saúde. Federação Brasileira 
das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Sociedade Brasileira de Diabetes 
Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil. Brasília, 
DF: OPAS, 2016 
5. Atenção ao pré-natal, parto e puerpério: protocolos da Coordenadoria de 
Assistência Integral à Saúde da Mulher, nº1 / Prefeitura Municipal de Ribeirão 
Preto. Secretaria Municipal da Saúde, Departamento de Atenção à Saúde das 
Pessoas, Coordenadoria de Assistência Integralà Saúde da Mulher. – 3. Versão – 
Ribeirão Preto, 2022. 
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. 
Departamento de Promoção da Saúde. Caderno dos programas nacionais de 
suplementação de micronutrientes [recurso eletrônico] Brasília, DF : Ministério 
da Saúde, 2022 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_programas_nacionais_s
uplementacao_micronutrientes.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2023. 
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco [recurso eletrônico] – 1. ed. 
rev. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013 – (Cadernos de Atenção 
Básica, n° 32). 
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira – 2. ed., 1. reimpr. – 
Brasília. DF : Ministério da Saúde, 2014. 
9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Ações Programáticas Estratégicas. Bases para a discussão da Política Nacional de 
Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno – Brasília, DF: Ministério 
da Saúde, 2017. 
10. Brasil. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Núcleo de Telessaúde 
Santa Catarina. Segunda Opinião Formativa - SOF - Como realizar a 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&alias=1402-as-redes-atencao-a-saude-2a-edicao-2&Itemid=965
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&alias=1402-as-redes-atencao-a-saude-2a-edicao-2&Itemid=965
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=download&category_slug=servicos-saude-095&alias=1402-as-redes-atencao-a-saude-2a-edicao-2&Itemid=965
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_programas_nacionais_suplementacao_micronutrientes.pdf
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suplementação de ferro na gestação e pós-parto,2016. <aps-
repo.bvs.br/aps/como-se-deve-realizar-suplementacao-de-ferro-na-gestacao-e-
pos-parto>. Acesso em: 08 fev. 2023. 
11. Secretaria Municipal de Saúde de Diadema. Protocolo Guia rápido de Sífilis. 
Diadema, 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexos 
 
Protocolo de solicitação de Ultrassonografia Obstétrica e Morfológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela de ganho de peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela de Percentil de Altura Uterina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gráfico de curva altura uterina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRE-NATAL DE ALTO RISCO – PROTOCOLO DE ACESSO 
 
 
 
 
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