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COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E TECNOLOGIA ASSISTIVA
O que é comunicação alternativa?
O termo Comunicação Aumentativa e Alternativa deriva da tradução de “Augmentative and Alternative Communication - AAC”. Em suma se chama Comunicação Alternativa ou simplesmente CA, mas também pode-se encontrar os termos “Comunicação Suplementar e Alternativa - CSA” e “Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA”.
Um dos grandes transformadores do mundo de hoje é a comunicação. A tecnologia, as redes sociais, a Internet e os cursos online são todos fatores que colaboram para tornar as pessoas cada vez mais ligadas, informadas, mais acessíveis a tudo o que preocupa e também o que não é muito importante. Infelizmente, existe um grupo de pessoas que está à margem desse processo. Essas são as pessoas que possuem alguma limitação, e por esse motivo, necessitam de uma comunicação diferente. Surge então, a comunicação alternativa.
A comunicação alternativa é um conjunto de técnicas que visa expandir as habilidades de comunicação das pessoas com determinado tipo de deficiência. Portanto, é destinado principalmente a pessoas que não possuem habilidades orais ou escritas funcionais, ou que apresentam atraso nas habilidades de comunicação.
É o caso de pessoas com espectro do autismo que, por exemplo, não falam, ou com paralisia cerebral, que também não falam devido a dificuldades motoras. Nessas situações, busca-se outros meios de comunicação que não sejam palavras, por exemplo, expressões corporais e faciais, gestos, sons, entre outras formas de comunicar-se.
Para estender esses recursos, foram criados métodos de comunicação não verbal. Um exemplo são cartões de comunicação alternativa. São bastante comuns e são utilizados para que a pessoa possa expressar desejos, posições e opiniões. no contexto social. Palavras e frases simples também estão incluídas, como "olá", "sim", "não", "quero ir ao banheiro", "estou com fome" etc.
Além desses cartões, algumas ferramentas tecnológicas também podem ser utilizadas, como aplicativos que podem expressar a vontade da pessoa, utilizando outra forma de comunicação, como figuras, sons, dentre outros.
CSA – Comunicação Suplementar Alternativa
	Como supracitado, a comunicação suplementar alternativa pode ser definida como uma área de prática e pesquisa, clínica e educacional, tanto para crianças, como adolescentes, adultos. Ela engloba um grupo de métodos usados para solucionar problemas do dia a dia de comunicação dos indivíduos que possuem alguma dificuldade de linguagem oral, na produção de sentidos e na interação.
	Os métodos CSA incluem documentos específicos, incluindo conjuntos de símbolos gráficos especialmente desenvolvidos para comunicação alternativa, organizados em classes sintáticas e semânticas, além do uso de imagens e texto, e alfabeto.
Os símbolos gráficos podem ser arranjados desde fontes de baixa tecnologia, como uma simples folha de papel, até tecnologias de alto padrão, como computadores e tablets, por meio de ações e estratégias clínicas, dados de tratamento e educação na construção e acesso de símbolos, transformados em comunicação.
O princípio da CSA é a noção de que a comunicação pode ocorrer por outros meios que não a fala, como olhares, expressões faciais, gestos, toque, escrita, apontamento de símbolos, imagens ou dispositivos de voz sintética, permitindo a interação.
Comunicação Aumentativa e Alternativa
Experiências vividas com a comunicação Alternativa
No Brasil, o Comitê de Comunicação Suplementar e Alternativa do Departamento de Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia10 visa organizar ações que ampliem a inserção da atuação do fonoaudiólogo na área, com discussões científicas a respeito dos referenciais teóricos e práticos. Em setembro de 2013, registra-se que na cidade de Gramado-RS ocorreu o V Congresso Brasileiro de Comunicação Alternativa, tendo como prerrogativa a temática "Comunicar para Incluir"
Na área da fisioterapia, duas autoras investigaram o uso da CAA junto a experientes fisioterapeutas no atendimento a sujeitos com encefalopatia crônica não progressiva da infância14. Constatou-se que a forma de comunicação não verbal mais referida pelos fisioterapeutas foi a cinésica (expressão facial e corporal). Além disso, foram constatadas também as dificuldades na interpretação da leitura corporal desses sujeitos. Os resultados sinalizam a necessidade de se ampliar a formação de fisioterapeutas em relação à comunicação dentro de uma perspectiva de maior humanização.
A importância da leitura facial e corporal sinalizada no estudo com os fisioterapeutas14, em 2009, foi também apontada por duas pesquisadoras na área da fonoaudiologia15. Os gestos representativos e as expressões corporais e faciais foram as habilidades mais utilizadas pelo grupo de alunos com ECNPI, razão pela qual os profissionais devem estar atentos a essas possibilidades expressivas.
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/xx8w8YyFNNSbDG7bYVKJVwf/?lang=pt
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